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História Unidos Pelo Caos - Shane, por favor


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minhas lindas!!!!!!!
Como vão todas voces?
Espero que bem!
Este capitulo será dedicado a Duda por favoritar a fic. Obrigada linda!
Quer agradecer a todos os recadinhos que recebi de todas , um mais lindo que o outro.
Espero que gostem deste capitulo assim como gostei de escreve-lo :)
Boa leitura:

Capítulo 14 - Shane, por favor


Capítulo 14 – Shane, por favor

 

– O que você está fa...? – eu perguntei tentando inutilmente me soltar, mas antes que eu pudesse terminar a frase, a boca de Daryl estava preenchendo a minha. Eu fiquei sem ar enquanto suas mãos deslizavam por minhas costas e em seguida agarraram meu quadril com força puxando-me para si.

Eu finalmente libertara minha boca da sua e agora tomava ar respirando com dificuldade. Eu estava tão surpresa e pasma que nem ofereci resistência. Em um movimento rápido e preciso ele me puxou e em segundos estava em cima de mim.

Daryl beijou meu pescoço e depois foi subindo lentamente... Então ao fitar meu rosto ele parou e me olhou longamente.

– Você é linda... sabia disso? – ele disse colocando as mãos em meu rosto e me beijando ardentemente.

Eu queria muito retribuir aquele beijo, mas eu sabia que era errado. Daryl não estava agindo racionalmente. Após alguns segundos ele se afastou e me encarou novamente me olhando como se fosse me beijar de novo, então de repente caiu sobre mim meio sonolento como se tivesse desmaiado.

Aproveitando-me disso, eu segurei Daryl pelos ombros e o ergui. Finalmente liberta, me ajoelhei sobre a cama consegui com muito custo faze-lo se deitar na cama de barriga para cima. Então me curvei para ele e o analisei cirurgicamente.

– Daryl...olha pra mim... – eu disse profissionalmente. – Você está bem?

Daryl estava pálido e com os olhos semicerrados. Eu sentei-me ao seu lado com as pernas para fora e olhei para o interior do quarto em busca de alguma garrafa de bebida alcoólica. Eu conhecia aquela expressão... Daryl estava dopado. Na verdade, esse foi à única explicação para ele ter se comportado daquela maneira.

Ou então... Será que estava esperando outra pessoa? Carol, por exemplo?

Eu vi quando ela subiu a escada à cima com uma bandeja...

Daryl e Carol juntos? Não podia ser...

Então meus olhos pousaram sobre a cômoda onde ainda estava o prato de comida vazio e alguns frascos de remédio, um deles estava virado e vazio. Eu me inclinei e peguei o frasco.

Eu respirei fundo e passei a mão por meu rosto para me livrar da frustração. Ele havia entornado o frasco de analgésico inteiro e agora estava tendo os principais sintomas da alta dosagem. Alucinações e agora sonolência.

– Daryl... – eu o chamei energeticamente. – Por que você tomou este remédio?  Eu não já te mediquei?

Daryl se mexeu na cama e depois tomou o frasco de minha mão e jogou ele longe.

– Eu estava com dor... – disse ele em uma voz fraca. – Aquela porcaria de injeção não serviu pra nada...

Eu estava irritada com sua atitude, mas qualquer coisa que eu falasse não surtiria efeito algum enquanto o remédio estivesse correndo em suas veias.

– Emily... – ele disse. Eu olhei sem entender.

– O que? – perguntei olhando para ele.

– Deita aqui... – ele disse batendo com a mão na cama ao seu lado. – Vem.

– Se toca caipira, você está drogado. – Eu disse me levantando e indo até a janela.

O céu estava escuro e estrelado.

Ai que ódio! Quando ele me agarrou daquele jeito... Parecia que realmente me queria..., mas era só uma ilusão e eu não ia cair nessa de novo.

 Por mais que eu sentisse vontade de sair dali correndo e ir tomar um ar para aliviar meus nervos que faziam meu corpo arrepiar e meu coração bater fortemente, não podia deixá-lo sozinho, por mais absurdo o que estivesse dizendo e fazendo.          Então dei as costas para a janela e caminhei até sua cama cobrindo-o com o cobertor e dando uma última olhada em seus curativos.

– Eu vi você... – ele disse para mim enquanto eu me virava para a cômoda e apanhava uma fita para refazer o curativo em sua cabeça. – Lá na margem do rio.

 – É mesmo? – eu perguntei fingindo estar interessada, como se fosse ouvir uma criança contra uma de suas aventuras.

– Sim... – ele respondeu.

– E o que eu disse? – perguntei distraidamente.

– Nada, não disse nada. Só ficou me olhando e sorrindo. – Então ele pegou em minha mão me fazendo parar o curativo e olhar para ele. – Você estava tão bela. Seus cabelos soltos e tal.

Nós nos olhamos longamente. Eu sabia que ele só estava dizendo aquilo por conta do remédio e que quando acordasse voltaria a ser o caipira de sempre.

Isso de alguma forma mexeu comigo. Ele tinha me visto no rio... Por que eu e não outra pessoa?

Então eu terminei o curativo e me sentei em uma poltrona com os braços cruzados.

Ótimo!

Eu ia ter que passar o resto de minha noite tomando conta daquele caipira teimoso, simplesmente por que não sabe esperar o remédio fazer efeito. Sem contar o fato de que eu passara metade da noite cuidando dele.

Seria, sem dúvida, uma noite longa e até quando eu aguentaria ficar acordada ouvindo Daryl despejar coisas sem sentido, eu não sabia dizer...

Cruzei meus braços e bocejei. Devia ser umas duas da manhã, mas meus pensamentos estavam muito longe dali.

Eu o observei atentamente até que enfim, começou a dormir tranquilamente, então o sono também começou a me sobreveio, mas aquela poltrona era desconfortável demais e a cama onde Daryl dormia era até que bem grande... e confortável.

Acho que ele não vai se importar. Do jeito que está vai dormir a noite toda. Pensei comigo.

Então caminhei lentamente até a cama e olhei para ele de perto. Sua respiração estava lenta e suave. Nada com o que se preocupar agora. Deitei-me no espaço que Daryl deixara quando pediu que eu dormisse com ele e apaguei a luz do abajur.

Deitei de lado, virada para a porta e de costa para Daryl. Então puxei o cobertor e me enrolei até o ombro. Não demorou muito e eu senti que Daryl se movia atrás de mim. Sua mão deslizou por baixo da coberta e pousou sobre minha cintura como se me abraçasse.

Eu fechei meus olhos e deixei que minha pele se aproveitasse daquele momento e sentisse aquele toque. É claro que eu não queria admitir que adorei aquela sensação e aqueles beijos que me dera.

Será que ele se lembraria depois? Das coisas que disse e fez? Bom, ele se lembrou do dia em que bebemos no CCD, mas acho que irá negar até a morte.

Entretida com meus pensamentos nem percebi quando meus olhos se fecharam e a consciência se esvaiu. Eu também estava dormindo.

 

* * *

 

Toc– toc.

Eu me mexi na cama e abri meus olhos. Alguém tinha batido na porta. Disso eu tinha certeza.

Contudo, antes que eu pudesse me levantar e me arrumar, Carol e Hershel já tinham adentrado o quarto.

Ao nos ver deitados juntos, Hershel sorriu de modo significativo e constrangido.

– É... – Ele começou e para ganhar tempo no que ia dizer, pigarreou. – Eu vim ver como ele está.

Eu me levantei rapidamente e olhei para Daryl de esgueira. Ele continuava dormindo.

– Acho que melhor. Ele tomou um frasco inteiro de analgésico.

Carol que carregava um prato na mão com o café da manhã, ao ouvir minhas palavras, colocou o prato em cima da cômoda e se sentou no local que eu acabara de deixar e pôs a mão na testa de Daryl. Confesso que não gostei dessa reação.

Depois de um tempo ela olhou para mim, parecia furiosa.

– E você o deixou fazer isso? – ela perguntou como se me acusasse.

– Claro que não! – respondi em defesa. – Ele tomou na hora em que desci para jantar.

– Bom, seja lá o que aconteceu não vamos procurar culpados, já aconteceu e não vai adiantar nada.

Carol assentiu e se levantou da cama. Olhou longamente para Daryl e passou a mão levemente por seu ombro desnudo antes de pegar o prato vazio da noite anterior de sair pela porta com cara de poucos amigos.

Eu peguei algumas frutas na bandeja e comecei a comer, enquanto Hershel acordava Daryl e o examinava.

Eu observei tudo em silêncio e receosa. Certamente seria uma cena muito constrangedora se ele ao acordar se lembrasse do que ocorreu.

Terminado os exames, Hershel saiu do quarto e deixou ali sozinha com ele. Eu sentei-me na poltrona e o fitei em busca de algum traço em seu semblante de que ele estivesse se lembrando do ocorrido.

– Por que está me olhando assim? – foi à primeira coisa que disse.

– Nada. – Respondi ainda encarando-o.

– Nossa que dor de cabeça... – ele comentou pegando um copo com água e bebendo de uma vez.

Eu aguardei mais alguns momentos que ele respondesse ou que se desculpasse, mas nada ocorreu. Eu estava começando a ficar impaciente.

– Você não vai dizer nada? – eu perguntei.

– Dizer o quê? – ele respondeu com a voz sonolenta e despreocupada.

– Sobre o que você fez ontem?

– Do que é que se tá falando, hem? – Daryl disse um pouco exasperado. Então ele não se lembrava de nada? Aquilo me feriu de um modo que eu não estava preparada para sentir. Uma lagrima fez uma trilha em meu rosto e parou no queixo. Eu sequei com minha mão e sem dizer mais nenhuma palavra, me levantei da poltrona e saí do quarto.

Desci as escadas correndo e caminhei pela propriedade ignorando o chamado de Maggie. Caminhei até o Theiler.

– Como ele está? – Dale me perguntou.

– Bem. Muito bem por sinal! – respondi rispidamente e entrei em minha barraca ignorando a expressão de espanto que os outros fizeram ao me ver.

– É um idiota mesmo! Cretino como somente ele pode ser. Como eu te odeio Daryl Dixon! Te odeio eternamente. –  eu murmurei para mim mesma na tentativa que pelo menos parte de minha raiva saísse junto com as palavras.

 

* * *

 

Já era meio-dia quando sai da barraca com os olhos ainda inchados. Eu havia chorado, mas agora estava recomposta.

Mal saí para a claridade do largo e já fui abordada por Lori.

– Emily... eu precisava falar com você é... – Ela começou a falar, mas ao ver meu semblante, franziu os olhos e perguntou; – o que aconteceu? Você estava chorando?

– Não, não – eu neguei passando as mãos nos olhos. – É que eu fiquei em claro cuidando do Daryl.

– Ah sim... a proposito ele veio te procurar, mas como achei que você estava dormindo disse para ela voltar depois. – Bom, o que eu realmente queria falar com você é sobre o... bebê. – disse a última parte em um sussurro.

Então ela começou a falar de que tinha mandado Glenn e Maggie e buscar uns anticoncepcionais para fazer um aborto, mas que desistira e bá blá blá. Eu me desliguei da conversa no momento em que Lori disse que Daryl veio me ver... O que será que ele queria dizer? Que se lembrava e queria pedir desculpa? A voz de Lori entrava em minha cabeça e depois saia sem que eu pudesse fixar nada.

– E eu decidi contar. – Ela finalizou.

Quando ela terminou eu olhei para ela vagamente.

– Está certa Lori. Conta mesmo. – Eu disse colocando uma mão em seu ombro e ignorado sua expressão atordoada. Então caminhei até Rick que estava preparando novos grupos para procurar Sophia.

Desta vez eu iria com Shane e a idiota da Andrea com Rick, Glenn com T.Dog.

– Você parece perturbada. – Shane disse para mim. Nós estávamos andando algum tempo já pela mata. Estávamos bem mais longe desta vez. – Aconteceu alguma coisa?

Eu olhei para ele enquanto continuava a caminhar.

– Está tão obvio assim?

– Não. – disse ele sorrindo. – Acho que ninguém percebeu. Sabe, quando se é policial você aprende a ler as expressões das pessoas. Anda, fala o que aconteceu...

Shane me incentivou a falar. Ele era um cara bacana e experiente, pode ser que ele conseguisse me ajudar...

– Foi o Daryl. – Eu disse.

– Ah! Por que isso não me surpreende? – ele riu de novo. – Mas, o que aconteceu? Vocês brigaram de novo?

– Não, não foi isso. É que ele tomou uns remédios e ficou meio... você sabe... então nós quase que...

Shane que estava com a mão sobre o coldre parou e me olhou. Sua expressão era indefinível. Mas senti-me envergonhada com aquele olhar.

– Você e o Daryl transaram?

– Não! De jeito nenhum! – eu exclamei parando também.

– Então qual é o problema? – ele perguntou voltando a sorrir.

– Eu não sei. É aí que está o problema. Eu não o suporto e sempre que a gente está junto nós brigamos e, ontem foi diferente.

Shane se aproximou de mim lentamente e postou-se na minha frente. Após alguns segundos em silêncio ele levantou uma mão e tirou meu cabelo do rosto colocando– o por trás de minha orelha.

– Você sabe como é o caipira do Daryl. – disse ele. – Ele e o irmão não têm sentimentos. Não passa de um bicho do mato que não sabe tratar uma mulher como se deve...

Eu ergui meu rosto para ele e franzi a testa. O que Shane estava querendo com aquele papo e porque estavam tão próximo de mim?

– ...Você é delicada demais para ele. Linda demais... você merece um homem de verdade, que vai te dar carinho e atenção.

Eu recuei um passo e olhei assustada para ele.

– Shane, por favor...

Ele começou a avançar enquanto eu recuava até que me encostei em uma árvore e Shane se aproveitando disso, se encostou em mim e me segurou pela cintura.

– Admiti Emily, esse é o momento perfeito para você esquecer aquele caipira. Estamos só nós dois aqui e sem ninguém para incomodar.

– Shane, para, por favor, você está entendendo as coisas errado... – eu disse, mas Shane já estava beijando meu pescoço e passando suas mãos pelo meu corpo.

Por um momento fiquei estática e sem reação, mas quando ele tocou em meus seios eu me sobressaltei e comecei a empurra-lo para longe de mim, mas Shane não me ouvia, estava entretido demais em me seduzir do que em outra coisa. Então os apertos e as caricias começaram a ficar cada vez mais intensos e fortes.

 – Shane. Socorro. Sai daqui! – eu comecei a gritar, mas minha voz estava falhar e eu duvidava muito que alguém fosse me ouvir.

– Se entrega Emily, não tenha medo. Esquece o caipira...

– Quem é o caipira aqui, hem? – uma voz irônica disse rispidamente. Então Shane foi arrancado de cima de mim e jogado longe, ele bateu em uma árvore e antes que pudesse se levantar levou um soco em seu queixo, quando se recompôs sua reação se tornou assustadora.

– Você é o caipira! – ele disse limpando o filete de sangue que escorreu de sua boca e avançando em ninguém menos que Daryl.

Eu me encostei ainda mais na árvore e observei horrorizada a luta que se desenvolvia a minha frente.


Notas Finais


E aí galera!!! o que ser´q ue vai sair dessa briga?
Quem ganha?
Será que Daryl vai se lembrar da noite anterior?
E a Emily vai perdoar...?
Espero a resposta :)
Até a proxima !!!!


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