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História United - Twelve


Escrita por: LionelCR7

Capítulo 12 - Twelve


Fanfic / Fanfiction United - Twelve

 

 

 

 

Lionel Messi


 

Eu admito que quando Robert diz que eu não gosto de super festas ele está certo, agora mesmo todos estão indo para uma dessas festa e eu só estou pensando em ir pro hotel descansar, nunca fui fã de muita bebedeira e zoeira, além de zoar muito no ônibus do time não passo disso. Já que Robert não iria por sua lesão eu decidi ir para o hotel com o mesmo, pelo menos não iria ficar completamente sozinho.

 

Outra coisa também é a briga que Suárez gerou entre Gerard e Ramos, eu conheço o uruguaio a muito tempo desde que jogava pelo Barcelona, ele sempre me disse que odiava gays e que se pudesse tirar Gerard do time ele faria, quando me assumi gay ele ficou tão chocado que esqueceu Gerard e voltou as piadinhas para mim. Eu sempre fui muito ignorante em questão da minha sexualidade então quando Suárez vinha com suas piadinhas eu voltava com minha ignorância, e assim mantinha ele no lugar dele.

 

Porém Gerard é uma pessoa extremamente pacífica, não suporta brigar ou se desentender com alguém – principalmente com o Ramos – então ele sempre adotou a leia de ignorar. Admito ser uma ótima tacada para pessoas como Suárez e Zidane, mas Ramos não pensa assim, o espanhol não sabe contar seus neurônios para preconceitos por isso muitas das vezes em que está no campo com Suárez ou em qualquer outro lugar com qualquer outra pessoa, Sérgio se descontrola e acaba partindo para agressão, como fez com Suárez no campo.

 

Agora eu estou caminhando pelo estacionamento privado do estádio enquanto empurro a cadeira de rodas que Robert está e Gerard caminha ao nosso lado dizendo o quanto está irritado com Ramos. Enquanto os rapazes comemoravam Gerard nos puxou para irmos embora, obviamente se ficássemos ali iriam insistir em nos levar para festa.

 

— Porque ele não pode simplesmente ignorar! — Gerard estava cismado.

 

Cismado com o fato de Ramos ter dado ouvidos a Suárez, ou talvez cismado com a própria angústia de querer quebrar a cara do uruguaio de uma vez por todas.

 

— Ger, para. — Robert chamou atenção do mesmo que o encarou. — Imagina se fosse você, escutando qualquer outra pessoa xingando e debochando do Sergio. — Robert supôs.

 

— Iria ficar tão nervoso, que não se importaria de ficar suspenso de jogos para defender ele. — Enfatizei sorrindo vitorioso para Ger que me mostrou a língua.

 

Ouvimos vozes vindo do corredor onde ficavam os elevadores do estacionamento, logo Cris, Reus e Sergio apareceram conversando animadamente. Quando ele nos viram notei que o olhar de Ramos foi a Ger e o mesmo birrento como uma criança, bateu o pé e entrou na van sem olhar para trás.

 

— Você não vai me ajudar a colocar o mala na van? — Eu estava indignado com Ger enquanto me referia a Robert na cadeira.

 

— Eu ainda estou aqui. — Ele me deu um tapa e foi impossível não rir.

 

Senti um olhar pesado sobre mim, voltei meu olhar aos três que se aproximavam e o olhar do português era todo em mim. Como se ele quisesse falar comigo, porém não sabia o que falar, acho muito bom assim, ele não precisa se explicar. Eu admito que fiquei com um pouquinho de ciúmes em vê-lo abraçado com Griezmann, mas eu não tenho esse direito – assim como ele não tem direito de abraçar ninguém – a verdade é que ele consegue me deixar irritado apenas respirando e me estressa o fato dele mexer tanto comigo assim.

 

— Vai ficar aí olhando ele, ou vai me ajudar a entrar na van? — Escutei a voz de Robert ao meu lado.

 

Eu o encarei de imediato e o mesmo me olhava convencido. Odeio o Robert por me conhecer a esse nível, por saber que eu estou repletamente irritado com o português pela cena no jogo, e por saber que eu estou apaixonado por ele também. Decidi ignorar o monte de músculos que se aproximava e decidi ajudar Robert, passei o braço do polonês por trás do meu pescoço e me preparei para levantá-lo.

 

— Espera, eu ajudo. — Reus rapidamente apareceu ao nosso lado.

 

— Não precisa, Leo já ia fazer isso. — Robert negou a ajuda do alemão o que me fez revirar os olhos.

 

— Não escuta ele loirinho, me ajuda porque ele é pesado demais. — Debochei recebendo um tapa de Robert.

 

Reus riu do meu comentário e recebeu também um tapa no braço, assim que colocamos o polonês com cara de emburrado na van, Reus ficou ali com o mesmo e Gerard, eu saí da van novamente, precisava falar com Sérgio. Seriamente.

 

Ronaldo, me deixa falar com o Sérgio aços. — Minha voz saiu grossa e rude.

 

Eu não queria tratá-lo assim, mas está sendo mais forte do que eu a chateação pelo ocorrido no jogo, então sim eu vou tratá-lo grosseiramente. Cristiano tinha o olhar fixo em mim, não estava bravo ou irritado, parecia mais curioso. Levei meu olhar ao seu e então ele viu que eu não estava para brincadeiras. Cristiano e eu sempre fomos assim, desde que jogávamos por times diferentes, conversávamos por olhar mesmo sem sabermos, talvez seja por isso que devo dizer que o conheço mais ou menos.

 

Assim que o português entrou na van nos deixando aços, eu cruzei os braços e encarei Ramos, dava pra ver em seus olhos que ele se arrependia do que fez, mas não totalmente, sabia que estava certo em se defender – e defender a Ger – sobre os insultos de Suárez.

 

— Se for sermão nem precisa, o português já fez isso! — Ele revirou is olhos.

 

— Eu não vou ser chato. — Relaxei meus ombros. — Mas me diz, valeu mesmo a pena se rebaixar ao nível do Suárez? — Eu o olhava sério.

 

Ramos entortou a boca desviando o olhar do meu. — Não. — Encolheu os ombros.

 

— Sérgio, eu sou o melhor amigo do Ger. — Eu me aproximei do espanhol. — E tanto eu quanto você sabemos que ele odeia brigas. — Ele assentiu. — Então porque brigar? — Estava indignado.

 

— Qual é Leo! Você sabe bem como é lidar com o insultos. — Ele apontou para mim me olhando nos olhos. — Suárez, Zidane, Modric. — Ele contava nos dedos. — Todos fazendo de tudo para tirarem pessoas como nós do futebol. — Apontou para mim e ele me fazendo suspirar.

 

— E o que fazemos quando alguém nos subestima e nos ameaça? — Abaixei o tom de voz esperando sua resposta.

 

— Ficamos quietos? — Encolheu os ombros.

 

— Beee! Errado. — Fiz barulho de negativo para sua resposta. — A gente mostra nosso talento em campo. — Dei um tapa em sua cabeça.

 

— Aí! — Reclamou.

 

— Sergio, o Ger te ama. — Sorri sincero. — E eu sei que ele lutaria por vocês de todas as maneiras, menos com brigas. — Enfatizei.

 

Sérgio olhava dentro de meus olhos esperançoso, com certeza estava arrependido do que fez e claramente consegui lhe passar o concelho certo.

 

— Agora vamos, eu tô cansado. — Fiz bico e Ramos gargalhou.

 

Caminhamos para perto da van novamente e Sérgio abriu a porta para mim, eu apenas agradeci o gesto – já que isso é difícil de acontecer – adentrando no veículo, me sentei ao lado de Robert, ele me olhou confuso, com certeza quer saber o que falei com Sergio. Curioso. Notei que Ramos se sentiu ao lado de Ger na frente e o mesmo decidiu ignorar o marido. Típico de Pique.

 

Fomos o caminho todo em um completo silêncio, era perceptível que todos ali estavam chateados um com outros, Robert chateado com Reus por ocorridos do passado, eu – nego – mas estou chateado com Cristiano pelo ocorrido no campo, assim como Ger com Ramos. Reparei que o motorista da van nos olhava a todo momento pelo retrovisor, não duvido que até mesmo ele esta sentindo o quanto tenso está aqui dentro.

 

— Então vocês estão felizes pelo jogo de vocês? — O motorista parecia quebrar puxar assunto.

 

— Ganhamos, porque não estaríamos felizes? — Perguntei esperando sua resposta.

 

— Vocês estão quietos. — Ele parou em um farol. — Sabia que todos estão indo para um bar comemorar o jogo. — Seu olhar veio a mim pelo retrovisor.

 

Ficamos em silêncio, eu olhei para Ger e o mesmo levantou os ombros não sabendo o que responder para o motorista, ouvimos sua risada do banco da frente e seguimos viagem até o hotel. Quando chegamos a frente do hotel, Eu, Ger e Robert fomos os últimos a sair, então o motorista nos chamou atenção.

 

— Eu sei que não é da minha conta. — Ele destruía o olhar por nós três. — Mas dá pra ver de longe que vocês todos se amam, mas vocês são duros demais com vocês mesmos. — De alguma forma aquilo me deixava com medo.

 

— E o que você sabe sobre nossas vidas? — Robert perguntou rude.

 

— Nada. — Ele riu e eu encarei os dois. Será que ele está drogado? — Deem uma chance a eles, talvez vocês se surpreendam. — Aconselhou sorrindo sádico.

 

Mesmo não sabendo bem sobre o que aquele homem estava falando, eu poderia sentir para o que era, a única coisa que está me deixando confuso e incerto de meus sentimentos nisso tudo, o que meu medo avulsa e meus desejos explodem. Mas continuo a me perguntar se esse motorista é algum time de buda, que sabe sobre tudo e da conselhos a estranhos.

 

Gerard e eu ajudamos Robert a sair da van, colocamos ele na cadeira de rodas e eu o empurrei para dentro do hotel, já que estava repleto de paparazzis e fãs na frente do mesmo, tínhamos que ser rápidos devido ao tornozelo de Robert. Estávamos dentro do elevador, o silêncio ainda era intacto, não conversávamos entre nós, talvez todos com o mesmo pensamento. Evitar falar para não se estressar mais.

 

— Vocês sabiam do que ele estava falando? — Gerard franziu o cenho olhando para mim e Robert.

 

— Eu ia perguntar a mesma coisa. — Soltei um riso e ele me acompanhou.

 

— Eu acho que ele estava bêbado. — Robert nos fez rir com seu comentário.

 

Cristiano, Reus e Ramos não faziam ideia do que estávamos falando, eles nos encaravam curiosos e nos apenas ignoramos os olhares deles e continuamos a conversar sobre coisas aleatórias.

 

— Leo, posso dormir com você hoje? — Gerard abraçou meu braço deitando a cabeça em meu ombro.

 

Saímos do elevador e fomos a caminhamos até nossos quartos, notei que Ramos olhava para Ger indignado, claramente as coisas entre os dois estão realmente feias.

 

— Porque com ele e não comigo? — Robert virou seu corpo para nos encarar.

 

— Você pode dormir com a gente também Bert. — Ger apertou o ombro do polonês.

 

— Que bom, porque mesmo se não pudesse eu iria. — Disse convencido.

 

Rimos, eu caminhei com Robert até seu dormitório onde ele iria pegar suas coisas para dormir em meu dormitório e depois nos encontraria lá mesmo. Quando saímos o dormitório de Robert nos deparamos com Cristiano e Sergio, ambos de braços cruzados em frente ao meu dormitório.

 

— Leo, você contratou seguranças. — Ger disse irônico enquanto olhava para Ramos

 

— Pois é! E olha que não estou gastando nada. — Meu olhar era fixo no do português.

 

— Podemos… — Eles disseram juntos o que fez eu e Ger nos encararmos.

 

Cristiano deu preferência a Ramos. — Podemos conversar? — Disse o espanhol.

 

Levei meu olhar a Gerard ao meu lado e ele olhava fixamente nos olhos de Sergio. Era quase que uma conversa por olhares, Gerard decidia consigo mesmo se falaria ou não com Sérgio, e Ramos por sua vez esperava que essa decisão fosse positiva.

 

— Essa conversa não vai mudar minha decisão de dormir com o Leo. — Ele disse claro e eu segurei a risada.

 

Sergio suspirou e assentiu, ambos saíram dali andando lado a lado até o dormitório que foi separado aos dois. Eu voltei meu olhar ao português e ele ainda mantinha os braços cruzados e seu olhar curioso em mim, revirei os olhos e o empurrei da frente da porta, peguei o cartão de acesso em meu bolso e passei no detector para que abrisse a porta, assim fazendo.

 

Adentrei já tirando meu casaco, realmente quando dizem que o tempo… Oh Deus! Senti as mãos de Cristiano em meus ombros me ajudando a tirar o casaco, eu apenas movi meu braços para lhe ajudar, mas não tive coragem de encará-lo. Eu sei que se eu olhar em seus olhos castanhos com certeza vou ceder facilmente, ta aí porque odeio estar apaixonado por ele.

 

— Será que podemos conversar? — Sua voz saiu extremamente rouca me fazendo estremecer.

 

— O que você quer? — Me virei para ele e cruzei os braços.

 

Nosso contato visual era contínuo, nem eu e nem ele quebramos isso. Eu entendo quando Ger apenas olha nos olhos de Sergio e já sabe o que ele está falando ou pensando, estou sentindo exatamente isso agora, vendo o olhar de Cristiano curioso por querer saber o porquê da minha arrogância, ou da minha mudança repentina de humor com o mesmo. Eu posso estar errado em sentir isso tudo por ele, mas não vou deixar que isso me rebaixe.

 

— Pode me dizer porque está assim? — Me mediu com olhar e eu não hesitei em fazer o mesmo.

 

Suspirei fundo, não posso dizer a verdade eu estaria me sacrificando para isso. Eu não sei o que dizer, se eu falar para ele o que sinto provavelmente ele saia correndo, ou solte aquela risada irônica que me faz estremecer, não posso dizer nada, apenas vou…

 

Cristiano se aproximou de mim e eu me perdi de meus pensamentos, ele transmitia o calor de seu corpo para o meu, eu abaixei a cabeça cortando meu contar o visual do seu. Suas mãos subiram até meu pescoço e ele levantou meu rosto para encará-lo e eu pude ter a perfeita visão de suas órbitas castanhas brilhando, seu semblante tranquilo como se torcesse para que eu não me afasta-se, seus lábios umedecidos me chamando a atenção. É inevitável o que Cristiano consegue causar em mim, consegue ser mais forte do que eu, mais forte do que meus princípios.

 

Leo. — Subi meu olhar para seus olhos. — Se eu te contar um segredo, você daria risada de mim? — Sua voz estava insegura.

 

E se eu te contar um segredo? Você faria isso?

 

— Porquê eu faria isso?  — Minha voz saiu mais suave do que imaginei.

 

Minhas mãos estavam na cintura de Cristiano segurando seu paletó preto, eu estava nervoso minhas mãos estavam suadas e eu torcia para minhas pernas não me deixarem na mão. Eu sentia o carinho breve do polegar de Cristiano em minha bochecha e esperava sua resposta, ele parecia tomar coragem para falar e buscava essa coragem em meus olhos, e mesmo com medo eu tentava passar confiança para ele.

 

— Eu estou apaixonado por uma pessoa. — Senti sua insegurança em sua voz.

 

— E o que você acha que tem que fazer sobre isso?  — Apertei mais o tecido de seu paletó em minhas mãos. Deus, vou acabar rasgando esse tecido.

 

— Eu gostaria de dizer a ele. — Ele sorriu sem mostrar os dentes. — Mas tenho medo dele não sentir o mesmo. — Levantou os ombros levemente.

 

— Porque não diz a ele? Talvez você se surpreenda. — Umedeci meus lábios descendo o olhar para os lábios de Cristiano.

 

Senti seu rosto de aproximar e nossas respirações já se cruzavam, meu coração batia freneticamente, meu nervosismo estava no auge assim como minha vontade de atacar seus lábios. Como se lesse meus pensamentos Cristiano tocou nosso lábios, instintivamente eu apertei sua cintura e nossos lábios se juntaram, soltei um suspirei antes o beijo, sentindo as milhões de sensações que seus lábios me tazem.

 

Os pelos de meu corpo estavam arrepiados, relaxei meus ombros me entregando literalmente para seus braços, quando lhe dei passagem sua língua invadiu minha boca me fazendo apertar mais sua cintura por cima de seus vestes, suas mãos em meu pescoço não deixavam que o beijo perdesse a intensidade. Mesmo me trazendo uma sensação enorme, eu ainda sinto um medo tremendo de me machucar com tudo isso.

 

Quando o ar fez falta separamos o beijo com selinho breves, eu tentava criar coragem para abrir meus olhos e olhar naquelas órbitas castanhas.

 

— Leo, olha para mim. — Sua voz me chamou.

 

Eu abri meus olhos devagar e olhei aqueles castanhos brilhantes, minha barriga estremeceu e me arrepiei, ele sempre me causou isso.


— Estou apaixonado por você.


Notas Finais


Meu Deus eu tô sem chão com essa confissão do português kkkkk

Gente perdão a demora, eu tô escrevendo essa fic em tempo real então demora um pouco pra máquina de imaginação aqui pegar

Até mais meu amores, não esqueçam de comentar


Xoxo


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