1. Spirit Fanfics >
  2. United >
  3. Eight

História United - Eight


Escrita por: LionelCR7

Capítulo 8 - Eight


Fanfic / Fanfiction United - Eight




Gerard Piqué




— Estou tão feliz de reencontrar eles. — Me referia aos rapazes enquanto me sentei ao lado do meu marido no sofá da sala.


— Eu também. Viu como o Cris e o Leo estão próximos. — Comentou fazendo carinho em minhas costas.


— Estou feliz por isso também, Robert me disse que eles não param de brigar. — Rimos e ficamos alguns segundos em silêncio.


Sérgio está pensativo desde que fomos convocados para Frontier Cup, ele vem me dizendo que está com medo de nos tirarem do time por sermos casados. Eu também estou com medo, principalmente porque a mídia faria de tudo para tirar jogadores homossexuais do time que vai defender a Europa.


— Acha que vamos até o fim? — Sua voz era séria. Ele está preocupado.


Me ajeitei no sofá para encará-lo melhor, ele olhava para certo ponto da sala como se aquela dúvida estivesse rodando sua cabeça a dias.


— Amor, olha pra mim. — Pedi e assim ele fez. Sérgio sorriu fraco sem mostrar os dentes, seu olhar era inseguro e triste. — Estamos aqui, fomos convocados. — Eu segurei seu rosto entre minhas mãos. — Vamos jogar, estamos com nossos melhores amigos e juntos. — Eu sorri lhe passando confiança. — Vamos até o fim.


Sérgio sorriu confiante em minhas palavras e aproximou seu rosto do meu selando nossos lábios. Seus braços rodearam minha cintura e eu não hesitei em aprofundar mais o beijo. A verdade é que estou com mais medo de ser retirado da Frontier Cup do que Ramos, mas eu sei que pensando negativo não vai ajudar em nada, temos que focar no agora e eu sei que vamos conseguir.


Eu separei meu rosto do seu e sorri olhando nos olhos castanhos que sou apaixonado, Sérgio sorriu e me abraçou afundando seu rosto na curva de meu pescoço, soltei uma leve risada com suas mordidinhas em meu pescoço e me joguei no sofá com seu corpo em cima do meu.


Ficamos tanto tempo trocando carícias e beijos no sofá que não notamos que o tempo havia se passado e que em menos de 5 minutos os garotos estariam ali. Então ouvimos batidas na porta e vimos que não tínhamos mais tempo para nós arrumar e pedir a pizza. Sérgio se levantou e eu acompanhei seu trajeto até a porta onde abriu a mesma.


— Não acredito que vocês não se arrumaram ainda. — Lionel estava ali acompanhando por Cris e Lewy.


— A culpa é dele por ser irresistível! — Sergio apontou para mim. Eu o repreendi com o olhar mas logo lhe mandei um beijo no ar. Só por ter sido fofo.


— Que lindos. — Lewy sorriu. — Mas não é lindo não estarem arrumados. — Ele me encarou sério e eu levantei os ombros. — Vão se trocar enquanto pedimos a pizza. — Ordenou para mim e Sergio.


— Tá bom, papai. — Debochei, e Robert me deu um tapa me fazendo rir.


Fui com Sergio para o quarto, só iríamos tirar a roupa formal que estávamos e colocar o pijama, já que pelo jeito ficaríamos a noite conversamos e comendo com os rapazes. Porém não apenas trocamos de roupas, não posso deixar de falar que Sérgio tem muito fogo e sempre que tem uma oportunidade está me agarrando, como está fazendo agora depois que me impediu de colocar a camisa do pijama.


— Amor, os meninos já devem estar sentindo nossa falta. — Ele enchia meu pescoço de beijos me arrancando mil sensações.


Como se tivesse escutado o que eu acabará de dizer Lionel bateu na porta nos apressando. O que nos fez sorrir no meio do beijo. Terminamos de nos vestir e nos preparamos para sair do quarto, quando Sergio segurou em meu braço e me puxou junto a ele me fazendo sorrir.


— Só mais um pouquinho. — Ele atacou meus lábios novamente formando um beijo doce e delicioso.


— Amor, mais tarde eu te recompenso. — Sorri separando o beijos com selinhos.


— Eu vou cobrar. — Ele levantou uma sobrancelha me desafiando.


Eu apenas sorri para ele e pisquei, peguei em sua mão e caminhei com ele pra fora do quarto, voltando de encontro aos rapazes que estavam na sala conversando animadamente. Sergio me abraçava por trás enquanto caminhávamos até o sofá.


— Finalmente! — O português cheio de músculos exclamou.


— Se depender de vocês criamos raízes aqui. — Robert disse.


— Ei parem de reclamar já estamos aqui. — Ramos disse se sentando ao lado de Cristiano e eu me sentei ao lado de Leo abraçando o mesmo. Tantas saudades do baixinho.


Antes que alguém desse alguma opinião sobre o que fazer, ouvimos a campainha tocar.


— Dessa vez chegou rápido. — Ramos disse impressionado.


Realmente, a pizza geralmente demora décadas pra chegar, coloquei a mão na maçaneta e girei a mesma abrindo a porta, então me surpreendi. Ali estavam todos os jogadores que foram convocados e alguns deles segurava caixas de pizza.


— Não acredito que vocês iria fazer uma festinha sem nós. — Kroos comentou.


— Claro que não gente, entra. — Dei espaço para eles entrarem e assim fizeram.


Logo o que era apenas uma reunião para os íntimos, se tornou uma reunião de colegas de trabalho, todos conversavam animadamente, alguns bebiam cervejas que os rapazes trouxeram e também soltavamos muitas risadas. Pude reparar que Lionel e Cristiano não param de se olhar, porém não conversam, Robert me disse que isso é normal pois acontece sempre. Acho que está na hora do tio Ger mudar isso.


— Gente. — Chamei a atenção de todos pra mim. — Que tal jogarmos um jogo. — Sorri para todos.


— Legal, eu aceito. — Bonucci sorriu animado.


Todos concordaram com a ideia e fizemos uma roda na sala mesmo.


— A brincadeira é o seguinte, eu escolho alguém e giramos a garrafa. — Eu olhava pra todos atentamente. — Em quem cair, vai a pessoa e o escolhido pra dentro do armario de guardar chuvas. — Apontei para o armário atrás de mim.


— E a gente tem que fazer o que? — Marcelo estava curioso.


— Bom aí eu já não sei, mas o máximo pra ficarem lá dentro é de oito minutos. — Completei.


Todos se entreolharam e então eu peguei um garrafa vazia e coloquei em cima  da mesinha de centro que havia ali.


— Eu escolho nossa estrela portuguesa. — Olhei para Cristiano sorrindo. — Faça as honras galã. — Apontei a garrafa a ele.


Ele se sentou na ponta do sofá onde estava, segurou a garrafa firme e logo deu impulso para que a mesma girasse. A atenção de todos eram na garrafa era possível até mesmo escutar o barulho do vidro rodando na madeira, a garrafa estava perdendo velocidade e as coisas não aconteceram como eu esperava, mas eu não me preocuparia com o resultado.


A ponta da garrafa parou apontando para Robert e então todos encaram Robert e eu levei meu olhar a Lionel. Ele estava paralisado olhando para a garrafa, parecia tentar acreditar assim como Robert.


— Vamos não demorem! — Marcelo agitou.


— Não espera, porque eu? — Robert disse antes mesmo de levantar. — Todos aqui sabem que eu e Cristiano nunca teríamos algo. — Todos concordaram com a cabeça. — Porque não, as duas estrelas do futebol? — Robert me olhou pedindo minha ajuda.


Brilhante.


— É verdade, vocês dois são ótimos em campo, será que são bons dentro de uma sala trancados? — Questionei desafiador.


— Essa eu quero ver! — Bonucci agitou batendo no sofá.


Todos começaram a agitar Cristiano e Lionel, era perceptível a vergonha na estampada na cara de Lionel e Cristiano, mas em nem um momento eles abrigam a boca para protestar, Robert deu um empurrãozinho no braço de Lionel e Ramos empurrou Cristiano em direção ao armário. Lionel caminhou calmamente, ambos entraram no armário e assim eu fechei a porta. Agora é com eles.





Lionel Messi




— Não vamos fazer nada, apenas esperar os minutos passar. — Dei ênfase e ele levantou as mãos em sinal de defesa.


— Fica tranquilo, só estou fazendo isso porque eles insistiram. — Explicou.


Ótimo, agora só esperar os minutos passar. Eu olhei em meu relógio do celular e não havia nem se passado um minuto, parece que estamos aqui dentro a horas, o silêncio estava me corroendo, eu não sei o que conversar com ele, não sei se ele quer conversar, se vai gostar de falar das mesmas coisas que eu ou se vai se entediar com o assunto. Vai ser isso, vou ficar quieto e não dizer nada.


— Hum… Lionel. — A voz grossa do português me chamou a atenção me fazendo arrepiar.


— Sim –


— Porque nunca conversamos? — Notei que sua voz ficou sem jeito. Ele está nervoso?


Eu não sei o que responder, não esperava que me perguntasse isso, na verdade não esperava que me perguntasse nada. A verdade é que eu me esquivo tanto do que supostamente sinto por Cristiano que vivo me esquivando do mesmo, não temos conversas decentes, sempre acontece algum conflito – como ele me irritar e vice e versa – e acabamos sem nos falar.


— Você gostaria de conversar? — O encarei atento. Óbvio que quero saber sua resposta.


— Ainda temos seis minutos. — Ele olhou em seu cronômetro no celular. — Posso te fazer algumas perguntas? — Seu olhar veio ao meu.


Não sei se devo me abrir para uma pessoa que conheço mais ou menos, quer dizer conheço Cristiano a anos mas duvido muito que o mesmo saiba de mim como eu sei dele. Certo, dizem que é bom ter os 15 minutos de loucura, no caso terei apenas 5.


— O que quer saber português? — Meu olhar era calmo.


— Seja sincero. — Eu assenti concordando com suas palavras. — É verdade que você já ficou com o Neymar? — Seu olhar era preocupado.


Eu sorri com sua pergunta, não por ser ingênua e estar repleta de preocupação com a resposta, mas sim por me lembrar das coisas que já falaram sobre mim e Neymar, foram tantas mentiras que até mesmo nós acreditávamos que estávamos ficando, mas na verdade nós nunca nos vimos dessa maneira e nunca passou de ser uma boa amizade.


— Não, nunca. — Soltei um riso e ele soltou um suspiro de alivio.


— Ainda bem, eu pensei…


Eu ri antes que ele terminasse e ele me acompanhou, ele deu um passo a frente ficando mais próximo a mim e meu olhar foi ao seu rosto. Por um segundo eu o analisei, seu sorriso aberto me dando visão de seus dentes alinhados e sua felicidade perceptível, seus olhos com rugas de expressão por estar rindo, o castanho de seus olhos brilhando como todas as vezes que os olho, seu rosto é tão angelical que eu poderia ficar olhando por horas. Pude reparar que o olhar de Cristiano veio ao meu e logo desceram para meus lábios e eu fiz o mesmo trajeto.


Seus lábios recém umedecidos me chamavam a atenção e era quase impossível não desejar beijá-lo, foi minha vez de dar um passo em sua direção e quando estava a centímetros de seu corpo eu senti suas mãos em minha cintura me fazendo arrepiar. Nossas respirações já estavam cruzadas e quando dei por mim meus lábios e os de Cristiano estavam roçando e dando início a um beijo lento e doce. Suas mãos me seguravam com firmeza para que não perdêssemos o contato do beijo, minhas mãos seguravam seus braços sentindo seus músculos por cima de sua camisa bege de manga longa.


Seu beijo me trazia um milhão de sensações, não me dava vontade de parar era como se nossos lábios tivessem sido feitos um para o outro, quando lhe dei passagem sua língua invadiu minha boca com todo desejo que poderá ter naquele momento, sem que eu notasse o beijo passou a tomar mais intensidade e minhas mãos já estavam a volta de seu pescoço. Era como se nossos corpos dependesse um do outro para estarem de pé, com minhas pequenas unhas eu arranho sua nuca e o mesmo suspira entre o beijo.


Deus, se continuarmos aqui nesse armário vai pegar fogo – literalmente. Quando vi que estávamos indo longe demais, contra minha vontade eu separei o beijo com um selinho longo, Cris grudou sua testa na minha e eu mantinha os olhos fechados, estava concentrado em estabelecer minha respiração que se encontrava ofegante devido ao melhor beijo que já tive em todo minha vida. Óbvio que já beijei outras vezes, mas posso contar nos dedos o beijos que mexeram comigo e todas as vezes esse beijo seria o primeiro.


Leo. — Aquele sotaque português me chamou e eu abri os olhos.


Aquelas órbitas castanhas estavam brilhando mais que antes, não duvido que minhas bochechas estejam vermelhas agora, pois estou sentindo uma vergonha imensa.


— Sim –


Suas mãos saíram de minha cintura e seguraram meu rosto entre elas, nosso olhares eram fixos e em nenhum momento quebramos isso, era quase que hipnotizante.


— Se importaria de repetir? — Ele roçou nossos lábios e esperou minha resposta.


Não


Era muito tentador estar a aquela mísera distância de seus lábios e não beijá-los, com minhas mãos em seu pescoço eu levantei na ponta dos pés para selar nossos lábios novamente. Mesmo eu não querendo admitir, eu estava viciado em seus lábios e sabia que seria uma guerra interna para não desejá-los a todo momento.


Depois de alguns segundos ouvimos batidas na porta e com o susto eu me separei rapidamente do português.


— Dez minutos. — Escutei a voz de Cristiano e o mesmo me mostrou o cronômetro em seu celular.


Eu sorri, abaixei a cabeça me repreendendo para não atacá-lo, escutei seu riso baixo e me virei para a porta, abri a mesma devagar e quando saí os rapazes estavam ali nos olhando. Eles esperavam uma reação da gente ou alguma palavra, por mim não abriria a boca nunca pelo o que aconteceu agora – a não ser Ger e Robert – mas sei que Cristiano vai esbanjar esse troféu para todos e isso é o que mais me decepciona nisso tudo. Esse beijo maravilhoso e perfeito que tivemos agora foi apenas uma jogada para Cristiano colocar mais um em sua lista, e eu infelizmente sou essa pessoa.


Notas Finais


Tio Ger é incrível 🙆🏼

Vou mentir não tô com medo de que vcs não estejam gostando rsrs

Comentem xuxus

Xoxo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...