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História Uma pitada de Amor - Interessado em Konoha



Notas do Autor


OIEE MEUS LINDOSS❤, hoje quem está postando sou eu Bry_Nay. Eu e a Vi estamos muito felizes por cada favorito❤ Espero que apreciem o capítulo feito com muito carinho para vocês😄

Capítulo 3 - Interessado em Konoha


Fanfic / Fanfiction Uma pitada de Amor - Interessado em Konoha

Interessado em Konoha

 

 

Konoha, 29 de janeiro.

 

 13 horas de viagem. Cansativo? Sim, mas valeu a pena. Finalmente estou de volta a minha cidade natal e bem, estou sozinho porque meu irmão mais velho, Itachi, tem que organizar uma papelada para poder conseguir fazer seu estágio aqui em Konoha e meus pais vieram antes para irem organizando a casa e a padaria.

 

Quando saio pelas portas automáticas do aeroporto uma brisa fria e suave de inverno bate em meu rosto, assim como quando eu era criança. Aliás, Konoha não mudou praticamente nada, possui a mesma paisagem verde, com a diferença de alguns prédios mais modernos em meio a construções antigas que continuam aqui.

 

Pego o primeiro taxi livre e parto rumo a padaria, afinal, não quero esperar mais nem um segundo para ver o estabelecimento que decorei a dedo. Antes de tudo a padaria é da minha família, mas por minha insistência meus pais deixaram-me decorar tudo.

Ao olhar por estas ruas me vem à mente muitas lembranças de quando eu era pequeno. Cada rua, parque e loja me traz um doce sentimento de nostalgia. Falando nisso, aquele usuratonkachi do Naruto ficou de me buscar no aeroporto, nem sei porque me deixei iludir com isso, conhecendo o meu amigo tenho certeza que acabou dormindo demais, apesar de já serem onze horas.

 

Depois de uns quinze minutos paramos em frente a um estabelecimento de cores fortes com o nome Uchiha’s, exatamente como imaginava. Paguei, agradeci o taxista e com a minha enorme mala entro no local. As paredes pintadas de vermelho com detalhes em preto e algumas flores de cerejeiras desenhadas enfeitam o teto, e as lamparinas retangulares deram um ‘que’ a mais no ambiente. Logo a frente tem um balcão de mármore e uma bancada de vidro com alguns bancos de ferro e estofados preto, ao lado há mesas e bancos também com estofados pretos feitos de madeira de cerejeira que cabem umas seis pessoas em cada uma, na entrada uma vitrine, uma porta com sininho que indica quando é aberta e a sua direita e esquerda se encontram quatro mesas de ferro e vidro arredondadas de três cadeiras. Cada detalhe escolhido minunciosamente está presente. Sorrio involuntariamente porque valeu a pena todas as horas que passei pensando nesta decoração.

 

 - Sasuke meu filho, você chegou cedo. Porque não passou em casa antes para descansar e deixar suas coisas? - Repreendeu minha mãe, ela as vezes é muito cuidadosa quando o assunto sou eu e Itachi.

 

- Desculpe kaa-san, eu queria ver como ficou a decoração que escolhi. -Disse a abraçando, mesmo que tenha ficado só uma semana longe, senti uma saudade imensa, já que sou muito apegado à ela.

 

 - Como pode ver ficou assim como planejou, querido, fizemos bem em deixar essa função para você. - Dona Mikoto é aquela típica japonesa de cabelos e olhos negros, porém, o mais incrível é que mesmo depois de dois filhos e com quase quarenta anos ela parece cada vez mais nova. - Agora vá para casa e descanse, porque a viagem com certeza foi cansativa, e não se preocupe que eu e seu pai cuidamos de tudo por aqui, as suas coisas já estão organizadas e aqui estão as chaves do carro e da casa.

Ela praticamente me expulsou da padaria depois de me entregar as chaves. Entro em um conversível prata que estava estacionado na frente e dou graças a Deus por lembrar o caminho e não precisar usar o GPS. Sinceramente, não sei para que meus pais compraram isso sendo que ninguém sabe mexer. Duas quadras depois chego nos grandes portões brancos da mansão Uchiha. Ok, eu não vou falar que é uma mansão, mas é bem maior que deveria, meus pais são meio exagerados. Abro a porta da frente e já entro em uma sala com uma decoração antiga, aparelhos de última geração e um piano negro ao lado da escada. Deixo o momento nostalgia para depois porque estou muito cansado e tenho que desfazer minhas malas ainda hoje.

 

Subo as escadas e abro a primeira porta a direita que é meu quarto, entretanto, com uma organização diferente. Livros, quadrinhos e minha coleção de carros em miniatura enfeitam as prateleiras das paredes pintadas de azul escuro e branco, um guarda roupa médio a direita perto da porta, uma escrivaninha ao lado das portas de vidro que dão para a sacada e por fim, uma cama de casal com uma colcha também azul e um criado mudo branco com um abajur em cima. Não penso duas vezes quando deixo minha mala em um canto e me jogo na cama. Não demora muito e simplesmente deixo o cansaço tomar conta do meu ser e adormeço.

 

 Algumas horas depois.

 

- SASUKE, TEME!- Sou acordado bruscamente pelos gritos de alguém familiar. Esfrego meus olhos e assemelho a gritaria com o meu amigo, Naruto. Sei que agora não arrumo minhas malas mesmo, com certeza serei arrastado para alguma lanchonete afim de colocar os papos em dia.

 

13 de fevereiro.

 

Meu primeiro dia trabalhando em Konoha, minha velha cidade. É bom sentir o ar puro e a calmaria daqui, totalmente diferente de onde eu morava antes. Abrir a janela de madeira e poder admirar as crianças correndo pela calçada, despreocupadas da vida, é uma sensação nostálgica, já que também fui uma dessas crianças.

- Sasuke, mesa 2. –Itachi me entrega uma bandeja com duas fatias de bolo de frutas vermelhas com duas xícaras de chocolate quente. Guardo minha agenda no bolso do avental e passo pela cerquinha que divide o caixa das mesas da padaria. Levo o pedido à um casal no canto do estabelecimento. Parecem estar discutindo sobre casamento ou festa infantil. Talvez tenham um filho.

- Aqui está o pedido. –Sorrio para ser simpático e não estragar o clima dos dois. –Qualquer coisa, nos chamem. –E os deixo sozinhos.

Volto para trás do balcão e aguardo mais algum cliente. Meu trabalho não é tão pesado, de modo que Itachi fica responsável por fazer as massas, mamãe cuida das bebidas e papai dos recheios e coberturas. Sei fazer de tudo um pouco, claro que não tão bem quanto eles, mas tento. Hoje eu começaria a faculdade, porém o meu substituto não veio por estar doente, sendo assim, tentarei ir amanhã sem falta. Estudarei gastronomia, não somente para aperfeiçoar meus dotes dentro dessa padaria, mas também para dar continuidade nos negócios da família. Recuso ser apenas o cara que fica atrás do balcão, pois gosto de mexer com bolos e tortas, apesar de detestar comidas doces. É estranho, de fato, mas sinto prazer em preparar uma simples torta de morango, mesmo que não a prove depois.

Dona Chiyo aparece, pedindo seus cookies de chocolate.

Tiro três da parte de baixo do balcão de vidro, e como sempre, retiro uma flor do vaso e coloco dentro da sacola de papel. Gosto da senhora Chiyo, ela é quase parte da nossa família.

- Obrigada, querido. – Ela deposita o dinheiro sobre a bancada e eu apenas aceno com a cabeça enquanto se retira do local.

Passam-se alguns longos minutos e mais nenhum cliente aparece. Encosto-me na madeira e anoto algumas coisas na minha agenda. Esse caderno é um grande salvador da pátria, todas as minhas obrigações são anotadas ali, por isso nunca me esqueço de fazer nada.

Chamar outra pessoa para me substituir amanhã.
Verificar a primeira aula.
Comprar massa de macarrão e tomates.

Viro-me apressadamente quando uma voz doce entra em meus ouvidos.

- Bom dia. – Uma jovem de cabelos rosa cumprimenta, com um sorriso de lado.

- Bom dia, qual é o seu pedido? – Evito encará-la por muito tempo, ela pode achar estranho. Seu cabelo me chama atenção, é inevitável.

- Cappuccino. – Responde rápido, como se tivesse ensaiado antes de vir aqui.

Tiro minha agenda do bolso, junto com uma caneta, e anoto seu pedido.

- Nada para comer? – Pergunto por curiosidade. É provável que a moça também não curta doce como eu, ou talvez tenha apenas detestado a aparência dos nossos bolos.

A vejo observar as diversas opções pelo vidro, procurando algo que lhe interesse. Mas ela apenas recusa.

- Talvez mais tarde. – Sorri. E que belo sorriso. Sinto meu rosto ruborizar de leve, então abaixo a cabeça e finjo anotar mais alguma bobagem.

- Tudo bem. – Finalizo e a garota sai do meu campo de visão, finalmente.

É estranho isso acontecer de repente. É só uma freguesa, uma freguesa bonita e de olhos verdes. Apenas uma freguesa como todas as outras que vieram aqui. Não tem porque eu estar tão nervoso.

E como se ela soubesse o efeito que está causando em mim, a moça volta para a bancada.

- Com licença, o que aconteceu com o senhor Sarutobi?

Então ela já conheceu Hiruzen Sarutobi. Deve ser uma antiga cliente daqui.

- Hiruzen Sarutobi nos vendeu essa padaria. Reformamos e passamos a trabalhar aqui. – Respondo firme, não querendo prolongar o assunto. A olho rapidamente e percebo que a mesma se sentiu um pouco desconfortável por vir até mim afim de perguntar sobre o antigo dono do local. Me sinto um pouco envergonhado por isso.

- Ah, sim... Bom, obrigada. – Agradece sem jeito, expondo novamente aquele sorriso agradável. Institivamente retribuo da mesma forma.

Estendo meu braço para que ela aperte minha mão.

- Prazer, Sasuke Uchiha.

O que você está fazendo? Pare de perder tempo, Sasuke!

A jovem parece surpresa, mas isso não se compara a minha ansiedade por saber seu nome.

- Sou Sakura Haruno.

Sinto por alguns breves segundos seus dedos macios apertando os meus. Ela é tão meiga e graciosa, e seu toque combina ainda mais com seu perfil.

- Sasuke, aqui está o cappuccino. – Sou obrigado a soltar a mão de Sakura, e ela se encontra com as bochechas levemente coradas. Pego a bandeja.

- Pode voltar à sua mesa, senhorita Haruno.

Sakura concorda e caminha ligeiramente com a cabeça abaixada. A olhando de longe, parece ser tão pequena e frágil, como uma boneca de porcelana. Sim, é isso com que ela se parece.

Antes de levar seu pedido, apanho um papel da agenda e tento desenhar uma cerejeira, logo a colocando debaixo do enfeite vermelho da caneca. Deixo meu balcão e rumo até sua mesa, colocando seu cappuccino à sua frente.

- Tem certeza que não quer nada para comer? – Insisto. Talvez Sakura tenha mudado de ideia.

- Seus doces são tentadores, mas irei recusar. Obrigada, Sasuke.

Concordo e saio dali, tentando ao máximo esconder minha face vermelha. Devo parecer um adolescente beijando pela primeira vez.

Quando volto para detrás do balcão, a observo ler uma revista. Admirá-la sem que me veja é quase tão magnífico quanto ouvi-la dizer meu nome.  


Notas Finais


Até semana que vem❤


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