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História Universo em conflito - Cuidado com o que deseja


Escrita por: Mallagueta

Capítulo 2 - Cuidado com o que deseja


O tempo passou devagar, mas finalmente o sábado chegou lhe trazendo esperanças de ter a Mônica de volta, ou pelo menos um início de reconciliação. Floquinho estava sentado no chão como um bom cachorro enquanto ele escovava seu pelo. Apesar de detestar banho, uma boa escovada sempre caía bem.

- É isso aí, amigão. Hoje vamos fazer caminhada com a Mônica e o cachorro dela. Então, por favor, se comporta direito e não treta com o Monicão!

O cachorro inclinou a cabeça para o lado e ganiu um pouco. Cebola afastou o pelo que cobria seus olhos e implorou.

- PelamordeDeus, Floquinho! Quebra esse galho pra mim, vai! Olha o que eu tenho pra você! – ele pegou uma caixa e chegou perto do nariz do cachorro, que num instante abanou o rabo e ficou em pé sobre as duas patas. – Ah, você quer, né?

O rapaz tirou um biscoito da caixa e deu ao cachorro, que mastigou feliz e ainda abanando rabo.

- Gostou? São os mais caros que tem, coisa de primeira! Se você se comportar bem na caminhada, também vai ganhar isso aqui: - ele lhe mostrou uma lata de ração úmida sabor carne. – E de sobremesa, esses biscoitos! E aí, temos um trato?

O cachorro latiu certamente pedindo mais biscoitos, mas ele preferiu acreditar que era porque tinha entendido.

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Era um dia bonito e as pessoas estavam se reunindo em frente ao colégio do Limoeiro, ponto de partida para a caminhada. Muita gente já tinha chegado e uma parte levou seu bichinho de estimação.

Uma senhora levou um yorkshire vestindo uma blusinha xadrez no estilo lenhador. Um homem trouxe um pastor alemão e outro um vira-lata que usava um boné engraçado e blusa vermelha. Ele também viu um casal andando de mãos dadas levando um buldog grande e gordo num carrinho de bebê.

As pessoas riam, conversavam e alguém tocava uma música alegre com o celular. Com a ajuda do Titi e de outros voluntários, Aninha distribuía camisetas e uma sacola contendo garrafa de água mineral, dois pacotes de bolacha do Ursinho Bilu e um pacote de Balas Bilula. Magali recebeu o presente com os olhos brilhando de alegria. Ao lado dela, Quim levava uma bolsa com a comida que eles iam comer no fim da caminhada.

Franja segurava Bidu e 42 na coleira enquanto tentava acalmar Marina que estava nervosa com tantos cães ao seu redor.

- E aí, careca? Belê? – Cascão cumprimentou vindo de mãos dadas com Cascuda e trazendo Chovinista na coleira.

- Tranqüilo. E a Mônica, já chegou?

- Olha ela ali.

Ela conversava com as amigas e segurava Monicão na coleira. Aquele cão atacado pulava, dava voltas e de vez em quando cismava com algum cachorro que passava perto deles. O bicho era pequeno, mas difícil de conter.

- Ai, que coisa! E eu já caminhei com ele hoje pra gastar um pouco de energia! – ele a ouviu reclamar enquanto impedia que seu cachorro fosse para cima de um pit Bull que usava uma tiara de antenas com flores nas pontas.

Dorinha tinha levado Radar e diferente da maioria dos cachorros, estava sentado obediente ao seu lado. Lucas também apareceu com o cachorro dele, que vinha amarrado ao braço da cadeira de rodas. Tikara e Keika também compareceram, mas não levaram nenhum animal assim como várias outras pessoas.

Carmem desfilava com um poodle na coleira e exibia seu modelito novo, um conjunto de calça legging e um top com estampas com flores em tons de preto e cinza. Por cima, uma jaqueta cor de rosa com zíper e capuz. O poodle parecia meio nervoso com tanta movimentação e usava um vestido cor de rosa com babadinhos e glitter.

- Lindo, não é? Eu peguei emprestado da minha tia. – ela falou como se o pobre cachorro fosse um objeto.

Outras pessoas tinham levado seus gatos para inveja da Magali, que nem em sonho conseguiria colocar um dos seus na coleira.   

Todos pareciam animados para a grande caminhada, especialmente o Cebola ao ver que o boboca do DC não tinha aparecido.

- É hoje que eu vou me dar bem! – ele falou baixo e se juntou a turma, ficando estrategicamente perto da Mônica.

De longe, Paradoxo acompanhava toda a movimentação. Tudo estava preparado e sincronizado, bastava aguardar os acontecimentos.

Aninha tocou uma daquelas buzinas em spray dando início a caminhada. Todos começaram a caminhar e a conversar alegremente. Vários donos de cachorro conversavam entre si quando seus animais mostravam interesse em conhecer uns aos outros.

Aos poucos foram estabelecendo um ritmo agradável e um vento fresco soprava evitando que as pessoas sentissem calor. Cebola ia caminhando ao lado da Mônica e para sua sorte, Floquinho não brigou com o Monicão, que também tinha se acalmado e só queria aproveitar a caminhada.

- Aqui, por que a gente não vai ver o novo filme dos Vingadoidos 3 lá no cinema? Vão estrear por esses dias. – ele falou para os amigos, mas se dirigindo especialmente a Mônica.

- Tava doidinho pra ver esse filme! Demorô! – Cascão respondeu empolgado e Cebola voltou a falar.

- A gente podia fazer tipo uma noite da turma clássica. – Magali adorou a idéia.

- Nossa, faz tanto tempo! Vai ser muito legal né Mô?

- Acho que a gente tá precisando mesmo! – ela também ficou empolgada, apesar de saber que era mais um filme que ia ver sem o DC porque ele detestava qualquer coisa que estivesse na moda. Mas ela tinha que aturar seus filmes chatos do leste europeu.

Cebola procurou disfarçar a alegria. Mais uma etapa do plano concluída com sucesso! Se convidasse somente a Mônica, ela ia negar com certeza. Mas chamando Magali e Cascão, não tinha como ela desconfiar das suas intenções porque ia pensar que era só uma noite da turma clássica. E por ser um filme da moda, era garantido que DC não ia aparecer nem amarrado. Era uma boa chance para se aproximar dela ainda mais.

Com tanta gente ao redor, risos, conversa e brincadeira, não deu para conversar muito porque ela sempre se distraia entre uma amiga e outra. Tudo bem, sua intenção era comer aquele mingau pelas beiradas. No final da caminhada, todos foram ao parque da cidade para o grande piquenique. Em seguida, eles iam ter a feira de adoção.

Todos foram estendendo toalhas pelo chão e, como quem não queria nada, Cebola deu um jeito de ficar perto da Mônica. Magali sentou-se perto deles junto com Quim, que tinha trazido várias gostosuras da padaria. Cascão sentou-se ali perto com Cascuda e os outros membros da turma foram se sentando com suas panelinhas. Já Aninha não parava em momento algum, sempre acertando detalhes de última hora e cuidando para que tudo ficasse direito. Titi andava atrás dela de um lado para outro, como sempre. E como sempre, ele não deixava de olhar as garotas bonitas que passavam perto dele. Claro que tomando cuidado para que Aninha não visse.

Cebola foi tirando as coisas que tinha trazido de casa procurando atrair a atenção dela (embora tivesse atraído mais a atenção da Magali). Torta de palmito da sua mãe, empadas, alguns sanduíches e cupcakes recheados.

- Afe, tá um calorão danado, né? Quer suco? Ainda tem gelo! – ele ofereceu muito gentilmente e ela acabou aceitando.

- Hum, tá gostoso!

Ela já não estava mais desconfortável com sua proximidade como antes, o que era ótimo. Bastava ser discreto e ir com calma, um passo de cada vez.

Sua tentativa de aproximação não passou desapercebida para Magali, que observava tudo enquanto comia os deliciosos brownies de chocolate que Quim tinha feito com tanto capricho. O DC não tinha aparecido e essa podia ser uma grande oportunidade caso o Cebola soubesse aproveitar. Por enquanto, tudo conspirava a seu favor.

Como recompensa por ter se comportado tão bem, Cebola serviu ao Floquinho ração úmida com vários biscoitos caninos. E até deu uma parte ao Monicão pensando em agradar a Mônica.

- Minha mãe caprichou nessa torta. Você quer, Mônica? – Ele ofereceu sabendo que ela não ia resistir, pois adorava a torta de palmito da sua mãe.

- Ah, é que eu trouxe tanta coisa...

- Só um pedacinho, vai!

Ela aceitou o prato que ele tinha lhe dado meio encabulada com tanta gentileza da parte dele e acabou comendo todo o pedaço, pois estava mesmo muito bom.

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De trás de uma arvore, Paradoxo observava a turma e sua atenção foi atraída para uma pessoa que se aproximava do grupo.

- Bem na hora! – ele falou consultando seu relógio. – Agora é só apreciar o espetáculo!

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- Ih... sujou... – Cascão murmurou ao ver quem estava chegando com uma grande mochila nas costas e a cara mais lavada do mundo. O tempo ia fechar com certeza.

Os olhos da Mônica iluminaram e ela abriu um sorriso, mas Cebola fechou a cara na mesma hora e cerrou os punhos tentando se controlar.

- Oi, minha linda!

- DC! Que bom, mas e o seu trabalho lá no dojo?

- Você não vai acreditar! Assim que a gente chegou, o encanamento estourou todo de uma vez e o sensei teve que nos liberar.

- Ué, e por que você não veio antes? – ele tirou a mochila das costas e deu um tapinha nela. – É que eu tava preparando um banquete especial pra todo mundo!

- E você trouxe na mochila? Deve ter amassado toda a comida!

Ele colocou a mochila no chão e parecia bem pesada.

- Relaxa que a comida que eu trouxe é especial! – ele abriu a mochila e tirou de lá a obra Ilíada, de Homero.

- Que é isso?

- Alimento pro cérebro. – Ele respondeu colocando o livro nas mãos dela. - Calma, pessoal, briga não que tem pra todo mundo! – o rapaz foi tirando livros como Guerra e Paz, Hamlet, A Divina Comédia, Madame Bovary, Os Miseráveis, Moby Dick e os Lusíadas.

Cascão pegou um dos livros e quase surtou.

- Credo! Olha a grossura disso aqui! Deve ter um trilhão de páginas e olha que nem sei contar tudo isso!

- É Robson Crusoé e são só 440 páginas. – Cascuda falou folheando o livro. – Você devia ler, é muito bom.

- É ruim que eu vou ler esse camalhaço aqui!

- Afe, não tô falando pra ler agora, só depois!

- Nem depois, nem nunca!

Magali tentou acalmar os ânimos.

- Ai, gente, não vamos brigar, né? O DC só tá fazendo uma sugestão, ninguém é obrigado a ler.

- E vocês vão me fazer essa desfeita? Eu tive um trabalhão enorme pra escolher o melhor da literatura mundial pra vocês!

- Mas lindo, a gente veio pra se divertir. – Mônica também tentou argumentar em vão. DC insistia em distribuir livros para todos e não poupava ninguém.

O pessoal até que tentou ser educado, mas Carmem acabou perdendo a paciência e atirou na cabeça dele o livro de Dom Quixote de La Mancha. Isso fez com que Mônica ficasse irritada.

- Ô sua grossa, não precisava ter feito isso não!

- Ah, não enche! Ele tá estragando nosso piquenique!

As duas começaram a discutir, logo outros entraram no meio. Os cachorros começaram a latir e rosnar e a agitação estava também incomodando outras pessoas ao redor. Cebola olhou para DC e falou irritado.

- Viu só o que você fez, cabeção? Tava todo mundo numa boa e você atrapalhou tudo!

- Eu? Só por causa de uns livros? Povo é que não tem cultura mesmo!

Felipe se indignou com o insulto.

- Isso não é da sua conta. Pega esses livros e enfia tudo no...

- Ei, calma lá! Não vamos apelar pra baixaria!

- Olha, Mônica, esse seu “namoradinho” sem noção tá estragando a diversão de todo mundo!

O clima estava cada vez pior. Ela sabia que Cebola não deixava de ter razão, mas não aceitava que tratassem o DC daquela forma.

- Custa ter um pouco de educação, custa? Ele não fez por mal!

- Ah, tá... a dona coelhada na cabeça agora vem cobrar educação de todo mundo!

- Como é?

- Falei a verdade, aceita que dói menos! E dá um jeito nesse seu “namoradinho” que ele tá enchendo o saco!

O rosto dela ficou vermelho e ela só não deu uns cascudos no Cebola porque Magali não deixou.

- Fala sério, se eu quisesse ficar estressado teria ficado na padaria. – Quim falou vendo a discussão. Os outros também ficaram nervosos e um a um, foram levantando para fazer seu lanche em outro lugar pois não queriam deixar aquela discussão chata acabar com o seu dia. Mônica teve que suspirar bem fundo para não dar uns petelecos em ninguém, mas decidiu que precisava conversar com o DC.

- Peraí, eu ainda nem comecei a ler! – o rapaz protestou quando ela fez com que ele se levantasse.

- Vem cá, mocinho, a gente vai ter uma conversa muito séria!

- Isso, vai lá com o seu “namoradinho” Zé ruela, vai!

- Sossega aí, careca! – Cascão tentou acalmá-lo.

Mônica o ignorou e saiu dali pisando duro e levando DC pela orelha. O resto da turma se acomodou em outro lugar e aos poucos o incidente foi sendo esquecido. Cebola, que não tinha esquecido nada, ficou esbravejando e falando sem parar. Cascão deixou Chovinista com Cascuda e resolveu tirar o amigo dali para que não estragasse o dia das outras pessoas.

- Fala sério, ela ainda ficou do lado daquele imbecil! – Cebola falou assim que se afastaram do local do piquenique.

- É o namorado dela. E na boa, você vacilou legal, véi. Devia segurar melhor essa língua. Tava tudo numa boa entre vocês e agora isso?

Ele chutou uma lata de refrigerante para longe muito zangado e desabafou toda sua frustração.

- Ah, quer saber? Tô de saco cheio! Fala sério! Tá, eu errei, pisei na bola, fiz um monte de burrada... Mas tô arrependido, caramba! Será que ela não percebe isso? Como vou provar que mudei se ela não me dá chance nenhuma? Cansei que ficar feito trouxa correndo atrás dela tentando acertar as coisas e só levar patada em troca!

Cebola falava sem parar e Cascão tentava ouvir tudo com paciência. Céus... ele pensava que Cascuda era chata, mas seu amigo estava ganhando em disparada. Pelo menos ela não falava por muito tempo. Já ele continuou falando por pelo menos vinte minutos antes de se acalmar.

- Pois é, né... agora você sabe como a Mônica se sentia correndo atrás de você por todos esses anos sem nunca conseguir nada. – Certo, aquilo só piorou as coisas.

- E você ainda tá do lado dela? Fala sério, nem posso mais contar com meus amigos? Essa vida é uma droga mesmo, cansei de tudo!

Ele saiu dali bufando de raiva, deixando Cascão no meio da rua. O rapaz apenas deu de ombros e voltou ao parque porque Cascuda tinha levado muita coisa gostosa e ele não pretendia ter o dia estragado por causa do azedume daquele careca teimoso.

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Quando tudo de acalmou novamente, Paradoxo foi embora dali com as mãos no bolso do jaleco e andando tranquilamente como se nada de mais tivesse acontecido. Tudo correu como ele tinha previsto. Bastou envelhecer o encanamento da academia daquele homem e pronto. O resto foi somente conseqüência.

- Um tanto lamentável estragar um momento tão lindo, mas foi necessário. Creio que as coisas estão bem encaminhadas. Agora devo seguir a segunda parte do plano. E desapareceu dali logo em seguida.

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Cebola voltou para casa levando a bolsa ainda cheia de comida e Floquinho o seguia de má vontade porque estava adorando brincar ao ar livre, ganhar petiscos e afagos na cabeça.

- Eta, vai quebrar a casa por acaso? – sua mãe repreendeu quando ele chegou em casa batendo a porta com força.

Sem responder nada, ele colocou a bolsa na cozinha e ia para o seu quarto quando ouviu outra reprimenda.

- Nada disso, mocinho! Você não vai deixar bagunça para eu arrumar. O quê? Você não comeu quase nada do que eu fiz? Então eu cozinhei a toa?

- Algumas coisas deram errado, mãe... – ele tentou se explicar guardando a comida na geladeira.

- Esses jovens de hoje não sabem fazer as coisas direito, tenha santa paciência!

A mulher resmungou enquanto ele arrumava as coisas e só teve um pouco de sossego quando pode entrar no seu quarto.

- Ih, levou bronca! Hahaha! – Maria Cebolinha falou abrindo a porta sem bater nem pedir licença.

- Alguém te chamou? Vaza daqui que eu quero ficar sozinho!

- Mãe! O Cebolinha tá sendo mau comigo! – a menina gritou com aquela voz de choro fingido que sempre enganava seus pais.

- Cebola! Pára de implicar com sua irmã, senão eu corto a internet!

A menina riu dele e mostrou a língua, deixando-o espumando de raiva. Ele fechou a porta novamente e deitou-se na cama. Olhando para o teto, ele tentou se acalmar para pensar mais racionalmente. Em parte o Cascão estava certo. Não era tretando com a Mônica que ele ia conseguir reconquistá-la. Por outro lado, aquela situação estava muito cansativa. Não dava para entender por que ela ainda insistia em ficar com aquele Zé ruela.

Doía muito imaginar que ela gostava dele e estava feliz, então ele tentava imaginar que era só para fazer pirraça, castigá-lo ou apenas porque queria alguém para ocupar o posto de namorado que ele não tinha sido capaz de preencher. Era tão difícil aceitar as coisas como estavam! Ele só queria poder apagar tudo e recomeçar do zero, como nos jogos.

- Droga de vida, se pudesse saia pra não voltar nunca mais! – ele falou sentindo-se mentalmente exausto por tantas contrariedades. – Droga de família, droga de amigos, droga de tudo!

Após falar a última frase entre dentes, ele fechou os olhos acabou dormindo a tarde inteira só acordando no início do anoitecer com o quarto meio escuro e sentindo-se um tanto desnorteado pensando que o dia já estava amanhecendo e por que tinha dormido de roupas. Bem, ainda estava escuro lá fora e ele achou que tinha mais um tempo de sono, então fechou os olhos novamente. De repente, ouviu um barulho e a luz do quarto acendeu. Pensando se tratar da Maria Cebolinha que só queria chateá-lo, ele ralhou com os olhos ainda fechados.

- Não vem me encher o saco que eu não tô bom hoje!

- Não se preocupe. Eu posso fazer seu dia melhorar muito.



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