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História União de almas - A primeira vez


Escrita por: Yuuki123

Capítulo 5 - A primeira vez


Fanfic / Fanfiction União de almas - A primeira vez

Passara-se dois dias desde o incidente da aula de poções e Snape seguia ignorando Harry e tratando como se ele não existisse. Aquilo o incomodava mas tinha mais coisas a pensar, como seu recém descoberto “amor” pelo professor. Já Snape seguia igualmente perdido em pensamentos, passando a ignorar o menino para que pudesse se controlar, não permitindo que o mesmo percebesse seus sentimentos e pensamentos.

Os dois teimosos seguiram fingindo que nada aconteceu, até que durante o caminho para sua próxima aula, Harry encontra Gina.

- Harry! Que saudade! Você anda tão sumido atualmente...está acontecendo algo?

- Oi Gina! Estou bem, só cumprindo muitas detenções com Snape, sabe como é. Disse Harry cansado por ter que mentir para todos.

- Bem então que tal algo para te alegrar? Diz Gina se aproximando rapidamente e roubando um beijo.

Harry ficará sem reação e enquanto observava Gina ir tão rápido como chegou, sente um arrepio na espinha. A raiva que emanava por baixo da capa da invisibilidade era tão forte que não era necessário ligação de alma para senti-la. Snape estava furioso. Mas por que? Pensara Harry confuso. Ao chegar nos aposentos de Snape no fim do dia, Harry resolve confrontar o professor.

- Snape, o que foi que aconteceu hoje?

- Do que está falando Potter? Respondeu Snape sem tirar os olhos de seu livro.

- Hoje, quando encontrei Gina eu senti uma raiva muito grande vindo de você...

- Deve estar imaginando coisas Potter.

Harry já estava cansado de se sentir confuso, estava estressado com toda a situação, de ser ignorado e de não saber o que fazer. Pensou no beijo que ganhara de tarde e como não havia sentido nada com tal gesto. “Beijo? É isso!” Pensou Harry. Se beijasse Snape entenderia seus sentimentos e acabaria com a confusão. O único problema era a coragem e como iria sobreviver a fúria do Professor. Decidiu arriscar...era melhor do que sofrer a toa. Foi até onde Snape estava lendo numa poltrona e lhe chamou.

- Snape.

- O que foi dessa vez Potter? Disse Snape perdendo a paciência e encarando o menor.

Antes que pudesse entender o que viria, Harry beijou seus lábios apaixonadamente. Pego desprevenido, viu-se correspondendo o beijo do menor, mas quando a língua de Potter avançou pedindo passagem para a boca de Snape, o mesmo se tocou do que havia feito e afastou o menor.

- O que diabos pensa que está fazendo?! Disse Snape exasperado.

Snape travou ao ver a expressão de Harry, que disse:

- Eu acho que estou apaixonado por você professor...

Harry agora tinha certeza, estava apaixonado por Snape. Seu coração estava disparado, sua pele formigava onde havia tocado o professor e desejava desesperadamente por mais. Nunca sentira algo tão intenso, nem mesmo com Gina. Mas o que mais lhe surpreendeu foi que Snape corresponderá seu beijo inicialmente. Será que seu sentimento era recíproco?

Snape apenas se levanta e sai do cômodo. Como assim Potter estava apaixonado por ele? E por que raios correspondeu ao beijo?? O pior é que gostara e desejava por mais.

Após o incidente do beijo, a distância entre os dois era maior, antes era de 50 metros mas agora chegava a 100 metros. Após as várias pesquisas de Snape após ser salvo, este sabia que o aumento repentino da distância não foi ao acaso. Com um desconforto crescente lembrou do trevo do livro que lera meses atrás.

Além do passar do tempo, é possível aumentar o distanciamento entre os envolvidos no feitiço ao se corresponder o sentimento do outro e pelo desenvolvimento da relação de ambos.

Snape praguejava. Não tinha como negar seus sentimentos agora diante dos fatos, mas isso não significa que ele admitiria tal fato ou que aprofundaria mais sua relação com Potter.

Agora que podiam ficar mais afastados e após o incidente do beijo, Snape adaptou o cômodo ao lado de seu quarto em um quarto para Harry e agora eles seguiam dormindo separados. Havia um leve incômodo ao tentar dormir separados, mas nada impossível de se aguentar. Snape agora ignorava totalmente a existência de Harry, o que o deixou muito triste por ser rejeitado. 

Agora a distância de ambos chegava a 150 metros, o que não exigia mais que Snape o acompanhasse na maioria das aulas de Harry e agora ele também conseguia dormir no dormitório da grifinória com ajuda de uma poção de sono, para não sentir o desconforto. Harry sentia-se triste por seus sentimentos não correspondidos mas conseguia se manter sob controle, além disso as provas semestrais se aproximavam e não havia muito tempo para pensar em algo além de estudar.

Snape estava incomodado pelos sentimentos que possuía em relação ao menino, por isso manteve-se afastado escondendo tais sentimentos, coisa que já estava acostumado a fazer devido aos anos que passou sofrendo por amar Lilian. Já com Harry era diferente, os sentimentos e o descaso de Snape o torturava. Estava chegando ao seu limite, até que durante uma conversa com os amigos lhe deu uma ideia.

- Ah Harry, por que você não da algo com poção do amor para ele então! Brincou Ron

Os olhos de Harry se iluminaram. Preocupado com o que vira Ron diz:

- Cara, você sabe que eu estava brincando né?

- Mas assim posso pelo menos tê-lo por uma noite. Disse Harry esperançoso.

- Nem pense nisso Harry! Ele é um mestre de poções, ele perceberá na hora e você só se metera em confusão. Disse uma Hermione brava.

- Mas eu tenho que fazer alguma coisa...não aguento mais esses sentimentos presos dentro de mim!

- Já pensou em tentar falar com ele? Dizer o que sente? Perguntou Hermione preocupada.

-Eu disse uma vez e o resultado foi esse gelo que já dura meses. Sofria Harry

- Ainda acho melhor não fazer isso...tem muita coisa para dar errado, sem falar que não seria um sentimento verdadeiro por parte de Snape. Isso só vai te machucar mais. Disse Hermione finalizando a conversa.

Harry não conseguia tirar a ideia da poção da cabeça. Até o dia que esbarrou no professor sem querer e quase foi ao chão, sendo segurado pelo braço por Snape. Seu coração pulsava desesperadamente e seu corpo pegava fogo onde Snape havia lhe tocado. Não tinha como negar esses sentimentos, e mesmo que fosse falsa, queria sentir reciprocidade pelo menos uma vez. Após preparar a poção seguiu em direção aos aposentos do professor. Sabia que pela rotina de Snape o mesmo estaria bebendo em seus aposentos nesse horário, então seguiu sob a capa da invisibilidade até lá e aguardou uma oportunidade de despejar a poção na bebida do professor. Aguardou que o mesmo bebesse a bebida batizada e que a mesma surtisse efeito.

-Harry...disse um Snape confuso.

Harry saiu de baixo de sua capa e pôs-se a beijar Snape com gosto, sendo correspondido pelo mesmo. Ambos começaram a se tocar, trocando carícias e se beijando apaixonadamente. Pela surpresa de Harry, sentiu Snape acariciar seu membro já duro por cima da roupa, o que lhe rendeu arrepios. Começou a desabotoar as vestes do professor lentamente e beijar cada pedaço de pele que era exposta. Encarou Snape e viu desejo em seus olhos negros, por isso seguiu para o membro duro do professor e pôs-se a chupado como se fosse a coisa mais gostosa do mundo. Snape soltava leves gemidos de prazer enquanto segurava com força os cabelos de Harry com uma mão e a outra o braço de sua poltrona.

- Harry...estou quase...Gemeu Snape.

Harry parou o boquete e retirou sua roupa. Já estava molhado e muito excitado, não aguentando mais esperar. Puxou o professor e guiou-o até sua cama, fazendo-o ali deitar. Posicionou-se sobre seu membro e inseriu-o devagar, arfando com a dor. Esperou acostumar-se a sensação antes de começar a se mechar lentamente. Snape apertava com força as cochas musculosas do menino enquanto soltava leves gemidos de prazer, desejando mais Harry. 

- Mais...Pediu o professor perdido em luxúria.

Harry acelerou os movimentos, nunca sentira tanto prazer antes.

-Estou quase... Sussurrou Snape.

- Vamos juntos. 

Harry se masturbava durante as estocada e quando chegou no ápice do prazer, gozou sobre Snape, que gozou dentro de Harry ao sentir seu interior se contrair. Harry caiu cansado ao lado do professor que arfava e aproximou-se do mesmo repousando a cabeça sobre o peito nu de Snape.

Harry sentia-se no céu! Nunca sentira tanto prazer. Estar ao lado de quem amava era sensacional. Logo entristeceu, afinal só conseguirá fazer amor com Severus devido à ação da poção do amor. Antes que o efeito passasse, Harry arrumou tudo e deixou o professor adormecido, dirigindo-se para sua sala comunal.



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