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História Uma suicida e seu psicopata - Quebrando as regras


Escrita por: Myhistory001

Notas do Autor


Oi lindinhos, tudo bom?

Não vou escrever muitas coisas, eu só quero agradecer a vocês... a historia está com mais de 120 exibições, vocês realmente são maravilhosos <3 melhores leitores forever <3

Bom, o capitulo ficou um pouco bosta no começo, sei lá o que aconteceu.

Espero que vocês gostem :D

Boa Leitura a todos!!!

Capítulo 6 - Quebrando as regras


Fanfic / Fanfiction Uma suicida e seu psicopata - Quebrando as regras

Hayley acordou com o objetivo de quebrar as regras, irritar as inimigas e quebrar o tabu. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar mas não eram lágrimas de tristeza e sim de ódio.

Eram exatamente seis horas da manhã, quarta-feira, o céu estava limpo e o sol estava nascendo atrás da montanha. 
Ash estava dormindo em um sono muito pesado, Hayley não queria fazer barulho para não acordar, de jeito nenhum, ela.

Hayley vestiu um vestido azul com um decote V, tênis preto e um chapéu cinza com uma listra preta. Ela saiu de fininho, o corredor estava completamente vazio. Seus passos faziam eco no corredor. 

Na sua lista de tarefas estava: arrumar cigarros, uma garrafa de vodka e quebrar o nariz da Mary. 

Hayley foi direto para o quarto de Billy Black, havia pego o numero na noite anterior. Seu coração estava disparado, ela não queria estar com medo mas era inevitável. 

"O único jeito de acabar com o medo é enfrentando-o"

Cada vez que Hayley tinha medo ela focava nessa frase. Não queria mais ficar parada na frente da porta então ela resolveu bater. 

- Bom dia - disse, o garoto era incrivelmente lindo, seus cabelos loiros estavam perfeitamente bagunçados e o seu pijama era apenas uma calça. 

Lucca, era ele que tinha aberto a porta. Hayley apenas ignorou-o. 

- O Billy está? - perguntou não dando a minima para ele. 

- Hayley... - calou-se. 

- Responde - cruzou os braços. 

- Billy - chamou-o - Tem uma garota querendo te ver. 

Uma garota? Ela sabia perfeitamente o nome dela. 

- Oi princesa. - disse Billy na porta. - Licença Lucca. - expulsou-o 

- Eu queria umas coisinhas - começou - e sei que você pode me fornecer. 

- Vem, entra - abriu espaço - podemos conversar melhor. 

Hayley sentou-se na cama de Lucca, ela ainda estava quente e o cheiro doce estava nela. Hayley só queria deitar ali e dormir pensando nele.

- O que você precisa? - perguntou - Talvez eu tenha aqui. 

- Cigarros, uma garrafa de vodka e um soco inglês. 

- Soco inglês? - riu - quer quebrar a cara de alguém? 

- Como você sabia? - riu de volta. 

- Olha eu vou ficar te devendo o soco inglês, ok? 

- Ok... 

Billy foi até um baú de roupas e tirou dois maços de cigarro e uma garrafa de vodka.

- Dois? - perguntou Hayley.

- Gostei de você, isso é um presente de boas vindas - respondeu ele. - Como é a sua primeira vez fazendo isso no reformatório eu não vou te cobrar nada. 

- Sério? - alegrou-se. 

- Melhor você ir embora antes que eu desiste dessa ideia. 

Hayley saiu correndo. 

- Lembre-se, você nunca pegou essas coisas comigo. - disse ele. 

- Que coisas? - fingiu de desentendida. 

Hayley foi até o meio do labirinto e entrou no porão sem saber o que iria acontecer. 
Acendeu a luz no meio dele e logo sentou-se no chão sem vontade de viver. Abriu a garrafa de vodka, que vai ser a sua coragem de enfrentar novamente a Mary, e começou a beber no gargalo. Pegou um cigarro e acendeu, deu uma bela tragada e soltou o ar fazendo tudo ficar cinza: seu cabelo, sua fumaça e seus sonhos.

A coragem estava aparecendo, sua cabeça girava. Não estava mais com medo. A garrafa estava na metade, Hayley não aguentava mais, sabia que se continuasse a beber ela iria ter um leve coma alcoólico.

Pegou a garrafa, acendeu outro cigarro e foi em direção ao local em que Mary estava. Com a garrafa na mão e o cigarro nos dedos, Hayleu encontrou Mary rindo com outras garotas mas ela iria destruir essa felicidade. 

- Mary, querida - disse aproximando-se. 

- O que você está fazendo aqui? - assustou-se. 

- Pensou que eu estava morta? - riu - Se pensou você estava totalmente errada, eu estou viva e a minha mortalidade vai ser um grande problema para você. 

- Do que você está falando? - fingiu-se de boba - Ela está bêbada, não estão vendo? 

- Sério? - Hayley soltou a fumaça de seu cigarro no rosto dela. 

- Você não pode fumar aqui... - disse Mary jogando o cigarro de Hayley no chão. 

- Você não devia ter feito isso - disse fechando o punho. 

- Vai fazer o que? - riu - me bater?

Uma multidão se formava em volta das garotas, uns gritavam "briga" e outros ficavam em silencio. 

- Acertou!

Hayley deu um soco de esquerda no rosto de Mary e uma joelhada no seu estomago. 

- Isso é pouco, você tem que sofrer. - disse. 

Ela empurrou Mary para dentro da fonte, que estava no meio do patio. 

Hayley colocou a garrafa no chão e com as duas mãos começou a afogar-la, segurando em sua garganta, Hayley a empurrava, com toda raiva, para debaixo d'água. 

Na noite interior Hayley pensou bastante em matar Mary mas a morte só acontece uma vez e a tortura é o único jeito de se vingar dela. 

Quase totalmente sem ar, Hayley libera Mary que agarra a borda da fonte e respira ofegantemente. 

- Tchau vadia - pegou a garrava - Até a próxima. 

- Desgraçada - gritou - Você vai ver. 

- É melhor você correr - ameaçou - acho que a tinta do seu cabelo está saindo. 

Hayley saiu correndo pelos corredores e entrou rapidamente no quarto. Ash não estava mais lá. 

O tempo tinha passado muito rápido, já eram meio dia. Ela entrou no banheiro e sentou-se no chão frio, lagrimas começaram a correr pelos seus olhos. Hayley é e sempre foi uma guerreira ferida. Hoje seu coração está triste e sombrio, nada e ninguém consegue mudar isso. Sua vida estava completamente destruída, a vontade de terminar com tudo era grande mas Hayley não queria acabar com a vida e sim com a imensa dor que apertava seu coração todos os dias. Ela só queria poder largar tudo, mas como o Lucca havia dito ela tinha medo de morrer, tinha medo do que iria descobrir do outro lado da vida. 

Hayley já estava no terceiro cigarro, o banheiro estava completamente coberto com uma fumaça cinza que particularmente Hayley amava. Amor! Uma palavra que Hayley vai demorar para entender ou talvez nunca entenda. 

Ela esticou as pernas e algo arrastou no chão quando foi ver era um pedaço, pontudo, de espelho.

Levantou-se, olhou-se no resto de espelho que sobrava em sua frente e não via absolutamente nada, só uma menina covarde que precisava de bebidas para enfrentar uma pessoa qualquer, uma garota que tem medo da morte e também da vida. Seu coração estava acelerado, a pupila de seus olhos dilatadas. Segurou com tanta força aquele vidro que acabou cortando a palma de sua mão, sangue escorria na pia e no chão, lagrimas misturavam-se com o vermelho vivo. Hayley estava sem alma a anos, estava sem vida a tempos, não sabia mais se vivia ou desistia. Nada mais fazia efeito, nada mais tinha cor, só a fumaça de seu cigarro, o vermelho sangue e o preto morte. Com o vidro na mão ela enfiou com toda força em sua barriga, mais sangue aparecia. Seu olhar estava vazio e sombrio, não havia expressão, só havia morte. 

Era isso que ela sonhava todas as noites, com a morte mas o medo era maior. Pegou o vidro e olhou o seu reflexo, era tão triste e sem vida, mas todos os dias antes de acordar ela colocava uma mascara, vestia a sua roupa de viver e saia como se nada tivesse acontecido. 

Hayley só fechou os olhos e imaginou a sua morte... Seria a coisa mais linda.

A Morte... 
A Vida... 

Duas coisas que ninguém sabe como funciona.


Notas Finais


E ai? Gostaram? Espero que sim.

Por hoje é só isso. Daqui uns dias o próximo capitulo estará disponível.
Obrigada você leitor que acompanhou a história até aqui, espero realmente que você esteja gostando.

Gente a Hayley não morreu, okay? aquele foi um trecho de sua imaginação, então não se desespere kkkkk

Beijinhos e até o próximo capitulo <3 <3 Amo vocês!!! <3


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