1. Spirit Fanfics >
  2. Unforeseen Passion, LeviSaku >
  3. Capítulo 4

História Unforeseen Passion, LeviSaku - Capítulo 4


Escrita por: hakluazz

Notas do Autor


Não sei o que dizer sobre esse capítulo kkkkk, eu realmente não sei de onde veio a inspiração para o diálogo da Saky e do Levi, espero que gostem.

Capítulo 6 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Unforeseen Passion, LeviSaku - Capítulo 4

O trânsito estava estava tranquilo, normalmente ele estaria bem cheio por ser horário de almoço, Mikasa ia conversando comigo por ligação e após uns minutos ela disse que já estávamos chegando.


Ela estacionou o carro em frente um prédio luxuoso, acredito que seria a empresa de seu irmão, após achar uma vaga, estaciono e sigo para a frente do prédio esperando por Mikasa, observo bem o prédio nos mínimos detalhes e quando li o nome da empresa quase caí para trás, bati com a mão  na testa, agora sei o que é a que eu estava esquecendo, o nome Ackerman, eu sabia que o conhecia de algum lugar quando Mikasa se apresentou, papai e vovô viviam falando deles, de como eram poderosos e tinham um império grandioso, vovô até tentou uma sociedade com eles, mas aconteceu uns imprevistos e a parceria não aconteceu.

Me amaldiçoei eternamente por ter esquecido de algo tão importante assim. 


- Ansiosa? - Mikasa que até poucos minutos atrás estava em seu carro do outro lado da rua, me perguntou se pondo ao meu lado.


- Por que não me disse que era dona de uma das maiores empresas automobilísticas do mundo? - perguntei ainda chocada.


- Porque eu não sou - disse simplesmente - sou filha do antigo dono e irmã do atual - deu de ombros, como se não fosse nada.


- Você poderia ter me avisado pelo menos né.


- Bom, eu pensei que no dia que me apresentei a você, você conheceria esse sobrenome "famoso" - faz aspas com os dedos - mas confesso que até achei estranho você não me bajular como os outros faziam, e eu gostei disso.


- Eu estava meio avoada naquela hora, eu sabia que conhecia de algum lugar, só não lembrava onde - fala meio frustrada.


- Ok, agora já sabe, vamos, Levi odeia atrasos - saiu me puxando para dentro, onde todos a cumprimentavam com respeito.


Seguimos para o elevador onde Mikasa apertou o botão do último andar, quando chegamos pude constatar que estávamos na cobertura, passamos pela secretária que nos cumprimentou educadamente e paramos em frente a uma grande de madeira rústica, acredito que seja o escritório do seu irmão.


- Espera aqui Saky, vou avisar a ele que você chegou - confirmo com a cabeça e aproveito para pegar meu currículo que estava na mochila, resolvi trazer para ter uma chance maior de ser contratada, afinal, modéstia à parte, eu tenho um ótimo currículo.


- Saky, vem - Mikasa apareceu na porta me chamando, respirei fundo e caminhei até a porta, balbuciei um "licença" e entrei parando bem no meio da sala.


Observei o local rapidamente, as paredes em cores de cinza e preto, as estantes com livros organizados por tamanhos, a mesa impecavelmente limpa, esse cara era bem organizado como Mikasa disse, parei meu olhar sobre sua cadeira, ele estava de costas para mim, aparentemente observando a vista daquele prédio gigante.


- Maninho, essa é a Sakura, minha amiga que te falei - Mikasa se pronunciou me fazendo ficar curiosa sobre ele.


- Hm - ouvi um resmungo dele, então ele se levantou ainda de costas e se virou lentamente, colocou a xícara que segurava em sua mão em cima da mesa e veio caminhando lentamente em nossa direção, senti um calafrio na espinha que me arrepiou inteira, o analisei enquanto se aproximava, os cabelos negros raspados nas laterais e penteado para trás com alguns fios caindo sobre sua testa, o nariz fino, a boca carnuda, o maxilar bem desenhado travado, ele estava sem paletó, apenas com a camisa social dobrada até os cotovelos marcando  seus músculos e mostrando um pouco de uma tatuagem que fiquei um pouco curiosa para saber o que era, a argola preta em sua orelha o deixava mais charmoso, como Mikasa disse  ele era bem baixo comparado a outros homens, mas ainda assim era um dos homens mais lindos que já vi. Saí do meu transe quando ele parou alguns centímetros de mim, sua postura imponente me intimidou um pouco mas não demonstrei, ele me analisou do pé a cabeça e se virou para Mikasa.


- Tsc, Mikasa, porque não me avisou que era uma criança, assim não perderia meu tempo desmarcando compromissos importantes - falou com desdém e na hora senti meu olho esquerdo tendo um tic - eu não contrato crianças, elas não dão conta do serviço, você devia saber disso - falou dando as costas para mim, apertei o currículo em minha mão sentindo meu sangue ferver.


- Eu não sou criança seu idiota, tenho dezenove anos - rosnei entredentes e na mesma hora pus a mão na boca me dando conta do que havia dito, olhei para Mikasa e ela estava com olhos arregalados mas com uma expressão de divertimento. 


- Como? - sua voz saiu fria e ele se virou lentamente e me fuzilou com os olhos.


- Me desculpe pelo idiota, saiu sem querer, mas eu tenho dezenove anos, e daria muito bem conta das obrigações passadas a mim - falei rude e cruzei os braços, não me importava  mais se ia ser contratada ou não, entrava fervendo de ódio, eu aceito tudo, menos me chamar de criança e duvidar da minha capacidade, aí já é demais, mas ele não parece ter ligado para isso.


- Sabe, você devia aprender controlar mais essa sua boquinha, com esse jeito não irá conseguir um emprego nunca - diz com um ar de superioridade e meu sangue ferveu mais ainda, eu odiava pessoas que se achava superiores aos outros.


- E você deveria aprender ser mais educado e menos arrogante - respondi do mesmo tom não me importando com mais nada, estava muito puta.


- Você sabe com quem está falando garota? - sua voz aumentou dois décimos e em um momento de surto, joguei minha bolsa no chão junto com o currículo que estava em minhas mãos e me aproximei dele com os punhos fechados.


- Sei - respondi levantando os pés e apontando para seu peitoral - com um idiota, mimado, egocêntrico, arrogante e sem educação - a cada palavra que eu dizia era um cutucão no peito dele, e ele manteve sua expressão fechada


- Você sabe que poderia te processar por essas ofensas né? você por acaso sabe quem eu sou ? - pergunta debochando. 


- Dane-se, processa então, seu baixinho de merda - dessa vez sua expressão demonstrava surpresa pelo modo que me referi a ele - pouco me importa quem você é, pode ser o papa, presidente da república, o caralho a quatro, continua sendo um arrogante sem educação, agora sei porque nenhuma pessoa quer trabalhar para você - esbravejei, ele ia dizer alguma coisa, mas não esperei, dei as costas andando rapidamente e pegando minha mochila e indo em direção à porta.


- Saky espera - Mikasa que até então observava tudo com um misto de surpresa e diversão, se pronunciou apreensiva.


- Desculpa Mika, mas eu prefiro vender bala na rua do que trabalhar para esse cara - digo assim que abro a porta - me desculpe por fazer você perder seu tempo - lancei um olhar significativo para ela que parecia meio chateada agora, olhei para o senhor todo poderoso - estarei aguardando a intimação para comparecer ao tribunal - não esperei ele responder apenas bati a porta com força saindo do local às pressas.


Entro no elevador e quando as portas estavam se fechando Mikasa aparece gritando no corredor.


- Saky você esqueceu... - já era tarde, o elevador havia fechado e eu não estava com cabeça para voltar lá e saber o que ela queria, eu estava possessa de raiva e precisa descontar em algo e não seria nela.


Peguei minha moto e sai rumo à academia, era uma hora da tarde e eu não tinha almoçado é o acontecimento anterior só serviu para me tirar a fome. 

Kakashi estava na recepção hoje, é assim que entrei fui barrada por ele.


- Posso saber porque faltou ontem? Você sabe que treinar mais se quiser dominar a técnica e... - ele ia continuar mais interrompi. 


- Hoje não Kakashi - eu estava puta, tudo que eu menos precisava era um sermão, precisava colocar a raiva para fora e ele entendeu isso. 


- Cinco minutos em minha sala - saiu andando e eu segui para o vestiário me trocar e segui para a sala de treinamento, comecei a me aquecer enquanto Kakashi marinha seu olhar sobre mim.


- Quer conversar sobre o que aconteceu ? - pergunta, Kakashi era meu segundo pai, apesar de ser só dez anos mais velho, eu contava quase tudo para ele, mas dessa vez ele não precisava saber da minha briga com um dos maiores Ceo's do mundo.


- Não, só preciso desestressar - ele confirma com a cabeça e seguimos ao centro do tatame e nos colocamos em posição de ataque.


Começamos com uma sequência leve de socos e chutes alternados, e conforme íamos intensificando minha raiva foi crescendo, as palavras arrogantes daquele idiota ecoavam em minha cabeça, estava com tanto ódio que comecei uma sequência de socos aleatório até que sem querer acertei um gancho de direita em Kakashi que se desequilibrou e caiu com a mão no nariz. 


- Calma aí baixinha, sua força triplica quando está com raiva - acho que me descontrolei pois seu nariz estava sangrando. 


- Desculpa - me abaixei até ele - vou pegar a caixa de primeiros socorros - levantei e caminhei até o armário que tinha na sala, peguei a caixa e voltei para onde Kakashi estava, comei a limpar seu nariz com o algodão enquanto ele me observava.


- O que te deixou tão irritada hein? - perguntou.


- Problemas Kashi, problemas - ele agia demais como um pai para quem só tinha vinte e nove anos.


- Que tipo de problemas baixinha? - desliza um dedo pelo meu rosto fazendo carinho.


- Nada demais Kashi, apenas problemas para arrumar um emprego novo - suspiro sentando no tatame.


- Está com problemas financeiros? - pergunta franzindo a testa, ele odiava o fato de não aceitar a sua ajuda ou da minha família. 


- Não - falei um pouco alto - quer dizer, talvez - coloco a mão na nuca - minhas reservas só vai dar para esse mês - digo frustrada.


Ele passa a mão pelos cabelos em um ato de nervosismo e se levanta irritado.


- Sakura, por que não aceita nossa ajuda? Você sabe que poderia muito trabalhar aqui, ou aceitar a ajudo do vô Hashirama e da vó Mito -Kakashi tinha um carinho especial pelos meus avós nossos pais eram muito amigos então ele se acostumou a chamá-los de avós também.


- Você sabe que não funciona assim - me levanto - eu quero conseguir as minhas coisas com meu próprio esforço, não é porque vocês são família que têm que me dá tudo, eu não quero NADA, só o amor de vocês basta, por que não entendem isso? - digo já alterada e ele balança a cabeça em negação.


- Você é uma cabeça dura orgulhosa, eu desisto de tentar de convencer. 


- E eu agradeço por desistir - vou em direção a ele e lhe dou um abraço. 


- Você não vai desistir mesmo dessa ideia de esforço né ? - pergunta se abaixando um pouco apoiando o queixo em minha cabeça.


- De jeito nenhum - digo meio abafado por estar com o rosto em seu peito.


- Tsc, teimosa.


- Mas você me ama - me desfaço do abraço e dou uma piscadinha para ele, o clima tinha melhorado e meu bom humor voltado.


- Convencida - revirou os olhos - como foi o primeiro dia na faculdade? 


- Foi bom, fiz amigos novos, eles me lembrando pessoal - dou um sorriso.


- Hm, só espero que não aprontem com você igual aquele babaca do Uchiha é aquela vadiazinha da Yamanaka - Kakashi nunca foi com a cara dos dois desde que os conheceu, ele sempre foi contra meu "namoro" com Sasuke, mas nunca me proibiu e quando a notícia do que aconteceu na escola chegou aos ouvidos da minha família, todos ficaram possessos, tia Tsunade e tio Jiraya queriam ir atrás de Ino e Sasuke para lhes darem um sova, vovô e vovó queriam processá-los por danos morais, o tio Tobirama foi o que mais se revoltou, acho que foi por que sou sua única sobrinha e ele era meu padrinho, na época ele tinha uma parceria com as empresas Uchiha's e quando isso aconteceu ele a desfez e até os ameaçou de morte, e hoje em dia ele tem um ódio mortal eles. 


No final eu pedi para eles não fazerem nada, tio Tobirama já tinha tomado a decisão drástica de de corta a parceria com eles e isso acabou sendo um prejuízo para ambas as empresas, e meio a contra gosto eles aceitaram, mas com Kakashi foi diferente, quando ele soube, ele foi atrás de Sasuke para lhe dar uma surra e falar umas verdades para Ino, eu só fiquei sabendo disso depois, então não sei o que realmente aconteceu e Kakashi nunca quis me contar, mesmo eu perguntando.


- Eles não vão - afirmei confiante - nenhum deles é igual ao Sasuke e Ino. 


- Assim espero, não quero ser processado por ter quebrado o nariz de algum mauricinho metido a babaca.


- Relaxa Kashi, você vai gostar deles quando conhecê-los.


- Hm - resmungou.


- E você é a Rin hein? Quando vão me dar sobrinhos em ? - pergunto tirando onde com sua cara. 


- Sou novo para ser pai ainda baixinha - dá uma risada nasalada.


- Novo um escambau, quase trinta anos nas costas - cruzo os braços - é novo para ser pai mas não para de agir como um comigo né - debocho.


- Tsc, é diferente, te conheço desde de bebê pirralha,  prometi ao tio Kisashi que cuidaria de você - aponta o dedo para mim.


- Aham, sei, tô achando que você não tá é dando conta - caio na gargalhada e ele taca um toalha na minha cara.


- Cala a boca pirralha, pelo menos eu namoro - debocha.


- Nhé, nhé, nhé, pelo menos eu namoro - imito sua fala fazendo careta e gestos com as mãos - eu não namoro porque eu não quero e você sabe bem o porque.


- Corrigindo - levanta o dedo - você não namora porque EU - aponta para si - não quero, você só vai namorar se eu aprovar o cara e ver se ele é digno de você - reviro os olhos.


- Fala sério Kakashi, eu já tenho dezenove anos, não sou mais nenhuma criança.


- Eu sei, só estou fazendo isso para o seu bem - diz convencido.


- Tsc, ok papai - debocho - essa conversa me deu fome, tô indo para casa - dou um beijo em sua bochecha e vou em direção à porta.


- Vai com cuidado viu, e olha a velocidade - já disse que ele é chato às vezes ?


- Kakashi vai fazer meu sobrinho que você ganha mais vai - falei e saí correndo pois ele tava com uma luva de boxe na mão pronto para jogar em mim.


Vou para o vestiário para pegar minha mochila e calçar meu tênis, me despeço de Konan que tinha acabado de chegar na recepção e vou para casa.


Assim que chego em casa vou direto tomar um banho gelado, após o banho coloco um blusão preto e uma boxer de renda, eu sempre andava assim, afinal era só eu em casa então não tinha problema.


Desço as escadas e sigo para a cozinha procurar algo para comer, abro a geladeira para ver o que tinha para comer, não tinha comida pronta, não estava animada para fazer janta, resolvi fazer um lamém instantâneo, era mais prático, coloquei a água para esquentar e sentei na bancada esperando ela ferver, enquanto esperava acabei me lembrando do ocorrido mais cedo, aquele baixinho arrogante, urgh, o que tinha de gato, tinha de idiota e egocêntrico, levada pela curiosidade começo pesquisar sobre ele, parece até que sou sadomasoquista, querendo saber de alguém que praticamente me maltratou. Enquanto a página carregava coloquei a água no meu lamém e me sentei na cadeira, peguei o celular e o olhei a página já carregada e comecei a ler " Levi Ackerman, filho de Kuchel e Kenny Ackerman que atualmente estão aposentados e morando no Caribe. Assumiu as empresas aos dezoito anos enquanto ainda cursava administração." Um verdadeiro gênio na visão dos jornalistas, ele tinha vinte oito anos, apesar de não parecer ter mais de vinte e quatro, um CEO super importante e cobiçado por várias mulheres, mas aparentemente ele era solteiro, até imagino o porque, desligo o celular e termino de comer meu lamém, era quase três da tarde e como não tinha nada de interessante para fazer resolvi ir dormir um pouco, subo para o meu quarto, fecho as cortinas e a porta deixando tudo escuro, ligo o ar condicionado e me enfio debaixo das cobertas e adormeço rapidamente.


[...]


Acordo com a campanhia tocando, procuro meu celular para ver as horas, assim que o acho olho o visor marcando sete horas da noite, dormi demais, ouço a campanhia tocar novamente, levando a contragosto da cama, visto um short e desço para ver quem era, eu nunca recebia visitas além de tia Tsunade e vovô, mas eles sempre me avisavam quando vinham.

Abri a porta dando dor cara com quem eu menos esperava...



Notas Finais


Eita que o clima entre a Saky e o Levi esquentou.<br />O que vocês acharam do primeiro encontro dos dois?<br />Quem será que apareceu na casa da Saky em? <br />Como vocês acham que Levi reagiu às palavras de Saky?<br />Comentem aí o que acharam e até o próximo capítulo 😘<br />Sasageyo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...