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História Uma Princesa Entre Nós - Morte a Rainha


Escrita por: srfish

Notas do Autor


Olá pessoal tudo bem com vocês?

Está saindo mais um capítulo espero que gostem. Sim, saiu muito mais cedo do que esperado, estou pensando em mudar o horário. Em vez de postar capítulo a noite, postar de manhã por volta desse horário

Boa leitura...📖

Capítulo 45 - Morte a Rainha


Fanfic / Fanfiction Uma Princesa Entre Nós - Morte a Rainha

POV MARIA

Os mais brilhantes e vívidos raios de sol surgiram sobre os montes avilianos. A cada novo amanhecer, temos a certeza de poder reescrever a nossa história e dar a ela um novo sentido...

Eu e Henry tomávamos café juntos a mesa. Ele ria das minhas histórias, especificamente da minha última a qual em uma visita a Rainha Betinha eu acabei me perdendo em seu palácio quilométrico, o que acabou fazendo a monarca achar que eu tinha sido sequestrada!

-É sério! Vários guardas começaram a me procurar e tipo...eu não fazia ideia de onde eu estava porque aquele lugar não tinha NENHUM MAPA! -digo escutando as suas gargalhadas -Eu já estava pensando em como iria passar a noite ali, em como iria conseguir fazer uma fogueira pra me esquentar, onde acharia uma pedra pra fazer de travesseiro, ou algo do tipo... -ele ri

-Bom dia... -diz Catarina chegando na sala de refeições junto com Vitor. Ela lançava olhares desconfiados sobre nós -Eu perdi algum capítulo dessa história?

-Nos acertamos -diz Henry dando um gole em seu café

-ORA! ORA! ORA! Resolveram se comportar como adultos!? -pergunta ela rindo e se juntando a nós na mesa

-É...esse momento chega para todos -digo

-Ainda bem! Vou ligar para o meu pessoal desmarcando o sequestro e o lance da jaula com crocodilos -diz Catarina nos deixando confusos se aquilo era verdade ou mais uma de suas brincadeiras

-Rei Henry? -chama Asher se curvando

-Bom dia Asher... -responde Henry o olhando

-O Coronel Dalibor aguarda pra falar com o senhor no escritório. Ele trás notícias sobre o reino que não são muito agradáveis e que exigem uma resposta rápida

Henry se levanta e eu também

-O que está fazendo? -pergunta ele me olhando

-Irei com você. Quero saber o que está acontecendo -respondo

-Claro...

Eu acompanhei Asher e Henry até o escritório onde o Coronel, um velho de cabelos brancos aguardava-nos.

Acho que devo explicar algo pra vocês...

Enquanto meu avô era rei Dalibor era o chefe do exército aviliano, porém quando Henry se tornou rei o pedi para que tomasse conta do exército e assim ele fez, rebaixando o cargo de Dalibor que obviamente não ficou tão feliz com isso. A questão é que os dois não se davam muito bem. Dalibor chegou até a espalhar mentiras, fazendo a cabeça de alguns soldados contra Henry algo que não foi muito longe já que todos praticamente já o conheciam

Apesar das brigas, os dois conversavam a mesma língua quando o assunto era guerra, exército, armas e afins.

-É bom rever a senhora novamente majestade. Seja bem vinda de volta -disse Dalibor e eu o agradeci -Bem...eu tenho um assunto muito importante para tratar -ele me olha como se esperasse que eu saísse daquela sala

-Pode falar, coronel -digo sorrindo e me impondo

-Nessa madrugada houve um assalto com reféns e 17 mortos no banco central da cidade -diz ele

Meu Deus! Meu coração por míseros segundos pararam de bater! Aquela agressividade não fazia parte do nosso dia a dia 

-Tentamos manter isso em segredo, dissemos que foi uma explosão com gás, mas a verdade pode aparecer a qualquer momento. É praticamente impossível e obviamente a mídia irá publicar isso nos jornais

-Precisamos encontrar os culpados, imediatamente! -diz Henry

-Tomei a iniciativa de mandar os soldados investigaram secretamente, disfarçados ou até mesmo se infiltrarem -diz o coronel

-Fez bem! Mas precisamos tomar cuidado para que essas mesmas pessoas não ataquem outros lugares, seja de noite ou até mesmo de dia! -diz Henry

-Eles enviaram uma carta a minutos atrás dizendo que não iram parar até conseguir o que querem. E que pretendem atacar diretamente a coroa -fala o Dalibor

-E o que querem? -pergunta Henry

-Ninguém sabe! É melhor irmos pro batalhão e calcularmos alguma estratégia -diz o coronel

-Com certeza

-Estarei esperando a majestade lá -diz Dalibor saindo apressadamente

Parecia até que eu estava invisível ali

Henry foi até a sua mesa do escritório, pegou um caderno e já ia saindo na porta quando lhe segurei o braço

-Pode ficar tranquila Maria, você está segura aqui -diz ele

-É lógico que eu estou segura aqui dentro dessa fortaleza! O que eu quero saber é se o meu povo está seguro lá fora! -digo

-Farei de tudo para que sim

-Henry, eu pensei que as coisas por aqui estavam tudo tranquilas!

-Eu preciso ir Maria...conversamos sobre isso mais tarde -fala Henry soltando seu braço e andando mais depressa pra porta

-Nada disso! -paro em sua frente com a mão em seu peito -Você não vai a LUGAR NENHUM até me dizer o que está acontecendo!

Henry da um suspiro profundo olhando pro teto como quem dizia: Senhor, dai-me paciência

-Tá bem Maria, é o seguinte... a alguns meses a nossa moeda se desvalorizou, o preço das coisas subiram assim como a criminalidade subiu

-O que!? Porque você não me disse nada?! Como você deixou isso acontecer?!

-Desculpa mais eu não fui criado para comandar um reino! -responde Henry

-MUITO MENOS EU! -grito acompanhado de suspiro -Isso não poderia acontecer...

-Eu tentei de todos os jeitos fazer com que não chegássemos nessa situação...nessa situação com mortes -diz Henry desanimado -Mais parece que a cada semana a situação vai piorando...

-E o que você pensa em fazer? -pergunto

-Agir! Prender quem está infringindo a lei. Estamos até construindo mais presídios e...

-Isso não vai funcionar...

-Por que não? -pergunta ele

-Porque você tem que agir na raiz do problema não no final -falo. Ficamos em silêncio por alguns segundos -Eu acho que chegou a hora d'eu retornar ao meu posto de rainha regente

-Está me demitindo? -pergunta ele serrando os olhos pra mim

-Educadamente sim...

-Agora que tudo está tão...tão grande!?

-Sim... eu posso dar um jeito nisso...Não confia em mim? -pergunto

-Confio, mas tenho medo. As coisas estão assustadoramente perigosas

-Vamos dar um jeito...mas, por enquanto...tentem encontrar os culpados desse ataque de hoje -peço

Henry beija delicamente meus lábios

-Não saia desse castelo -pede ele antes de partir

Confesso que estava amedrontada e sem nenhuma ideia do que fazer.

Também me sentia extremamente idiota por estar desfrutando de uma boa vida na Inglaterra enquanto o meu povo sofria em solo aviliano

Precisava encontrar uma solução rápida para tirar-nos do fundo desse poço tão grande! Só não sabia como...

O pior de tudo isso é que...eu não tinha ninguem para me dar conselhos, pra me ajudar, pra me inspirar. Era só eu contra o mundo cheio de ameaças

Eu precisa de algum conselho. Conselho de alguém que já passou por poucas e boas

A baronesa tirava um cochilo no sofá, parecia até que tinha passado a noite toda acordada

-Catarina? -chacoalhava ela -Catarina!

-(riso) Sai Vitor me deixa dormir mais um pouquinho -falava ela de olhos fechados -Só me dá um beijo e sai...

-Catarina para com isso SOU EU! -digo a fazendo se acordar no susto e se sentar no sofá

-O que diabos você quer? Eu estava sonhando com o Brad sabia?

-Se Vitor ficar sabendo disso...

-Ele não irá se importa, pois ele se garante ao contrário do seu maridinho idiota -fala ela extremamente nervosa por ter a acordado -O que você quer?

-Eu tive uma ideia e precisamos partir agora!

-Partir pra onde? -pergunta ela esfregando os olhos -Henry falou para não sairmos desse castelo

-Você precisa parar de escutar atrás da porta?

-É mais forte que eu -diz Catarina rindo -É sério Maria, não sabemos quem foi que matou aquelas dezessete pessoas -ela se aproxima de mim e é sussurra -pode ser qualquer um e...

-Catarina, vamos! -a puxo pelo braço -Eu falei que iria solucionar isso e não vou conseguir tomar alguma ação estando presa nesse castelo parecendo a rapunzel!

Puxei Catarina dorminhoca até o helicóptero que já nos esperava com hélices ligadas. Entramos e ele logo descolou

POV HENRY

Estava observando o mapa de Avilan avaliando junto com Vitor os pontos mais sensíveis e que deveriam receber uma proteção maior. Foi quando escutei um barulho de helicóptero sobrevoando. Corri até a janela e lá avistei o helicóptero da coroa já quase sumindo no horizonte

-Eu falei pra ela não sair do castelo! -digo nervoso

-Até parece que você não conhece a sua esposa -diz Vitor rindo

Eu já tenho milhares de problemas, e milhares de pessoas com quem me preocupar com a segurança! Será que Maria não entende isso!?

POV MARIA

-Você sabe que isso é um sequestro né? -perguntou Catarina -Você me puxou até aqui, não tô vendo nenhuma comida e eu não sei pra onde estamos indo

-Você não está amarrada, pode sair daqui a hora que quiser -falo

-Como? Pulando desse helicóptero? Ata, muito obrigada por me dar esse direito -fala ela irônica -Eu detesto altura! Detesto avião! Detesto mais ainda voar nessa mosca flutuante!

A viagem até o nosso destino demoraria horas. Tivemos até que fazer uma parada em Portugal para que o tanque do helicóptero fosse abastecido

Olhei para o lado e Catarina encostada na janela roncava em plenos pulmões

-ESTAMOS CHEGANDO MAJESTADE! -grita o piloto com os seus fones de ouvido

-O que? Onde!? -pergunta Catariana acordando atordoada limpando a baba no canto da boca 

Eu ria enquanto o helicóptero pousava sobre um prédio

Estava a nossa espera alguns homens de terno preto e alguns da farda típica do exército inglês

-A Rainha Elizabeth está a espera de vossa Majestade Maria -fala um pinguim no mesmo estilo de Thomas

-Não acredito que você me trouxe pra um encontro com a rainha e nem me deu a oportunidade de me vestir adequadamente! -questionava Catarina ainda mais nervosa

-Você está elegante Catarina, não se preocupe com isso

Nos acompanhamos o mordomo pelos largos corredores do castelo de Buckingham. Eu sempre ficava encantada com a grandeza e os detalhes dali.

O moço parou os passos e abriu a porta que dava para um elegante escritório. No meio dela, em uma pequena escrivaninha estava a rainha Elizabeth

-Majestade -digo me curvando junto com Catarina

-Como vai Maria!? Pensei que demoraria a vê-la novamente -diz ela sorrindo de uma maneira tão fofa

-Eu também pensei majestade, mas...algumas coisas acabaram acontecendo -explico

-Entendo! Sentem-se -pede ela nos indicando um sofá florido que tinha ali em volta de uma mesa de centro -Quem é esta que vos acompanha? -ela se sentou em uma das poltronas

-Minha grande amiga e baronesa Catarina -digo da maneira mais culta

-Estou encantada de estar aqui na presença da senhora -diz Catarina com os olhos brilhando

-Maria, pra você vir aqui assim de última hora deve ter acontecido alguma coisa -diz a rainha

-Sim, muitas aliás -digo meio sem jeito -Eu... Avilan está em declínio e eu sinceramente não sei o que fazer -Catarina me olha assustada -E é justamente nesse momento que eu sinto muito falta do meu avô porque parece que ele saberia justamente o que fazer, o que falar, ou que me aconselhar! Mas, como eu já não tenho mais ele...a senhora é a única pessoa que conheço capaz de me aconselhar sabiamente

-A ajudarei com todo o prazer -fala ela sorrindo doce para mim -Eu prometi a Amélia que a ajudaria em qualquer coisa

Sorri de volta surpresa, pois eu não esperava que ela respondesse tão rápido a esse meu pedido

Eu contei a ela sobre o que acontecia em Avilan e como resposta e ela me contou sobre uma situação parecida a qual passou na metade de seu reinado

-Para que tudo dê certo o povo precisa confiar em você. Não é só investimentos e acordos que fazem de um país uma potência -disse ela -Eles precisam confiar em você, e precisa sempre tomar a decisão certa

-E como eu sei qual é a melhor decisão a se tomar?

-Pense em terceira pessoa, por exemplo: O que eu diria pra uma pessoa que está passando por essa mesma situação? Escute a sua intuição, ou o mais importante é: Se eu tomar essa decisão o meu coração estará em paz?

Por alguns minutos na minha cabeça se passava milhares de ideias

-Não adianta nada eu dizer pra você investir nisso, investir naquilo porque tudo isso você já sabe. Estudou aqui por quatro anos, sabe disso muito melhor que eu -ela ri -Você tem muito poder nas mãos garota, e parece que não tem ideia disso

-Tenho medo de me impor e o povo falar

-Sempre haverá gente falando, principalmente pelo fato de você usar saia -diz a rainha -Tudo que você fizer iram contestar, iram questionar, ou até mesmo não iram escutar. Se imponha nunca desista e não se desespere -ela dá um longo gole em seu chá de camomila -Maria, não seja a rainha que eles temem. O medo se desmancha e tudo que se sobra é a ira. Seja a rainha que eles precisam 

-Muito obrigado Rainha Elizabeth -falo me levantando -Eu não sei nem como lhe agradecer

-Sempre estarei aqui para o que precisar -diz ela se levantando

A rainha nos acompanhou até a porta do escritório onde nos despedimos com um aperto de mão

-Espero que dê tudo certo em seu país -fala a rainha sorrindo

O mordomo novamente nos acompanhou de volta pelos corredores

-Você é um pouco louca sabia? -pergunta Catarina

-Louca seria se tentasse resolver tudo do meu jeito, sem ter nenhuma base do que fazer e como fazer -falo

-Princesa! -diz uma criança agarrando a minha

Ao olhar pra baixo vejo que era Charlotte, já muito maior do que a última vez que tinha a visto. No fim do corredor vinha correndo a Princesa Kate

-De onde você está vindo? -pergunto me abaixando

-Mamãe quer que eu coma brócolis, mas eu não quero! É muito ruim! -diz ela com a vozinha mais fofa de criança

-Ah Charlote! -fala Kate ofegante de sua corrida -Desculpe princesa Maria...digo rainha Maria

-Não foi nada -digo rindo

-Que bom que você apareceu! Estou a alguns minutos tentando pegar essa menina!

Kate em questão de segundos começou a desabafar as lamúrias de sua vida de mãe. George já comia sozinho, Charlotte ainda precisava de ajuda e o novo bebê real estava dormindo

-E você Maria, não pensa em ser mãe? -pergunta ela -Você e o Rei Henry já estam casados a bastante tempo não é?

-É...quase cinco anos -respondo -Mas, ainda somos muitos novos pra isso

-Já disse que eles estão perdendo tempo! Se eu fosse eles já teria tido umas sete crianças

(Risadas)

-Kate, desculpe nos, mas precisamos voltar para Avilan -digo

-Claro! Desculpa! Vejo vocês outro dia -diz ela agarrando a mão de Charlotte e se distanciando

O mordomo continuou nos levando até o heliporto de onde partimos de volta pra Avilan

Pela janela eu via a noite chegando. Eu minha cabeça eu tinha várias ideias do que e do que falar, mas estava com medo da reação de todos

"Sempre haverá gente falando, principalmente pelo fato de você usar saia"

-Desde quando você e a Betinha são amigas? -pergunta Catarina

-Quando eu passei um tempo aqui eu sempre vinha fazer umas visitas a ela -digo -Conversamos muito principalmente sobre o quanto minha vó e ela eram amigas

Quando nos aproximamos do castelo vimos uma movimentação grande em frente ao portão principal. O povo em peso estava com tochas de fogo, pedaços de madeira e ferro em mãos

Parece que eles já tinham descoberto sobre o assalto, sobre as mortes, sobre a situação difícil que o país vivia

Quando pousamos, com o fim do barulho das hélices podemos escutar a multidão em coro:

-Não aguentamos mais! Não aguentamos mais! Não aguentamos mais!

-Ih parece que o negócio piorou -fala Catarina

Desço do helicóptero correndo sem nem esperar os soldados abrirem a porta

-HENRY! HENRY! -grito pelos corredores do castelo a procura dele

Tento encontrá-lo, mas parece que ele resolveu brincar de esconde-esconde

-Posso ajudar vossa Majestade? -pergunta Adrian se curvando

-Sabe onde está Henry? -pergunto em desespero

-Está lá fora vossa Majestade

-Lá fora?

Puxo a cortina de uma das janelas e vejo no jardim uma frente de soldados com todas as armas apontadas para o povo no portão, Henry estava lá fora gritando algo que eu não conseguia escutar

-Que merda é essa?

Saio correndo até o lado de fora do castelo

-Não atirem até eu mandar! -gritava Henry

-Você enlouqueceu? -pergunto a Henry -O que estão fazendo? Abaixem isso!

Eles pareciam não me dar ouvidos

-ABAIXEM ESSAS ARMAS! -grito. Eles nem se movimentam

-Maria, eles só atendem as ordens do chefe -fala Henry

-E o que VOCÊ está esperando para mandar eles abaixarem as armas? -pergunto

-Isso é para a nossa segurança -fala Henry -Já pensou se o povo invade o castelo e vem nos atacar?

-Eles não são nossos inimigos Henry!

-Eu sei que estou fazendo -diz ele

-Não, você não sabe! -digo -Não passou pela sua cabeça que você apontando um fuzil na cara deles não vai adiantar de NADA! Eles podem e VÃO ficar ainda mais IRRITADOS e aí SIM invadiram isso aqui! -coloco o dedo indicador em seu peito -Mandem eles abaixarem as merdas dessas armas!

-SOLDADOS! Cave! ("Em Guarda") -fala ele em alguma outra língua

Os soldados bateram continência e se viraram em fila

-Eu preciso de dois de vocês para irem comigo -digo

-O que você vai fazer Maria? -pergunta Henry

-Eu preciso de DOIS SOLDADOS! -grito e dois dando um passo a frente

Os dois me acompanharam pelo jardim até o portão onde o povo revoltado ainda gritava

-Não aguentamos mais! Não aguentamos mais!

-Pessoal, eu preciso que vocês me digam o que está acontecendo -digo

-NÃO ESTÁ VENDO MAJESTADE? -pergunta um deles -Deste lado de cá do portão estamos sujeitos a violência O TEMPO TODO!

-Não temos empregos para alimentar nem mesmo a NOSSA família! -grita uma moça

-Enquanto você desfilava na Inglaterra nos sofriam os aqui! -gritou outro

-Durante o reinado de Rei Robert não passamos por nada parecido por isso! -fala uma moça

-É! -concordam todos

-Morte a Rainha! -grita um

-O que? -pergunto assustada recuando para trás

-MORTE A RAINHA! MORTE A RAINHA! MORTE A RAINHA! -gritavam todos em coro e batiam no portão ao ponto de quebra-lo

-É melhor sairmos daqui Majestade! -fala um dos soldados tomando a minha frente

O pessoal começou a tacar tochas de fogo em nossa direção. Os soldados me protegeram rebatendo-os, mas algumas dessas tochas com jogo caíram em nosso jardim iniciando um incêndio pela grama

Voltamos para dentro do castelo correndo 

-Se convenceu de que eles são perigosos? -me pergunta Henry assim que fecho a porta

-Agora eles querem a sua morte -fala Catarina olhando pela janela

O ajudante de Henry aparece na sala

-Não me diga que tem mais más notícias Asher -peço

-A energia do reino acabará hoje -fala ele

-Como assim acabará? -pergunto

-Me esqueci do contrato -fala Henry se jogando no sofá

-O QUE!? -pergunto o olhando novamente com fúria

-Tinahmos contrato com uma companhia de energia antiga, a qual iria aumentar os preços e eu achei isso um absurdo! Então eu não assinei o novo contrato, pois iria encontrar alguma outra mais barata.

-E encontrou? -pergunto

-Não -responde Henry com uma voz quase inaldivel

-AAAH HENRY!! -grito indo para cima dele

Subo em cima dele deferindo alguns tapas forte em seu rosto. Todas as merdas que estavam acontecendo era culpa dele! O povo estava contra mim por conta dele! Entre socos, tapas e lágrimas Henry se mantinha parado, calado sem reação algum. Era como se ele aceitasse aquilo. Como se ele soubesse que merecia aquilo. Tudo foi ficando cada vez mais intenso. Sangue já saia do nariz de Henry. Foi preciso Catarina e Vitor para me tentarem de cima de Henry, sem sucesso!

Do nada a energia acabou o que me fez parar. Nos vimos em um breu enorme pelo castelo

Fechei meus olhos e lágrimas pesadas caíram pelo meu rosto. Ainda sentada em cima de Henry apoiei minha cabeça em seu peito e por ali fiquei por alguns longos segundos

"Se imponha, nunca desista e não se desespere"

Respiro fundo e me levanto me recompondo

-Adrian e Asher, anunciem toque de recolher. Eu não quero ninguém nas ruas! Quero todos os moradores de rua ou pessoas que não tem pro onde ir, em escolas! Convoquem todos os regentes dos vilarejos e cidades pertencentes ao reino para uma reunião emergencial amanhã 

-Sim, majestade!

-Catarina, liguei para Léo e veja se ele consegue contato com alguma distribuidora de energia dinamarquesa por um preço razoável, para instalação imediata!

-Agora mesmo! -diz Catarina correndo

-Vitor...vá junto com o senhor Caballero até o batalhão. Reuna todos os soldados e ordene que eles façam a segurança da cidade essa noite. Eu não quero saber de saques, não quero saber de mortes...e se isso acontecer os culpados seram vocês que não tiveram pulso firme, e eu farei questão de mandar matar cada um soldado que permitiu que isso acontecesse. Se quiser pode falar isso pra eles

-Sim, Maria. Vamos Henry?

Henry estava sentado no sofá desorientado. Ele passa a mão pelo nariz limpando o sangue que ainda escorria. Henry se levanta e para na minha frente. Seus olhos estavam pousados sobre os meus

Sua mão quente alisa meus lábios

Ele vai embora


Notas Finais


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Me digam se gostaram desse novo horário de postagem

-Ih parece que o negócio ficou realmente muito feio em Avilan!


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