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História Unexpected Love - Jimin BTS - Capítulo 29 - I was almost there...


Escrita por: Minyeom

Notas do Autor


Então gente, oi !! kkk eu to publicando mais cedo porque esse cap meio que é uma continuação do anterior. Quer dizer, todos são continuações de todos em geral, mas esse é o outro tipo de continuação, porque eu tinha dividido o cap em dois. Se bem que esse fivou bem grande também então kkk... Mas enfim, deu pra entender ?? kkkkkk Bom espero que sim kkkkk se não apenas esqueça, pense como sendo só mais um capítulo 😂Aqui vai. Deixo vocês com esse néném ♡

Capítulo 29 - Capítulo 29 - I was almost there...


Fanfic / Fanfiction Unexpected Love - Jimin BTS - Capítulo 29 - I was almost there...

– Eu sabia... - sussurrou em meu ouvido, fazendo com que a minha mão parece, instantaneamente - EU SABIA QUE VOCÊ NÃO IRIA SE ENTREGAR TÃO FÁCIL. VOCÊ PENSA QUE EU SOU QUEM ?!? AHHHHH - gritou em frustração, e tirou seu corpo de cima do meu rapidamente – e eu me sentei na cama também , começando a andar de um lado para o outro - COMO VOCÊ PODE PENSAR QUE PODE ME ENGANAR ASSIM TÃO FÁCIL, SUA PIRANHA ? SABE DO QUE EU SOU CAPAZ DE FAZER COM VOCÊ ? ACHO QUE JÁ TEVE UMA PROVA DISSO, NÉ NÃO ? - berrou, mais alto ainda.

– Mark eu não est-estava tentando te enganar. - falei, com a voz quebrada. Foi a única coisa que me ocorreu no momento. As coisas não eram suposto virar para esse lado...

– AHHHHH não ? - disse, fingindo estar surpreso - Então porque estava tentando pegar essa chave ? - disse, abaixando o seu tom de voz, quase como um sussurro. Isso nunca é bom sinal - Porque elas são bonitas é isso ?? - eu não respondi, cabisbaixo - ME RESPONDA GAROTA !!!! - segurou meu queixo com força, o erguendo.

Ele, como não conseguia mais guardar a raiva que sentia, me teu um tapa na cara com tamanha força, que fez com que o meu corpo caísse na cama novamente. Tornou a apertar o meu pescoço, dessa vez com mais força, como se quisesse realmente me matar.

Maldito vício !!  

Eu tenho de ser forte, e aguentar. Porém, o ar não estava mais passando para os meus pulmões, isso era agoniante de sentir. Embora tenha tentado resistir, os meus olhos se fecham, me fazendo desmaiar em suas mãos novamente.

... Ou pelo menos foi o que ele pensou.

Fechei meus olhos, tentando não respirar pesado quando ele retirou as suas mãos de meu pescoço, que ardia demais, me dando vontade de chorar. Mas se eu realmente queria sair daqui, teria de aguentar. Por mim... Pelo Jimin.

- Aisshhh, isso não era suposto acontecer novamente !!!! - ouço ele gritar, e em seguida um objeto a partir, contra o que parecia ser uma parede. Não um de vidro, mas de outro material que não consegui decifrar. Mas era de porte médio.

Logo ouço a porta a bater com força e o som da chaves a trancar a mesma. Droga. Me mantive deitada, esperando ouvir o carro a ser ligado. Mas nada. Não ouvi nada.

Como é que eu vou sair daqui agora ? Que merda, não tem como escapar sem que ele saiba. Mas também não tinha grande chances... Não importa se ele está ou não  aqui  no edifício , tenho de tentar sair. Ele iria me apanhar de qualquer maneira... Não ?

Essa é a minha última chance. Podem me chamar de louca, o que quiserem, mas eu não morrerei sem pelo menos me despedir de meus amigos. Não irei desistir agora. No momento em que tudo está planeado. Me recuso a desistir !! Ainda tenho uma opção B.

Mão à obra !!

Em um movimento rápido, peguei o lençol da cama e o joguei no topo da câmera, tapando a lente da mesma. Me levantei com a maior pressa e peguei um pequeno negócio de ferro. Sabe palito do dente, de madeira ? Pronto, exatamente igual, mas em ferro.

Uma coisa que eu reparei nesses dias que aqui estive  que não foram assim tantos  foi que a maçaneta da porta tem um pequeno buraco no centro.

Por incrível que pareça, eu já ouvi falar deles. São as chamadas fechaduras de privacidade. Dão para abrir com chave, mais em baixo, como uma porta normal, mas, em caso de emergência, contém um botão dentro da maçaneta, que destrava a mesma. É preciso apenas um objeto longo, fino e pequeno o suficiente para caber no buraco, e também rígido o suficiente para pressionar o mecanismo de tranca.

Por sorte encontrei um pequeno 'palitinho de ferro' no chão, ironia do destino, que provavelmente é da cadeira que Mark partiu na parede antes de sair.

Coloquei o mesmo na fechadura e, depois de umas tentativas a pressionar o botão com esse objeto, a porta fez um CLIC ! Me senti na maior felicidade quando isso aconteceu.

Já com o celular na mão, sem precisar de mais nada, saí do quarto. Me deparei com um cenário horrível, digno de filmes de terror. Chão coberto de lixo, as paredes lascando e cheias de graffiti e o teto já estava cedendo. Haviam cadeiras no chão e estava escuro, mesmo estando de dia.

Não sei como sair desse local, mas tem de ser rápido.

Decidi seguir caminho pelo corredor, andando sempre depressa, mas evitando fazer qualquer barulho.

(O corredor é exatamente como está na imagem inicial)

Acabara de passar por duas portas quando, de repente, ouço um pequeno som vindo de uma delas. A porta da direita. Tento o mais rápido possível me esconder, olhando em redor, mas nada me serviria nesse momento. Olhei para a esquerda e vi uma sala, quase ao mesmo nível que a da direita  que foi de onde tinha vindo o barulho. 

Corri o mais rápido possível para essa mesma sala e tentei abrir a porta. Infelizmente, ela estava fechada. Como disse, ela está ligeiramente mais à frente, portanto, julgo que, se me encostar na lateral da mesma, Mark não me verá.

Assim que me encosto na lateral, ouço a porta da direita se abrir e alguém sair correndo pela mesma, me fazendo estremecer de medo.

Os passos apressados de Mark –​ indo na direção do meu quarto  foram ficando cada vez mais mais baixos e longínquos, o que me fez ter a coragem de continuar o meu caminho, dessa vez a correr. 

 

Com as minhas costa, fiz um impulso na parede, como se isso me fosse dar mais velocidade e coragem, e comecei a correr. 

Ele já deve ter dado a minha falta. - pensei. Me encontrei a descer umas escadas, que se encontravam num estado igual, ou até mesmo pior, ao dos corredores por onde passei.

Consegui ver a luz do dia ficar mais intensa, e foi aí que tive a certeza de que estava quase chegando na saída. Corri mais rápido, como se Jimin estivesse lá de braços abertos, seu sorriso mais intenso que a própria luz do dia. 

Pássaros cantavam. Estava um dia bonito, com as árvores, bem grandes por sinal, por todo o lado, rodeando o local, sem mais nada para além disso mesmo. Era uma visão. Ainda que seja uma bonita, isso não era bom sinal.

Onde raios estou ??

Peguei meu celular e comecei a levantar ele no ar, com a esperança de ter rede, mas não houve nenhuma diferença. Fui me afastando um pouco do edifício e um sorrisinho esperançoso traçou meus lábios quando o meu celular deu o mínimo sinal de rede.

Sem mais ideias para além dessa, subi a árvore que se encontrava mais perto de mim. Dou graças a Deus por, quando era pequena, escalar sempre tudo o que via. Árvores e paredes, por exemplo, desde que tivessem algo, mesmo que pequeno, para me apoiar.

Assim que subi – claro que não subi tudo  olhei meu celular. Embora a rede fosse muito fraca, parecia estar estável. 

Com as mãos trémulas, frias e suadas, comecei por discar o número do Jimin. Chamou, chamou, mas ninguém atendia. Minha tristeza e desespero apenas aumentaram. Assim que estava quase baixando o celular, desistindo, vejo que o mesmo atendeu.

*Chamada on*

– Ahh Jimin, graças a Deus, pensei que não fosse atender !! - disse, feliz por ele ter atendido. Ouvi um suspiro de descanso vindo do outro lado da linha.  

 Meu amor, onde você está ? - perguntou, claramente preocupado, ignorando o que eu disse.

 – Eu não sei em concreto Jimin. - disse, olhando em redor - Só sei que estou em Incheon. Mark me tapou a boca e o nariz com alguma coisa e eu desmaiei. Depois acordei numa divisão de um edifício qualquer. Mas Jimin, eu não posso falar por muito tempo. Minha bateria está chegando ao fim.

 – Sim claro, vou tentar ser rápido. Você consegue descrever o que está à sua volta ?

 Ahh sim, eu estou em um local onde tem muitas árvores. Eu estou no topo de uma agora. No edifício onde me encontrava não tem rede, aqui foi o único sítio onde consegui encontrar. Depois eu explico melhor. - dei de ombros, como se o mesmo fosse me ver a fazer esse gesto - Jimin... Eu estou com muito medo. 

– Não tenha meu amor, não tenha. Eu vou te salvar, confie em mim. - apenas suspirei com o que ele disse, sentindo uma necessidade enorme de o abraçar, de o trazer para junto de mim.

– Ele já deve ter notado a minha ausência e com certeza vai me procurar e me achar. Por favor venha o mais rápido possível. - disse com voz de choro.

– Eu vou te encontrar, eu prometo !! - respondeu firme do que dizia - Descreva o edifício, por favor, isso é importante !!

– O edifício é bem grande, está quase destruído. - observei o mesmo antes de continuar - Acho que é um hospital abandonado. - não ouve resposta - Alô ??

*Chamada off*

Que porra !! A  bateria acabou !! Será que ele ouviu pelo menos a descrição do edifício ? Não cheguei nem a dizer que o amava...

– ______ !!!! - ouvi, de longe, um grito que chamava meu nome.

Olhei em volta, assustada, e vi Mark sair do edifício apressado, com uma cara nada agradável. Sua cara estava vermelha, até seu pescoço, muito provavelmente, de raiva. Suas veias no pescoço se faziam ver cada vez que ele gritava meu nome, enquanto seu cenho estava franzido e suas mãos completamente fechadas em um punho, dando para ver uma certa parte de suas mãos ficar amarela, por causa da força que exercia na mesma.

Eu sei que não tenho mais como sair daqui mas... eu tenho muito medo de descer.

– Ahhh - disse triunfante, embora sua cara não esboçasse qualquer tipo de emoção. - Desça agora, e rápido !! - ordenou, com voz demasiado autoritária. Apenas neguei com a cabeça, bem devagar - Não ? - disse incrédulo, enquanto um pequeno riso perverso pairava em seus lábios - Você acha mesmo que tem direito em recusar. Sabe que vai ser pior né ?

Não respondo.

- Sai daí logo de uma vez sua cabra !!! - gritou, com seu rosto vermelho novamente, e suas veias realçadas no pescoço. - Parece que não tenho opção - disse, mais para ele mesmo do que para mim, mas consegui ouvir do mesmo jeito.

Vejo ele desaparecer e entrar no edifício novamente, mas me mantive sempre alerta. Logo em seguida vejo ele se aproximar com um pequeno garrafão branco sujo.

– Guardei isso para uma ocasião especial. Quero dizer, caso algo corresse mal. Mas parece que vou usar mais cedo. Gasóleo ! - gritou, dando uma gargalhada insana - Especialmente para você.

Mas ele é louco ?! Botar fogo em um local rodeado de árvores não é seguro !! Meus pensamentos me distraíram, enquanto eu olhava para a frente onde só via árvores, com os olhos arregalados, pensando no pior, até que um cheiro a fumo atravessou as minhas narinas. Fumo espesso, pegajoso.

Horrorizada olhei para baixo, vendo Mark olhando para mim, com um sorriso triunfante. Na base da árvore, estava um pilha de ramos, folhas e borracha preta, provavelmente de pneus. Tudo em chamas, que iam consumindo a árvore onde eu me encontrava.

Me apressei a fazer o trajeto para descer a árvore. Com as chamas e as borrachas de pneus, teria no máximo dois minutos, antes que o fumo  que aumentou rapidamente em apenas alguns segundos  me matasse. Mas os meus olhos já estavam arder e provavelmente já se encontravam vermelhos. Sentia o ar cada vez mais espesso, dificultando que o mesmo chegasse aos meus pulmões. Tentei suster a respiração, mas não valeu de nada, com a grande nuvem preta que já me rodiava. 

Não sei como me forcei a continuar, com a cabeça a andar à roda, olhos ardidos. Ouvi o fogo a queimar, Mark a berrar, e até mesmo a minha própria voz, que se encontrava rouca, áspera e, acima de tudo, engasgada. 

De repente, sinto um leve abanão, vindo da árvore. A mesma se encontrava pronta para cair...

Sinto meu corpo ser jogado pelo ar, e cair no chão com grande força, o que fez doer muito o meu corpo, mas especialmente o meu ombro. Felizmente a queda não foi grande, porque escalei pouco na árvore, por isso ainda estava consciente. Na verdade, desejaria não estar.

Sinto mãos fortes me agarrarem com a maior brutalidade, e me pegarem, tendo como destino o 'meu' quarto.

Mark me jogou na cama violentamente e prendeu os meus braços na mesma, com forte aderência, magoando mais o meu ombro, que estava doendo e ardendo bastante por baixo da roupa.

– Agora você fica aqui enquanto eu vou tratar da merda que você me obrigou a fazer lá fora !  disse, apontando agressivamente para a porta  Eu juro que se você sair daqui novamente...  juntou seus maxilares, com força  essa será a sua sentença de morte !! - se virou bruscamente, e saiu pela porta, fechando ela com uma força enorme, capaz de partir a mesma.

Eu nunca vi ele tão zangado... Aaaaa, agora eu estou mesmo ferrada !


Notas Finais


E pronto, foi isso meus doces. Foi bem inesperado ne ?? kkkk Bom espero que tenham gostado e vejo vocês no próximo capítulo, provavelmente na quarta. Beijooooooo ☛ღ☚


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