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História Unbroken (temporariamente em edição) - Together we are one


Escrita por: DELPH

Notas do Autor


Preparem o coração e boa leitura👓📖

Capítulo 19 - Together we are one


Fanfic / Fanfiction Unbroken (temporariamente em edição) - Together we are one

Delphine, equilíbrio e foco. Vamos lá garota, você consegue.

Estou desesperadamente tentando manter a postura. Passo pelas salas vazias de tyler e Helene a caminho do escritório do papai. Olho para o relógio, oito e vinte, dez minutos adiantada, menos mal.

Meus dedos enrrolaram na maçaneta do escritório dele e eu a empurrei para abrir. Papai estava sentado na sua mesa dentro do seu escritório.

Ele estava estudando uma pilha de papéis com um copo de Whisky na mão. Fiz uma pausa na sua porta e cumprimentei-o, esperando pelo menos um olá. — Ei. — eu disse, dando-lhe um ligeiro sorriso. Ele não olhou para cima, mas disse oi.

— Queria falar comigo? — Ele olhou pra cima e largou o copo de whisky na mesa.

— O que aconteceu com Grace? — Ele perguntou, dando-me um olhar de desgosto.

Porque diabos ele queria saber dela?

Respiro fundo relembrando dos acontecimentos da noite passada. Uma tontura mais forte vem em minha cabeça fazendo-me retroceder dois passos. Penso em como poderia dar essa notícia de uma maneira que não saísse tão pesada.

— Ela... — mexo no meu Anel tentando buscar e palavra certa e falho — se matou... ela se matou.

— Mesmo? Não foi essa versão que eu fiquei sabendo.

— Que!? — Paro chocada. Não conseguia acreditar que estava sendo acusada de ter feito aquilo com ela. Por mais que muitas vezes tive vontade.

— Delphine, por que ela faria isso na sua casa? 

— Eu? Eu não fiz nada, E as câmeras podem comprovar — me defendo.

— Delphine, assume a culpa de uma vez! Você sabe que eu não faria nada de mal a você. Só preciso saber. — Minha paciência começou a se esgotar, e o álcool só me deixava mais tensa. Eu só queria gritar.

— Mas que bosta! Culpa de ser feita de refém todos esses anos por simplesmente ter um relacionamento?

— Você fez isso por legítima defesa?

— ELA que se matou. — Gritei e ele parou perplexo me olhando.

Eu observava atentamente a maneira que Aldous ficou abatido. Eu podia jurar que havia tristeza em seu semblante.

— Que merda! — Passou as mãos em seus cabelos.

— Pai, vocês tiveram...alguma coisa? Além do profissional

— É que...

— Você não tem noção? — falo alto — Não foi só eu que você colocou em risco. Como eu sou ingênua.

Eu estava chateada e decepcionada. Papai sabia que ela era perigosa e mesmo assim teve um caso com ela, deixando toda nossa família exposta a uma psicopata.

— Ela estava arrependida das coisas que fez a você Delphine.

— Ah claro!— reviro os olhos — Se fosse verdade ela não teria feito o que fez ontem a noite. Não serviu pra você meus motivos para pedir a demissão dela?

— Você precisa se acalmar Delphine. Grace não era assim, eu acreditei nas mudanças dela e nunca imaginei que ela faria denovo. — Minhas classe ia saindo do meu dialeto quanto mais furiosa ficava.

Como ele podia ser assim?

— Você não conhecia ela. Nunca conheceu — falei com raiva — E acha mesmo que foi justo fazer isso com a Siobhan?

— Que merda! Da pra você parar? Eu estou arrependido, ok?

— Tudo bem, pai. Espero que saiba lidar com as consequências

Me afastei dele, com um olhar intimidador. Ele se escorou na mesa e me olhou até que eu me virasse e batesse a porta.

Eu estava tão irritada, que eu só queria jogar essa merda toda no ventilador e falar tudo para siobhan.

(...)

Volto para minha sala e largo meu notebook. Entro na sala onde está cosima. Ela está concentrada em algo em seu computador.

– Estou saindo – digo, mas ela estranha.

— Você recém chegou — afirmou Cosima arqueando a sobrancelha.

— Compromissos...

— Humm... tudo bem

— Ah não Cos. Fica assim não. Katherine Bauer vai tocar hoje no lille's bar, que tal?

— Fechado — ela levanta a mão esperando um high five.— O que foi?

— Eu não vou bater, nem pensar — Cosima fica aparentemente sem graça enquanto eu me divirto com sua reação — Tchau amor — me equilibro com as mãos em suas pernas dando um beijo de despedida.

— Hey, você ta bem?

— To sim. Papai mandou um presentinho pra mamãe e eu vou entregar. Tomara que ela goste. — foi muito sarcasmo em uma frase.

— Boa sorte lá, amor. — Aah Cosima, você nem imagina o presente


POV COSIMA

Compromissos... ATA

Eu estava desconfiando dela, ela parecia estranha até pela maneira de falar. 

Talvez seja os efeitos do álcool que deixaram ela assim. 

O alcool! Ai meu Deus! não acredito que deixei ela dirigir alcoolizada. Tomara que ela tenha juizo suficiente para não tentar fazer manobras estilo velozes e furiosos.

...

Passei o dia esforçando-me ao máximo para não criar paranóias malucas sobre os "compromissos" de Delphine.

Olho para aqueles diversos e-mails e tabelas em minha mesa e tento concluir tudo até o almoço.

Termino de entregar todos os papéis pelos setores, organizo o escritório e saio.

Entro de intrusa nos corredores onde ficam os pesquisadores. As poucas pessoas que estão fora de seus laboratórios parecem não notar minha presença. Paro atrás de um grupinho de garotos que parecem estar muito concentrados no notebook.

"Scooth como eu decodifico isso? se eu tenho 4 nucleotideos GCTA e o número da identificação é GT7675"

"Porque você não traduz o número da identificação?"

"Cara,  não da certo, isso deve ter informações de uns 30 anos atrás"

"Então não estavam codificando nucleotideos,  talvez bases inteiras."

— Não as 4 letras, apenas duas AT e GC, ou seja, uns e zeros — Digo. Até que a faculdade serviu pra alguma coisa.

 Porra Cosima. Cala a boca que você ta de intrusa

— Claro, estavam codificando em binário!

— Hey, quem é você? Você não deveria estar aqui, são assuntos confidenciais.

— Cosima, admistrativo. Foi mal, foi super imaturo invadir o espaço de vocês — minhas bochechas queimavam de vergonha e eu estava completamente convencida de sair dali. Me virei para longe dos meninos e fui direto para saída.

Sai do dyad e fui direto visitar krystal.

Krystal estava acabada. Isso era algo totalmente fora do normal e assutador.

— Oi cos, que bom que veio — Forçou um sorriso. Seu olhar estava pesado, os cabelos desgrenhados e o rímel borrado.

— Oi, você ta bem?

— Não quer entrar primeiro? — acenti e entrei.

A casa estava totalmente mudada. Havia muito mais flores do que o normal o que deixava aquele lugar mais vivo.

— Então...— arqueei uma sobrancelha a interrogando

— Então... Hector foi para o Afeganistão numa missão do exército, e eu sinto muito a falta dele... — abanou o rosto evitando que as lágrimas caíssem — Eu não queria criar meu bebê sozinha... sabe Cos, eu me preocupo com o futuro

— Krys, você não está sozinha. Todas nós somos uma família agora. É melhor você se preocupar com o aqui e o agora. Curtir essa sementinha crescendo e nos deixando cada vez mais ansiosas. Se nos preocuparmos com o que vai acontecer, vamos perder a melhor parte, ficar aqui uma com as outras. — abracei ternamente krystal, que já estava aos prantos — Eu vou te ajudar. Eu prometo.

— Te amo Cos.

— Você não deveria tar assim, faz mal para o bebê. Vou preparar um chá.

Krystal concordou, então, fui até a cozinha preparar o chá. As vezes eu me perguntava se eu estava sendo uma irmã tão ingrata por ter deixado minha irmã tão sozinha nessa fase.

Fiz uma pausa para abrir os armários. Havia muitas coisas gostosas.

— Você fez compras? — Gritei um direção a sala, onde krystal estava.

— Sim, ontem

Olhei para todos aqueles chocolates e cremes e minha cabeça começou a trabalhar.

— O que você está pensando em fazer?

— Trufas e brigadeiros com chá de cereja.

(...)

Quando os doces ficaram prontos, servi-os no prato e os coloquei diante de krystal. Seu sorriso batia de orelha a orelha, mas seus olhos sempre demonstravam como ela se sentia.

Fiquei um bom tempo a fazendo companhia. Fazia em tempão que nós não tinha essas tardes de harmonia.  Além de prazeroso, era super divertido ouvir as histórias insanas dela.

No finalzinho da tarde, começo a me arrumar, com a ajuda de krystal, para ir ao bar. Eu já sabia que não seria um simples bar só pelo nome, então me vesti com um dos melhores vestidos da minha irmã.

Meu celular apitou e vi o nome de Delphine aparecer na tela.

Delphine: Estou morrendo de saudades.

você tá bem?

Cosima: Melhor agora gata c:

Delphine: fala sério, essa foi péssima amor. Preferiria meu pai sendo chamado de padeiro

Cosima: Acho que combina mais plantador de legumes.

chuchu <3

Delphine: você só pode ter batido a cabeça quando caiu do céu hahah Estou esperando você ;) bjs

Ps. A sogrinha mandou lembranças 

POV DELPHINE

Mamãe estava se preocupando muito com o meu humor, ela queria saber se eu estava bem, mas ela não tinha certeza de como me fazer se abrir para ela.

Bom, eu não estava mais certa se abriria o jogo pra ela. Os pensamentos na minha cabeça estavam todos apenas virando uma confusão gigante.

Ela tentava descobrir se eu havia brigado com Cosima ou se era alguma coisa envolvida com os negócios, mal ela sabia que o problema estava bem mais perto de casa.

A tarde passou rapidamente, nós duas tinha deixado esse assunto um pouco de lado, mesmo com mamãe uma vez ou outra voltando ao assunto.

Levo a taça de vinho até os lábios pronta pra tomar um gole, porém paro vendo papai parar de frente pra mim.

Olho feio para ele, só pra deixar claro que ainda estou brava.

— Delphine, nós precisamos conversar

— Você precisa conversar com Siobhan, pai. Ela ainda não sabe de nada — Digo baixinho enquanto mamãe se afasta.

— Sim, e vou. — afirma com o olhar cheio de arrependimento — olha, eu devo desculpas a você também. Por mais cedo.

—Você não deveria ter feito isso...

— Não mesmo, eu errei feio... E estou muito arrependido por isso. Espero que a sua mãe me entenda.

— Boa sorte com ela — pego minhas coisas e dou de ombros.

Eu realmente já tinha me arrependido de ter incentivado meu pai a fazer isso.

Será que era o certo?

Só queria que essa merda não ficasse maior.

(...)

Entro no bar e imediatamente encontro katherine, uma cantora de jezz, dona de uma voz mezzo-soprano de arrepiar.

Meu pai frequentemente, me levava em casas de shows para apreciar esses tipos de músicas. Minha família era uma grande admiradora de jazz.

— Delphine Cormier, quantos anos!— diz, abrindo os braços — Que bom que voltou a se render ao jazz! Espero que você curta o show, querida.

— Obrigada, Katherine! — ela une suas mãos e se curva em resposta.

Sorrio e ela passa por mim indo cumprimentar outras pessoas. Sento-me em uma mesa para dois, próximo ao piano branco e luxuoso e mando algumas mensagens para Cosima.

Após longos 45 minutos, Cosima passa seus dedos sobre meu ombro e deposita um beijo no meu pescoço.

— Boa noite, minha linda — diz enquanto senta de frente para mim.

— Bonsoir mon amour! — digo voltando meu olhar para seus olhos verdes de pôr-do-sol, e então a música começa a tocar e ela sorri.

Tonight you're mine completely 

You give your love so sweetly 

Tonight the light of love is in your eyes

 Will you still love me tomorrow?


— Não sabia que gostava desse tipo de música

— Acho tão... romântico e envolvente, Cos. — digo sorrindo — Você não acha?

— Acho que se você continuar a sorrir e me olhar dessa maneira eu me apaixono mais ainda — avisa

— Se apaixona? — abro um sorriso sedutor

— Você claramente está conseguindo — tomo um gole de vinho e sinto o salto de Cosima erguendo meu vestido por baixo da mesa.

— Cosima...— solto, sem querer, um gemido quando ela alcança meu íntimo com os pés.

— Cosima, você por aqui? — Uma mulher a interrompe, seus olhos logo se desviam dos meus e seus pé, logo é afastado de lá...

— Srta davidov. — Encaro a mulher de pé ao nosso lado. A mulher era loira de olhos azuis. Sua estátura alta e a pele de pessego a deixavam com aspecto mais jovem. Por algum motivo ela me lembrava Shay — Que bom vê-la — Cosima solta a taça na mesa e levanta, surpreendendo-me dando um abraço na mulher que, claro, corresponde. Cosima se afasta e ela sorri.

— Quem é ela Cosima? Sua namorada?

— Sim, ela é linda né — Cosima fala e a mulher me olha da cabeça aos pés com desdém. Abro um sorriso sarcástico para a mulher e tomo um gole do vinho. A irritação em seu rosto é a melhor!

— Cos, preciso falar com você em particular. — A mulher afastou-se da mesa com Cosima e começou a susurrar. Logo elas voltam pra mesa.

— Se nós não estivesse num show como esse, eu quebraria sua cara aqui mesmo — e saiu sem ao menos olhar pra mim ou para Cosima.

— Ai caramba...— Diz Cosima, ainda surpresa com o clima pesado entre nós.

— Porque ela me ameaçou?

— Ela é a mãe da shay. E você agrediu a shay

— Nossaa! Talvez eu tenha que me desculpar — Dou uma risada nervosa.

— Quer saber... Deixa isso pra depois

— Depois de que? — perguntei timidamente.

— Depois de fazer amor a noite inteira com a minha namorada.

— Acho que podemos fazer isso — concordei e ela sorriu

Logo, procuramos uma saida que não fosse chamar a atenção dos outros ali presente. Em passos discretos caminhamos até a porta que ficava próximo a nossa mesa e saimos em uma praça escura e abandonada.

Me virei em direção a sua boca para beija-la

— Não, Del. Eu vou fazer isso.— ela brincou.

Sentei e ela envolveu suas pernas ao redor da minha cintura e sugou meu lábio inferior

— Então faça.

Pegou meu rosto com suas duas mãos macias e me puxou pra si. Houve uma breve hesitação por estarmos tão expostas naquela praça mas então nossos lábios se encontraram. Sua boca quente cedendo e surprendemente exigindo.

Retribui o beijo com um ardor crescente, sem hesitar quando ouvimos alguém passando.

Deslizei minhas mãos da sua cintura até o limite do vestido, onde toquei suas pernas com a ponta dos dedos.

— Para com isso! — riu em meu pescoço enquanto movia o quadril.

O som abafado da sua risada tocava minha alma.

— Eu não consigo. — Murmurei. Segurando seu traseiro.

Cosima flexiona a cabeça para frente permitindo um toque apaixonado entre nossos lábios .

De repente, gotas de chuva fria, que pareceram quentes em nós, me tocou no ombro.

Nós nos entreolhamos e decidimos por bem e por vontade mútua, que cada gota daquela chuva deveria ser aproveitada, e agora totalmente longe de qualquer resquício de timidez voltamos ao nosso enlace.

Os beijos e sorrisos evoluiram para suspiros e gemidos. Nossos hormônios estavam a flor da pele e nossas vontades estavam claras.

Nada mais era proibido, vergonhoso, ou muito menos, inapropriado pra ocasião.

Quanto mais o desejo ardia dentro de mim, mais eu queria trazer a ela a sensação que eu estava sentindo. E então percebi que uma conexão física verdadeira é aquela em que a pele se mistura, as salivas se confundem e o juízo se perde.

— Casa comigo? — Cosima sussura em meu ouvido e logo as lágrimas que caem dos meus olhos se misturam com a água da chuva em meu rosto. — Eu quero você, Delphine, eu te amo.

— Sim, sim, sim... Cosima. Eu amo você, amo — Digo e vejo um verdadeiro sorriso emocionado se formar em seus lábios.

Foi nesse momento em que decidi que seria a sua mulher para o resto da vida.

Agarro Cosima para um beijo mais intenso e profundo aproveitando ao máximo aquele momento, pois, não sabíamos quanto tempo demoraria para termos novamente uma chuva propícia como aquela, com um show como aquele, ou dar-mos a oportunidade de vivermos aquela sensação novamente.

 Em breve seriamos uma só.


Notas Finais


OMG😍
Amo amo


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