Eu: então... quer disser que... é você o famoso Homem Bomba?: falei, descendo do skate, o pegando na mão e indo na direção do cara, que logo deu um passo para trás
Pessoa: e-eu...: engoliu a seco
Eu: fala logo yuki!: gritei, brava
Ele então colocou a mão em minha boca e me puxou pela cintura
Yuki: fica calma, eu vou te explicar tudo, apenas não grite, e não fique nervosa
Eu apenas fiquei quieta e aguardei Yuki tirar a mão de minha boca, o que aconteceu... ele então segurou em meu pulso suavemente e me levou para uma lanchonete
Nos sentamos na mesa e alguém veio nos atender, yuki então fez o pedido dele, e me olhou
Yuki: vai querer alguma coisa?
Eu: não
Yuki: vamos moça, já somos praticamente amigos, eu insisto
Eu: só um suco de maracujá, já esta bom
A moça então anotou o pedido no caderninho que se encontrava em sua mão, e logo saiu
Yuki então me olhou, e eu o encarei, esperando a resposta
Yuki: você havia me perguntado, se eu era o Bakudan Otoko
Eu: é
Yuki: não moça, eu não sou o Bakudan Otoko
Eu: acha mesmo que eu vou acreditar? Depois do que aconteceu minutos atrás?
Yuki: eu entendo que será difícil de você acreditar, mas eu sei tudo sobre você, não é mesmo... Emilly? Eu apenas trabalho para ele, coletando informações, eu te vigiava as vezes, e mandava informações para o verdadeiro Bakudan Otoko, por isso eu tenho seu contato, e ele quis falar com você, pelo meu celular
Após ele terminar de falar, apenas suspirei, e encarei a mulher que vinha em minha direção com os pedidos em mãos
Yuki ficou quieto, e eu também, ele então agradeceu a moça, que falou “de nada”, sorriu, e logo saiur, deixando nós novamente sozinhos
Eu: continuando, isso é uma história convincente, mas não entra em minha cabeça, a não ser que eu veja o lugar onde o seu “patrão” mora. Você vai me mostrar?
Yuki: sim, pois você já falou muito com ele, e o conhece
Eu: podemos ir agora?: falei, logo em seguida tomei um gole do meu suco
Yuki: assim que acabarmos aqui. Sim, podemos
Se passou um tempo e logo acabamos de comer, na verdade, ele... eu não, apenas acabei meu suco
Ele então pagou as coisas, e nos direcionamos para um carro totalmente preto, ele abriu a porta e eu entrei, colocando meu skate em meu colo
Eu já estava me incomodando pelo silêncio infernal que permanecia aqui, se eu estivesse de fone, seria ótimo, pena que eu não trouxe ele...
Eu: uma curiosidade, você realmente tem esposa?
Yuki: não, isso foi só uma desculpa para ir te visitar
Eu: por espontânea vontade, ou para coletar informações?
Yuki: nenhum dos dois, Bakudan Otoko havia mandado eu te visitar, para ver como você estava, e como estava sendo a sua recuperação
Eu: e porque ele mesmo não foi me ver?
Yuki: isto eu já não sei Emilly, ele deve ter um bom motivo. Apesar que, normalmente ele não sai de casa
Eu: hum... entendi
Novamente, o silêncio reinou dentro do carro... então, olhei pela janela, e vi a paisagem que passava rápido, até que chegamos a um caminho, rodeado por altas árvores
Conforme o carro foi andando, vi uma mulher, com um longo vestido preto, entre as árvores, e a fitei...
Eu já vi ela em algum lugar antes, faz tanto tempo... mas, onde?
Esta pergunta ficou em minha cabeça, até que senti o carro parar.
Abri a porta e sai, juntamente a yuki, me deparando com uma enorme casa de luxo, então a olhei de cima a baixo (foto do capitulo)
Yuki: é só me seguir
Eu então, fiquei quieta, e segui Yuki até dentro de sua casa, com o skate em mãos, assim que entramos, ele me pediu para deixar o skate perto da porta de entrada, e eu obedeci com um certo receio...
Fui direcionada até uma porta, então... ele bateu três vezes
Homem Bomba: pode entrar: gritou de lá de dentro
Yuki então abriu a porta, e logo direcionei meu olhar ao Bakudan Otoko, que se encontrava deitado na cama
Logo entrei e ouvi a porta que se encontrava atrás de mim, ser fechada
Homem Bomba: eu avisei, iríamos nos ver novamente
Eu: me poupe: revirei os olhos: cadê a minha mascara?
Homem Bomba: ela não estava quebrada?
Eu: sim, mas eu posso consertá-la
Homem Bomba: pode mesmo consertar esta coisinha aqui?: disse, mostrando minha mascara, que estava em suas mãos
Eu me aproximei dele, e tentei pega-lá, mas foi em vão, pois ele levantou o braço, e eu não iria pular que nem idiota, para pegar algo que eu não vou conseguir
Eu: da logo a mascara
Homem Bomba: nã-nã-ni-nã-não: falou irônico
Eu: o que você quer?
Homem Bomba: quero um beijo
Eu então o olhei surpresa, mas continuei séria... ele é chato, afi... o que custa dá a mascara para mim? Custa um beijo, ah! Pela mor de deus
CONTINUA...
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