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História UNDERTALE - os renegados - Subsolo


Escrita por: Du_n4

Notas do Autor


Oi, eu maravilhose (sqn) Du voltou com um capítulo novo.
Digo já que não tenho datas fixas para postar capítulos novos, até porque eu gosto de ter pelo menos 2 ou 3 capítulos adiantados antes de postar alguma treta.
Falo mais um pouco no fim.
Boa leitura. ^^

Capítulo 2 - Subsolo


Fanfic / Fanfiction UNDERTALE - os renegados - Subsolo

Estávamos em queda livre. Eu estava abesbilica enquanto via o chão longínquo ficar cada vez mais perto, Fuly tentava voar sem sucesso, Pierre tentava agarrar-se ás paredes, o que não funcionava e Gustavo já estava muito abaixo de nós. 

Apesar da queda imensa, eu sei que eles sobreviveram á mesma, mas eu não… pois apenas tenho 1 de HP. Nós sabemos tudo sobre as ALMAS, HP, LOVE, Pontos de defesa e de ataque, fazia parte do treino para fazer parte do grupo. Eu sou a única que tem apenas “1” em todos os dados. 

Entrei em desespero, sou a mais velha do grupo, tenho de os proteger, mas não os posso proteger morta. Fechei os olhos, senti o meu olho direito arder e fiquei o mais quieta possível, já quase aceitando o meu destino. Então eu senti chão, mas não como se tivesse caído brutalmente, e sim como se eu sempre estivesse estado ali. Abri os meus olhos lentamente e olhei para onde eu me encontrava. Estava de pé num monte de flores amarelas, algumas tingidas de vermelho, o resto da sala era escura e medonha. Olhei para cima, correndo para fora dali ao ver Gustavo chegar ao fim da queda de forma estrondosa, seguido por Fuly e Pierre que aterraram mais graciosamente. Voltei para o pé deles, que pareciam estar bem… 

Boli – Pessoal! Como estão? Muito feridos? 

Pierre – Eu estou bem, querida. Obrigado. 

Fuly – Doí-me um pouco a cabeça, mas estou bem. 

Gustavo – Boli, como fizeste aquilo? 

Boli – Aquilo o que? 

Pierre – Estavas a cair ao nosso lado e do nada desapareceste e reapareceste aqui no fundo. 

Boli – Eu não faço a mais pequena ideia de como fiz isso. 

Gustavo – Tu deves ter o poder de criar atalhos – disse ele pensativo. 

Boli – Atalhos? 

Gustavo – É mais conhecido como teletransporte. 

Fuly – Mas como é que fizeste isso? 

Boli – Eu não sei… apenas fechei os olhos? 

Gustavo – As nossas almas ativam alguns poderes quando estamos em perigo…. E tu morrerias se não criasse o atalho a tempo. 

Fuly – Aí não! Isso não! Eu não viveria bem com isso! - disse de forma histérica. 

Pierre – Meus queridos, o que interessa é que estamos todos vivos. 

Boli – Todos menos a criança… 

A tal criança que nós seguíamos estava ali, morta nas flores amarelas. Era uma criança humana com uma alma azul ciano. Víamos a alma rachar sobre o corpo. Esta logo se estilhaçou por completo… 

Gustavo – Uma busca para nada, uma queda para nada… 

Fuly – Não sejas tão pessimista! 

Boli – Pierre, achas que conseguimos sair daqui? – Falei olhando para cima. 

Pierre – As minhas teias não nos aguentam e a Fuly não consegue voar na vertical, muito menos com peso extra. Só se tu conseguires teletransportar-nos lá para cima. 

Boli – Foi a primeira vez que o fiz, não sei controlar. 

Pierre – Então não temos outra escolha senão ir em frente por este local. 

Boli – O que trouxeram de mantimentos? 

Fuly – Apenas algumas latas de atum, salsichas e milho, juntamente com um kit de primeiros-socorros. Apenas daria para dois dias se racionarmos bem. 

Gustavo – Ou seja tenho de encontrar uma saída e depressa. 

Pierre – Entanto é melhor começarmos queridos. 

Gustavo – Certo, vamos. 

Fomos em direção a uma porta que nos levou a uma sala diferente. Essa nova sala era escura e no centro tinha uma flor amarela com cara. 

Flowey - Opa! Como vai! Eu sou FLOWEY. FLOWEY a FLOR… Mas o que são vocês? 

Gustavo – O que somos nós? O que és tu? Flores não têm cara... 

Fuly – Gusto! Não sejas mal-educado – retorquiu. 

Boli – Bem, Flowey, eu sou uma híbrida de humano e esqueleto, chamo-me Boli. Ela uma híbrida de humano e fada, ele um híbrido de aranha e humano e ele é uma gárgula – eu apontava para cada um enquanto falava. 

Flowey – Oh! Não sabia que existiam híbridos de monstros com humanos, chega a ser irónico. Bem, é a vossa primeira vez no SUBSLO, certo? 

Gustavo – Sim, é sim… 

Flowey - Pocha, tudo deve parecer tão confuso. Alguém precisa vos ensinar como as coisas funcionam por aqui! 

Pierre – Sem querer ser rude, nós conhecemos bem as “coisas de monstros”. Sabemos o que é uma alma, LOVE, HP… tudo isso. 

Flowey – É sério? Mas tenho a certeza que não conhecem A REGRA DE OURO! 

As nossas almas apareceram no ar, duas brancas, uma roxa e uma verde. Á nossa volta apareceram um monte de sementes brancas. 

Flowey - Neste mundo, é matar ou MORRER. Por que ALGUÉM desperdiçaria uma oportunidade como essa? Quatro almas de uma só vez. Como não resistir? Agora… MORRAM! 

As sementes aproximavam-se de nós. Ninguém estava calmo e eu muito menos, com tantas sementes não me conseguiria desviar… ninguém conseguiria. 

Do nada, as sementes desapareceram e uma bola de fogo acertou em Flowey. 

? – Mas que criatura terrível, torturando umas almas tão inocentes… 

Fuly – Mas como…? 

? - Ah, não tenham medo, minhas crianças. Eu sou TORIEL, a guardiã das RUÍNAS. Eu passo por este lugar diariamente para ver se alguém caiu. Vocês são os primeiros a vir aqui em muito tempo. 

Pierre – Podes nos ajudar a mostrar o caminho, querida? 

Toriel – Claro! Como se chamam? 

Boli – MV Boli. 

Fuly – Fuly. 

Pierre – Pierre. 

Gustavo – Gustavo. 

Toriel - Venham! Eu vos guiarei através das catacumbas. Por aqui. 

Toriel era diferente, parecia uma mulher cabra. Baskerville já me tinha dito que monstros esta espécie fazia parte da realeza. Mas o que já ela aqui, nas ruínas? Ela tinha pelo branco e apenas usava uma longa veste roxa com um símbolo branco ao peito e com mangas compridas da mesma cor. Baskerville tinha-me dito que esta espécie era fortíssima e que só um humano poderia mata-los, o que me fez pensar... porque ela não nos atacou? 

Entramos numa nova sala, esta roxa que tinha seis botões prateados no chão e uma alavanca dourada ao lado da porta que nos levaria para outra sala. 

Toriel - Bem-vindos ao vosso novo lar, pequenos. Permitam-me vos educar no funcionamento das RUÍNAS. 

Pierre – Com todo o respeito, eu sou da sua altura… 

Gusto – Também és o mais novo do grupo. 

Pierre – Cá entre nós, a idade e a altura são inversamente proporcionais neste grupo. 

Boli – Ha ha ha. Belo momento para dizer que sou baixa. 

Toriel andou por cima de alguns botões e depois seguiu para a alavanca, acionando-a e fazendo a porta se abrir. Então ela voltou para nós. 

Toriel - As RUÍNAS são repletas de quebra-cabeças. Fusões anciãs, entre distrações e trancas. É preciso resolvê-los para ir de uma sala á outra. Por favor, tentem acostumar-se com eles. 

Fuly – Esteja descansada. 

Toriel avançou, sendo seguida por nós. 

Toriel – É muito bom ver que híbridos como vocês ainda estão vivos na superfície. Os humanos não são tão cruéis… não é? 

Gustavo – Os humanos não aceitam os híbridos… 

Toriel – Como assim, minha criança? 

Gustavo – Eu tenho 16 anos… 

Fuly – Gustavo! 

Boli – Um monstro que conseguiu ficar na superfície, recolheu-nos e tomou conta do todos nós num local escondido. 

Toriel – E como chegaram aqui, minha pequena? 

Boli – Estávamos á procura de uma criança que tinha fugido. 

Pierre – Acabamos por cair aqui durante a procura. 

Toriel – Então temos um trabalho parecido, meus pequenos. 

Fuly – Parece que sim… 

Toriel – Bem… como vocês são muitos, é melhor terem um líder. Qual de vocês é o mais velho? 

Boli – Sou eu. 

Toriel – Hum… uma Skeleton, acredito que sejas uma boa líder, minha pequena. 

Eu sentia-me bem perto de Toriel, não por ela me colocar como líder, mas ela fazia-me lembrar o Senhor Baskerville. 

Toriel – Nesta sala há vários interruptores, só precisas de acionar os que eu marquei. É fácil, está já ali a primeira. 

Pierre – Eu faço isso – Pi apenas lançou uma teia e puxou-a de modo a acionar a alavanca. 

Toriel – Muito bem minha criança. A próxima está já além. 

Fuly – Eu vou lá – começou a voar em direção da alavanca. 

O resto foi em frente onde vimos uns espigões desaparecer. 

Toriel - Esplêndido! Estou muito orgulhosa de vocês, meus pequenos. Vamos até a outra sala. – Toriel avançou. 

Gustavo – Isto é ridículo… 

Boli – Tu queres voltar para a fábrica, não queres? 

Gustavo – O mais ridículo é TU seres a líder. 

Boli – Desculpa? Qualquer um de nós poderia ser o líder. 

Gustavo – Mas a mais fraca é que foi escolhida. 

Boli – Isso é inveja Gustavo? 

Gustavo – Ficaríamos melhor se outros de nós fosse o líder, só isso. 

Fuly – Meninos, não discutam. 

Gustavo – Ninguém te chamou para a conversa. 

Boli – Hei! Ela não fez mal nenhum. 

Pierre – Deixem de se comportar como crianças! – todos olhamos para Pierre que parecia enervado. – Toriel está á nossa espera, e Gusto, foi a Toriel que escolheu, se não gostas da decisão, fala com ela… Nossa queridos, eu é que devia ter “menos maturidade”. 

Pierre avançou comigo e Fuly de seguida e Gusto depois. 

A nova sala era pequena com as paredes roxas e tinha uma espécie de boneco castanho. 

Toriel – Sendo híbridos no SUBSOLO, eu não sei como os monstros iram reagir, mas eles podem vos atacar. Vocês precisarão estar preparados para tal situação. Porém, não se preocupem. O processo é simples. Quando encontrarem um monstro, vocês entraram em uma LUTA. Enquanto estiver em uma LUTA, inicie uma conversa amigável. Apenas ganhe tempo. Eu virei para resolver o conflito. Pratiquem conversando com aquele boneco. 

Gustavo – Isto só pode ser uma brincadeira… 

Boli – Comecemos. 

Iniciamos uma luta com o boneco. Tinha os quatro botões que eu tão bem conhecia… Lutar… Agir… Item… e Piedade… conhecia bem demais aqueles botões. Fuly clicou em Agir, sendo seguida por todos. Não aconteceu nada…, mas Toriel pareia estar feliz com a nossa ação. 

Toriel – Ah, muito bom! Vocês são muitos bons. – E saiu para a sala seguinte… 

Pierre – Podíamos ter dito que sabemos lutar… 

Boli – Isso não será necessário… vamos. 


Notas Finais


Oi outra vez.
Só para confirmar que as almas brancas são da MV Boli e do Gustavo, a verde é da Fuly e a roxa é do Pierre.
ALGUMA DÚVIDA, DIGAM!


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