História Unexpected Love - Jimin BTS - His girlfriend??

Ele... me beijou...

Bom, não é como se esse tenha realmente sido o meu primeiro beijo, é só que eu nunca beijei ninguém assim tão de repente, ainda por cima uma pessoa que não é meu namorado... Digamos que foi o meu primeiro beijo dado por impulso.

– ______ me desculpe por favor, eu só... é que sabe... foi só o momento. Eu queria te proteger ao máximo e não veio mais nada em minha mente a não ser isso. Me desculpe ______, pelo amor de Deus. - ele pediu, quase que implorou. Consegui ver uma mistura de sentimentos na sua cara, as quais eu não consegui decifrar.

– Jimin, está tudo bem. - falei, sorrindo gentilmente - Não tem de se preocupar, está tudo bem.

– Mas ______ foi seu primeiro beijo. Devia de ser com alguém especial... - não consegui responder na hora, simplesmente não sabia como dizer que nunca tinha beijado alguém por quem não nutria sentimentos... ou pelo menos eu achava que não... Não queria, de forma alguma, magoar ele ou algo do tipo - ______... - chamou acompanhado de um suspiro.

– Está tudo bem, vamos esquecer isso, tudo bem? - falei sorrindo, omitindo então o facto de não ter sido o meu primeiro beijo, até porque não foi uma boa experiência, e ele apenas assentiu.

Esse beijo foi errado... quero dizer, nós somos apenas amigos, e os amigos não se beijam... mas pareceu tão certo ao mesmo tempo. Não sei porquê mas... sinto que foi um beijo inesquecível, como se fosse ele o tal a quem esse beijo deveria ter sido entregue desde o primeiro minuto em que comecei a respirar.

– Tudo bem então. - ele suspirou, voltando ao seu estado "normal", sorrindo para mim - O que você comprou? - pegou na minha sacola.

– Me devolve! Não se deve pegar nas coisas de uma menina sem ela permitir. Sua mãe não te deu educação? - resmunguei, tentando recuperar a sacola, mas ele desviava sempre com muita facilidade. - Jimin, devolve!

– Tente pegar! - disse, levantando o braço. Como ele é um pouco mais alto que eu, a sacola ficou bem a cima da minha cabeça, o que me obrigou a saltar, tentando apanhar a mesma.

– Quer saber? Cansei! - disse "desistindo". Ele baixou o braço e então eu fui com tudo apanhar a sacola. Mas ele, sendo astuto, conseguiu me agarrar antes que eu a pegasse, me apertando contra si com uma só mão. 

– Agora vamos ver o que tem aqui.. - disse, abrindo a sacola com a sua única mão livre. Eu não consigo escapar então... Ah que vergonha!! - Tem creme, tem guloseima, tem... absorvente?!? - disse virando a cara para mim com uma epressão cómica, o que fez com que eu ficasse vermelha que nem um tomate, ou até mesmo pior que um.

– Jimin não diga nada, por fav-

– Vou começar a te chamar de ______ absorvente. Porque não começar agora, assim toda a gente fica a saber do seu novo nome.  ______ ABSORVENTE!! - praticamente berrou.

– Pára Jimin! As pessoas vão começar a olhar. Seu parvo. - falei deitando minha língua de fora, e cruzando os braços na altura do meu peito.

– Ah!! Porque você me chamou isso ______? Quer me matar?! - indagou enquanto a sua mão repousava no seu peito, e eu comecei a rir com o drama do mesmo, e ele acabou por seguir o mesmo caminho que eu. - Bom, vamos para casa, está noite já. Vou te levar.

– Ah, e seus pais? O que você disse a eles?? - perguntei curiosa.

– Eu só disse que tinha uns assuntos pendentes que precisavam de ser tratados com urgência. E eles pelos vistos vão ficar aqui uma semana, então eu tenho mais tempo para estar com eles.

– Ah entendi. Isso é bom. - sorri.

– Bem... sim, eu acho. - disse sério e um pouco desanimado.

– Você não parece feliz com isso.. O que foi Jiminie?

– Se você disser meu nome assim de novo eu não me vou conter em te abraçar. - disse rindo.

– Como... Jiminie?? - logo consegui sentir os braços do maior ao meu redor, e eu retribui. Os seus abraços são quentes e me fazem sentir segura... Muito segura. Assim que ele me soltou nós rimos, mas continuamos com os braços entrelaçados, seguinto caminho para casa. - Vá agora me diga, o que aconteceu? - ele voltou de novo ao olhar sério.

– É que... como posso dizer... Os meus pais querem que eu namore com uma menina.  Ela se chama Eli, e como os pais dela são muito amigos dos meus e ricos, eles acharam boa ideia nos 'aproximar', mas conhecendo os meus pais como eu conheço, eles não pretendem apenas isso com a nossa aproximação... Ainda por cima, eu não gosto dela, ela é muito mesquinha. - fez uma careta. - O problema é que eu disse que não podia, porque tinha namorada. Mas eu na verdade não tenho, como você sabe... E eles, encantados com a ideia, disseram que queriam conhecer ela, e eu simplesmente não sei o que fazer agora... 

Eu fiquei pensando no assunto por uns minutos, sem saber o que dizer, enquanto o mesmo olhava para mim desanimado e preocupado, até que uma ideia passou por minha cabeça. Okay, talvez ela fosse um pouco exagerada e "atrevida", digamos, mas não havia escolha melhor no momento.

– Jimin eu já entendi, e... eu posso te ajudar. - ele me olhou com esperança. - Eu posso fingir ser sua namorada durante um tempo até seus pais perderem essa ideia de você namorar com essa tal de Eli. O que você acha? - digo um pouco nervosa. A verdade é que não gostaria de ver esses dois juntos, ainda para mais sabendo que ele não gosta dela... Eu não quero ver ele com alguém que não gosta...

– Você faria isso por mim??

– Eu faria qualquer coisa por você Jimin! - disse sorrindo.

– Você é a minha salvação ______, por favor faça isso! - falou me abraçando forte, o que me fez rir. - Você se importa se formos já no fim de semana para jantar com eles?

– Claro que não me importo, podemos ir. Quanto mais rápido eles me virem, mais depressa vão acreditar.

– Muito obrigado. - agradeceu novamente, dando um dos seus lindos e largos sorrisos. - Agora vamos, já está bem tarde e você tem de descansar. 

E fomos pelo resto do caminho conversando coisas sem noção. Assim que chegamos na rua da minha casa, nos despedimos com um beijo na bochecha um do outro, indo depois para sítios diferentes.