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História Unbroken (temporariamente em edição) - Me namora?


Escrita por: DELPH

Notas do Autor


Eis o capítulo amorzinho, como prometido😍
Boa leitura🤗
https://youtu.be/yUyJ6SKp37I (música que super combina com o capítulo)

Capítulo 12 - Me namora?


Fanfic / Fanfiction Unbroken (temporariamente em edição) - Me namora?

POV COSIMA

Depois de toda aquela situação de mais cedo, liguei pra krystal avisando que passaria a noite com Delphine. Só pelo corte não ter sido tão profundo e nem ter tido muito sangramento ja me deixava bem mais alivida.

Chegando na casa da Delphine, me atirei no sofá, eu só queria chorar e chorar...

Mas que merda.

Delphine veio até mim e deu um beijo na minha testa.

— Cos, calma...

— Acha que é fácil assim?

— Não, não é... mas ficar assim não vai mudar nada. Amanhã vamos na polícia e...

— Não, vai saber o que ela pode fazer com você

— Ta tudo bem

— Nada ta bem.— respirou fundo enquanto olhava pro nada.

— Mas temos que tomar algumas providências.

— Ah que bosta! Queria sumir.

— Então vamos

— Não viaja Delphine...

— Vamos mesmo. Bem que você poderia sumir junto comigo, Né!?

— Semana que vem? — revirei os olhos

— Agora mesmo se quiser

— Agora não, to com fome — Delphine tava tentando ser legal e eu não ia estragar tudo por birra. Então falei isso pra não ser rabugenta e sorri, por mais que o sorriso saisse meio sem graça, valeu a intenção.

—Então vou fazer mmmm.... cupcake bem gostoso pra mulher mais birrenta e perfeitinha que eu conheço - falou com voz de criança me abraçando e dando vários beijos.

Eu ri disso mas não queria, poxa Delphine, não me faz rir. Ela continuava com a vozinha de criança, os beijinhos e cócegas.

Quando vi ela tava sentada em cima de mim rindo que nem uma criança.

Eu gostava de ver ela assim, colocando um sorriso no rosto e demonstrando ser forte. Por isso eu a amo.

— Vou lá tchuchuquinha. — AH NÃO DELPHINE, TCHUCHUQUINHA?

— Vou junto bebezona — levantei rápido do sofá cruzando meus braços em torno da sua cintura enquanto ela praticamente me arrastava.

Delphine estava fazendo a massa do bolo e eu de minuto em minuto ia lá por o dedinho na tigela para comer a massa...que por sinal tava muito boa.

Ela enloquecia quando eu fazia isso, dizia que eu corria o risco de perder o dedo e que era pra mim parar. Mas estava divertido irritar ela, apesar de o barulho daquela batedeira estar acabando com a minha cabeça.

— Recheio de que? Chocolate, baunilha ou morango? — perguntou

— Que tal algum bem picante? — Falei apoiando meus braços na mesa em cada lado do seu corpo e abri aquele sorriso de canto.

Delphine me lançava um olhar cheio de segundas intenções.— Opsss... acho que é melhor um recheio docinho. Né? — Me afastei, minha intenção era provocar um pouquinho e pela cara que ela fez tive certeza que cumpri minha missão.

Foi inevitavel não retribuir o sorriso que Delphine estava me lançando, aquele maldito sorriso...

Fui até ela e ela me afundou em seus braços me girando e me fazendo ficar contra a mesa.

Então ela me beijou. Aquela língua quentinha e aqueles lábios macios entrando em contato com a minha boca tornando esse toque calmo e sensível.

Delphine chegou mais perto e encostou sua testa na minha. Olhei para seus olhos e estavam mais claros e brilhantes.

Suas mãos faziam caricias em minhas costas que estavam despidas por causa do vestido, nossos lábios se encontraram novamente em um beijo que foi a combinação perfeita entre firmeza e delicadeza.

Eu já estava me sentindo muito melhor do que antes. Eu sabia que as coisas estavam ruins e poderiam piorar. Mas enquanto eu estava com Delphine minhas esperança estavam em pé.

— Eu te amo — sussurei

— Eu também te amo.— dando vários selinhos em mim.

— Que cheiro é esse?

— Os cupcakes!! nossa! — Eu tinha esquecido disso

— Caramba Delphine, queimaram?

— Não... eu acho... só douraram um pouquinho — riu, enquanto corria levando os bolinhos para a geladeira.

Já era quase meia noite e nós estavamos em uma conversa bastante animada e rindo muito. Eu acompanhava o desastre de Delphine com os recheios. Nesse dia percebi que ela não servia como cozinheira.

— Precisa de ajuda? - Gargalhava alto da sua bagunça.

— Cos... da um tempo — cruzou os braços, segurando a risada com um biquinho.- não tive tempo de contratar alguma cozinheira ainda.

— E nem vai contratar — fiz cara de brava.— e se contratar vai ser homem. — Não era ciúmes. Juro.

— Eu sou bi, não mudaria muita coisa. — arqueou a sobrancelha me desafiando.

— Não se atreveria perder a sua tchutchuquinha — A desafiei também mas ela acabou caindo na risada com o "tchuchuquinha".

— Ah é? — Ah não Delphine... como não sou nem um pouco dramática não respondi e fingi que iria embora. Mas Delphine me abraçou pela cintura e me deu um cheiro no pescoço — Claro que eu não te trocaria por ninguém... tchuchuquinha. — riu

— Bebezona... — virei e dei um beijo naqueles lábios que me enlouqueciam.

A noite toda foi marcada por os "novos apelidos" e muita bagunça na cozinha. Os cupcakes estavam prontos e até que Delphine não era uma cozinheira tão ruim. Os recheios estavam lindos, rosa com vermelho e morangos como enfeite.

Nós parecia duas crianças passando glacê uma na outra, tava tudo lambuzado!

— Brócolis mau — falei já que ela não parava de me lambuzar, que abusada. Mas ela só ria.

Se tivesse mais alguém ali pensariam na possibilidade de nós ter usado alguma droga ou algo do tipo.

— Você ainda não me respondeu... Vamos sumir? Não aceito não como resposta.

— Quando você quiser. — Falei manhosa dando um selinho em Delphine.

— Ta bom, você vai adorar — Me beijou. — mas agora eu vou arrumar essa bagunça — passou a mão em baixo do olho como se estivesse enxugando uma lágrima.

— Te espero lá.

— Okay.

Fui até aquele quarto gigante de Delphine, aquele que me trazia muitas lembranças boas da nossa primeira noite. Fui pro banho e pro meu azar eu estava sem roupas de novo. Meu vestido estava todo sujo de glacê e eu não tinha idéia de como iria embora. Tinha uma camisa de pijama pendurada na porta então usei esse mesmo.

Deitei na cama e esperei por Delphine, mas ela nunca chegava. O sono estava cada vez maior, e no fim acabei nem percebendo quando dormi.

                              *

— Bonjour mon cherry — Abri os olhos e uma claridade tomava conta do quarto. Delphine estava linda, os cabelos estavam ondulados, os lábios estavam pintados de vermelho e ela estava com um vestido branco com mangas compridas e transparentes.

— Bonjour — arrisquei meu francês, que até que não era dos piores.

— Você precisa comer alguma coisa

— Que horas são?

— Quase 10 horas — Meus olhos arregalaram. Normalmente não durmia tanto assim.

— Ta tudo bem, hoje é domingo. Vem tenho uma coisinha pra você.

Delphine foi até uma das poltronas e pegou duas caixas pretas e trouxe até mim.

— Acho que você vai precisar para o nosso dia.

Na primeira caixa tinha um vestido nude na altura dos joelhos com rendas e um salto não muito alto dourado.

E na segunda tinha um vestido preto longo com um colar lindo de brilhantes e um sapato.

Fiquei constrangida, não queria que Delphine gastasse com esses presentes que com certeza não eram nada baratos.

— Del, não precisava...

— Shiiu — botou o dedo na minha boca impedindo que qualquer palavra fosse dita — Hoje é o nosso dia, vamos só aproveitar. Se arruma rápido, nós vamos pra um lugar que você vai adorar.

O que Delphine estava planejando dessa vez?

Tomei meu banho e me vesti com o vestido bege que acabara de ganhar. Desci as escadas e fui até a cozinha para o café da manhã.

Na sala Delphine falava com alguém pelo telefone, não consegui identificar com quem ela falava ou o que, mas o seu sorriso estava bem visível.

Terminei o café e preparamos as ultimas coisas antes de sairmos.

Delphine pegou a chave do carro e fechou a porta da casa.

                               *

Já estavamos a umas 2 horas na estrada e Delphine não revelava de maneira nenhuma onde estavamos indo.

A medida que avançavamos nós aproximavamos de uma cidade rica em beleza e história. Cores claras em prédios baixos, esculturas, árvores coloridas, grandes hotéis... tudo era um espetáculo a parte, eu estava fascinada!

— Bem vinda a Montréal — Delphine me observava com um sorriso no rosto.

— Que cidade linda

— Demais.

Avançamos para o litoral e lá a nossa jornada ficava mais interessante.

O mar lindo e soberano se impondo aos pés da cidade. Digno de admiração.

— Chegamos — Disse feliz

Quando paramos em frente a casa fiquei boquiaberta. A casa era linda, ou melhor, a mansão era linda.

Tão em sintonia com o restante do ambiente, esculpida com certeza pelos melhores engenheiros do mundo! Era grande, do tipo as mansões dos astros de cinema. Sua entrada era uma mistura de de modernidade e glamour. Era branca com enormes janelas de vidros muito bem localizada na frente do mar. Havia um muro muito alto que impedia qualquer pessoa de enxergar seu interior, o que lhe dava total privacidade.

Descemos do carro e nossas coisas foram levadas por dois homens vestidos formalmente.

— Lindo né? Aqui é um dos meus lugares favoritos

— É sim — ainda estava boquiaberta com a beleza daquele lugar.

— Essa casa é herança da família — afirmou com um sorriso no rosto — Não tem coisa melhor do que passar os verões aqui...

— Parece ser incrível!

— Vamos entrar? — acenti com a cabeça. Seus dedos se entrelaçaram nos meus, mostrando ao mundo o quanto ela me fazia bem e o quanto eu era sua.

Era impressionante a maneira que ela havia preenchido os vazios em mim. Com certeza ela foi a melhor coisa que me aconteceu.

— Boa tarde srta Cormier.

— Boa tarde Ethan — Respondeu — Ah, essa é Cosima Niehaus, minha namorada. — Não faz assim com meu coração Delphine. Pensei

— Bem vinda srta Niehaus — Disse, oferecendo sua mão

— Miri acabou de por o almoço na mesa. Queiram me acompanhar.— o homem seguia em nossa frente nos levando a algum lugar — Fico feliz por vocês. É ótimo te ver assim Srta Cormier, desde a sua chegada na família não a via tão radiante. — Delphine é adotada? Foi a primeira coisa que pensei quando ouvi essa conversa deles.

— Realmente, as coisas tão melhorando agora.

— Que bom! Fiquem a vontade.

A mesa estava repleta de comida, a maioria eu não conhecia e como se pressentisse as minhas duvidas sobre culinária, Delphine foi apresentando alguns pratos.

— Aqui o que não falta é comida gostosa.

— É to vendo — retruquei sorrindo

— Esse é carneiro com leite de coco, arroz com capote, peixe de água doce com leite de coco pirão de parida...— Foi dizendo apontando para cada prato. Todos pareciam ser deliciosos.

O cheiro estava muito bom e a minha fome ajudava para que aquela comida fosse ainda mais apetitosa. Resolvi saborear o carneiro com leite de coco, arroz e pirão de parida. Para sobremesa um sorvete de açaí.

Após o almoço, entramos em um quarto branco enorme, o papel de parede era trabalhado em veludo cintilante branco e na estante tinha vasos de flores amarelas.

Dessa vez fomos dormir, a viagem que apesar de não ser de tantas horas, havia nos deixado exausta.

Delphine botou os braços em torno da minnha cintura e dormimos de conchinha uma boa parte da tarde por carinho e conforto.

                           *

— Del — falei manhosa distribuindo beijos. — Acorda...

— Humm... eu to acordada — falou baixinho sem abrir os olhos.

— Acho que não, hein — ri — vem vamos pro banho.

No chuveiro, eu estava com os olhos fechados lavando meus cabelos. Ouvi alguém vindo, mas eu conhecia muito bem de quem era aqueles passos só pelo barulho, Delphine me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

Me virei para o seu corpo tomando seus lábios para mim em um beijo cheio de desejo. Suas mãos corriam em minha pele pressionando-a.

Delphine levou aqueles lábios macios até meus seios. Chupando, mordendo e apertando cada um.

Com minha mão direita agarrei seus cabelos, afastando sua boca de meus seios, beijando-a novamente, fazendo ela enconstar na parede.

Desci minha mão seu cabelo e fui passeando meus dedos pela lateral de seu corpo até chegar em sua intimidade.

Brinco com seu clitóris e conforme meus dedos o massageavam, Delphine arfava e gemia timidamente em meu ouvido, agarrando com ainda mais força o meu ombro, deixando a marca de suas unhas.

Penetrei dois dedos em sua cavidade, que ocasionou um gemido mais alto e forte, me deixando ainda mais excitada.

Começei a movimentar meus dedos dentro dela com força e rapidez, enquanto beijava seu pescoço. As paredes dela se fecharam contra meus dedos e suas unhas entravam cada vez mais em minha pele.

Seus gemidos aumentavam de volume e intensidade cada vez mais, até que ela chegou no orgasmo.

Sua respiração desregulada batia em meu pescoço, onde ela dava leves beijos.

Levantei meu rosto e ela tomou meus lábios para si.

— Você me excita demais. — Delphine diz me lançando um olhar feroz.

Ela me beijou os lábios e depois o pescoço me fazendo arfar.

Eu puxava seus cabelos enquanto ela me beijava e fazia movimentos circulares em meu clitóris.

— Nossa Del... isso... - Gritei

Delphine abocanhou meu seio esquedo, chupando e mordiscando me fazendo gemer e arranhar suas costas com força.

Sem nenhum aviso ela penetrou dois dedos em minha intimidade encharcada me fazendo soltar um gemido alto.

— Quem é a secretária sexy? — disse Delphine

— Você...— respondi baixinho mordendo os lábios. Eu nem estava mais raciocinando direito, queria mais e mais dela...

Meu líquido ja escorria sobre seus dedos e ela ia cada vez mais fundo me fazendo chegar ao ápice.

— Eu senti falta disso — diz ela ofegante.

Ela me beijou novamente, indo em direção ao pescoço onde chupou até ficar a marca, deixando bem claro que eu era dela.

                           *

Sai do banho e botei o vestido que Delphine havia me dado mais cedo, preto, longo e transparente nas pernas e na manga. Delphine vestiu um preto, longo e decotado com abertura na perna.

Nós duas estavamos usando vestidos elegantes, ela estava tão sexy, e tenho certeza que ela pensava o mesmo de mim.

Nós fomos juntas dar um tour em cada parte daquele paraíso, todo trabalhado em delicadeza e glamour.

O jardim era gigante, os muros eram altos e enfeitados por plantas, o chão era de porcelanato e em algumas partes de pedras brancas brilhantes.

Caminhamos até a piscina onde tinha uma área com um sofá branco e ao lado um balde de champanhe de morango no gelo e duas taças. Delphine já havia planejado tudo.

— Um brinde a nós. — Propôs Delphine. Ela estava tão linda e feliz que eu não conseguia parar de admirar aquela cena.

— A nós — acompanhei-a. Brindando pela nossa união.

Delphine chegou mais perto e colou a sua testa na minha, acariciou meus cabelos e olhou em meus olhos. Ela me olhava como se eu fosse algo muito precioso para ela, pressionou os seus lábios nos meus e me deu um longo beijo.

O beijo doce foi ganhando cada vez mais intensidade, me fazendo cair de amores.

Beijava-me de maneira fracionada, seus lábios se juntavam aos meus e depois separavam, eram doses de pura paixão que me faziam relaxar. Esse foi o beijo mais doce e gentil que ela havia me dado, eu estava derretida.

— Eu te amo — falei

Seus olhos brilharam ainda mais e havia alegria em seu rosto, seu olhar transmitia paixão e um largo sorriso se abriu em seus lábios.

Como era linda aquela cena.

Eu não tinha palavras pra explicar tudo o que eu estava sentindo, Delphine me apertou mais no nosso abraço, nossos corpos se encaixavam perfeitamente, cada centímetro, cada milímetro... como se fossemos feitas uma para a outra, e eu tinha certeza disso, então depois de um longo abraço ela me olhou com seus lindos olhos âmbar.

— Quer namorar comigo? — Delphine me olhava atentamente com ternura, eu já sabia que resposta dar, pois ja havia encontrado quem me fazia feliz. 

Com lágrimas nos olhos falei:

— Sim Del, eu quero namorar com você. — Delphine, que já havia cedido em lágrimas, abriu um lindo sorriso com a minha resposta.

Beijei seus finos lábios, inebriando-me com o seu sabor ela levou a sua mão até o meu rosto me fez carícias.

Aquele beijo era o marcava o começo de um grande relacionamento de fidelidade e amor verdadeiro.


Notas Finais


O que acharam sestras?
Espero que tenham gostado💗
Bjinho😘


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