Sou o que chamam de amadora,
Uma simples colecionadora
De frase consoladora.
Sou amante do luar
E visitante do mar.
Corrigindo, sou simplesmente iniciante
Com uma mente viajante
Tentando criar uma poesia tocante.
Persisto em cavalgar
Nessa estranha estrada
Que já não pertence mais a ninguém.
Persisto em andar
Para no meu lugar chegar.
Se não vejo mais a claridade dos céus,
Crio comigo uma alvorada
Para o sol convocar.
E tudo o que julgo conhecer,
Já não é mais meu,
Já não é mais seu.
Nada mais depende do que se viveu.
Tudo o que vejo são crianças perdidas...
Você e eu.
Vanessa P. Rebouças
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