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História Uma Última Música - Quando Antigas Sombras Batem na Porta


Escrita por: SkyFive

Notas do Autor


Hello, My amores

Então gente, eu não sei escrever resumidamente, por isso os cap saem tão extensos kk
Enfim prometo bem mais ação no próximo...pois este aqui é uma complementação.

Já estou planejando outra fic...mas até terminar está, fico me quietinha!
Sem demoras:

Boa Leitura

Capítulo 20 - Quando Antigas Sombras Batem na Porta


Fanfic / Fanfiction Uma Última Música - Quando Antigas Sombras Batem na Porta

Quando Antigas Sombras Batem na Porta


"Sou amiga de um monstro que está debaixo da minha cama
Convivo com as vozes dentro da minha cabeça
Você está tentando me salvar
Pare de prender a sua respiração
E você acha que sou louca, sim, você acha que sou louca
Bem, isso não é nada"

--The Monster--
-Rihanna-

 

Yuu se via preso em uma antiga realidade, ulteriormente a deixar Nao em seu dormitório ele partiu em silêncio para sua casa; talvez descansar um pouco o corpo lhe desce algum conforto, menos é claro para sua inquieta mente. "Como fui me intrometer nisto?" interroga-se recordando dos momentos que passou com Tomori, quem sabe assim percebe-se qual erro cometeu para estar envolvido neste caso. "Não á o que pensar agora que aceitei, só posso progredir e torcer para que esteja enganado sobre o que esperar" sussurra para si.

O que Yuu mais desejava depois do acidente era manter a maior distância da corporação, todavia mesmo que quisesse esquecer todo ocorrido em seu passado sempre lhe sobrara uma amarga sensação de injustiça, fraqueza, raiva e tudo isto acumulado lhe dava um fiel sentimento de vingança. Esta o fazia se indagar se seria isto que lhe tiraria todas as sombras que rodeiam seu coração, mesmo que quisesse Otosaka não saberia explicar se sim ou não, mas preferiria acreditar na positividade, já que iria no dia seguinte em direção ao seu maior inimigo.

Enquanto andava calmo pelas desérticas ruas da cidade, ele ouvia o barulho das árvores a chacoalhar seus galhos, ouvia alguns carros a distância e os resmungos de um grupo de homens escondidos atrás de um galpão velho, Yuu podia ouvir tudo: o vento, o motor dos carros, os estalos, minis impactos e a consciência perdida de algumas pessoas, tal dom poderia ser demais a uns, porém a ele já era suportável.

  Além disso, o passar dos anos o ajudou muito a aperfeiçoar seus poderes, coisa que CRPUE  nunca conseguiu fazer. Ao lembrar da corporação Otosaka range os dentes, muitas recordações que ele não queria lembrar lhe volta como um soco no estômago:

-Que droga!_Murmura piscando forte os olhos.

De todas as lembranças uma especifica lhe vem, sem demoras Yuu já começa a reproduzir em sua mente as sombras do passado:

*******


Estava frio, era sempre assim o clima dentro daquela cela. A única saída dela era uma enorme porta de metal que me separava de minha liberdade. Sim, uma estúpida porta de metal, uma câmera no quanto da sala e mais os cretinos a me observar, todos esperando alguma ação ou reação a mais de mim que obviamente os deixava sem muito êxito nesta tarefa.

Eu estava cansado desta vida, decidi que tentar fugir da CRPUE nunca iria acontecer, e para me lembrar disto minhas pernas estavam doendo a ponto de me fazer querer ficar só deitado naquele chão frio, minhas costas acabadas para acompanhar estavam iguais ao resto do corpo. E minha voz? Bem, ela estava ali, mas de forma oculta como se nem que me espancassem eu conseguiria sussurrar qualquer murmuro. Eu sei, eu estava em uma forma miserável de viver, se é que poderia chamar aquilo assim.

Usando ainda uma roupa hospitalar esfarrapada, olhei meu estado imundo e voltei minha atenção para  o formoso teto de gesso:

-Como eles tem classe..._Digo com olhos semicerrados.

Eu não entendia ao certo por que fui parar aqui nesta pocilga, mas quando me capturaram eles pareciam ter certeza de estar com a pessoa certa. E foi tudo tão rápido, por sorte Ayumi não foi levava, pelo menos era isto que eu esperava:

-Comida!_Rugiu uma voz atrás da porta onde por baixo se foi jogado uma bandeja com uma mistura esbranquiçada.

-Ótimo, mais uma coisa para me matar..._Eu viro me devagar para olhar a "comida" no prata de prata, neste momento meu estômago se revolta só de olhar, "Certamente colocaram algum medicamento nessa coisa" penso desviando o olhar enojado.

 E assim, mais uma vez me entrego ao sono e tenho os mesmos pesadelos, com as mesmas torturas: No primeiro eu me vejo na cadeira elétrica, no segundo numa maca onde me colocam um capacete e me fazem perguntas doloridas que cada vez parece apertar meu cérebro quando não respondo certo; e por fim a última experiência que era para manipular a mente de animais, não era só isso, é claro, eles testaram minha capacidade até um ponto fatal, era tenso demais para mim e todas as vezes que o "murmurador", ou seja "eu" não os obedecia sempre me sobrava severos castigos.

Sou acordado pela ainda latente dor do meu braço me lembrando da última consequência de tentar fugir sem preparo:

"Você realmente não aprende!" uma voz esquisita chama a minha atenção, não poderia ser minha já que se quer pensei isto, todavia parecia estar presa dentro da minha cabeça.

"Não fique confuso, eu estou mesmo falando com você!" mais alto a voz dentro da minha cabeça falou.
Isto começou a me assustar imaginando que todos aqueles testes psicológicos e físicos tenham prejudicado a minha saúde mental.

"Você não está louco murmurador, eu que entrei na sua cabeça...sou Takehito Kumagami da cela do lado" responde a voz que fazia leves ecos na minha consciência.

"Você também tem poderes psíquicos..." concluo já mais tranquilo.

"Sim, eu tenho! E estamos na mesma ala, alias você é bem famoso aqui, por isso estava tentando a horas um contato." esclareceu o tal Kumagami.
           
"Entendo, o que quer comigo?" início me colocando sentado, não podia parecer suspeito que estava me comunicando, obviamente isto acarretaria problemas enormes tanto a mim como a outra pessoa na linha de comunicação.

"Estamos planejando uma fuga, mas antes precisamos de você...porque você foi o único que chegou perto o bastante..._Tomando um tom melancólico o sujeito prossegue.
"...eles não dizem, mas sempre sentimos quando tudo está mais do que caótico, sabemos que você que causa isto" absorvo as palavras e entendo o ponto do tal estranho.

"Como pretende fazer isto?" indago incrédulo.

"Você saberá em breve...manteremos contato."
E assim como uma ligação eu senti o corte da linha, novamente estava sozinho com meus profundos pensamentos.

*******


Quando se desprendeu das memórias foi que Otosaka percebeu que já tinha chegado em sua casa, consequentemente que bateu na porta ouviu as trancas sendo abertas e por fim a mesma se abriu:

-Chegou irmão!Pensei que ia namorar a platinada o resto da noite!_Fala Ayumi pulando e o abraçando.

-Não diga tolices Ayumi..._O moreno revira os olhos enquanto põe a baixinha no chão.

-Ah, como se não quisesse isto..._Murmura olhando desconfiada seu irmão.

-Por que se preocupa tanto em cuidar da vida alheia?_Pergunta entrando na sala Otosaka um pouco mal-humorado.

-Não cuido da vida alheia irmão, cuido da sua vida!_Diz ela apontando na direção de Yuu.

-Deveria parar, eu sou o mais velho...

-Nem comece! Ou caio no sono já cedo..._Bocejando Ayumi finge sonolência.

-Sua fingida...agora que estamos aqui, poderia me falar por que me implorou para ajudar Nao?_Mudando de postura ele a encara pensativo.

-Simples, eu me vi no lugar desta garota, sendo presa numa realidade que poderia ser a minha caso você sumisse de novo..._Explica entristecida a baixinha.

-Você é realmente uma pessoa muito solidária Ayumi._Observa orgulhoso.
-Só tenha cuidado, pois um dia alguém pode querer se aproveitar disto..._Aconselha firme Otosaka que é interrompido.

-Eu sei que existe pessoas ruins, mas eu sempre vou escolher as boas, Nao é uma delas, eu e você sabemos disto!_Replica Ayumi já se afastando para seu quarto.

"Ela está crescendo..." reflete um pouco assustado Yuu, afinal de contas Ayumi não era mais aquela garotinha que se agarrava a ele só para chorar.


 
#*******#


Tomori não sabia o que esperar daquele novo dia que se iniciava, estava ansiosa e sem ideia do que aconteceria mais tarde, contendo todo sentimento inibidor ela respirou fundo e se olhou mais uma vez no espelho: como sempre seus cabelos estavam soltos com somente pequenas amarras no topo, ela vestia o tradicional uniforme do colégio, o qual não precisou adicionar nada  já que do dia pra noite o clima se tornou muito mais seco, apesar disto ela não se inibiu em levar algumas mudas na sua grande bolsa. Posteriormente a arrumar o cabelo e ajustar a postura, ela pega sua bolsa e parte do dormitório:

-Tudo bem Tomori, você vai sobreviver até a escola, agora foco!_Fala para si mesma, tentando tranquilizar-se de que nada a impediria de ir no esconderijo da CRPUE até a hora marcada.

Porém Não só se tranquilizou mesmo quando percebeu Yuu já em sala de aula, ele parecia entediado sentado folgadamente na cadeira. Como uma raposa ela se aproxima devagar e tenta interroga-lo, entretanto antes de abrir a boca, ela vê a mão de Otosaka se erguer para ela em sinal de "pare":

-Não adianta me encher de perguntas, só sairemos depois da aula e até lá tente sossegar quieta..._Fala ainda olhando para o quadro, Nao bufa ao ato dele, mas se encaminha a sua carteira nervosa.

-Maldito mentalista!_Resmunga apoiando uma mão no rosto a prateada.

-Não sei quem é esse, mas parece muito que lhe aborreceu._Nao fica assustada ao se virar para trás e visualizar um par de lentes refletindo seus profundos olhos azuis.

-Jōjirō..._Nao diminui a expressão de susto e tenta disfarçar num sorriso.-...Oh, não é ninguém importante, nada que deva sua atenção._Responde a afirmação de seu amigo.

-Já disse que mentir para mim não funciona, seja sincera Tomori...o que está acontecendo? Eu percebi seu comportamento estranho nos últimos dias._ Takajō pede abaixando-se para ficar próximo dela.

Nao o avaliou por uns segundos, ela não queria ocultar algo dele, contudo também não sabia julgar se deveria envolve-lo em seu plano. Depois que pensou bem Nao cogitou que seria melhor ser sincera de uma vez com o moreno, pois confiava o bastante nele:

-Ok  Jōjirō, irei te dizer a verdade, só te peço para não contar a Misa, ela surtaria e eu também caso vocês dois me impedissem, pois isto é algo que tenho que fazer..._Mexendo com suas unhas Nao fita seu amigo para provar a importância de suas palavras.

-Não me sinto confortável na posição de esconder algo de Misa, mas se me pede com tal fervor o farei com zelo!_Resignado Jōjirō mostra ser um amigo fiel.

-Obrigado...bem, para começo de conversa eu já lhe digo que achei alguém para me levar a CRPUE..._Ela lança um olhar discreto ao Otosaka a sua frente.-...E segundo lhe informo que iremos hoje!_Dispara em baixo tom a prateada.

-Como?_Questiona meio desnorteado.

-Isto mesmo que ouviu...hoje eu irei resgatar o meu irmão!_Brada confiante Nao.

Takajō engole seco várias vezes até digerir a rápida informação:

-Você não vai mudar de ideia se eu te disser que isto é uma total antecipação que será muito perigosa, podendo até ser mortal?_Tenta uma alternativa Jōjirō, entretanto ele confirma seus receios ao ver Nao assentir com a cabeça negativamente.

-Ok, isto é uma loucura, mesmo eu querendo que não fosse...

-Eu entendo sua preocupação, eu também a tenho!Porém eu sei que quero fazer isto...na verdade eu tenho que fazer! Não me deixo a outra opção._Argumenta séria Tomori.

Jōjirō respira fundo, retira os óculos o colocando sobre a mesa dela e se aproxima para lhe segredar algo:

-Se vai mesmo fazer isso...quero que me dê uma segurança que estará bem!_Ele pega um anel que tinha no dedo médio e o retira entregando a Nao.
-Coloque-o._A induz a fazer.

Nao sem entender coloca o objeto em seu fino dedo e mira seu amigo ainda com fina incompreensão:

-Este anel não é qualquer um, ele tem um minúsculo transmissor que quando se gira este arco..._Ele aponta para o ferro dourado envolta do elegante objeto.-...e aperta esta esmeralda se ativa um sensor, este te rastreia para a indicação de uma equipe de resgate._A informa demonstrando delicadamente.

-Isto deve ser caro..._Diz Nao avaliando o anel.

-É sim, na verdade foi meu pai que me deu para ter precaução, logo depois dos sérios acontecimentos da CRPUE._Responde mirando o objeto e recordando algumas lembranças, a prateada nota esse ato e tenta devolver o anel.

-Jōjirō! Se este é o caso, não devia deixa-lo comigo..._Embaraçada ela o direciona de volta ao dono, porém o garoto nem se move.

-Não ligue pra isso, só se importe em seguir minhas instruções quando precisar de ajuda._Ele piscou um olho para ela e se afastou, logo então pegou seu óculos e o reposicionou.-Eu mandaria uma equipe com você, mas penso que não aceitaria._Ele maneja a cabeça em direção a ela.

-Não mesmo...não quero mais vidas em perigo!_Afirma Tomori.-Mesmo assim, muito obrigado...não sei o que eu faria sem meu estimado amigo cheio de bugigangas!_Sorrindo Nao o olha agradecida.

-Provavelmente seria perdida igual a Misa._Ele retribui o sorriso.

Neste momento Nao vê a imagem da loira cruzando a porta e dá uma leve cutucada no moreno ao seu lado:

-Lembre-se!_Murmurou para ele que só afirmou de leve com a cabeça.

*******


Seguidamente ao término das aulas Tomori se sentia exausta de ter que mentir para sua melhor amiga, era torturante ter que se manter neutra próxima a uma pessoa que com certeza lhe ajudaria em tudo, e assim com um pesar no coração ela estava quebrando a promessa de não manter segredos entre elas.

"Tudo por uma boa causa!" tentava se convencer Nao, se tudo desse certo a primeira coisa que faria seria correr até Misa e lhe contar tudo, pois era isto que a atormentava cada vez que colocava os olhos sobre a loira ingênua ao silêncio de Nao e Jōjirō.
Ao contrário dela, o moreno se  desempenhava muito melhor em se manter calmo enquanto a prateada dava certos deslizes, então assim que Kurobane os deu um espaço a sós ele veio ao seu lado:

-Acalma-se, não precisa se sentir tão mal por Misa...você faz isto pelo bem dela e tenho absoluta certeza que depois de bater em nós dois, ela irá te perdoar._Fala sorrindo gentilmente Takajō.

-Está tão explicito minha culpa?_Indaga colocando as mãos sobre o pescoço Nao.

-As vezes você é um livro aberto, por sorte Misa não notou isso...

-Se notou, não mencionou, o que me assusta mais eu não sei!_Termina para ele Nao.

-Já me despedi de Yusa, parece que ela vai embora com namoradinho e blá blá..._A loira surpreende os dois ao aparecer na porta da sala quase já vazia de alunos que iam embora.

-Vamos embora ou ficaram aí pensando na vida?_Questiona com a mão na cintura Misa após não receber nenhuma reação de seus amigos.

Nao se levanta e força um sorriso para amiga enquanto a segue, Takajō faz o mesmo, mas mantém seu semblante sério.

Em seguida a alguns passos no corredor Nao avista Yuu escorado no portão principal da escola:

-Acho que ficamos por aqui...até amanh-_Antes que pudesse fugir das garras da loira, Tomori é agarrada pela amiga.

-Onde tá indo?_Pergunta Misa estreitando os olhos.

-Embora, oras...

-Mas por que por ai?! Espere Nao Tomori, não me diga que esta saindo com o infeliz do Otosaka?!_Berra ao colocar seus olhos fuzilando Yuu que mesmo escutando a voz dela se manteve calmo com os olhos fechados.

-Eu vou sair com ele..._Os olhos de Misa quase saltam pra fora.-...como amigos, nada mais.

-Nao...

-Já disse para dar uma chance, Misa por favor, escute-me! Eu irei só dar uma volta com meu AMIGO e depois irei para casa treinar._Nao tenta acalmar a fera.

-Puff! Ok, mas eu te ligarei para confirmar isto!_Relutante Kurobane pensa em não chatear sua amiga.

-Tudo bem!_Nao respira fundo antes de se despedir de seus dois amigos.

Ela ouve as várias queixas de Misa irem sumindo a medida que se afasta, quando finalmente se põe de pé ao lado de Otosaka, este abre lentamente os olhos a provocando como se estivesse até dormido de esperar:

-Já terminou com sua "mãe"?_Pergunta Yuu.

-E você já terminou seu cochilo?_Autoritária Nao se coloca a andar na frente.

-Com certeza...sua amiga tem a familiar natureza de me adorar..._Insinua pensativo ao segui-la.

-Que nada! Eu aposto que lá no fundo, bem no fundo mesmo, que ela não quer te esganar de verdade!_Nao sorri ao imaginar a cena.

-Se nem você acredita nisto, irei aceitar de bom grado o ódio dela.

-Ela não te odeia..._Ele a olha desconfiado.-...só não vai com tua cara.

-Melhorou muito senhorita Pig._Ri consigo mesmo Yuu.

Nao faz uma careta divertida a ele, os dois continuam a caminhar e a jogar papo fora.

*******


Nao já tinha se cansado de olhar a pintura desbotada da parede, a minutos que chegara na casa de Yuu onde ele disse que precisavam levar algumas coisas antes de partirem a sua missão; aproveitando disto ela mudou sua roupa para uma que trouxe em sua bolsa, uma calça leg cinza, seu tênis All Star e uma regata preta, além de que ficaria com a jaqueta do colégio que era grande ao estilo de futebol americano, após se trocar ela colocou seus pertences exceto o celular na bolsa e a deixou perto de sua perna seguidamente que se sentou na cozinha.

 Assim a minutos ela ficou só olhando tediosa a sua volta:

-A casa fica realmente mais sombria sem a baixinha..._Comenta Nao olhando aos lados, neste instante Otosaka aparece com uma pequena mochila escura nas costas.

-Ela não vai ficar aqui hoje, pedi para que fosse posar na casa de sua colega de turma...não queria deixa-la sozinha._Explica Yuu enquanto coloca ferramentas na bolsa, ele também parecia estar com uma roupa diferente, uma toda preta porém mais atlética.

-Sei...eu entendo o pé de cabra e tudo mais, mas por que vai adicionar uma fita e um alicate? Parece que vamos sequestrar alguém..._Comenta com as sobrancelhas erguidas Tomori.

-Tudo pode servir uma hora...deixe sua bolsa aqui, vamos levar só está mochila...será mais fácil caso tenhamos que correr._Explica fazendo uma rápida revisão com olhar Yuu.

-Tá bom..._Nao pousou seus olhos sobre os atos de Yuu, apesar de parecer que toda sua motivação vinha do enorme favor que prometeu a ela, a prateada suspeitava que algo mais se carregava a torno do rapaz, como uma sombra algo ruim guiava também Otosaka, não sendo só a generosidade, mas também um medo, uma fúria reprimida, ou quem sabe algo mais.Nao se remexeu em sua cadeira e voltou-se a admira-lo, ela queria quebrar as barreiras em volta de Yuu assim poderia liberta-lo deste monstro secreto:

-Bom, terminei...podemos ir._Diz em tom sombrio Otosaka.

Nao sente um calafrio lhe percorrer o corpo, mas então expulsa a sensação de si. Ela teria que ser corajosa naquele dia, tinha absoluta certeza disto e mais ainda que não falharia, não quando algo tão importante quanto a vida de seu irmão estava em jogo:

-Vamos._Destemida Nao pronuncia sem hesitar.

  


Notas Finais


Por favor, deixem comentários ou fico levemente deprimida </3

Beijocas de pudim, tenham uma boa semana

Bye bye


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