Wiffi – ela é morena. A área das comunidades normalmente é feita por cidadãos que não são aceitos na sociedade, sabe quantas crianças tinha na sua rua?
Alice – nunca conheci outras crianças.
Lady – provavelmente você foi a ultima que restou.
Bubbler – já teve outro ataque naquela área não?
Lady – teve... Um ano e meio atrás.
Wiffi – ela deve ter sido a ultima criança...
Breake – Fala aí cambada! – disse entrando com seus patins, logo sendo acompanhada pelos outro miraculous. Todos se depararam com a garotinha no colo de Lady e Volpina não hesitou em..
Volp – quem é essa? – perguntou chegando perto da mesma desviando dos outros.
Alice – s-sou Alice. – gaguejou olhando Volpina, mas a garotinha logo riu brincando com os fios soltos do cabelo de Volpina que caiam próximos á ela. – seu cabelo é muito bonito.
Volp – o seu também, kkk. Lembra o da Bug.
Lady – sem brincadeiras, temos um assunto serio á tratar.
Volp – eita joaninha, o que aconteceu? Pera ai... Ela... – disse apontando pra Alice.
Lady – Sim, aconteceu de novo. Precisamos fazer algo sobre isso.
Volp – mas o que faremos com ela?
Lady – não se preocupe. Quanto á isso, eu já sei o que fazer.
Gamer – bem... Acho que está na hora de colocarmos o plano em pratica... Depois de tantos anos.
Lady – Sim... Está na hora de nos livrarmos de certos “akumas”. – todos discutiram sobre o plano. Alice acabou dormindo no colo de Lady e eles puderam conversar sem a menina ser obrigada á ouvir a conversa. Depois de muito tempo, finalmente decidiram o que realmente iriam fazer. Gamer e Bubbler iriam passar as coordenadas por mensagem e todos já tinham noção do que fazer. Depois de umas 8 horas, a maioria foi embora, para descansar e estar disposto para o “grande dia” o plano tinha que ser executado com perfeição, uma falha e todos estariam mortos. No final das contas, já estava quase anoitecendo e a pequena garota ainda dormia no colo de Bug, a joaninha pegou a garota no colo ajeitando á mesma com todo o cuidado do mundo para não acorda-la e deixa-la confortável.
Chat – onde vai deixa-la? – perguntou fazendo a azulada levar um susto. Ele ainda estava ali?
Lady – vou leva-la pra casa. Meus pais não ficam tanto tempo dentro de casa e quase nunca entram no meu quarto. É onde vou mantê-la pelo menos até tudo isso acabar.
Chat – por que disseram que isso... Se repetiu? – a garota suspirou.
Lady – isso já aconteceu antes... Eu vi acontecer. O prefeito elimina pessoas que encorajem uma espécie de rebelião, pra que tudo isso acabe.
Chat – pessoas que nos apoiam?
Lady – é... A maioria é morto á tiros. Provavelmente á mãe da Alice deveria ser alguém nos apoiava ou que tinha envolvido com nossa cultura. Sei lá... Não tem como saber. – disse um tanto cabisbaixa vendo o loiro se aproximar da mesma e apoiar a mão em seu ombro.
Chat – vamos conseguir. Seremos tipo os divergentes.
Lady – kkk, acho que somos uma “espécie” de divergente. Queremos ser quem somos, sem regras, sem padrões. Se bem que alguns morrem...
Chat – isso não vai acontecer conosco. Porque eles não tinham a dupla imbatível. Ladybug e Chat Noir.
Lady – kkkk, assim espero. – disse com um sorriso fraco.
Chat – ei... Vai ficar tudo bem. – disse encorajando a garota que sorriu sinceramente de volta.
Lady – bem, preciso ir seu gatinho azarado.
Chat – nos vemos amanhã?
Lady – amanhã é domingo, kkk.
Chat – aé. Kkkk ok, tem certeza que consegue levar ela?
Lady – kk, ta tudo bem. – disse escondendo a preocupação no olhar. Ladybug desceu as escadas segurando Alice com um dos braços usando o outro para lançar o ioiô em direção á um poste. A joaninha se pendurava entre os telhados confiando naquele fio, ainda por cima com uma criança em seu colo. Realmente, nem mesmo eu consigo entender a coragem daquela garota. A azulada sentiu um grande alivio ao sentir seus pés pousarem firmes sobre a varanda, a mesma observou a “mini” azulada que estava em seus braços e aparentemente, dormia como um anjo. Mari abriu a claraboia e desceu as escadas ainda segurando a garota, completamente cansada. Colocou a mesma em sua cama e desceu as escadas, precisava procurar algo para as duas comerem e ver se achava algo para que a pequena dormisse. Até um bilhete pregado na geladeira chamar sua atenção.
“Filha, você provavelmente deve ter chegado do colégio ou saiu do seu quarto depois de estudar, como sempre faz. Não estranhe a nossa ausência. Parece que ocorreram alguns problemas nas vendas e eu e seu pai fomos resolver. Ficaremos alguns dias fora, se cuide e tenha juízo.
Com amor: Mamãe”
Realmente, a azulada não podia negar que tinha a sorte de uma verdadeira joaninha. A garota riu com a ironia e escutou um miado, sentindo “alguém” passar entre suas pernas, a garota olhou e viu Tikki pegando a mesma no colo.
Mari – Tikki! Ai meu Deus, eu esqueci você lá na praça, então... Como chegou aqui?
Tikki – Myww. – a azulada foi até a porta vendo a mesma destrancada. A garota suspirou e fechou a porta.
Mari – kkkk, desculpa, foi irresponsabilidade minha. Voltou sozinha?
Tikki – Myww!
Mari – kkk, parece que temos uma gata independente segura de si. Kkk. Não se preocupe, não vai acontecer de novo. – a garota foi até os armários e pegou um pote de vidro cheio de biscoitos com gotas de chocolate. A mesma subiu com Tikki e os biscoitos, mas abrindo a porta se deparou com uma garotinha de pé esfregando os olhos. – acordou pequena? – disse indo até a mesma e se ajoelhando na frente da mesma.
Alice – eu... Eu tive um sonho estranho e... Quando eu acordei, você não estava aqui e eu fiquei com medo.
Mari – rs, não se preocupe. Eu apenas fui pegar uns biscoitos. Você quer? – perguntou vendo a mesma acenar com a cabeça. Mari – que ainda estava com a mascara de Ladybug – se sentou na beira da cama chamando a mesma para se sentar ao seu lado, a garota sentou observando a mais velha abrir o pote e então ser surpreendida pela gata pulando em seu colo.
Alice – ela é sua?
Mari – kk, é minha gata Tikki.
Alice – ela morde se eu fizer carinho?
Mari – não, ela bem mansa até. – disse vendo a pequena fazer carinho na gata que começou á ronronar com a atenção. Mari riu e deu um biscoito para cada uma, deixando o pote em cima da cama. – mas afinal, você disse que teve um sonho estranho. Que sonho foi esse?
Alice – foi um sonho em que eu estava em um jardim e homem ruivo com uma cartola me ofereceu chá e xícaras voaram e as flores começaram á ficar no meu cabelo. Eu vi uma estrela que brilhou e parou no fundo do jardim... Daí da mesma direção veio uma sombra... Mas essa sombra chegou tão perto que eu percebi que não era uma sombra, eram duas pessoas.
Mari – duas pessoas?
Alice – sim...
Mari – e você sabem quem eram?
Alice – você e o Chat... Apareceram numa luz e o chapeleiro me entregou pra você e pediu pra você cuidar bem de mim... Você me abraçou e tudo começou á sumir... Então, nós três ficamos no meio do espaço... Ai eu acordei... Será que eu estou louca por causa de tudo que aconteceu?
Mari – bem, você com certeza é uma louca com uma grande imaginação, mas uma vez me disseram, que as pessoas mais loucas, são as melhores. (todo esse sonho da Alice foi baseado em um sonho meu, ta certo que as pessoas não eram o Chat e a Lady e foi um pouquinho diferente, mas foi baseado) – a pequena sorriu e abraçou Marinette.
Alice – obrigada... Posso dormir com você?
Mari – claro. – a mesma tirou a mascara colocando-a sobre a cômoda ao lado de sua cama – alias, pode me chamar de Mari.
Alice – Mari?
Mari – apelido de Marinette. Sem o spray ou mascara ninguém sabe que sou Ladybug e isso tem que continuar segredo ok?
Alice – ok.
Mari – promete de dedinho? – disse estendendo o dedo mindinho para a menor que entrelaçou seu dedo no de Mari.
Alice – prometo!
Mari – foi promessa de dedo, agora não tem mais volta, kkk. Agora, acho melhor dormimos. – disse pegando o cobertor enquanto Alice deitava. Mari deitou ao lado da menor cobrindo as duas enquanto Tikki se ajeitava em cima de Mari. Alice abraçou a garota que retribuiu o abraço. – boa noite minha pequena louca.
Alice – kkkk, boa noite Mari.
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