1. Spirit Fanfics >
  2. Uncontrollable Fear >
  3. Fraca e Incompetente

História Uncontrollable Fear - Fraca e Incompetente


Escrita por: jpadaleckiz

Notas do Autor


Oi oi galeros, eu to de volta! Como vocês estão? espero que bem.

E sera que alguém sentiu minha falta?

Bom, esse capítulo revela pra vocês a historia de Ruby. Vocês estão prontos? Eu não fiquei muito satisfeita, queria ter contado a historia dela de uma maneira mais especial, mais impactante. BUUT, eu espero que vocês gostem e não esteja assim tão ruim.

(P.s: Me desculpem se a formatação do capítulo esteja ruim, como já disse pra vocês, tenho que postar pelo aplicativo)

Enfim, boa leitura! ❤

Capítulo 5 - Fraca e Incompetente


3 semanas haviam se passado. 3 semanas se passaram após o ocorrido, após Dean ter saído da floresta com Ruby e levado ela pra casa. Ele não podia deixar de se sentir culpado por, seja lá o que ela tenha ido fazer, ter dado errado. Ele se sentiu culpado durante todo o percurso para casa. Porém, quando Ruby foi questionada pelo o que aconteceu, quando Dean perguntou o que diabos estava acontecendo em sua vida, a mulher desconversou. E depois apenas foi embora dali, para não ser interrogada. Ela saiu sem se despedir, sem dizer para onde ia e muito menos deu alguma explicação. Ela só fugiu.

Quando Sam ficou sabendo dessa história toda, tudo que ele queria era se sentir aliviado por ela ter ido embora e seguir com sua vida normalmente, mas sua preocupação não o deixava em paz. Ele sabia que não deveria se importar, a vida de Ruby parecia ser uma bagunça sem fim, mas aquilo acabava o fazendo se preocupar ainda mais. E sua preocupação fazia com que seu coração ficasse apertado. E não era só a preocupação que atormentava Sam, na verdade aquilo era o de menos. Estava completamente esgotado.

O pesadelo, que estava mais frequente que o normal, estava acabando completamente com ele.

Havia muitas olheiras debaixo de seus olhos, por conta da falta de sono e a dor em sua cabeça insistia em não passar. E não era só em sua cabeça que havia dor, todo seu corpo estava dolorido. Seu cabelo, sempre bem arrumado, naquele momento uma completa bagunça.

Ele estava enrolado por um lençol enquanto estava sentado na sala, assistindo qualquer coisa que estivesse passando na televisão, enquanto havia uma xícara de café em suas mãos, quando a campainha tocou. Sam se lamentou, pois Dean havia saído e ele era o único que poderia atender a pessoa que estivesse na porta, mas a ideia de se levantar do sofá o fazia pensar em apenas ignorar e continuar bebendo seu café.

Todavia, a pessoa era insistente. Continuava a apertar a campainha, e não restou mais nenhuma alternativa para Sam, do que ignorar suas dores e indisposição, para ir até a porta.

E foi isso que ele fez, deixou seu café em cima da mesinha que tinha na frente do sofá e se direcionou até a porta da sala. Ao abrir, ele se deparou com alguém que não esperava de jeito nenhum ver ali.

— Allison? – Perguntou Sam, mais assustado do que confuso. Nem queria perguntar como ela conseguiu o endereço de sua casa, era assustador e resolveu deixar pra lá. – O que faz aqui?

— Cabelo legal... – Disse ela, lançando um olhar de reprovação e adentrando a casa, sem nem ao menos ser convidada para isso. – O que aconteceu com você, hein? Você parece horrível.

— Obrigado, já me falaram isso algumas vezes. – Falou, passando as mãos no cabelo e caminhando até o sofá novamente, com Allison o seguindo. – Digamos que eu não to em um bom momento.

— Pude perceber.

— Você definitivamente não deveria estar aqui. – Disse Sam, olhando nos olhos da garota. – Allison, o que aconteceu... Foi errado.

— O seus olhos, mesmo que cansados, me revelam outra coisa. Sabia? – Ela falou, se aproximando. — Você vai mandar eu ir embora?

— Allison nós não podemos.

— Não podemos? Porque é errado? Porque não deveríamos estar fazendo isso? – A garota falava, enquanto os lábios estavam no pescoço de Sam, e ela dava pequenos beijos no local – Eu posso cuidar de você.

A garota empurrou os cabelos de Sam para trás, enquanto empurrava também seu corpo, assim subindo em cima dele. Naquele momento, suas bocas estavam coladas e Allison dava apenas selinhos, porém Sam tentava empurra-la.

— Eu não quero, Allison. – Disse Sam, de maneira séria.

— Mas eu quero. – Falou simplesmente, antes de levar sua boca até a dele novamente.

Allison tentava realmente beija-lo, mas ele recusava-se a fazer aquilo novamente, a deixar com que seus desejos falassem mais alto. Ele não era um animal que precisava seguir os instintos.

E o barulho da porta sendo aberta, foi um incentivo para Sam conseguir a empurrar de verdade. Acidentalmente, muito forte. O que fez com que a garota caísse no chão. Sam se sentou rapidamente no sofá, e olhou para a porta no tempo exato de ver Dean adentrando com Ruby no local. Sim, era realmente a Ruby.

Ao ver a mulher ali, seu coração que estava apertado, agora batia mais forte. Ele se levantou do sofá, ignorando toda a dor que sentia e andou rapidamente até ela, logo dando-lhe um abraço apertado. Sam a ergueu, fazendo com que seus pés não tocassem mais o chão enquanto seus corpos estavam juntos. Ruby soltou uma risada fraca, seguida de um belo sorriso. Quando seus pés voltaram a tocar no chão, ela inclinou um pouco o corpo para trás e encarou Sam, ainda com o belo sorriso estampado em seu rosto, já ele deu um sorriso tímido e meio sem jeito pra ela. Ele estava com vergonha, não queria ter a abraçado de maneira tão desesperada, porém aquilo foi automático.

E Allison saiu dali, com a cara fechada e dando passos fortes. Não era muito bem o que a garota havia planejado.

— Eu acho que você acabou de quebrar o coração de uma garota. – Disse Dean, enquanto olhava Allison andar pra longe dali, já fora de casa. – Ou ela só tá frustrada porque não transou.

— Pelo menos assim, talvez ela pare de me procurar. – Falou Sam e deu de ombros, ele sabia que na verdade não era isso que realmente queria, mas era o melhor e mais sensato. – Vem, vamos sentar no sofá.

— Não, Sam... – Protestou Ruby, segurando no braço de Sam. – É que eu prefiro falar com você a sós.

— Você tá brincando? – Perguntou Dean, a empurrando contra a parede com brutalidade e a apertando. – Eu vou estar junto a todo o momento, sou quem mais precisa de explicações aqui.

— Dean, calma! – Disse Sam, em um tom de voz alto e calmo, enquanto segurava no braço do irmão. – Não é assim que vamos conseguir resolver alguma coisa.

E após alguns segundos, Dean refletiu e afastou-se da mulher. Logo ele, que já estava perto da porta da sala, saiu dali rapidamente. Sem dizer mais nenhuma palavra. Dean conseguia ser bem explosivo as vezes.

Um tempo depois do ocorrido, Ruby foi com o Sam para seu quarto, onde poderiam conversar com mais tranquilidade e privacidade.

E então ela contou sua história...

Ela e sua irmã estão sendo sendo perseguidas por um grupo de pessoas, uma espécie de gangue. Eles buscam por vingança, todavia não é por um acontecimento recente.

Em 1971, Roger Middleton foi assassinado pelo avô de Ruby, que era uma mafioso bastante perigoso da época, porém, Roger também era perigoso, mais perigoso do que poderiam imaginar. O pior erro foi terem subestimado tanto aquele homem.

Tristan, avô de Ruby, teve que viver o resto de sua vida fugindo de todos os ataques, que pareciam vir de todos os lados. E mesmo com toda a perseguição que teve em sua vida, ele conseguiu formar uma família e também os proteger de qualquer coisa. Sim, um mafioso formando uma família não é algo que se espere, mas surpreendentemente conseguiu ser um ótimo marido e pai. Talvez aquilo tenha feito sua parte mais humana reviver, mesmo não sendo um ser humano que pareça ter sentimentos.

E por mais que tenha se passado 46 anos e com Tristan já morto, as tentativas de vingança não param. Isso passou de geração em geração na família Middleton e eles não iriam parar até ver toda família de Ruby morta, por mais que eles não tivesse nada a ver com o acontecido.

E quanto a sua mãe? Simplesmente desapareceu, foi embora apenas deixando um bilhete para Ruby e sua irmã. Ela decidiu parar de tentar salvar suas filhas e se escondeu para conseguir salvar apenas a si mesma.

Ruby estava basicamente sozinha no mundo, e agora sua irmã havia sido sequestrada. Ela sentia-se fraca e incompetente por não conseguir salvar sua irmã, a única pessoa que ela tinha para qualquer momento.

— Ei, sua irmã vai ficar bem. – Disse Sam, colocando sua mão no ombro de Ruby, após ela lhe contar toda a história. – Você ainda vai conseguir ver ela novamente.

— Ela já deve estar morta, Sam. – A mulher falou, com a voz trêmula e já sentindo seus olhos se encherem de lágrimas, assim abaixando sua cabeça. Todavia, Sam colocou a mão em seu queixo e reergueu a cabeça de Ruby.

— Não diga isso, apesar de tudo ela deve estar bem e logo nós vamos conseguir tirar ela das mãos desses caras.

— Nós? – Perguntou Ruby, um pouco surpresa.

— Sim, nós.

Disse Sam, levando sua boca lentamente em direção da dela - depois de encara-la por alguns segundos - e iniciando um beijo calmo e doce. Sem segundas intenções, eles só queriam aproveitar cada segundo daquele beijo, eles só estavam deixando as coisas fluírem normalmente.


Notas Finais


E então, o que acharam? espero que tenham gostado!

Obrigada pelo apoio de todos, amores. Vocês que favoritaram, sempre comentam e os fantasminhas são muito importantes pra mim.

Espero te ver no proximo capítulo! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...