1. Spirit Fanfics >
  2. UMA SIMPLES BABÁ (Kim Taehyung) - Periwinkle. >
  3. Capítulo 24- Reflexões.

História UMA SIMPLES BABÁ (Kim Taehyung) - Periwinkle. - Capítulo 24- Reflexões.


Escrita por: Periwinklee

Notas do Autor


Ao longo da história, vocês encontrarão algum erro. Então, perdoem e ignorem minha falta de atenção.

Boa leitura!

Capítulo 25 - Capítulo 24- Reflexões.


Fanfic / Fanfiction UMA SIMPLES BABÁ (Kim Taehyung) - Periwinkle. - Capítulo 24- Reflexões.

Capítulo 24- Reflexões

Ao descer, nos sentamos sobre a mesa para almoçar. Eu não havia pegado um prato nem ao menos um copo, me sentei a mesa apenas para acompanhar, sem comer nada.

-S/N, não vai comer? -Taehyung perguntou.

Apenas balancei a cabeça, negando.

-Não tenho fome.

-Ah...Bem, você me disse que reformaria sua casa. Não vai aceitar minha ajuda? -sorriu.

-Não é necessário. Já está quase tudo pronto para começar... -disse enquanto fitava a jarra de suco em minha frente.

-Hm...Tudo bem, qualquer coisa que aconteça, deixe que eu resolvo. 

Eu não respondi nada, eu não queria falar com ele, sobre absolutamente nada. A necessidade que eu tinha de conversar com aquele homem sumiu. Eu só falaria com ele sobre o colar se ele tocasse no assunto, até porque, o que eu tenho haver entre o relacionamento daqueles dois? Chegar falando "Ei, por que deu o meu colar para ela?" Seria estúpido.

Depois de todos terem almoçado, ajudei a uma das empregadas a retirar a mesa. Joo me pediu para ajudá-la com a lição de casa mais tarde, mas primeiro disse que iria tirar um cochilo. Os outros dois estavam infurnados nos seus quartos, oque não era nenhuma novidade. 

-S/N! -Taehyung veio sorridente até mim.

-Oi... - respondi baixo.

-Eu estava pensando, sabe? Poderíamos sair...Para conversar melhor, talvez a noite.

-Não vai chegar tarde? Talvez Yoon precise da sua ajuda. -Deixei escapar, totalmente por querer.

-O que? Não tenho nenhuma reunião nem nada do tipo para mais tarde... Eu acho.

-Hm... -tentei não dar tanta importância e continuei arrumando a mesa.

-Você não me respondeu, gostaria de sair comigo, cachinhos negros? -sorriu, se apoiando em uma das cadeiras.

Cachinhos negros... Um apelido importante para mim, por que ele tinha que me chamar assim justo naquele momento em que eu menos queria vê-lo?

-Taehyung... Eu não quero. -disse firme.

- Oh, mas... Por que não?

-Não estou bem, quero ficar sozinha. Licença... -dei as costas e fui levar os pratos para a cozinha.

Não sei se fiz bem em cortar o assunto daquele jeito, mas eu realmente não queria papo. Estava estressada, seria pior ainda se eu continuasse ali, sendo rude com ele. Taehyung era grande, mas tinha o coração mole como uma manteiga derretida.

Depois de arrumar a mesa, decidi sair um pouco, para esfriar a minha cabeça e tentar melhorar meu humor. Estava pensando no que faria, se admitiria para Taehyung meus sentimentos e o quanto fiquei chateada com sua atitude, ou se seguiria em frente apenas assistindo ele e Yoon juntos.

-O que fazer? Aish.. -me sentei em um banco, na pracinha que havia à poucos quarteirões da casa.

Na mesma pracinha, havia um parquinho. Ali estavam algumas crianças com suas mães, e um garotinho, brincando com uma menina que, parecia ser bem mais nova que ele. Aquilo me fez lembrar do tempo em que eu brincava com um garotinho na minha antiga cidade...Na época eu fiquei tão triste por nunca mais o ver. Aquilo doeu, com quem eu brincadeira depois da sua ida?

         ☄ 《•Flashback on•》☄

-Hoje foi muito divertido, cachinhos negros! Mas agora eu preciso ir.

O garoto se aproximou de mim e deu um beijinho em minha testa.

-Até mais! - acenou para mim e, eu correspondi.

O mesmo correu até sua mãe, que o esperava com um sorriso no rosto.

-Até.. -susurrei, o vendo sair da pracinha com sua mãe.

Ao passar dos dias, eu já não o via mais ali. Voltei a brincar sozinha como sempre, na esperança de que ele voltasse para brincar comigo.

Um bom tempo se passou e, eu já estava frustrada o suficiente para tirar satisfações com mimha mãe.

-Omma! -me aproximei dela, que estava sentada em um banco sozinha.

-Diga, pequena.

-Por que aquele menino não vem mais? Onde está a omma dele?

A mesma suspirou e me colocou sentada em seu colo.

-Querida, eles se mudaram a algumas semanas...

Eu arregalei os olhinhos e a olhei.

-Por que? Omma!

-S/N, eu não sei...Mas ela me disse que se mudaria para Seoul...

Meus olhos se encheram de lágrimas, eu nunca havia tido um amiguinho para brincar comigo. Ele era tão gentil e legal, ao contrário das minhas irmãs ignorantes.

-Omma... Agora eu vou ficar sozinha denovo -deitei minha cabeça sobre o ombro de minha mãe.

-Não vai, querida... -a mesma passou a mão sobre meus cachinhos- Você tem suas irmãs...

-Não! Elas nunca brincam comigo, Omma! Eu quero ir para Seoul, eu quero! 

-S/N, as coisas não são assim!

-São sim, são sim! Eu quero ir para Seoul! -comecei a esperniar.

E desde de então, eu passei a insistir para minha omma para nos mudarmos para Seoul. Embora fôssemos pobres, essa idéia ficou em minha cabeça por bastante tempo, junto a esperança de realizá-la. Eu estudei bastante para que um disse conseguisse morar lá...

       ☄ 《•FlashBack on•》☄

Me levantei e comecei a caminhar pela cidade, eu precisava pensar. Não voltaria tarde para casa, sei que tenho obrigações como babá, é o meu emprego.

Eu estava passando perto de um bar, até que famoso, eu costumava frequentar com Bambam as vezes...Era legal, bem, para ele. Comecei a ouvir assovios enquanto passava, aquilo estava me incomodando muito. Nojentos.

-Ei! É a minha mulher, pô! -ouvi uma voz familiar.

-O que?... -olhei para trás.

-Eai, gatinha! -Bambam passou seu braço por cima de meus ombros e sorriu sacana.

-Bambam, desencosta! -o empurrei.

-"Qualé", pô?

-Eu já disse para você que não quero te ver mais!

Ouvi os caras do bar rirem e gritarem, batendo palmas por aquele vexame

-Poxa...Não faz isso, meu dengo...

-Seu d-, Bambam, me erra! 

Dei as costas e o deixei falando sozinho, que garoto mais estúpido! Senti mãos laçarem minha cintura e me puxarem para trás.

-Por que está assim comigo!?

-Garoto! Me solta, caramba! --- eu gritava.

Tentei o afastar de mim novamente, FAIL.

-Você me traiu, anda me perseguindo e já está me irritando! 

-Estou te irritando? -susurrou ao pé do meu ouvido.

Dei uma cotovelada nele, o mesmo se afastou rapidamente, colocando a mão sobre o estômago

-S/N?! -me olhou incrédulo.

-Me-erra! -disse pausadamente.

Voltei para casa o mais depressa possível. Tudo estava uma porcaria! Meu ex me perseguindo, eu sendo mais uma vez substituída por uma mulher de porte maior e mais bonito que o meu e, meus pais escondendo algo de mim... Tudo uma tremenda porcaria.

-Que ódio, mas não é possível! -entrei em casa resmungando.

-Oxi, o que houve, S/N? -Jae Chan perguntou, me olhando confuso.

-Foi o... Não, nada, anjo.. -sorri disfarçando- Problemas idiotas...

-Se quiser desabafar, estou aqui -o mesmo voltou a encarar a TV.

Ah, eu queria viu? Mas não jogaria todos os meus problemas nas costas de uma criança de 10 anos. Preferi fingir que tudo estava bem, em seu devido lugar.

-Aori me disse que Yoon estava aqui ontem... -me olhou.

-Disse? Por que? -levantei a sobrancelha minimamente.

Ele deu um sorriu ladino

-Aori e eu somos como unha e carne, minha funcionária favorita daqui! 

Me surpreendi, pensei que fosse a senhora Min.

-Ela me disse que Yoon veio procurando por você...O que ela queria?

Senti meu corpo gelar, eu deveria dizer? Ok...é melhor omitir, não é uma mentira...eu acho. Também, não interessa a ele.

-Nada demais, pequeno...

-Nada demais? -me olhou- Aquela mulher é repugnante, por que procuraria você? Ela morre de ciúmes do appa contigo.

É, deu para perceber...A felicidade no seu olhar em me machucar, com certeza aquilo tudo era ciúmes dele. Mas não precisava mais ter ciúmes de nós dois, ela já o tinha mesmo...

-Besteira... Eu e seu pai somos... -pausei, éramos amigos?

-São...?

-Amigos... -murmurei- Eu acho...

O garoto se sentou mais próximo de mim

-Você gosta dele?

Eu deveria responder? Por que ele queria saber? Me perguntei.

-Eu... -dei de ombros- Não, ele é meu patrão e-

-É um ser humano, que pode ser amado independente de ser o seu patrão.

Após aquelas palavrinhas mágicas, minha mente começou a se abrir em um passe de mágica.

-Isso seria errado... -o olhei.

-Errado seria você não falar sobre seus sentimentos por ele ser...Seu patrão?!

Eu estava recebendo conselhos de um garoto de 10 anos. Eu realmente não tinha noção das minhas atitudes!

-O que sabe sobre sentimentos? -eu ri.

-Muitas coisas... Eu aprendi a superar a morte da omma, aprendi que por mais que eu fique sempre sozinho, ainda tenho uma família...

Jae Chan, um garoto de 10 anos que dá um baita tombo de maturidade e QI em muitos homens nojentos como Bambam por ai.

-Você é ótimo, pequeno.. -o abracei com certa força --- Um garoto incrível

-Appa me ensinou tudo que sei.. -retribuiu o meu abraço, apertando-me um pouco mais.

Eu queria tanto chorar, nos braços de uma criança...

-Eu tenho muito que aprender com você... -eu disse.

-Tem?

-Sim -o olhei.

-Eu que tenho muito o que aprender contigo, tia S/N, você seria uma ótima omma, e poderia me ensinar muitas coisas...

Aquelas palavras me deixaram sem reação...

-Você acha? --- perguntei sorridente.

-Uhum... -voltou a me abraçar.

Taehyung pode ter sido um babaca, mas... Sinceramente, faz bem o seu papel de pai.

Continua...



Notas Finais


Espero que tenham gostado deste capítulo.
Perdoem qualquer erro de ortografia cometido.

Por: @Periwinkle_


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...