História Uma pequena suicida (Volume 2) - Isso não...

Depois de alguns minutos, Emilly acordou toda contente e eu sorri pra ele meio triste

Emilly: bom dia pai, bom dia mãe: disse com um enorme sorriso no rosto: por que estão tristes?: perguntou, preocupada: cada o Yuri? Eu queria muito dar uma coisa para ele hoje...

Eu: bom dia filha: sorri de canto, a olhando: b-bem...: olhei Kevin de canto, que suspirou

Kevin: Emilly, podemos conversar sobre Yuri, depois?

Emilly: porque?

Ninguém falou mais nada, ali estabelecia o silencio

(Emilly on)

Eu estava com minhas mãos atrás de meu corpo, me balançando levemente para lá e para cá... mas porque eles estavam tristes? Porque queria falar de Yuri mais tarde? Onde esta Yuri? Esta na escola? Não, hoje é sábado...

Estava olhando nos olhos de meus pais, que estavam quietos... eu fui parando de me balançar e olhei a cama de Yuri... havia um papel em cima, uma carta?

(Emilly off)

Emilly: ele... ele foi embora, não é?: disse com a cabeça um pouco baixa

Seus cabelos eram “longos” então seu rosto ficou meio que escondido, apenas seu olho esquerdo estava amostra

Emilly: isso foi um sim...

Vi ela apertar seu vestido com uma certa força, vi uma lagrima escorrer de seus olhos verdes, e cair pelo rosto com a pele pálida...

Eu: Emilly...

Me abaixei, abrindo os braços, e ela correu em minha direção me dando um forte abraço, nessa hora, ela chorou... chorou muito, mas não parecia, pois ela não fazia barulho, parecia que ela estava normal, parecia... que apenas estava me abraçando...

Vi Kevin abaixar e abraçar nos duas...

DEPOIS DE 10 SEMANAS...

Kevin todo dia, ia atrás de Yuri, em qualquer lugar, mas nunca o achava... Emilly andava muito quieta, pois ela e Yuri viviam brincando, gritando e conversando, depois que ele se foi... a casa parece tão, quieta... tão, vazia...

Como sempre, me sentei no sofá e liguei a TV, Emilly estava na ginástica e eu só vou busca-la mais tarde, se Kevin não sair mais cedo do “trabalho” e ir busca-la antes...

Fui passando os canais, até chegar no jornal... eu não gosto de assistir jornal, mas já que não tem mais nada passando, fazer o que eu vou ter que vê isso, por em quanto...

O repórter não falava nada, alem de uma atriz que esta anorexia e tals...

Quando ele disse as seguintes palavras “um menino foi encontrado morto”, meu coração disparou, eu peguei o controle e aumentei a televisão

Repórter – “um menino foi encontrado morto com um tiro em sua cabeça, perto da ponte do parque das cerejeiras, ainda não sabemos quem foi o culpado, mas caso alguém conheça ele, venha direto para a delegacia de são Paulo, o caso foi encaminhado para lá, o menino estava com o seu RG, vamos mostrar a foto...”

A foto apareceu, eu pude ouvir meu coração se quebrando em milhões de pedaços, dos meus olhos estavam escorrendo milhares de lagrimas... então eu gritei e corri para a cozinha...

É como se eu tivesse perdido uma parte de mim. É como se minha alma fosse com ele também... eu quero o Yuri de volta, porque ele teve que ir embora? Iria adiantar eu segura-lo aqui dentro de casa?

(Kevin on)

Eu havia saído mais cedo do “trabalho”, e por conta disso, fui buscar Emilly na ginástica, ela estava cansada então a levei no colo, consegui anima-la bastante, ela me contou tudo o que fez hoje... sabe... ela tem dois anos, mas a mentalidade é como uma criança de sete anos...

Já estávamos no quintal de casa

Emilly: mal posso esperar para mostrar isso para a mamãe!: disse toda animada

Eu: ela vai amar esse presente, filha: sorri

Emilly quis voltar para o chão, escondeu o presente atrás de seu corpo e eu abri a porta, nessa mesmo hora, ouvi Luiza gritar, como se tivesse sido machucada

CONTINUA...