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História Unidos pelo Destino - Visita Indesejada


Escrita por: BeckB

Notas do Autor


Capítulo fresquinho e antes do esperado ♡

Capítulo 12 - Visita Indesejada


Fanfic / Fanfiction Unidos pelo Destino - Visita Indesejada

Baekhyun tentou se manter o mais calmo que pode. A forma como aquele homem o olhou com desprezo era desconcertante, e o fez levar as mãos de forma automática e protetora até a barriga quando o olhar deste desceu mais um pouco. Não costumava se intimidar com pessoas como ele, entretanto, não pode ignorar o arrepio que lhe subiu pela coluna. Ele provavelmente já sabia de tudo, e certamente não estava ali para uma conversa amistosa. Não havia nada que ele pudesse dizer que fosse de seu interesse, a não ser que fosse deixar Chanyeol em paz.

- O que pode ser de meu interesse? – O encarou com seriedade, agradecendo mentalmente por sua voz ter saído firme como planejava. Porém, irritou-se com a risada do Park.

- Objetivo, sim? Então serei breve, pois não tenho paciência para todo esse papel de desentendido sr Byun. Eu estou com a melhor das intenções para lhe poupar a humilhação, e veja bem, ainda sairá ganhando. – Os olhos redondos e escuros se estreitaram, e Byun uniu as sobrancelhas em completa confusão.

- Do que está falando?

- Trabalhei muitos anos da minha vida junto com a minha esposa para termos uma vida digna, para que o nome da minha família fosse respeitado. – Caminhou pela sala em passos lentos, fazendo uma breve pausa antes de continuar, como se escolhesse bem as palavras. - Agora, meu filho rebelde cometeu um erro que não poderá reparar sozinho. E que certamente manchará o nome da nossa família se isso se espalhar.

A ênfase no “erro” fez Baekhyun entender tudo. Mais do que isso, temia o que seria a ideia de reparar o erro para aquele homem.

- Entendo. Fomos... imprudentes e agora assumiremos essa responsabilidade. Não é algo que será divulgado na mídia, essa é a última coisa que eu quero.

- Imprudente. – Repetiu de forma  sarcástica. - Muito simples. Senhor Byun, Chanyeol não merece se rebaixar comprometendo-se com alguém sem prestígio. Perdoe-me a sinceridade, mas toda essa conversa de assumir você e esse filho é algo que pode ser resolvido de forma muito fácil. – Sorriu se aproximando de Baekhyun ficando frente a frente. - Eu sei que você tem um preço, diga-me. Terá a quantia que disser em sua conta amanhã mesmo contanto que deixe meu filho em paz. O destino dele é ser dono disto aqui, casar-se com a mulher que escolhi pra ele, e não pagar por um erro de uma noite. Não se engane com ele, sempre foi responsável, e não foge dos seus deveres...Mas essa não é a vida que ele quer.  Então, me diga logo quanto dinheiro você quer para colocarmos um ponto final nessa história.

Byun estava em choque. Aquele homem arrogante simplesmente entrara em sua sala para humilhar, e lhe oferecer dinheiro para que sumisse da vida do filho que era tão responsável pelo bebê em seu ventre quanto ele próprio! Ainda por cima tinha a cara de pau de falar de integridade? Isso era inaceitável!

- Chega. Eu não quero o seu dinheiro! – Falou entredentes, sua raiva era tanta que seu rosto ficara vermelho. - E também não preciso do seu filho pra cuidar do meu bebê, se quer saber. Nunca forcei Chanyeol a nada, ele quis esse filho desde o começo. E se ele não quiser mais, que faça como quiser. Mas não venha aqui me oferecer dinheiro pra sumir como se fosse uma puta miserável.

- Garoto, estou tentando ser razoável. Se não quiser que eu suma com esse filho, é bom fazer exatamente o que eu disse. – Sorriu ao ver o rapaz perder toda a compostura. - Sei que você fará a escolha certa.

E saiu da sala com um sorriso triunfante.

Byun sentia seu corpo todo tremer de raiva, sentou-se limpando algumas lágrimas que teimavam em cair. Jamais pensou que seria ameaçado, que teria de ouvir tais coisas. O pior de tudo era que ele acreditava que Chanyeol se sentia pressionado com toda a situação. Tudo o que não queria era ser um estorvo, o erro de uma noite. Pensar nisso doía. Temia por seu filho, não queria que nada acontecesse a ele. Sua mente estava tão cheia e atormentada que não sabia o que fazer.

O telefone tocou assustando-o, não tinha nem mesmo cabeça para trabalhar. Tudo o que queria era correr para longe e se esconder. Não queria ver ou falar com ninguém. Levantou-se e saiu da sala procurando por Joonmyeon avistando-o assim que as portas do elevador se abriram.

- Joonmyeon-ssi. Tem como conseguir alguém pra me cobrir hoje? Sei que é repentino, me desculpe...eu não estou me sentindo bem, e não quero atrapalhar o Soo, o telefone não para de tocar! Faça isso por mim, por favor...

- Claro, Baekhyun, vou providenciar agora mesmo, mas o que houve? Você tá tremendo! Estava chorando? Ei espera!

Byun saiu andando em passos rápidos para fora do edifício. Nem mesmo ouviu chamar o seu nome.


_____


Chanyeol caminhava em direção a sua sala com Do Youngsoo. Já tinha um bom tempo que não se encontravam e deram o azar de esbarrar com o pai dele no hall. O encontro foi breve e agradeceram mentalmente por ele estar estranhamente bem humorado e não ter estendido a conversa ou comentado sobre casamento.

- Será que seu pai vai desistir de forçar nosso casamento quando souber que já estou noiva de outra pessoa? – Youngsoo perguntou com um sorriso, conforme entrava na sala com ele, sentando-se.

- Não sei te dizer. – Chanyeol suspirou cansado, massageando as têmporas.

- Eu soube que você será pai, meu irmão me disse. Acho que nós dois com caminhos tão distintos pode ser uma boa forma dele se conformar. – Tentou anima-lo.

- Queria acreditar nisso. – Riu sem humor. Talvez se ela tivesse ouvido os absurdos que seu pai lhe dissera não seria tão otimista.

- Não seja tão pessimista. Uma hora ou outra ele vai aceitar. Inclusive parabéns pelo bebê!

- Obrigado. Parabéns pelo noivado.

- Obrigada, estou muito feliz. – Sorriu largo - E você, feliz pelo filho? Sei que gosta de crianças.

- Sim, foi tudo tão inesperado, mas sem dúvida estou feliz. Só queria que meu pai também estivesse.

Youngsoo o mirou com compaixão. Ela sabia que sr Park era um homem difícil e que não facilitaria as coisas para o filho.

- Eu sinto muito por isso.

- Não mais do que eu.

Kyungsoo entrou na sala de Chanyeol com o semblante preocupado, alarmando os dois que conversavam.

- Você soube do Baekkie? Falou com ele? Tem alguma notícia?

A preocupação de Do deixou o mais alto tenso, até mesmo sua irmã.

- Não, o que houve? Ele tá bem? – Chanyeol levantou-se abrupto.

- Joonmyeon me disse que ele foi embora, que estava se sentindo mal. Agora não atende o celular, nem responde as mensagens! Quer me matar de preocupação.

- Acalme-se, Soo. Ele deve ter ido pra casa. Se fosse algo grave ele já teria avisado. – Youngsoo foi até o irmão tentando acalmá-lo.

- Vou tentar ligar, se não der notícias eu vou procura-lo. – Park pegou o celular discando o numero de Byun.

- Certo. Espero que ele esteja bem.

______


Byun saiu do taxi ainda um tanto atordoado com a conversa ecoando em sua mente. E se pedisse ajuda para Kyungsoo? Não queria, tinha medo de acabar prejudicando seu melhor amigo. Conversar com Chanyeol sobre a ameaça também estava fora de cogitação. Ele tiraria satisfação com o pai e só aumentaria o risco de acontecer o pior com o seu bebê. O que fazer?

Caminhou até a entrada do prédio e nem acreditou no que seus olhos mostravam. Definitivamente ele era a última pessoa do mundo que ele desejava encontrar naquele momento. Sehun correu até ele com um sorriso que foi morrendo a cada passo ao que notou a gestação do mais velho. Baekhyun suspirou tentando recobrar o mínimo de paciência para a conversa nada estimulante que viria a seguir.

- Baekkie... você está... É meu?

Baek riu, coisa que pensou que não faria naquele dia.

- Não. Não é seu. O que você tá fazendo aqui? Pelo amor de Deus, Sehun...eu realmente não estou em condições de conversar. Eu só quero entrar no meu apartamento, é sério.

Sentiu sua cabeça rodar, e certamente cairia se Sehun não o tivesse segurado a tempo. Não tinha jeito, teria que deixa-lo entrar consigo. Sua pressão tinha baixado.

Sehun o ajudou a entrar no prédio. Apoiou o braço de Byun em seu ombro, enquanto o outro rodeava a cintura. Subiram rapidamente pelo elevador que por sorte estava vazio e seguiram até apartamento. Deitou-o cuidadosamente no sofá, ainda chocado com a barriga redondinha do ex-namorado. Pegou um copo d’água e sentou-se ao lado dele até que melhorasse um pouco. Mal sabia o que dizer. Não esperava voltar e encontra-lo naquelas circunstancias.

Baekhyun estava tão abatido, chorava baixinho escondendo o rosto nas mãos preocupando Sehun.

- Hyung... O que houve com você? Me diz por que está chorando? Alguém te machucou?

- Sehun, você é a última pessoa que eu esperava encontrar. Por que você tá aqui?

- Meio óbvio. Eu voltei antes pra te ver, precisava te ver e ter uma resposta sua. Lembra?

O mais velho o fitou por um instante com a testa franzida.

- Eu não vou voltar com você. Não quero homem nenhum na minha vida. O que você quer com um ex-namorado grávido de outro cara? Olha meu estado..

- Não vou negar que isso me pegou de surpresa. Me superou muito mais rápido do que imaginei. Mas me conta o que houve..

Esperou longos minutos por uma resposta e se sentiu um pouco mais seguro após segurar a mão de Baek e não ser afastado.

- Eu corro o risco de perder meu bebê se eu ficar...preciso ir embora. Preciso muito ir embora...

Ele parecia falar mais para si do que com o mais novo.

- O que? Como assim?

- Fui ameaçado.

- E por que você não denuncia essa pessoa? O que está esperando??

- Porque seria um escândalo na mídia. Ele é poderoso e eu posso sair ainda mais prejudicado.

Sehun suspirou demorando um bom tempo para assimilar toda aquela informação.

- Caramba... Olha...se é tão urgente você pode vir comigo. Vem embora comigo, hyung...

- Sehun, eu já disse...

- Tudo bem, não precisa voltar comigo. Só me deixe te ajudar de alguma forma. É o mínimo que eu posso fazer.

Baekhyun sentou-se no sofá e o encarou por alguns segundos considerando aquilo.

- Você faria isso?

- Sim.

- Ótimo. Preciso pensar em alguma coisa pra que ninguém me procure.

- Acalme-se. Te ajudo a pensar em algo. Mas ainda acho que deveria denunciar. Isso não é certo...

Baek pegou o celular que vibrava incansavelmente em seu bolso. Era Chanyeol. Sabia que tanto ele quanto Kyungsoo se desesperariam se ele não atendesse. Se fosse mesmo fugir para longe, teria de pensar muito bem.

- Fala, Chanyeol...

- Onde você está? Você tá bem? Por que não atendeu essa merda antes?

Girou os olhos suspirando impaciente.

- Eu não atendi porque não queria falar com ninguém. Estou bem. Desculpa te preocupar...

- Tá bem mesmo? Sua voz tá chorosa, amor, o que houve?

Baekhyun não aguentava quando Park falava com ele daquela maneira tão carinhosa e preocupada. Deixava-o ainda mais angustiado. Enquanto isso Sehun observava quieto a conversa, um tanto desconfortável. Nem precisou muito para entender que esse ao celular seria o pai daquele bebê.

- Vai ficar tudo bem. Não se preocupe. Depois a gente se fala, eu só...preciso descansar.

- Tudo bem, eu passo aí mais tarde. Pode me ligar qualquer coisa, tá?

- Eu sei, obrigado.

Desligou deixando o celular de lado. Sehun o encarou naquele silencio desconfortante.

- Hyung, eu sei que traí sua confiança e vacilei tão feio a ponto de você ter realmente seguido em frente. Não acreditei quando Kyungsoo me disse...mas, vendo você falar ao telefone com esse Chanyeol me fez ver que era verdade.

- As coisas não aconteceram como você pensa.

- Isso não importa. Realmente perdi você. Acho que essa é sua resposta. - Baek não conseguiu responder nada então ele continuou. – Eu realmente estou disposto a te ajudar, a te levar pra onde você quiser. Mas primeiro, por favor, pense se é isso mesmo que vai fazer.

- Não é questão de querer. Eu preciso.

- Tudo bem.


_________


Kyungsoo sentia-se aliviado depois que Chanyeol finalmente conseguira falar com seu melhor amigo. O xingou mentalmente por tê-lo preocupado daquele jeito. Aquele dia parecia não ter fim, as horas se arrastavam de um jeito que pensou que ficaria louco. Esteve em reunião no horário de almoço e como havia subido de cargo, automaticamente suas responsabilidades também. Convocou Youngsoo para lhe ajudar com a reunião, já que ela também cuidava dos negócios da família embora não trabalhasse diretamente no hotel, como ele.

Depois de horas de reunião, Do voltou para sua sala despedindo-se da irmã. Não entendeu o que o sr Park fazia no hotel mais cedo. O viu conversando com Youngsoo e Chanyeol, indo embora poucos minutos depois.

- Esse homem não desiste mesmo, né? – Murmurou para si, logo em seguida ouvindo leves batidas na porta. – Entre.

Jongin apareceu com o sorriso de sempre, se aproximando do namorado que retribuiu o sorriso lhe estendendo a mão.

- Não vai comer hoje, amor? – Beijou a mão do amado encostando-se na mesa.

- Vou sim. Só não posso demorar.

- Claro. Escuta, sem querer ser intrometido, mas, o que o pai do Chanyeol queria com você?

- Comigo? Como assim??

- É, eu estava procurando Chanyeol, nos desencontramos... então o vi sair da sua sala. Não conversaram?

Kyungsoo franziu a testa e negou com a cabeça.

- Só o vi quando ele já estava indo embora. O Baekhyun estava...aqui.

Mal terminou a frase, Do pegou o telefone para chamar Chanyeol, mas não estava em sua sala. Ele tinha algum tempo para comer, e algo o dizia para ir direto para o apartamento que ele dividia com Byun.

- Jongin, eu preciso ir até Baekhyun. Não vou demorar.

E antes que pudesse responder, Kyungsoo já saía da sala em passos rápidos. Avisaria a Chanyeol depois, ele precisava conversar com Baek cara a cara, saber se suas suspeitas estavam certas.


______


Park Chanyeol sozinho não conseguiria parar o seu pai. Sempre procurou não envolver sua mãe e sua irmã nos “atritos” que tivera com seu pai. No entanto, achou que era hora de pedir ajuda.  Park Youngmi sempre fora uma mulher generosa, compreensiva e perspicaz. Era uma das únicas pessoas que realmente sabia lidar com o marido, Sungjin, já que não era o tipo de mulher a ser contrariada. Boa parte do patrimônio da família fora graças ao primeiro restaurante que ela trabalhou muito para progredir.

Ela sabia da pressão que o marido fazia no filho sobre casamento e carreira, mas de certo ela não estava ciente das entrelinhas. Ela jamais estaria de acordo com aquela obsessão absurda com os Do, e também não diria para Chanyeol deixar Baekhyun e o bebê de lado. Com isso em mente, aproveitou o tempo que tinha para tomar um café dentro do hotel mesmo para ligar para ela.

Claro que não desejava dar uma notícia daquelas por telefone, porém, com o tempo apertado e a presença de seu pai na cidade não o deixava relaxar. Não queria perder nem um minuto sequer.

- Mãe, desculpe dizer uma coisa dessas por telefone. Eu planejava fazer um jantar e te apresentar meu namorado direito, como deve ser.

- É o que você já deveria ter feito. Como você esconde um fato tão importante desses da sua família? Não é de se admirar que seu pai reagisse mal.

- Eu sei, me perdoe. Só que ele não reagiu mal, reagiu péssimo. Ele está obcecado, quer a qualquer custo me casar com Youngsoo só pra que eu de alguma forma tenha posse do Lotte.

- De novo essa historia com os Do? Impressionante como vocês dois são parecidos e só querem me contar as coisas quando já se tornou num completo caos.

Chanyeol respirou aliviado por poder fazer careta sem ser repreendido pela mãe.

- Mãe, por favor. Vai me ajudar com isso? Não aguento mais conversar com ele. E do jeito que ele está, temo que faça alguma bobagem. Ele quase enlouqueceu Yoora da última vez que ficou obcecado em casá-la com um dos ex-colegas dele. Agora é essa obsessão com os Do, isso tem que parar. O que ele não conseguiu com a noona, está tentando comigo.

- Eu já falei com ele. Não acredito que está insistindo ainda.

- Ele está. Bem mais do que insistiu com Yoora. Isso está fora de controle.

Caiu em sua cadeira nitidamente cansado. Precisavam dar um ponto final naquilo. Ouviu a mãe suspirar do outro lado da linha demorando um pouco para lhe responder.

- Teremos uma conversa bem séria, filho. Te ligarei ainda hoje.

- Obrigado, mãe. De verdade.

- Não me agradeça ainda. Mas faço qualquer coisa pra ver meus filhos felizes, você sabe.

- Eu sei.

Sorriu pela primeira vez aquele dia, era a ponta de esperança que ele precisava pra acreditar que aquele drama todo acabaria.


________


Kyungsoo chegou ao apartamento num tempo recorde. Entrou sem fazer barulho procurando pelo melhor amigo. Encontrou-o no quarto com as roupas todas dobradas em cima da cama, e uma mala de viagem bem ao lado. Não soube o que dizer, se aproximou chamando a atenção do mais velho que apenas continuou a arrumar as roupas dentro da mala.

- Aonde você pensa que vai? – Levou as mãos até a cintura encarando o hyung com seriedade.

- Não penso, Soo. Eu vou. – Sorriu forçado sem encarar o amigo. – Meu irmão me pediu pra passar uns tempos com ele. Claro que vou deixar tudo certinho no hotel, não vou sair correndo nem nada.

- Seu irmão? Passar uns tempos com ele por quê? Ele não é casado e tá muito bem com a esposa e o seu sobrinho? – Ergueu uma sobrancelha desconfiado.

- Eu vou ajuda-lo exatamente com isso, com meu sobrinho. Vai ser bom pra eles terem um tempo pra ficarem juntos, e eu já posso ir treinar cuidando daquele bolinho.

- Sei. E eles não podem contratar uma cuidadora? Tem que ser você? Com uma vida toda aqui? Tanta coisa pra organizar antes da chegada do bebê.

- Que saco, Kyungsoo. – Irritou-se largando a roupa de qualquer jeito na cama. – Por que está me questionando desse jeito? Eu só quero passar um tempo com meu irmão!

- Eu só acho muito estranho, muito repentino. – Foi até o mais velho e segurou suas mãos. – Me fala a verdade. Eu sou o seu melhor amigo, não aceito que você minta pra mim. Você falou com o pai do Chanyeol? Ele foi rude com você? Olha pra mim!

Baekhyun segurava-se para não ceder, mas era difícil. Ele odiava mentir para o amigo, odiava sentir-se acuado. Pensou em todas as desculpas possíveis para ir embora sem muitos problemas, ele sabia que estava sendo impulsivo. O desespero falava mais alto. Não estava sendo racional. Olhou Kyungsoo nervoso sabendo que ele não desistiria até arrancar-lhe a verdade.

E talvez não tivesse saída.



    



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