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História UMA SIMPLES BABÁ (Kim Taehyung) - Periwinkle. - Capítulo 59 (Bônus) - A vinda de Joon Hyun. Parte 2 de 3


Escrita por: Periwinklee

Notas do Autor


Ainda falta uma parte, hehe!

Capítulo 60 - Capítulo 59 (Bônus) - A vinda de Joon Hyun. Parte 2 de 3


Fanfic / Fanfiction UMA SIMPLES BABÁ (Kim Taehyung) - Periwinkle. - Capítulo 59 (Bônus) - A vinda de Joon Hyun. Parte 2 de 3

Capítulo 59 (Bônus) - A vinda de Joon Hyun.  (2/3)


-Taehyung.

Depois de vermos os resultados positivos dos testes, concluímos o que nossas incertas nos dizia, realmente era uma gravidez. A missão cabulosa seria dizer a todos sobre isso, embora a reações que esperávamos fossem boas. S/N então, estava feliz da vida, saltitante e sorridente, não parava de dizer a todo minuto o quanto estava animada para ser mãe.

--- Ai, eu não acredito! --- dizia ela --- Uma criança? Meu Deus, é uma criança! A minha criança!

--- Amor, já entendi que está feliz, se acalme! --- eu apenas ria de toda sua afobação.

--- Estou tentando, mas é uma notícia bombástica demais para mim! --- falou, respirando fundo.

--- Para mim também. Afinal, com uma mamãe dessas... --- falei, vendo ela envergonhar-se mais uma vez. Eu observava com admiração as suas bochechas se avermelharem pela timidez.

Já era a noite e ali continuamos, tentando conter nossas risadas e falando baixo para que mais ninguém ouvisse. As paredes tinham ouvido naquela casa.

--- Ei, eu tenho uma pergunta! --- S/N falou.

--- Hum, e qual é? --- questionei, sorrindo para ela.

--- Você deseja ser pai de mais uma menina, ou mais um menino?

Não tinha uma resposta para aquela pergunta, pois em minha cabeça não havia alguma preferência, e o que eu disse foi a resposta mais cabível possível para seu questionamento.

--- Por mim, que venham os dois! --- respondi risonho.

--- Poxa, seria um máximo! --- S/N ficou pensativa por um momento --- Gêmeos, talvez?

Começamos a discutir sobre o sexo do bebê, sobre como seriam os nomes, sobre tudo --- até mesmo sobre as possibilidades de nascerem gemeos --- estávamos tão animados com a ideia de sermos pais, pois para ambos era algo jamais imaginável --- pelo menos para ela, eu pensava em nosso filho desde que convenci a mim mesmo que estava apaixonado por aquela mulher. Eu era um apressado. --- S/N, por sua vez, disse que ser mãe nunca esteve em seus princípios, mas passou a estar quando descobriu que seria a mais nova mamãe Kim.

--- Sabe, amor... Eu me sinto uma mulher renovada. --- dizia ela, enquanto deslizava seus dedos sobre meus cabelos. Minha cabeça estava apoiada sobre seu colo e eu não resisti em lhe pedir um cafuné.

--- Eu também me sinto um homem renovado. --- elevei meu olhar para seus olhos, que acabaram por se encontrar com os meus --- Sinto que não posso ser mais feliz do que já sou...

Ela deixou um pequeno sorriso escapar.

--- Está roubando minhas palavras... --- resmungou, dando um peteleco em minha testa.

--- Ai! --- esfreguei o local --- Não seja assim, o pai de seu filho necessita de carinho neste momento delicado...

Ela deixou exalar sua risada irônica, parecendo indignada com minha declaração.

--- Seu malandro, eu é quem estou gestante aqui! --- murmurou para mim. Era um verdadeiro perigo conversar sobre aquilo sem que ninguém descobrisse.

Eu apenas retirei minha cabeça do colo de S/N, roubando um rápido beijo seu. Ela apenas sorriu, parecendo deixar sua marra de lado.

--- Precisa descansar, mamãe... --- eu disse --- Não pode estar cansada, tem que dormir bem...

--- Não estou com sono, amor. --- ela respondeu.

--- Não seja teimosinha, vai.

S/N deitou-se resmungando, mas minutos depois acabou por ceder ao sono e adormeceu, ela parecia mesmo cansada, então resolvi deixar de tagarelar para deixá-la descansar --- eu até tentei dormir, mas meus olhos insistiam em ficarem abertos, então desisti de contrária-los --- levantei-me da cama, e pé por pé caminhei até a varanda, sentando-me em uma das cadeiras expostas ali. Era noite de lua cheia, o céu se compunha por estrelas brilhantes, que eram como colírio para os meus olhos.
Em meus pensamentos surgiram os acontecimentos de minha vida, antigos e recentes. Lembrei-me de quando Eun Byul ganhou Suzy, eu esperava do lado de fora junto a Jimin e Namjoon, estava bastante nervoso e não podia conter a minha tremedeira.

"Não fique tão nervoso assim, vai ficar tudo bem, cara!" --- Namjoon tentava me tranquilizar.

"E se acontecer alguma coisa?"

"Nada ruim vai acontecer, relaxa!" --- Jimin completou.

E por fim, tudo saiu melhor do que eu poderia esperar. Quando coloquei pela primeira vez meus olhos naquela pequena criança, eles brilharam e transbordaram em lágrimas. Ela era tão pequenina, tão frágil, sentia-me na obrigação de protegê-la como um verdadeiro herói.

"Não chore, amor!" --- Eun Byul pedia, mas ela também chorava como eu.

"Ela é tão linda!" --- eu balbuciava.

Jae Chan também despertou esta emoção a mim quando chegou, já em Suzy, ele despertou ciúmes e ódio. Quando ela o via em nossos braços, recebendo todo o carinho que ela recebera antes, seus olhos quase soltavam raio laser para cima de nós. Eu cheguei a presenciar uma vez a cena de Suzy rabiscando a foto que ela havia tirado segurando Jae Chan em seus braços, aquilo foi amedrontador.

"Ele é um invasor!" --- proclamava ela, apontando para o pequeno no carrinho, que apenas a encarava sorrindo seu sorrisinho banguela.

"Filha, é seu irmãozinho! Você deve amar ele." --- eu e Eun Byul tentávamos mudar a impressão ridícula que Suzy havia criado sobre seu próprio irmão.

Aquilo durou por um tempo até que ela se acostumasse com a ideia de que não seria mais a nossa única filha, nem mais a nossa única prioridade. Para o aumento de seu ciúmes, um tempo depois Eun Byul engravidou de Joo, o que fez Suzy ver a parede de seu quarto por um bom tempo até que parasse com suas birras --- escolha dela, mas eu poderia ter dado tal castigo --- Suzy era bem complicada.

Após a chegada de Joo, infelizmente Eun Byul partiu antes que pudesse acompanhar o crescimento da pequena. No início, tentávamos não comentar nada sobre isso, pois sabíamos que Joo era frágil demais para saber certas coisas, então sofriamos em silêncio, todos nós. A casa havia se tornado um lugar frio e silencioso por um tempo, até que todos nos acostumamos e aceitamos a ausência de Eun Byul; não era fácil, mas tínhamos uma vida a seguir.

--- Vou ser pai novamente, noona... --- eu disse, enquanto observava a lua --- Sei que está feliz porque reconquistei a minha felicidade!

Eu sabia que Eun Byul estaria feliz se pudesse enxergar o que conquistei, e o que me tornei. Eun Byul sempre me desejou felicidade, e anos depois, ainda que fosse sem ela, eu estava feliz novamente.

--- S/N é uma mulher e tanto! --- falei sorridente --- A minha mulher! --- continuei a dizer, rindo de minha própria ousadia; apesar de verdadeira --- É tão bom poder falar isso.

E de repente, meu corpo automaticamente pulou da cadeira quando senti meus ombros serem tocados pelas mãos de alguém.

--- Ainda acordado?

--- AI, MEU DEUS! --- eu praticamente gritei, então xinguei a mim mesmo por isso, afinal, todos dormiam.

--- Te assustei? --- questionou S/N, rindo de minha reação.

--- Sim! --- respirei fundo, voltando a me sentar onde antes estava --- Não estava dormindo? --- questionei.

--- Estava, mas acordei e vi você sentado aqui. --- ela respondeu.

S/N se sentou na cadeira ao meu lado, apoiando suas mãos sobre as braçadeiras da mesma. Sua cabeça se deitou para trás e ela deixou que seu corpo relaxasse na cadeira.

--- Estava falando sozinho? --- ela perguntou.

Eu diria que não --- apesar de que realmente estava --- mas talvez ela não comprendesse a minha mania de contar a Eun Byul sobre minha vida, então resolvi deixar para lá.

--- Apenas pensando alto --- respondi, voltando meu olhar para ela.

S/N olhou para mim, sorrindo.

--- Posso te contar um segredo? --- perguntou, mais baixo do que antes falávamos.

--- Pode! --- inclinei meu corpo para sua direção, olhando-a atentamente.

--- Sua filha está apaixonada, e não é Suzy.

Se não era Suzy, era Joo, e só de pensar nisso, em minha cabeça se passaram mil pensamentos diferentes, horripilantes, trágicos, mortais.

--- O QUÊ? --- eu gritei novamente, e então S/N tapou a minha boca enquanto dizia "Shhh" com seu dedo indicador em frente os lábios.

--- Não faça muito barulho, amor! --- pediu, afastando sua mão devagar enquanto me encarava incrédula.

Eu comecei a pensar em mil maneiras de ir tirar satisfação com uma criança de apenas seis anos. "Como minha pequena Joo pode estar apaixonada?" Eu pensava. Ela ainda era pequena demais para sequer pensar em certas coisas, principalmente em um primeiro namorado. Inadmissível.

--- Isso não é possível, amor, não é! --- eu falei, indignado --- Quem é o paqueradorzinho de fraldas, quem? --- perguntei.

S/N apenas ria descondroladamente; era engraçado? Para mim, era amedrontador.

--- Joo dizia bem assim: "Mamãe, acho que gosto de um garotinho da minha escola!" --- S/N dizia, de uma maneira tímida e até mesmo engraçada, provavelmente ela imitava o jeito de Joo.

--- S/N, isso é um absurdo! --- falei, passando a mão pelos meus cabelos --- Ela é nova demais para entender um sentimento tão forte como o amor!

--- Eu sei, eu sei. Mas é tão fofo, ela fala tão bem desse tal amiguinho! --- S/N falou, sorrindo para mim. Ela parecia admirar a situação, sua expressão abobada dizia isso.

--- Eu me sinto péssimo por querer pegar esse menino e-

--- Ei! Pare já, o garoto é apenas uma vítima dos olhos de Joo, nada mais. --- S/N falou, olhando-me com seriedade.

--- Querida, ele é um drácula que mirou a minha princesinha e quer acabar com sua inocência de que o mundo é um conto de fadas! --- falei, tentando fazê-la enxergar o que para mim era óbvio.

--- Taehyung, ele tem apenas seis anos... --- respondeu, cruzando seus braços --- É pequeno demais para ter estes tipos de pensamentos --- ela disse. Não sabia se era alguma tentativa de me confortar, mas não estava funcionando.

Talvez fosse um exagero ter tido pensamentos tão longes diante de algo tão simples --- para um pai que ama zela seus filhos, jamais será "simples". ---  Então, em minha cabeça aquilo ainda era como um oitavo pecado capital.

--- Ai, é cada coisa, viu? --- respirei fundo, estava desapontado com o tempo, as crianças estavam crescendo rápido demais.

--- Fique tranquilo, você irá se acostumar com a idéia! --- S/N falou, e então sua pequena mão encontrou-se com a minha, acariciando-a com delicadeza.

O dia a dia levou para mim muitas preocupações, mas com certeza nenhuma delas estragaria o poder da notícia que fez um sentimento intenso saltar em mim. Eu seria pai mais uma vez, o que mais poderia ser melhor? Bem, naquele momento, apenas a aceitação de meus outros filhos.

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Um tempo depois decidimos revelar a eles o que tanto escondiamos, afinal, era nítido que nossos sorrisos dados a cada momento não eram atoa. Ainda eram 14:00 horas e estávamos todos na sala --- até mesmo os funcionários --- prontos para começar o nosso diálogo tão misterioso.

--- Crianças, temos algo para contar! --- comecei a dizer, ansioso.

--- Sabemos pai, por isso estamos aqui! --- Suzy falou, parecia impaciente --- Falem logo!

--- Não seja apressada demais, pode ser algo ruim. --- Jae Chan respondeu por mim --- Talvez não queiram nos assustar.

S/N balançou a cabeça em discordância a Jae Chan, que a olhou confuso.

--- Nada ruim. --- ela falou.

--- Então o que é? --- ele perguntou.

--- Há grandes chances de alegrar vocês!  --- S/N respondeu, sua a animação parecia os contagiar.

Senhora Min sorria, ela era conhecedora de nosso segredo e, assim como nós, não conseguia conter o seu sorriso, muito menos disfarçar bem que já sabia de tudo.

--- Vamos viajar? --- Joo perguntou, alegre.

--- Não pequena, não agora. --- respondi, vendo-a apenas murmurar um: "Ah..." desanimado.

--- Digam logo, estamos curiosos! --- Jae Chan exclamou.

Eu e S/N nos entreolhamos, e então sorrimos.

--- Nós nos casamos há pouco tempo, mas consentimos em não esperar mais por ter um bebê! --- Eu falei rapidamente, com a mesma intensidade de um taco rebatendo rapidamente uma bolinha de beisebol.

Ninguém expressou reação alguma, eles pareciam refletir antes que pudessem dizer ou expressar algo.

--- Estão dizendo que vamos ter um irmão, ou uma irmã? --- Suzy questionou, arqueando uma sobrancelha.

Eu e S/N assentimos. Sem palavras, sem expressões, a sala ficou silenciosa, apenas os olhares conversavam entre si, não se podia dizer se eles estavam felizes ou não, até Jae Chan nos surpreender com um grito escandaloso, que fez nosso corpos automaticamente se deslocarem do lugar pelo susto.

--- É FESTAAAAA! --- proclamou ele, dando um pulo do sofá.

E assim como ele, o resto comemorava com gritos e aplausos, até mesmo Suzy --- alguém que, por mais que tivesse tido uma mudança radical, ainda fazia-me ter pequenas dores de cabeça --- os ajudava a gritar e demonstrar sua felicidade. Nos sentimos como num espetáculo, recebendo muitas parabenizações.
S/N estava assutada, talvez porque não fosse as reações que ela esperava ver, assim como eu.

--- Eu vou ter um irmãozinho mais novo que eu? --- Joo questionou, caminhando até nós.

--- Vai, não é um máximo? --- perguntei, sorrindo para ela. Joo não parecia tão feliz, o que deixou-me um pouco apreensivo.

Ela semicerrou seus olhinhos, olhando para a barriga de S/N, que ainda não estava tão grande como a de uma gestante de mêses.

--- Ele não vai tomar o meu lugar, vai? --- Joo questionou, deixando seus lábios tomarem a forma de um biquinho fofo.

--- É claro que não! --- respondeu S/N, rapidamente. Ela deixou que Joo senta-se sobre seu colo antes que pudesse continuar a falar --- Você é nossa princesinha, nada vai mudar isso!

Apenas essas palavras fizeram com que Joo sorrisse e deixasse sua marra de lado. Dei graças a Deus por não ter tido que passar pela mesma guerra de antes, guerra causada pelo sentimento vingativo de Suzy contra seus irmãos  --- seu ciúmes excessivo era um terror --- Joo deixava-me aliviado com sua facilidade de compreender que não seria sempre o centro das atenções.

--- Há quanto tempo descobriram? --- Aori, uma das funcionárias, perguntou, com um sorriso no rosto.

--- Há alguns dias! --- respondi --- Estamos muito felizes, porque foi planejado!

--- Isso é muito fofo, senhor Taehyung! Espero que possa dar tudo certo. --- Aori disse, ela parecia estar realmente feliz por nós, seu sorriso dizia-me isso.

Quando se planeja algo, você espera que dê certo e tudo saia como você planejou. Por um instante, pensamos que não daria certo, até porque uma gravides não costuma vir nas horas desejadas --- pelo menos na vida daqueles que não a esperam --- mas daquela vez as coisas conspiraram a nosso favor. Depois disso, um peso enorme parecia ter saído de minhas costas, ter contado a eles fez-me ter boas sensações e um grande alívio, acredito que S/N também sentiu-se dessa forma. Dali para frente, cada passo nosso passou a ser calculado, perfeitamente, para qua nada desse errado, e só nos restava esperar , justamente que a vida não nos desse uma rasteira

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Dias se passaram, --- mais especificamente depois da décima terceira semana de gestação --- a barriga de S/N crescia ainda mais, assim como nossa ansiedade. Ela faria a ultrassom para que soubessemos o sexo do bebê, e para ser sincero, estávamos todos curiosos, inclusive as crianças. Joo dizia querer uma companheira para que brincasse com ela e sua amiguinha imaginária, Genevive. Jae Chan dizia querer um garoto, pois embora gostasse muito de suas irmãs, sentia-se sozinho, sem ninguém --- além de mim --- para compartilhar seus pensamentos masculinos. E nós não tínhamos preferência, queríamos apenas que ele viesse saudável, para que pudéssemos o encher de amor.

--- Estou ansiosa! --- disse S/N, que estava deitada sobre a cama do hospital a espera do médico que faria sua ultrassom.

--- Eu também, amor! --- falei, tendo minhas mãos trêmulas pelo nervosismo --- E se forem gêmeos?! --- questionei, vendo a expressão alegre de S/N.

--- Serão recebidos com muito amor! --- respondeu. Tenho a certeza de que S/N percebeu o meu nervosismo, pois ao olhar minhas mãos inquietas, ela as segurou, dando-me um sorriso confortante --- Tudo ficará bem, relaxe.

Eu tentei, mas estremeci ainda mais quando o médico Han entrou pela porta daquele quarto com uma prancheta e um transdutor em mãos. Retiro o que disse, a minha experiência como pai não havia dado a mim nem um pingo de relaxamento ao passar pela mesma sensação de ansiedade.

--- Boa tarde! --- senhor Han reverenciou-se, logo depois cumprimentado-nos com um aperto de mão.

Senhor Han era um médico muito inteligente e atencioso também, ele parecia orgulhar-se do que fazia.

--- Boa tarde, senhor Han! --- S/N e eu dissemos.

--- Vejamos aqui um casal muito bonito, com certeza este bebê será uma graça! --- ele falou.

--- Não temos dúvidas disso! --- S/N respondeu, dando a senhor Han um sorriso, que foi retribuído por ele.

--- Pois bem, vamos começar!

Ele ligou o transdutor ao aparelho de ultrassom, e antes que pudesse começar o processo, senhor Han lambuzou o transdutor com um gel, assim fez também com a barriga de S/N. Aquele aparelho foi sendo passado com leveza pela barriga dela, e na pequena tela daquele aparelho ultrassom, podíamos ver o nosso bebê. S/N, assim como eu, olhava admirada para aquilo.

--- Hum... --- um murmuro saiu da boca de senhor Han --- Muito bem...

Eu e S/N nos entreolhamos, ambos estavam nervosos. Senhor Han levantou-se sorridente, olhando para nós, ele parecia querer deixar um suspense no ar, mas aquilo estava deixando-me intrigado!

--- É menino ou menina, senhor? --- perguntei.

--- Meus parabéns! Vocês terão uma linda menina! --- disse senhor Ham.

E naquele momento só havia espaço para alegria dentro de nós. Eu e S/N não sabíamos se ríamos ou se chorávamos de emoção, mas optamos por deixar as lágrimas rolarem em casa.

--- Uma menina, é uma menina! --- S/N cantarolava animada, estávamos à caminho de casa e ambos não paravam de falar sobre nossa menininha que estava chegando.

--- Joo ficará muito animada com a notícia! --- falei, sem tirar os olhos do trânsito, e embora ele estivesse de amargar aquela tarde, aquilo não me tirava toda a minha alegria.

Chegamos em casa, e claro que as crianças queriam saber o resultado, então contamos a elas e as mesmas reagiram da mesma forma de quando descobriram sobre o surgimento do bebê. Bem, Jae Chan não animou-se tanto, mas ainda estava feliz, acredito eu.

Mais tarde, deitados sobre nossa cama, eu e S/N trocávamos carícias e palavras carinhosas. Por aqueles andávamos tão mais apaixonados e próximos, o que era gratificante para nossa relação.

--- Seremos os pais mais felizes de todos, Tae! --- ela dizia, enquanto recebia de mim vários beijinhos em seu rosto --- E daí nós-

--- Acalme esse coração, meu amor! --- a interrompi mais uma vez, já que para ela assunto nenhum interessava mais a não ser que fosse sobre nossa filha --- Tente descansar, chega de falar tanto!

--- Mas eu preciso expressar toda a minha felicidade diante dessa situação tão emocionante! --- falou, arrancando de mim um sorriso.

--- Expresse quando estiver descansada! --- apertei levemente o seu nariz.

Os nossos dias foram resumidos em felicidade, ansiedade e muita correria. Até mesmo o quartinho de nossa pequena havia sido montado --- e com muito bom gosto, eu diria --- As coisas não poderiam melhorar mais, tudo corria perfeitamente bem e, um tempo atrás, isso chegava a me assustar, pois meus pensamentos sempre mantiveram-se convictos de que se tudo vai bem demais, é sinal de que a vida pode estar lhe presenteando antes de te dar uma rasteira. Foi o que aconteceu.

--- S/N... --- chamei por ela, que estava sentada sobre a cama lendo um livro qualquer --- Irei trabalhar, então espero que fique bem quietinha, para que nada aconteça!

--- Não se preocupe tanto --- ela desviou seus olhos do livro e olhou-me de relance --- Estarei bem.

--- Se você diz... --- me aproximei de S/N e deixei um beijo sobre sua cabeça --- Eu estarei de volta logo, qualquer coisa, chame por senhora Min!

Fui para o trabalho assegurado de que nada aconteceria, pois senhora Min estava na cola de S/N a todo instante, como um verdadeiro cão de guarda. S/N dizia que não gostava muito de ser monitorada a todo tempo por nós, mas entendia a nossa preocupação, apesar de excessiva.

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                               -S/N.

Taehyung havia saído de casa há um tempo, as crianças estavam na escola e, eu estava em casa, desfrutando do meu tédio interminável. Por aqueles dias, a única coisa que tirava-me do tédio eram meus livros, pois precisava ficar em casa a todo instante, a menos que eu pedisse a Taehyung para tomar ar puro, ele era cuidadoso demais, mas isso não podia me negar.

Resolvi ir um pouco ao jardim, o dia estava bonito e, eu queria poder observar o céu sem estar presa dentro do quarto. Senhora Min estava preparando algo na cozinha, pois eu podia sentir um bom cheiro do andar de cima, que provavelmente vinha de lá. Descendo as escadas, com um pouco de dificuldade pelo tamanho de minha barriga --- que já estava grandinha --- o cansaço já havia começado a visitar o meu corpo. Era um pouco difícil para mim descer e subir escadas por culpa de meu sedentarismo, mas aquilo nunca foi problema demais para mim, exceto quando engravidei.

--- Sem pedir ajuda a senhora Min, S/N, você pode fazer isso sozinha. --- eu murmurei para mim mesma.

Eu pensei que realmente podia, e por culpa de minha teimosia, apenas um passo em vão me fez despencar daquela escada. Rolei aqueles degrais sentindo uma dor absurda ao chegar no chão, mas antes de fechar meus olhos, gritei por senhora Min. Seu rosto foi a última coisa que vi antes de desmaiar.

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-Taehyung.

Sentado sobre a mesa de meu escritório, eu conversava pelo telefone com um acessor de negócios. Dentro daquele escritório fechado, eu não fazia mais nada além de assinar papéis, fechar contratos e papear com Jimin sobre nossas vidas movimentadas. Embora eu gostasse do meu trabalho, odiava fazê-lo em excesso --- não tanto quanto Jimin --- então comecei a impedir a mim mesmo de passar noites em claro apenas para manter aquela empresa de pé.
De repente, dando-me até um susto, Yoon --- que ainda era minha secretária, e graças a Deus tínhamos um bom convívio --- passou pela porta as pressas, parecia assustada.

--- Taehyung, precisa vir imediatamente! --- ela falou, olhando-me incrédula.

--- Só um instante, senhor. --- falei para o acessor que eu conversava pelo telefone --- O que houve, Yoon?

--- Uma tal de senhora Min ligou, ela disse que S/N se acidentou e está no hospital! --- falou.

E as convicções passadas de minha mente estavam corretas. A vida sempre lhe dá uma rasteira quando tudo não pode estar melhor; aquela foi a rasteira que recebi.
Não perdi tempo, despedi-me do acessor e saí as pressas daquele escritório.

--- Taehyung, onde vai tão apressado? --- Jimin aparecera em minha frente de repente.

--- Preciso ir ao hospital, S/N sofreu um acidente! --- falei, embolando as palavras uma em cima da outra por culpa de meu nervosimo.

Entrei no elevador, acompanhado de Jimin.

--- O quê? --- ele questionou, espantado --- Mas e o bebê?!

O bebê, ele me preocupava tanto quanto o estado de S/N, mas não podia pensar o pior, não podia deixar que minha mente me colocasse em prantos.

--- Eu não sei, Park, não sei! --- respondi aflito.

Em questão de minutos chegamos naquele hospital --- talvez porque dirigi sem tirar o pé do acelerador --- nós entramos e eu logo procurei pela minha esposa.

--- Com licença! --- aproximei-me do balcão onde se encontrava a recepcionista --- Pode me informar em que quarto se encontra Kim S/N?

--- Só um minuto.

Ela começou a digitar algo no computador, observando a tela do mesmo enquanto deixava seus olhos entreabertos. Vistas ruins, como as minhas.

--- Ah, sim. --- a mulher voltou olhar-me --- Ela está no quarto de número vinte e dois, mas ainda não pode ser visitada.

--- Como não? Eu quero ver minha esposa! --- falei, a aflição se duplicou dentro de mim.

--- Senhor, o doutor Moon ainda não liberou as visitas e....

--- O que está havendo aqui?

Um homem de jaleco branco, não muito alto e que já aparentava ser de idade, aproximou-se de nós.

--- Oh, senhor Moon! Este homem deseja fazer uma visita, mas receio que o senhor ainda não tenha liberado visitas para a paciente S/N. --- a recepcionista falou.

--- Fique tranquila, ele virá comigo. --- o tal senhor Moon disse, deixando-me um pouco aliviado por aqueles instantes.

A recepcionista deu a nós um sorriso amarelo, apenas assentindo a aquela afirmação, voltando a fazer o que antes fazia.

--- Por aqui. --- o senhor Moon gesticulou sua mão em direção ao corredor.

Ele pediu que apenas um de nós --- entre eu e Jimin --- fosse junto a ele para o quarto. Jimin então aceitou esperar por mim na recepção.

--- Ela está acordada e parece um pouco desnorteada, seja cuidadoso com suas palavras. --- pediu ele, dando leves tapinhas em minhas costas. Senhor Moon saiu do quarto, deixando-me sozinho com S/N.

--- Ei, meu amor! --- apressei-me em ir até a cama.

Ela olhou para mim, sorrindo, não parecia tão ferida quanto pensei.

--- O que aconteceu? Como caiu daquela escada? --- perguntei a S/N, segurando uma de suas mãos.

Ela suspirou, voltando a sorrir para mim.

--- Eu apenas dei um passo em vão, mas estou bem. --- ela falou --- Estamos bem... --- S/N referiu-se ao bebê, pois apontou para sua barriga enquanto dizia.

Senti-me aliviado por alguns instantes, então fiquei apenas ao seu lado, acariciando sua mão enquanto observava seu rosto. A expressão de S/N era de alguém cansada, e eu compreendia isso, até porque carregar uma criança em sua barriga por meses não parece ser nada fácil mesmo. Mulheres são verdadeiras guerreiras.

--- Amor... --- S/N falou baixinho, ela parecia desconfortável com algo.

--- O que foi, meu bem? --- questionei.

--- Eu não sei, mas tem algo molhado no lençol me incomodando... Será que eu fiz xixi sem querer? --- ela emitiu uma risadinha tímida, tão baixa quanto sua voz.

Eu soltei sua mão e levantei um pouco do cobertor, para que eu pudesse observar o que havia no lençol, e o que realmente estava nele me fez entrar em choque. Sangue, havia muito sangue.

--- Eu vou chamar o médico! --- levantei-me rapidamente, indo em direção a porta.

--- Taehyung! --- S/N gritou por mim --- O que está havendo?


Eu apenas a ignorei, saindo daquele quarto a procura de senhor Moon. Ele estava conversando com uma enfermeira, e então corri até ele.

--- Senhor, Moon! Por favor, venha ao quarto onde está minha esposa! --- aproximei-me dele com ligeireza. Senhor Moon olhou-me com espanto, e não demorou para que fosse comigo até o quarto.

Depois disso, ele não permitiu que eu ficasse mais lá, pois precisaria fazer exames urgentes em S/N, que caiu em prantos, perguntando a nós o que estava acontecendo.
Assim como ela, o medo tomou conta de mim.

--- Fique tranquilo, vai ficar tudo bem! --- Jimin tentava me confortar, eu esperava junto a ele na recepção.

--- Deus te ouça, Jimin... --- eu soltei um longo suspiro --- Deus te ouça...


Parte 2/3.

Comentem o que acharam, por favor!

Até a próxima parte... 


Notas Finais


Por: @Periwinkle

×NÃO REVISADDO TOTALMENTE, PERDOEM OS ERROS DE ORTOGRAFIA×


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