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História Universidade Fairy Tail - Lucy


Escrita por: katharynnye

Notas do Autor


Oieee
Espero que gostem...

Capítulo 12 - Lucy


Fanfic / Fanfiction Universidade Fairy Tail - Lucy

 Lucy

Olhei o Natsu ir e suspirei me virando para os outros, me deparando com diversos olhares.
-É…. Oi?- perguntei tímida com um sorriso meio forçado.
- Então você é a famosa Lucy?- A mulher de cabelos brancos  assim com olhos azuis me perguntou séria.
-Sim…- respondi a olhando.
-Pelo menos é bonita ao contrário dessa aí!- ela disse me olhando de cima a baixo e logo depois apontando para a Levy.
- Não entendi!- respondi confusa olhando para a Levy, ela era uma das garotas mais bonitas que eu já tinha visto.
Vi a Levy rolar os olhos e me olhar chateada e andei até ela me sentando ao seu lado.
-E o que os seus país fazem?- A mulher me perguntou interessada.
Eu poderia ter dito que meu pai pagava o salário do marido dela mas preferi não o fazer e assim diminuir a irá dela sobre a Levy.
-Meu pai trabalha com o negócio da família e minha mãe morreu quando nasci.- respondi a olhando.
-Você foi criada somente pelo seu pai?- ela me perguntou tentando me sondar e descobrir mais coisas, sorri contida e respondendo.
-Não, meu pai se casou com a minha enfermeira da neo-Natal mas, eu morava com a minha avó por parte de mãe.- respondi sorrindo com a careta dela.
-E a sua avó oque faz da vida?- ela continuou com suas perguntas.
- Ela é dona de uma funerária, e negócio é pequeno mas dá pro gasto.- respondi vendo meu sorriso aumentar de acordo com o quanto ela perdia cor.
-E você está com meu filho pelo dinheiro, afinal não tem onde cair morta!- ela disse irritada batendo a mão na mesa.
-Na verdade eu até tenho, minha avó como dona de uma funerária, disponibiliza um plano pros funcionários então eu estou tranquila quanto a isso.- respondi inocente vendo a mulher mudar de branca para vermelha e os outros conterem o riso.
-Garota insolente…- ela disse se levantando irritada e me olhando.
-Mãe! Para com isso, o Natsu não vai gostar!- escutei a irmã do Natsu falando baixo e puxando a mãe de volta para a mesa.
-Tem chocolate?- A Levy me perguntou tentando amenizar o clima.
-Sempre!- respondi pegando duas barras na minha bolsa, entreguei uma para ela e outra para a minha cunhada recém apresentada.
-Valrhona? Não é aquela marca francesa famosa?- perguntou a esposa do irmão mais velho do Natsu.
-Sim!- respondi tranquila.
- Não consigo me lembrar de onde eu te conheço…- Wendy disse atraindo a atenção dos outros.
- Não me lembro…- respondi rápido aproveitando que os outros estavam olhando para ela, para negar com a cabeça vendo a mesma arregalar os olhos.
-A onde a viu meu amor?- minha sogra perguntou a olhando.
-É…. Foi…. Ah lembrei, vi você no último vídeo que o Jellal postou!- ela disse sorrindo em seguida.
- Ah pode ser, realmente o Jellal postou um vídeo no qual eu dançava com a Erza.- respondi sorrindo aliviada.
-Erza é a ruiva?- ela perguntou curiosa.
-Sim!- disse acenando com a cabeça.
-E o que ela é do Jellal ? Vejo ela em muitos vídeos dele, tanto nos do dia a dia quanto nos vídeos clipes, eles moram juntos?- disse tudo de uma vez me encarando em seguida.
-Você gosta do Jellal?- perguntei risonha ao notar uma pontada de ciúme em sua voz.
-O que? Não é  que….- ela tentou disfarçar mas falhou miseravelmente.
- Eles estudam juntos mas não sei como eu poderia explicar o que eles são!- respondi confusa.
-Entendo…- ela disse com a voz triste.
-É do fanclube dele?- perguntei pensando em como poderia anima-lá.
-Sim, eu e minhas amigas amamos ele!- respondeu sorrindo.
-Então vocês sabem que ele vem cantar aqui hoje depois do jogo né?- perguntei contendo um sorriso.
-O QUE? OH MEU DEUS! tenho que ligar pras meninas!- ela disse animada se levantando da mesa com o celular em mãos.
-Sério?- Levy e a Mirajane perguntaram juntas me olhando com os olhos brilhantes.
-Vejo que temos mais fans aqui!- respondi fazendo graça.
-Lucy?!- Levy me precionou a responder.
-Sim é sério ele me ligou avisando que viria.- respondi por fim vendo as das sorrirem animadas.
-Vamos pro estádio?- Gajeel perguntou se levantando.
Nos levantamos e seguimos com ele até o estádio, me sentei junto com os outros na terceira arquibancada e logo vi o Rogue vir e se sentar ao meu lado.
-Animada?- perguntou sorridente.
- Claro, acredito que vamos ganhar.- respondi do mesmo modo.
Avistei o Natsu no campo e ele sorriu correndo em minha direção, sorri quando ele subiu nas arquibancadas parando na minha frente.
-E aí como está indo?- ele perguntou no meu ouvido.
-Bem,  eu acho…- respondi fazendo careta e o vendo sorrir.
-Vai dar tudo certo, eu te amo!- ele disse por fim tirando o boné da UFT de sua cabeça e colocando na minha assim como me entregando sua jaqueta.
-Boa sorte e toma cuidado!- pedi já vestida com a sua jaqueta.
-Pode deixar anjo, até o fim do jogo, ah e o meu celular tá no bolso da jaqueta se alguém ligar pode atender.- ele disse piscando em seguida.
-Vou olhar suas mensagens e ver com quem anda conversando.- respondi pegando o celular no bolso da jaqueta.
-A senha é seu aniversário anjo!- ele respondeu sorrindo e correndo de volta pro campo.
Sorri olhando a tela de bloqueio do celular, era a foto das nossas mãos entrelaçadas, destravei a tela sorrindo ainda mais ao ver uma foto minha dormindo, que eu não sabia que ele tinha, como papel de parede.
Fui até a câmera do telefone e tirei outra foto mandando um beijo pra tela, sorri com resultado e substitui a foto de tela pela recém tirada.
Logo os garotos entraram no campo novamente e deu início ao jogo, eu nunca tinha reparado mas rugby é um jogo bastante violento.
-Por que eles não jogam a bola pra quem tá lá na frente?- perguntei ao Rogue arrancando risada dele.
-Lucy as jogadas para frente só  podem ser efetuadas com os pés!- ele respondeu me olhando divertido.
-Quanto tempo dura?- perguntei olhando para o meu lindo namorado que corria pelo campo.
-40 minutos…- Rogue respondeu sem tirar os olhos de uma líder de torcida que sorria pra ele, voltei a prestar atenção no Natsu esperando o jogo acabar.
Quase ao fim do jogo, faltando apenas alguns minutos, eles estavam ganhando por um ponto vi o Natsu correr para efetuar um jogada e com ela marcar mais três pontos nos dando assim a vitoria quando dois jogadores  adversários  correram de encontro a ele, não entendi o que aconteceu, só sei que em um momento ele estava de pé e no outro ele estava no gramado com uma fatura na perna, senti meu coração se apertar.
- Natsu!- chamei me levantando preocupada e descendo as arquibancadas aos pulos.
Corri pela lateral do campo e entrei no vestiário masculino e avistei ele com alguns paramédicos ao redor.
-Por que não tá curando?- perguntei me aproximando deles.
-Porquê o campo de força tá desativado, temos civis entre nós hoje.- respondeu um dos paramédicos.
-Vai precisar de uma cirurgia!- disse o outro.
-Não, é só ligar o campo e pronto ele vai ficar bem!- disse aflita me aproximando da maca e pegando a mão dele entre as minhas.
-Não podemos, se ligarmos ele podem descobrir e não queremos isso!- respondeu o paramédico.
-Sua capa deve funcionar!- disse o Natsu entre os gemidos de dor.
- Você tem uma capa?- o outro paramédico perguntou.
-Sim, funciona?- perguntei indecisa.
-Provavelmente, e com capa ninguém desconfia de nada, só do seu bom gosto!- respondeu brincalhão.
Olhei feio para o paramédico antes de ativar a capa do bracelete do Natsu.
Escutei o osso estalar e voltar ao lugar e então os paramédicos foram colocar uma tala na perna dele para os civis no local não desconfiarem de nada.
-NATSU!- escutei minha ilustre sogra gritar entrando no vestiário.
-To aqui mãe!- Ele respondeu se sentando na maca já com a tala na perna.
-Oh meu Deus! O que você tá fazendo usando uma abominação dessa?- ela perguntou dramaticamente se referindo a capa que ele usava, como todos os botões estavam fechados ele era visto como um esqueleto.
-É por causa da perna, o campo da UFT tá desligado então se eu não usar a capa teria que fazer uma cirurgia e outra eu não acho um abominação, acho um charme!- ele disse piscando pra mim logo depois.
-Mas de quem é essa capa? Onde arrumou essa coisa?- ela perguntou irritada.
-A capa é minha mãe!- ele respondeu tranquilo.
-O que? Como assim? Então…- ela olho do Natsu para mim irritada.
- Eu dei a capa pra ele, o berloque era meu!- respondi erguendo o braço em sua direção e mostrando minha pulseira a ela.
-Não, eu não posso acreditar, uma incontrolável…- ela disse descrente colocando  mão na testa e se jogando teatralmente no chão fingindo um desmaio.
-Mãe!- vi ele se levantar e ir ajudá-la.
Por um momento pensei em falar pra ele que era mentira mas então me lembrei de uma conversa que tive com a minha mãe.

LEMBRANÇAS ON

-Porque não conta ao papai como ela te trata?-perguntei vendo minha mãe se arrumar depois que minha avó tinha sem querer estragado o vestido preferido dela.
- Oras meu amor, vou te contar um segredo!- ela disse se sentando ao meu lado e pegando em minha mão.
-Sogras são mães, algumas são boas e entende que seus filhos não precisam delas outras pensam que eles sempre vão precisar essas são como a sua avó e são verdadeiras megeras mas se você souber lidar com elas, essas nunca vão te derrotar, por isso minha princesa observe e aprenda!- vi minha mãe alisar seu vestido e pegar em minha mão, descemos as escadas juntas.
- Mãe a Laila  não vai brigar com você fique tranquila!- ouvi meu pai dizer a minha avó que o olhava temerosa.
- Ah meu bebê claro que vai, sei o quanto ela gosta daquele vestido.- disse minha avó triste.
-Não ligue para isso Ana, o importante é que você não se feriu!- disse minha mãe gentil abraçando minha avó.
-Viu mãe, a Layla é muito gentil e não iria discutir por coisas superficiais!- meu pai disse abraçando minha mãe e sorrindo para minha avó.
- Que bom não é?- perguntou minha avó enciumada.
Ri da situação atraindo a atenção deles para mim.
-Oh!  Minha princesa, está linda!- disse minha avó sorrindo para mim.
Ela podia ser uma sogra chata mas era uma avó maravilhosa.
-Cadê o meu rubi?- ela perguntou atraindo a atenção do meu pai.
-Não sei, acho que ela foi dar uma volta!- respondi procurando minha irmã pelo salão.
-Provavelmente está com o rapaz de cabelo safira, vamos encontra-los, adoro olhar aquele jovem, é tão bonito!- disse minha avó agarrando no meu braço e me puxando por entre as pessoas.

LEMBRANÇAS OFF

Assim como aprendi com a minha mãe, me abaixei em direção a mulher e lhe ofereci ajuda.
-Não encosta em mim, pessoas do seu tipo são imundas e não merecem estar entre nós.- ela disse se afastando de mim depois de despertar magicamente do seu desmaio.
-Não fala assim com ela mãe!- Natsu a repreendeu enquanto a  ajudava a se levantar.
Vi a mulher, magra e de estatura alta me olhar com nojo e senti meu orgulho se quebrando, ergui a cabeça com a dignidade que me restava e me virei para sair dali vendo os irmãos do Natsu parados logo atrás.
Respirei fundo segurando as lágrimas que queriam cair, e senti os braços quentes do Natsu a minha volta.
-Vem anjo, vamos ver se encontramos o seu amigo, ele vai cantar não vai? A ruivinha vem com ele?- Natsu me perguntou mudando o foco da conversa, ele sabia que falar no Jellal deixaria as meninas eufóricas e os insultos seriam esquecidos, pelo menos por eles.
- Vai cantar sim, não sei se ela virá!- respondi aborrecida, andei com ele até a saída do vestiário e o parei para retirar a capa dos seus ombros.
-Pronto, bem melhor!- disse com um sorriso sem graça.
-Ei!- ele me chamou enquanto andávamos em direção às arquibancadas.
-Oi?- perguntei me virando pra ele.
- Sei que ela foi cruel com você, mas agradeço por tentar sem gentil com ela, eu entendo que minha mãe não é fácil, não achei que ela fosse falar aquilo pra você!- ele disse colocando o meu rosto entre suas mãos.
-Não me faz mais passar por isso, por favor, eu tô me sentindo horrível, não me pede mais pra ser gentil com ela!- pedi a ele enquanto lágrimas grossas e frias percorriam minhas bochechas em abundância.
Vi o mesmo arregalar os olhos e passar os polegares pelas minhas bochechas tentando conter as lágrimas que caiam livremente.
-Oh meu anjo, nunca mais, eu prometo!- ele disse beirando ao desespero enquanto me puxava em direção aos seus braços e me envolvia em seu abraço quente.
Apertei sua camisa com as mãos, sem conseguir conter as lágrimas que agora escorriam em um volume ainda maior.
- Eu te amo! E não vou ligar se esquecer a gentileza e deixar modos dignos da Erza falarem mais alto!- ele disse me fazendo rir.
-A Erza não tem modos!- respondi olhando pra ele que sorriu secando as últimas lágrimas que teimavam em cair.
-Nem me diga, ela injetou alumínio em mim!- ele comentou divertido.
-Amo você!- disse sorrindo para ele.
- Eu sei!- ele respondeu inclinando o rosto em minha direção e juntando seus  lábios macios aos meus em um beijo apaixonado.
Suspirei quando ele nos separou por falta de ar e sorri quando o vi me abraçar andando comigo até a primeira  arquibancada.
Nos sentamos para observar o fim do jogo.
-Acabou? Quem ganhou?- perguntei ao Nat assim que vi os jogadores se reunindo.
-Anjo esse é o fim do primeiro tempo, agora vem o segundo!- ele respondeu rindo bufei irritada e deitei minha cabeça em seu ombro.
-Não gostou do jogo? No colégio o que jogavam?- ele perguntou curioso me puxando para mais perto dele.
-Ver você jogando não é nenhum sacrifício, agora ver eles jogando é entediante e no colégio jogávamos futebol Americano!- Respondi escondendo o rosto em seu pescoço e aspirando seu perfume,  fragrância adocicada e picante fazia minhas pernas virarem gelatina.
-Anjo eu estou suado!- ele avisou se afastando levemente.
-Continua cheiroso!- respondi colocando a mão em sua perna e afundando ainda mais o rosto na curva do seu pescoço arrancando risos dele.
-Podemos saber qual a piada?- escutei a Levy perguntar enquanto se sentava na arquibanca de cima junto ao Gajeel e a Wendy.
-Nenhuma!- respondi sorrindo para eles.
- Sei...- Levy disse me olhando estranho.
-Mas e então…- eu ia mudar o foco do assunto quando meu celular tocou, olhei a tela vendo meu pai em uma chamada de vídeo, atendi o mesmo sorrindo para tela.
-Oi papai!- disse sorrindo e vendo ele me devolver com um sorriso contente.
-Oi minha princesa, onde está?- ele perguntou confuso ao notar as pessoas a minha volta.
-Estou em um jogo de Rugby, mas o que o senhor precisa, nunca me liga nesse horário, está tudo bem?- respondi estranhando a hora da ligação, ele sempre me ligava a noite.
- Bom, estou contente que pelo menos uma das minhas filhas me atende, estou preocupado com a sua irmã, não tenho notícias dela desde o seu aniversário!- arregalei os olhos com a afirmação, já se fazia mais de uma semana desde o meu aniversário.
-Você tem outra irmã?- A pergunta do Natsu e da Levy me surpreendeu, olhei para eles indicando que depois explicaria e me voltei para o meu pai.
-Tentou falar com o Jell?- perguntei começando a me preocupar.
- Ele também não sabe, disse que ela tinha um trabalho de campo para a Chave e não tinha voltado ainda, ele disse que não pode ir com ela pois tinha vários shows marcados,  sua mãe já está entrando em desespero, não sei o que fazer.- ele disse aflito.
-Vos tentar falar com ela pai, qualquer coisa me avisa, te amo, beijos!- disse me despedindo e desligando a vídeo chamada.
-Sim eu tenho outra irmã!- respondi olhando pra eles.
-Então por que nunca fala dela?- perguntou a Levy.
-Oras eu falo o tempo todo!- respondi encarando eles.
-Então explica, por que eu nunca ouvi,- disse a Levy irritada, olhei em seus olhos  batendo a mão na testa.
- Gente eu tô sempre falando da Erza!- afirmei olhando para eles entediada.
-A ERZA É SUA IRMÃ?!- gritaram a Levy, Gajeel e o Natsu  juntos.
-sim!- respondi sorrindo.
--Por que nunca disse?- o meu lindo marido me perguntou calmamente.
- A Er foi adotada pelo meu pai quando tinha dez anos, mas já éramos amigas a três, a Er sempre disse que nossos filhos iam se casar e que seria estranho se fossemos irmãs, Por que, eles não poderiam namorar sendo primos, então fizemos um trato, nunca chamaríamos uma a outra de irmã e assim eles poderiam namorar no futuro.- eu expliquei tranquila.
-Mas não podemos ter filhos!- sorri notando que ele deixou claro que nós não poderíamos e não que eu não podia, vi pelo canto dos olhos que sua mãe se aproximava e fechou a cara com o comentário.
- Eu sei amor, mas, eu é que não vou discutir com a Erza!- disse por fim fazendo ele rir baixo.
-Te entendo!- senti ele me puxar ainda mais para perto dele e prestar atenção no jogo.
- Principessa color doraldo?- escutei uma voz grave falar e me virei em sua direção.
Vi um homem alto, meio gordinho, o que o deixava anormalmente grande e com uma aparência intimidadora, ele usava terno e sorriu pra mim de uma maneira calorosa.
-Tio Telle!- gritei me soltando do Natsu e correndo em sua direção, ele me abraçou apertado e me ergueu no ar sem se importar com o público, que assistia ao jogo e alguns prestavam atenção na cena.
-Principessa, como estás?- ele me perguntou sorridente.
-Bem tio e o senhor?- perguntei enquanto o mesmo me colocava no chão.
-Bem, pensei que a uccisore di rubini estaria com você, cadê ela?- ele perguntou olhando as pessoas perto de mim.
- Eu não sei onde ela está!- respondi olhando para ele, vi o homem bufar e me olhar com a expressão preocupada, ele concordou com a cabeça e pegou o celular se virando em outra direção.
Tio Otello era um homem grande, ele tinha cabelos loiros e olhos azuis, era o pai do Jellal, ele era um tio melhor do que um pai, exigia muito do  com a música, ele é o melhor amigo do meu pai, mas ao contrário desse, é um homem ambicioso e que valoriza mais o dinheiro do que a família, a prova disso é sua mulher e onde essa estava, mas por algum motivo ele gostava da Erza assim como todos que a cercavam.
-Ela não está com o Jell?- perguntei vendo o homem bufar.
-Acho que eles brigaram, não a vejo a quase uma semana, e aquele rapaz não me diz nada.- respondeu voltado a prestar atenção no celular.
-Já disse que eu não briguei com ela!- disse o Jellal aparecendo por traz dele com o rosto sem demonstrar emoções.
-Mas está sempre com essa cara fechada, garanto que ela se cansou disso e foi embora, mulheres gostam de romance e você é tão sensível quanto um tijolo, quero ver oque será de você sem a uccisore di rubini.- tio Telle disse irritado se retirando de onde estávamos.
- Cadê ela?- perguntei arrastando o Jell para a arquibancada.
- Natsu!- ele cumprimentou o Nat que sorriu retribuindo o cumprimento.
-Jellal, como vai?- Nat perguntou enquanto me puxava para os seus braços.
-Bem, e você? Vejo que está com a perna machucada!- ele disse se sentando ao meu lado, sorri enquanto me conchegava no Nat e colocava as pernas no colo do Jellal.
-Folgada!- Ele disse colocando as mãos nas minhas botas e batendo uma contra a outra.
Sorri escutando um riso leve do Natsu, escutei um pigarro e olhei para a parte de cima da arquibancada vendo a minha amiga e minha cunhada quase, tendo um infarto por estarem tão perto do Jellal.
-Jell!- chamei atraindo sua atenção.
-Pede Lu!- ele disse me olhando como quem não  quer nada.
-Esse é o pessoal, a Levy, minha segunda melhor amiga, o Gajeel e a Wendy  irmãos do Nat, pessoal esse é o Jellal um dos meus melhores amigos!- respondi mostrando a ele quem era quem.
-É um prazer!- disse o Jellal com um leve curvar torto do lábio para cima, sem mostrar os dentes, era o maior sorriso que ele mostrava aos outros.
Vi o Gaje esponder o cumprimento e a Levy o olhar encantada mas o que me surpreendeu foi o grito da Wendy.
-É VOCÊ MESMO!!- ela disse com os olhos brilhantes.
-Sim!- Ele respondeu educado ainda sustentado o leve sorriso torto.
- Pode tirar uma selfie comigo? Tipo eu sou sua fã e sou louca pra ter uma selfie com você!- Ela pediu desesperada quase caindo sobre nós, observei que algumas garotas também tomavam coragem para tirar uma foto com ele mas não saiam do lugar ainda.
- Claro!- ele respondeu e me olhou com os olhos descontentes.
O Jellal não gostava de tirar fotos ou de ser filmado, ele só cantava porque o pai o obrigava.
-Pode me dar um abraço?- ela perguntou o olhando suplicante.
-Lamento moça, eu não abraço!- ele respondeu devolvendo o celular a ela.
- Eu sei, mas não custa tentar!- ela disse sorrindo.
- Não me respondeu Jell, sabe da Er?- perguntei outra vez vendo o mesmo engolir em seco e me olhar, durante os anos  de convivência eu apreendi que o Jell por mais fechado que fosse ele transmitia seus sentimentos pelos olhos, as vezes esses escureciam ou perdiam o brilho, entre outros dependendo dos seus sentimentos.
-Ela já deveria estar aqui, está em uma pesquisa de campo pra chave, não sei porque mas ela não me responde.- Ele resmungou.
Arregalei os olhos e me levantei olhando para ele.
- Como assim? Ela sempre te responde, você tem que ter notícias dela. !- afirmei olhando para ele.
-Mas não tenho Lu, eu não sei cadê a minha ruiva!- ele respondeu com uma leve chateação na voz.
Mandei mensagem para o meu pai informando não saber o paradeiro da Erza e voltei a me escorar no Natsu.
Assistimos o jogo e gritamos muito quando a UFT conseguiu a vitoria sobre o outro time.
Os garotos do time arrastaram o Natsu e eu fiquei com a Levy e a Wendy.
- Ele é tão cheiroso!- Wendy disse sonhadora enquanto observava o Jellal ir em direção a um palco que tinha sido montado no campus.
Ri da sua cara de sonhadora, não demorou até que os shows fossem anunciados segui junto às meninas para o palco, seriam três shows, primeiro o Jellal, com suas músicas profundas, depois um cantor de músicas românticas e por último um cantor pop, não sei quem são pois não foi divulgado, e por último na old beath teríamos uma Dj bem famosa, mas não falaram o nome.
-Anjo!- o Natsu me chamou sorridente depositando um beijo nos meus lábios enquanto passava o braço pelos meus ombros.
-Oi amor!- disse sorrindo e o abraçando.
Sorri mais quando ele me abraçou por trás, me aconcheguei em seu peito e juntos assistimos show do Jellal , com suas músicas sads, que diferente das outras não falavam sobre amor ou festas e sim sobre se encontrar.
O show acabou e todos ficaram alvoroçados com o mesmo.
Como o palco estava de frente para o portão era possível ver algumas pessoas chegando de última hora para os shows, o Natsu tinha ido atrás da mãe com os irmãos, já que  mesma havia feito um dramalhão sobre como eles não ligavam para ela e eu fiquei esperando o Jellal, enquanto a Levy era arrastada pelas amigas até algum lugar.
-Você foi de mais!- abracei o Jellal quando ele chegou próximo a mim.
-Obrigado Lu!- ele respondeu baixo bagunçando meus cabelos.
-Porque ela pode e nós não?- uma das fans dele perguntou enciumada.
-Meninas não gosto de abraços, ela me abraçou mas eu não retribui e olha que somos amigos a mais sete anos.- ele disse sempre com as feições sérias.
-Você é tão sério, podemos tirar uma foto?- perguntou a garota, o vi concordar com a cabeça.
Ele estava preocupado com a Erza, eu percebia isso pois seus seus olhos estavam opacos e as sobrancelhas levemente franzidas.
Me distrai em pensamentos até que fui interrompida por uma garota de cabelos loiros que insistia em querer abraçar o Jellal.
-Olha eu não vou abraçar você…- disse o Dante já se irritando com a insistência da garota.
- Ah por favor, eu sou muito sua fã!- ela disse tentando abraça-lo mas sendo impedida por ele que segurou seus braços.
-Entenda que eu não abraço…- disse o Jellal mantendo a garota longe de si.
Reprimi o riso, me assustando quando vi uma camionete amarela vindo em nossa direção em alta velocidade, soltei o ar que eu prendia quando a camionete parou próxima a mim entre dois grupos de pessoas em uma baliza perfeita e sem movimentos.
Vi quatro rapazes descerem da carroceria e um cachorro grande ficar dormindo na mesma, cachorro esse que reconheci ser o Acnologia, os rapazes tinham as feições cançadas e machucados por diversas partes do corpo.
Vi a porta do motorista se abrir e a Erza sair, ela simplesmente se jogou para fora do carro correndo até o Jellal e se pendurando no pescoço do mesmo que circulou sua cintura com os braços no mesmo momento.
-Estava preocupado!- ouvi ele murmurar com o rosto no pescoço dela.
-Sabe como são recrutas novos não sabe?- ela perguntou.
- Claro, me deixe ver?- ele pediu se afastando dela e olhando em seu rosto, que ele segurava entre as mãos.
Ouvi ele suspirar e a olhar de uma forma diferente
- Eu sei e eu amo você!- ela disse depois de um tempo. Então Jellal se aproximou dela, fazendo duas coisas até então inéditas para mim e todos os outros acontecer.
Primeiro ele selou seus lábios aos dela em um beijo discreto e então sorriu, mostrando os dentes e ele tinha um sorriso lindo, eu conhecia o Jell desde que éramos crianças e nunca tinha o visto sorrir.
- Ele beijou ela?- olhei para quem fez a perguntei e notei minha cunhada e cuncunhadas olhando a cena com os lábios levemente abertos.
- Quando chegaram aqui?- perguntei a elas.
- Quando a nossa linda sogra começou a falar sobre como tinha azar no quesito noras!- Mirajane respondeu ainda com os olhos no casal.
- Tem um show ainda mas acho que depois podemos fazer uma noite das meninas o que acham? Os meninos vão passar o resto da noite com a mãe mesmo!- disse a Levy se animando.
- Eu adoraria, posso chamar a Erza?- perguntei olhando a ruiva conversar baixo com o Jellal.
- Claro…- respondeu a mesma se voltando para eles.
Vi ele beijar  testa dela e sair, assim como os rapazes que chegaram com ela, que pegaram o carro e também saíram do local.
-Lu!- ela disse animada e com um imenso sorriso no rosto.
-Er, a onde você tava, todo mundo estava preocupado!- respondi abraçando a mesma.
-Estava procurando aliens!- ela respondeu calmamente.
-Sei!- sussurrei olhando para ela.
-Vem Lucy, vamos dançar!- ela disse pegando em minha mão.
Eu dancei com a Erza e as outras até o final do terceiro show e só então eu e as meninas resolvemos ir para o quarto, afinal nenhuma de nós queria ir pra boate sem os namorados.
Estávamos eu, Erza, Levy , Wendy, Mira e mais duas amigas da Wendy , que chegaram no início terceiro show, sentadas no chão do nosso dormitório conversando sobre coisas banais quando surgiu na roda o assunto homens.
-Depois que o Xavier nasceu, o Laxus anda mais tranquilo, como se tivesse medo de me machucar.- Mira disse olhando brevemente para o bebê adormecido na cama da Levy.
Ri da cara que a Liz fez ao olhar o bebê, como se o que dormia não fosse uma criança e sim um ser medonho e não identificado.
- Ah o Gaje é bem dominador sabe, gosta de mandar e de dar uns tapas também!- Levy comentou risonha.
Ri quando elas olharam para a Erza ansiosas, notei confusão nos olhos das amigas da Wendy que não entendiam porque tanta curiosidade.
-Ta bém eu falo!- Ela disse vencida.
-O Jellal curte sexo tântrico!- ela disse fazendo as garotas presentes abrirem a boca.
-É mesmo bom?- Mira perguntou curiosa.
-E como!- respondemos eu e Erza juntas.
-Hum… olha só quem arrumou um namorado que sabe o que faz, não achei que o Natsu curtisse essas coisas!- A Erza disse com um sorriso zombeteiro.
- Ele curte é a Lucy sem roupa!- Emendou a Levy se juntando a Erza em um coro de risadas.
- Vocês são muito bobas!- respondi rolando os olhos.
-Mas fala, como o Dragneel é?- A Erza perguntou me olhando.
- Ele é intenso e digamos que bem e eclético, curte de tudo um pouco.- respondi vermelha.
-Ficou com vergonha!- disse a Mira entre risos.
- Tem que me contar tudo depois!- Erza disse me abraçando e sussurrando em meu ouvido.
- Pode deixar!- respondi do mesmo modo me grudando a ela.
Não sei quando o sono nos tomou, mas dormimos eu e a Erza agarradas no sofá, como antigamente.


Notas Finais


Favorita...
Comenta...
E se inscreve no canal, não pera....
Bom foi isso...
Obrigada pelos comentários e favoritos..
Até a próxima
Tenham um dia feliz


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