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História Seu rosto - Você


Escrita por: DiLunari

Notas do Autor


Voltei meu povo!

Obg por me acompanhar até aqui! Espero que gostem desye último capítulo!

Boa leitura

Capítulo 6 - Você


Fanfic / Fanfiction Seu rosto - Você

Os dias seguiram monótonos para Marinette, que precisou se conformar com a falta de Alya e Nino. Era sexta-feira de novo e o dia tinha começado gelado, como o habitual nesta época do ano.

Levantou da cama um pouco zonza e sentiu a cabeça pesar por causa da enxaqueca; tinha chorado durante horas por causa da visita ao cemitério e mal repôs a água que perdera.

Esfregou os olhos e pegou o celular, para assim ver a mensagem de bom dia deixada por seus pais, tudo isso junto de uma foto sorridente. Riu por causa da imagem, eles eram os melhores do mundo, não tinha como negar.

Espreguiçou o corpo com força e esfregou o pelo de Tikki enquanto a gata passeava por seu pescoço. 

— Friozinho bom, não é, Tikki? — Sorriu para ela e a deixou em cima da cama, para assim ir até o banheiro.

Lavou o rosto com a água morna da torneira e viu o bilhete grudado na porta. O mesmo tinha uma letra apressada e um coração depois do ponto de exclamação.

“Volto antes do almoço, deixei seu café pronto! ♡”

Adrien se dedicou a semana toda especialmente para ela, mas também precisava trabalhar. Saía cedo e tentava voltar o mais rápido possível, adorava mimar a azulada com todo tipo de coisa.

Marinette deixou o papel no mesmo lugar, descendo as escadas e sorrindo de novo por causa da bandeja na mesa de seu ateliê, o marido sabia da rotina da garota. Assim, sentou-se e puxou a comida, abrindo a garrafa térmica e dando um gole no café, percebendo estar morno; devia ser tarde para já estar assim.

Agarrou um caderno e puxou o lápis, tinha trabalhos para finalizar. Olhou o esboço do dia anterior e franziu o rosto, não sabia como continuar aquilo, parecia um quebra cabeça. Suspirou nervosa por tentar o mesmo traço de novo.

—Trabalhando muito, princesa? — Adrien apareceu como um fantasma atrás da cadeira e deu-lhe um beijo sobre a cabeça, ouvindo o pequeno grito dela por causa do susto.

—Adrien! — ela bufou e notou ter quebrado a ponta do lápis.

—Desculpa, eu não resisti — riu dela, vendo um sorriso surgir. — Acordou agorinha, não foi? A cama ainda deve estar quente.

— É, a noite passada foi difícil — Marinette suspirou.

— E por que não me chamou? Sabe que eu fico acordado um bom tempo por causa do meu pai.

—Não queria te atrapalhar. — Olhou para ele e franziu o cenho.

— Já te disse pra parar com esse pensamento, pode me chamar sempre que precisar! — Adrien aconchegou o rosto na dobra do pescoço dela.

Um pouco chateada, Marinette concordou com a cabeça, mas não disse nada, gostava do silêncio confortante que Adrien transparecia. Mesmo sendo seu marido, ainda era estranho tê-lo tão perto às vezes, porém, estava começando a se acostumar, afinal, ela tinha dado permissão para tal liberdade e até dado uma cópia das chaves de sua casa.

Tom e Sabine também confiavam nele e o conheciam melhor do que ela era agora, então deu mais um voto de confiança para o loiro. Não moravam exatamente juntos e Adrien aparecia todos os dias, contudo, algumas vezes na semana eram apenas ela e seus quadros, pois o maior tinha alguns assuntos em Londres e Milão. Sua sorte era a distância, tudo é perto na Europa; o que facilitava as idas e vindas de seu amado.

— Trouxe o almoço, deixa o café para depois, já deve estar frio — ele pediu.

— Não sei se quero comer — Marinette suspirou.

— Só um pouco, depois você volta — Tirou o lápis da mão dela. — Vem.

— Adrien, espera um pouco — pediu preguiçosa e ouviu ele rir.

— A comida vai esfriar. — Pegou na mão da azulada e a puxou.

— Existe microondas, sabia? — Os dois se olhavam entre as risadas.

— Logo eu tenho que voltar para o meu pai, não quer almoçar comigo? — Adrien fez sua melhor cara de tristeza. — Em?

— Quero — falou cabisbaixa. — É a única hora do dia que não estou sozinha.

— Perdão por isso… — Adrien disse baixo e percebeu a chateação na voz e no semblante dela. — Mas você poderia ficar um tempo na casa dos seus pais se preferir.

— Não, tudo bem, meu trabalho é aqui. — Marinette balançou a cabeça em negação.

— Então termine os pedidos da loja e dê um tempo, passe uma semana com seus pais, Mari.

— Não sei se quero — bufou chateada. — Seria tão mais fácil se…

— Não adianta pensar no passado — Adrien escorou o corpo na mesinha  do cômodo. — Também queria que estivesse sendo diferente... — murmurou chateado e a abraçou.

Marinette não disse nada, apenas retribuiu o ato e afundou o rosto no pescoço dele. Não queria que seus olhos marejados fossem notados. Apertou o marido com força, sentindo ele fazer o mesmo, assim acabando por resmungar pelos pensamentos negativos, sentia falta de Alya.

Adrien acariciou suas costas e conseguia sentir o coração dela acelerar colado ao seu, continuava magoada e prestes a chorar. Inclinou a cabeça para trás e pediu que Marinette tirasse o rosto de seu pescoço.

— Vai passar, ok? — Pegou em suas bochechas e reparou nos olhos vermelhos dela.

— Vai… — ela concordou.

— Eu vou ligar para o meu pai e dizer que você precisa de mim, tá? 

— Não quero atrapalhar seu trabalho, Adrien.

— Para, meu pai quer te ver bem também, apesar de ranzinza, ele também gosta de você.

— Não faço ideia de quem ele seja pessoalmente, não me lembro — confessou chorosa.

— Sei que vai lembrar, e mesmo se não, dá pra começar de novo. — Beijou-a rapidamente. — Você não está me conhecendo de novo?

— Mas eu lembro de muita coisa por causa dos sonhos.

— Você se preocupa muito, deixa as coisas se ajeitarem com o tempo!

Suspirou preocupada, mas concordou com o marido, que a beijou de novo. Apoiou as mãos no peito dele e sentiu os dedos de Adrien lhe envolverem, era tão natural como se já tivesse feito mil vezes. E era realmente isso.

Aprofundaram o contato ali mesmo, girando os corpos e deixando Marinette sentada sobre as folhas e o lápis. A semana foi conturbada, precisavam de outro tipo de amor, não apenas de palavras, mas também não apenas carnal; queriam a junção dos dois. Olharam-se por um segundo antes de continuar, precisavam ter certeza do que queriam.

Adrien a envolveu com calma, passando as mãos pela cintura e apoiando os dedos um de cada lado, dando um leve aperto no fim e sentindo o calor que a pele da esposa emanava. Beijou-a lentamente, esperando que ela se sentisse confortável de verdade; conseguia sentir a tensão no corpo dela.

Não fazia ideia de como a cabeça da mais nova se comportava perante o mundo, parecia tudo novo aos olhos azuis. Era como se eles tivessem voltado ao colegial, ninguém conhecia ninguém de verdade, tudo era muito novo e as amizades se multiplicavam rápido para o lado dela, diferente dele que continuava sendo o aluno novo.

O cabelo de Marinette já não era tão curto, o rosto estava  mais arredondado, o corpo tinha ganho mais forma e suas sardas eram bem mais aparentes; continuava perfeita. A pele alva ainda era macia como da primeira vez que a tocou, sempre perfumada e com algumas partes manchadas pelas tintas e outros materiais. Os olhos azuis, mesmo não o reconhecendo de primeira, ainda brilhavam e emanavam a mesma sensação de anos passados.

—Adrien!? — chamou-o preocupada, ele tinha parado o beijo e apenas acariciava seu rosto, mantendo os olhos aos seus.

Ele sorriu largo para ela, deixando todos os pensamentos de lado e a abraçando. Colocou a cabeça na curvatura de seu pescoço e ficou entre as pernas dela, colando seus corpos em algo aconchegante para o frio que fazia ao lado de fora.

— O que foi? — Marinette insistiu, ele não costumava abraçá-la com tanta força.

— Não é nada — falava com os olhos fechados, sentindo os dedos pequenos fazerem um carinho em sua nuca.

— Não parece nada — retrucou curiosa.

— Só estou feliz por ter você — respondeu. — Foi… difícil.

— Desculpa por tudo isso. — Finalmente retribuiu o abraço apertado. — Não tenho ideia de como foi pra você, não sei como é te perder se na minha cabeça eu nunca te tive.

— Não peça desculpas.

Marinette respirou fundo, não era culpa sua e nem dele, não era culpa de ninguém de verdade. Porém, sentia-se mal ao vê-lo dessa forma, ele era seu marido e não sabia quase nada sobre o relacionamento, pelo menos não mais. Seu mundo sobre Adrien era uma tela em branco, e mesmo com sonhos, teria que colorir todo aquele espaço de novo. Sabia e sentia que nem tudo tinha sido perdido — pois sentia algo sobre ele — sentia que o conhecia, sentia que seus sonhos poderiam ir bem mais além do que o habitual. 

O cheiro familiar dos cabelos loiros a fizeram sorrir, era um perfume que nunca tinha saído da sua cabeça, continuava a senti-lo até pelos sonhos. Sua mente não queria esquecê-lo e provavelmente não tinha feito isso, em algum lugar do emaranhado de lembranças e pensamentos, sabia que ele estava lá e se esforçaria para achá-lo.

Inclinou a cabeça para trás e o viu fazer o mesmo, finalmente encontrando seus olhos de novo, que pareciam marejados. Usou o polegar para limpar o rosto dele e terminar com um beijo rápido, não sabia muito como reagir nessas horas, sabia que ele passava bastante tempo em pensamentos longínquos; tudo por causa dela.

— Vamos almoçar  — pediu à esposa.

— Uhum. — Sorriu para ele.

[...]

A cabeça de Adrien rodava pelo sono, sentia que a qualquer momento dormiria ali mesmo, mas precisava terminar todas aquelas coisas chatas para o pai e ainda acordar cedo no dia seguinte. O notebook pesava seu colo e suas mãos esfregavam os olhos a todo momento, parecia até estar com alergia por causa da gata, que o olhava e mexia o rabo lentamente.

Olhou para o lado em busca de zelar pelo sono da esposa, vendo como ela permanecia serena e encolhida, devia estar com frio. Tirou os fones de ouvido e deixou o computador em cima da cômoda mais ao lado, assim acolhendo Marinette em um abraço.

Sem pressa, envolveu a garota, que se aconchegou ainda de olhos fechados e sorriu minimamente. Adrien piscou várias vezes para espantar o sono, contudo acabou por se render, precisava descansar e estar disposto para o dia seguinte; puxou o cobertor para si e o arrumou sobre os dois.

Marinette se remexeu pelo colchão e abriu os olhos, fazendo o marido parar os movimentos.

— Acordei Você!? — ele perguntou.

— Não… Acho que não. — Passou a mão no rosto. Era uma sensação familiar, não sabia se estava sonhando.

Marinette o encarou sonolenta e colocou a cabeça contra o peito dele, dando um beijo curto na pele exposta, percebendo o quão quente ele estava, diferente dela; que sentia frio.

— É normal você ficar acordado a madrugada toda? — Ela recolheu os braços.

— Nem sempre, mas hoje não teve muito jeito — suspirou. — Não estou afim de acordar às sete da manhã — Olhou o relógio digital atrás da esposa e se assustou. Soltou-a do abraço com pressa e se virou para pegar o celular, a hora precisava estar errada.

— O que foi? — Marinette o olhou com a testa franzida.

— Não acredito que não vi a hora passar, são seis e dez — bufou nervoso. — Vou me atrasar assim. — Sentou-se na cama e esfregou o rosto.

— Toma um banho pra acordar, posso preparar seu café hoje, Adrien. — Espreguiçou-se e apoiou a cabeça contra as costas dele.

— Desculpa o alvoroço. — Ele soltou o aparelho e virou o corpo para ela, assim passando as mãos sobre os cabelos azulados. — Eu não estou bem para sair de casa hoje.

— Então diga ao seu pai.

— Ele vai me arrastar.

— Então finja que perdeu a hora e desligue o celular — pediu risonha.

Adrien riu de volta, era uma boa ideia e cogitava realmente fazê-la.

— Posso tentar. — Ele voltou a deitar e respirou fundo, seu pai ficaria uma fera, mas seu sono no momento era mais importante, estava trabalhando demais nesses últimos tempos. — Onde vai? — Viu a esposa levantar.

— Tomar um banho e continuar alguns trabalhos, quero ir na minha mãe hoje de tarde.

— É cedo, fica um pouco mais aqui — pediu manhoso. — Mal estou tendo tempo para te sentir.

Marinette o olhou da porta do banheiro, era um déjà vu imenso, já tinha ouvido aquilo antes, já tinha passado por isso; mas não era um sonho. A diferença entre seus sonhos e a realidade era de que Adrien não tinha a voz longínqua, na verdade era bem nítida e audível.

— Tá bom! — respondeu, aproximando-se e voltando para as cobertas. — Estou aqui. — Sorriu ao ver os olhos dele, que brilhavam como uma criança atrás de um doce.

— Amo você — Adrien falou sem pensar, só queria deixar claro tudo que sentia, como sempre. Porém, o sono atrapalhava os pensamentos mais longos, então só pôde dizer essa pequena frase.

— Eu sei — ela respondeu e levou a mão até seu rosto. — Não dá para duvidar disso.

— Por que não? — Franziu o rosto.

— Porque você nunca desistiu de mim, tem prova de amor maior que essa? — Encarou seus olhos em um tom sério.

— Não sei… — respondeu em um sussurro enquanto a encarava de volta.

Marinette sorriu e se aproximou para um beijo, sentindo o calor dos lábios de Adrien. Afundaram-se um no outro, trocando pequenas carícias e selares curtos, que foram rapidamente trocados para longos.

Sem demora, a azulada já estava sobre o marido. Arrumou uma mecha de cabelo atrás da orelha e inclinou-se até ele, deixando um arrepio leve surgir entre os dois, e assim o puxando para cima com a ideia de deixá-lo sentado sobre o colchão.

Adrien percebeu a pressa que ela tinha, não era comum, pelo menos não nessa última semana. Os dois se viam todos os dias, trocavam carinhos e afagos, mas não tinham chegado na parte do sexo; visto que a azulada sentia-se entranha.

Ajeitou o corpo sobre a cama e segurou a esposa com cuidado, repousando suas mãos no quadril dela e deslizando os dedos até as pernas de Marinette, que estavam ao lado do seu corpo. 

A azulada puxou a barra da blusa dele, fazendo os olhos verdes se assustarem, não estava esperando que ela estivesse confortável o suficiente para voltar do ponto o qual começaram semanas atrás. Adrien segurou as mãos dela e cessou o beijo, abrindo os olhos em um suspiro cansado, porém desejoso. 

— Quer mesmo!? — ele perguntou com receio.

— Sim… — respondeu com os olhos levemente abertos.

Adrien piscou algumas vezes e sorriu desacreditado. Um pouco receoso e com cuidado, ele terminou de tirar sua blusa e a ajudou com a dela, passeando os dedos por debaixo do pano e ouvindo ela suspirar por causa dos dígitos gelados. Deu-lhe um beijo curto e teve a visão do corpo voluptuoso da esposa. Em seguida, ele levou as mãos para as pernas dela mais uma vez  e a puxou para mais perto até sentir o choque entre seus troncos. 

Marinette percebeu como Adrien estava ligeiramente tenso pela situação, como se esperasse que ela pedisse para parar.

— Relaxa… — ela disse ao dar beijar seu rosto e guiar as mãos dele por seu corpo. — Sou só eu — sussurrou.

— Só você? — perguntou para a esposa com um sorriso brincalhão. 

Adrien se inclinou para frente com as mãos nas costas da esposa, deitando o corpo dela no colchão e ficando logo acima, encarando o rosto de Marinette e a imensidão de seus olhos. 

— Tem certeza disso? — ele pergunta e segura o cós do short dela.

— Absoluta. — Encarou-o ansiosa.

Decidido, ele puxou o short junto de todo o resto, voltando a ficar sobre ela e trilhar um caminho desde seus lábios rosados até os seios fartos, ouvindo um primeiro arfar de Marinette, que continuava com as mãos nos ombros dele.

Adrien lambeu e sugou o bico já rijo em uma sequência lenta enquanto sua perna pressionava o sexo dela, que ensistia em se mover em um vai e vem entre as carícias. Usou a mão livre para maltratar o outro seio com um aperto forte ao mesmo tempo que o dedão a provocava. 

— Adrien… —  chamou-o pela terceira vez em um gemido manhoso, sentia-se em êxtase por um simples toque como aquele.

O loiro continuou a instigá-la até descer os dedos pela barriga e chegar na umidade de Marinette, que encharcou os dedos do maior em questão de segundos. Sentiu-se tentado por aquilo, conhecia a esposa e sabia de tudo que ela gostava na cama, mas hoje se limitou a não falar muito, só queria que a primeira vez dos dois fosse algo agradável para ela, mesmo não sendo a realmente a primeira.

Usou o anelar para esfregar o clitóris em um vai e vem lento e depois apertou o ponto inchado, fazendo-a gemer em um tom arrastado enquanto seu torso ainda era maltratado pelos lábios do marido. Adrien subiu os beijos pelo pescoço, mordendo o maxilar dela e chegando até a boca.

Marinette sempre teve facilidade para tirá-lo do sério. As conversas, provocações, carinhos e malícias eram sempre certeiras, mas algo mais fazia ele se perder por ela. Vê-la tão entregue e satisfeita em seus braços o faziam querer continuar, amava agradá-la mesmo que não fosse retribuído, pois como antes dito, amava ela.

Ela sempre se esforçava para tudo dar certo, para fazer todos seus desejos, para ajudá-lo com a vida e consolá-lo mesmo quando era impossível. Os dois se completavam como algo simples e sem dificuldade, eram feitos um para o outro e eram um do outro.

Adrien continuou a circular o sexo da esposa e a invadiu lentamente enquanto a beijava, abafando um gemido longo que se formava e fazendo o corpo dela extremcer. Entrou e saiu ao ritmo dos lábios da azulada, que foram abandonados para que os olhos de Adrien pudessem vislumbrar toda a luxúria de seu rosto.

Marinette abriu mais as pernas pelo contato e segurou nos ombros largos do marido, que a acompanhava entre os arfares. Apertou os olhos ao sentir ele encontrar seu ponto e jogou a cabeça para trás, chamando-o baixo e pedindo para continuar.

— Eu vou… — falou baixo e tapou a própria boca.

Adrien só precisou de uma batidinha sobre o clitóris dela para ouvi-la enfim gemer alto em uma explosão de palavras e ruídos prazerosos. Moveu os dedos mais algumas vezes dentro dela e os retirou pela força que as pernas da garota se fechavam em torno de seu quadril. Beijou o rosto de Marinette e acariciou a cintura fina enquanto usava a canhota como apoio sobre o colchão. 

Extasiada, a azulada apertou os olhos e os abriu em um suspiro baixo; seu corpo ainda tremia pelas sensações. Conseguia entender o porquê de ter se apaixonado por Adrien no passado, não pelo ocorrido de agora — que era um bônus — mas por tudo que tinham passado nesses meses e nessa semana onde tudo veio à tona.

Suspirou de novo pelo toque dos lábios em sua pele e teve os olhos capturados pelos verdes, que a encararam por breves segundos, para então invadir sua boca em um beijo pesado; ele também estava esperando pela continuação de tudo aquilo. Retribuiu o ato apertando as pernas em torno da cintura dele e sentiu o encontro de seus sexos.

Espalmou as mãos pelo peito desnudo do maior e as desceu até a calça, sendo o máximo de seu alcance. Empurrou-o de leve para vê-lo tirar a calça e voltar a ficar sobre ela.

Era estranho e ao mesmo tempo normal ter um encontro tão quieto. Os dois não falavam nada, porém suas expressões e toques pareciam dizer tudo e iriam continuar daquele jeito, não precisavam conversar nesta manhã, pois teriam muitas outras.

Olharam-se por um minuto antes de Adrien puxar as pernas de Marinette para cima, fazendo os dois se chocarem lentamente. Ele queria poder capturar todas as suas feições, e mudá-las em questão de segundos com seus dedos.

Usando sua própria mão para bombear seu membro, Adrien se posicionou corretamente entre a mulher e por fim a penetrou. Curvou-se até ela e repousou os braços ao lado dos cabelos azulados para poder pegá-la em um beijo sôfrego. Invadiu sua boca entre as primeiras estocadas, pedindo espaço com a língua e a explorando por inteiro, aumentando o ritmo dolorosamente lento para rápido.

Marinette arranhou as costas dele em um movimento involuntário, deixando um arfar abafado. Subiu os dedos para os fios loiros e os puxou por causa da estocada mais funda, que a fez cessar o beijo.

Ele voltou a olhá-la entre uma rápida troca de palavras cálidas e se distanciou um pouco, segurando a mulher pela cintura e aumentando os movimentos, gemendo ao passo que a esposa incitava seu nome e apertava os lençóis escuros. A visão e a sensação de Marinette em sua frente faziam sua mente vagar por diversas vezes em que já tinham feito aquilo nos lugares mais inimagináveis por ela.

Sentiu seu fim se aproximar, pressionando-a com mais força e a ouvindo pedir por mais. Saía e entrava entre os sucessivos gemidos que a boca de Marinette conseguia soltar, seguido dos seus próprios arfares. 

Adrien voltou a se inclinar até ela, afundando o rosto em seu pescoço e segurando o quadril dela com uma das mãos enquanto a outra servia como apoio. Ouviu um resmungo seguido de um gemido proporcionado pelo orgasmo, assim também chegando ao seu clímax.

Entregue, ele saiu de dentro dela engolindo os últimos gemidos e palavras que gostaria de soltar, deixaria para a próxima. Deitou-se ao lado e sentiu o corpo pesar e as pálpebras falharem junto da respiração sôfrega, que acompanhavam a da mulher.

— Seu celular — Marinette disse baixo, passando as mãos pela barriga.

Adrien se atentou ao aparelho, mas ignorou, seu dia seria inteiramente de Marinette; queria que seu pai sumisse da face da Terra por um dia. Seu trabalho poderia sim esperar.

— Eu vejo isso depois. — Ele apoiou a cabeça em uma das mãos e olhou para a azulada. — Podemos tomar um banho e tomar café no terraço, tem menos neve hoje.

— Ou podemos tomar um banho e dormir, você ainda não descansou — respondeu sem fôlego.

— Posso dormir à tarde. — Levantou da cama, bocejou e esperou que ele fizesse o mesmo. — Um banho quente vai me animar. 

— Preguiça... — Marinette reclamou manhosa e estendeu os braços para ele, que a tirou da cama sem demora. Risonha, ela se segurou até o banheiro e desceu de seus braços para ligar o chuveiro. — O que foi? — Notou os olhos atentos dele.

— O que fez você mudar de ideia tão rápido sobre… — começou a falar, mas foi interrompido. 

— Preciso de motivos para querer transar com meu marido? — ela perguntou e riu.

— Não...

— Eu só quis — Marinette disse calma. — Você parece preocupado com isso.

— Talvez — Adrien suspirou e arrumou uma mecha de cabelo dela.

— Acha que não gostei? — Ela viu o rosto dele se espantar. — Não sei como éramos antes disso, mas você pareceu tenso.

— Eu sei de todos os seus pontos, sei do que gosta e do que não gosta, conheço tudo em você. — Ele sorriu.

— E eu não conheço quase nada — resmungou chateada.

— Não é um problema, sei que vai aprender de novo, Mari.

— Por que você ainda parece receoso?

— Não estou receoso, só quero ir com calma… — Adrien distribuiu beijos pelo rosto dela. — Não quero que seja estranho para você.

Marinette concordou com a cabeça. Conseguia ter noção de como Adrien era na cama, seus sonhos talvez tivessem avisado sobre como ele gostava de falar e estar no controle, porém, hoje se mostrou totalmente restrito e de certa forma preocupado apenas com o prazer dela. Sorriu por isso, tinha sorte de ter achado alguém como ele, e mesmo que sua memória nunca voltasse por completo, se esforçaria ao máximo para conhecê-lo de novo.

Apesar de não saber ao certo como se conheceram no passado e como tudo aquilo surgiu entre os anos, seus sonhos a faziam suspirar por ele, e então se deu conta. Seu estômago ficava cheio de borboletas quando o desenhava ou pensava nele, seu coração acelerava e os sorrisos eram muito mais aparentes por sua presença.

— Adrien — chamou calma e viu os olhos sonolentos dele tentarem prestar atenção.

Suas memórias sobre Adrien Agreste quase não existiam, apenas sonhos de noites e eventos passados, mas sabia de uma coisa que sua mente nunca conseguiria apagar. Seus sentimentos por ele sempre estiveram ali para alertá-la de sua própria mente, gritando para que ela se lembrasse dele, gritando para que ela acordasse dessa loucura, e assim o fez. Respondeu as palavras de hoje mais cedo com sorriso terno, vendo os os olhos dele se alegrarem

— Também amo você, Adrien.

 


Notas Finais


Obg por ficar até aqui <3 Espero vê-los em outras obras minhas

Bjs da tia Druh19


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