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História UNKNOWN (JIkook) - Você está lindo


Escrita por: evyamaze

Capítulo 7 - Você está lindo


— Onde que está...? — Murmurei comigo mesmo enquanto andava de um lado a outro na cozinha, à procura do meu molho de cenoura.

— Você não podia me dar outro desejo não? — alisei minha barriga. — como eu vou conseguir comer banana sem o molho de cenoura?

Andei mais algumas vezes, rodando a cozinha sem parar. Estava ficando cansado quando lembrei que os molhos sempre ficavam na geladeira.

Corri até lá e assim que abri, faltei para chorar de tanta felicidade ao pegar o molho.

Sentei em minha mesa, e como se tivesse comendo a melhor comida do mundo, desfrutei da minha banana com molho de cenoura.

Esse tipo de coisa vinha se tornado bem frequente comigo.

Depois do bolo de chocolate com melancia. — esse que estava divinamente maravilhoso — tive vontades estranhas novamente como comer maçã com açúcar e sorvete de morango, e até o sabonete de frutas vermelhas que tem um cheirinho delicioso, mas esse eu não comi, graças ao universo.

Enquanto me deliciava em minha comida, vi meu celular vibrar com uma mensagem.

Jeon: Viu como o dia está lindo hoje?

Olhei a mensagem, em seguida olhei pela janela do apartamento.

O dia estava frio, mas mesmo assim, estava ensolarado, o céu limpo pintado com apenas algumas nuvens brancas que se perdiam na imensidão azul.

Me: Está realmente lindo.

O respondi e voltei a comer, mas logo em seguida outra mensagem veio.

Jeon: E você não acha isso errado? Um dia tão lindo e não está sendo aproveitado devidamente.

Me: Como assim, não está sendo aproveitado?

Jeon: O que está fazendo agora?

Olhei a tigela nada bonita de bananas cortadas em rodelas com molho por todo o lugar.

Me: Estou descansando.

Jeon: Aceitaria dar um passeio comigo? Há uma praça aqui próxima.

Me: Estou um pouco cansado...

Jeon: Eu te busco, e a praça é linda, você vai amar.

Me: Não precisa me buscar, é só me enviar a localização.

Jeon: Então isso é um sim?

Me: Um talvez...

Terminei de comer, e levei a tigela até a máquina de lavar louça, em seguida deitei no sofá, esperando outra mensagem do jeon.

Jeon: eu te busco em 30 minutos ok? Faço questão.

Sorri para a tela do celular.

Que garoto insistente...

Me: Ok, jeon, em trinta minutos então.

Jeon: já te vejo então. Beijão.

— Ele até que é fofo...

Parei por um segundo analisando o que havia dito pra mim mesmo, e agradeci aos céus por estar sozinho e ninguém me ver com essa cara de trouxa.

Levantei do sofá com um pouco de dificuldade, e fui para meu quarto.

Tomei um banho com o tal sabonete de frutas e quase pude gemer de prazer com aquele cheiro gostoso.

No closet uma batalha estava sendo travada. Todas as minhas roupas eram calças apertadas, ou shorts que mostravam minhas coxas, mas nenhuma fechava mais em mim.

As camisas eram leves, essas que eu poderia sim usar, se não fossem quase todas transparentes ou com paetês. O que não tinha nada a ver com o tal passeio.

Sentei em frente ao grande cabideiro, e faltei para chorar em desespero.

— O que eu vou vestir? — Olhei minhas roupas usadas recentemente e quase todas são moletons largos e folgados.

— Acho que tenho que fazer compras para nós, não é? — olhei a barriga pelo espelho, e incrivelmente ela está maior.

A princípio é assustador, ver que em apenas uma semana sua barriga cresce em um tamanho no qual você nem imagina, mas depois... Depois fica perfeito, eu a olho e sorrio porque sei que a cada semana que passa, meu bebê está crescendo mais, e isso significa que a hora de o ter nos braços se aproxima.

Depois de babar muito minha barriga de frente ao espelho, decido que o jeito será usar um moletom mesmo ou qualquer outra peça folgada.

Então visto uma cueca e começo uma busca incansável por algo que não me deixe desleixado demais.

Depois de quase quinze minutos, estou vestido com uma calça preta, justa, mas bem confortável para mim e o bebê, uma blusa branca e um casaco vermelho por cima, para me aquecer, pois o inverno estava bem próximo e o tempo já começava a ficar frio.

Terminei de vestir minhas roupas e dei uma olhada no espelho. O incrível é que mesmo grávido eu ainda sou sim, apaixonante com seokjin disse.

— Minha autoestima é elevada, eu sei — Então automaticamente me preocupo com a possibilidade de Jeon estar realmente gostando de mim.

O garoto tem vinte anos, isso não pode acontecer... Né?

Olhei o relógio e se ele fosse pontual, ele chegaria em cinco minutos, então corri para o espelho e fiz uma maquiagem leve, arrumei meus cabelos, deixando parte da testa de fora, e coloquei meu melhor perfume.

Exatamente cinco minutos depois, a campainha toca, e me sinto nervoso, sem ao menos ter um motivo.

Olho-me novamente no espelho, e dou um sorriso para a imagem que vejo, corro até a porta, e abro.

A imagem que tive foi um tanto assustadora. Pisquei algumas vezes, sem acreditar, até que o ser parado de terno em minha porta sorriu.

Os olhos assim como os meus, formando uma linha, e a boca que eu tanto amei, em um sorriso grande.

— Posso entrar? — ele me olhou de cima, ainda sorrindo, fazendo meu coração se desesperar.

— Kihyun, o que faz aqui? — Perguntei ainda parado na porta, sem entender qual o motivo de sua visita inusitada.

Ele estendeu um pacote para mim, que só então percebi que estava em suas mãos.

— Podemos conversar? — ele dá um passo para dentro, mas eu o impeço, pondo a mão em seu peito e travando sua passagem.

— A gente não tem o que conversar.

Respirei fundo e peguei o pacote de suas mãos, o colocando ao canto da porta.

O olhei nos olhos, tentando entender o que fazia ali, e tentando acalmar meu coração que batia desesperadamente dentro do peito.

Sim, eu o queria perto de mim e do bebê, nos amando, e sendo a família que achei que seríamos, mas isso foi antes, antes dele simplesmente sumir, antes dele nos tratar como um nada, antes dele me decepcionar. Foram três meses! Três meses sem nem ao menos ligar ou mandar uma mensagem perguntando como estávamos então o melhor é o afastar, e continuar minha vida do jeito que está.

— Jiminie... — ele para perto de mim, e leva as mãos até meu rosto. — Me desculpa meu amor.

Retirei as mãos dele de minha bochecha, e o olhei bem nos olhos.

— Primeiro não me chame de meu amor, segundo, te desculpar pelo o que? Por ter chamado o seu filho de coisa e o querer tirar sem ao menos me consultar? Por ter me humilhado? Ou por ter rido de mim, como se eu fosse patético?

— Jimin... Eu errei, eu sei. Mas estou arrependido... Ele é nosso bebê. — ele toca minha barriga. — Eu quero participar disso agora.

— Acho um pouco tarde para isso, não? Foram três meses kihyun, você ao menos se preocupou em como nós estávamos? — o pergunto tirando sua mão de minha barriga e o vejo abaixar o olhar. — Não né? Estou cansado hyun, eu te esperei muito, com um pedido de desculpa, mas você chegou um pouco tarde demais...

— Jiminie...

— Jimin? — A voz alta e grave de Jungkook se fez presente no local.

Olhei por cima do ombro de Kihyun, e o vi parado logo atrás, vestido em uma camisa branca de gola alta, com um casaco preto por cima.

Ele está lindo, pensei.

— Desculpa, mas tenho que ir agora.

Empurrei de leve o peito de kihyun, apenas para que saísse de meu caminho, e que pudesse passar e fechar minha porta.

— Jimin! — Kihyun segurou meu pulso me impedindo de ir. — Vamos conversar...

— A gente já falou o que tinha para dizer. Adeus hyun.

Virei e sai. Jeon me olhou e em seguida olhou para ele.

— Vamos? — parei de frente a ele que sorriu com seus dentes de coelho à mostra.

— Vamos! — gesticulou com as mãos para que eu fosse à sua frente, e veio logo atrás. — Você está lindo hoje.

— Só hoje? — sorri ao apertar o botão do elevador.

— Você está lindo sempre. — o olhei envergonhado com o elogio, mas por impulso olhei para além dele.

Kihyun estava parado, nos olhando, e se não tivesse sido um grande filho da puta comigo, eu estaria agora o abraçando, porque a imagem era de dar pena... Mas acho que pena é algo que ele não precisa, então apenas o olhei e educadamente me despedi com um inclinar leve de cabeça e um sorriso.

No elevador, Jeon ficou em silêncio, diferente do garoto no qual conheci que não parava a boca por um segundo sequer.

No carro, ele abriu a porta para que eu entrasse, e agradeci com um sorriso pequeno, o vendo dar a volta em seu carro, e sentando no banco do motorista.

O caminho seria rápido, mas o silêncio incomodava muito, era até constrangedor.

— É... — Jeon chamou minha atenção. — Você está bem?

Assenti sorrindo, ainda o olhando.

— Estou sim, e você?

— Estou ótimo — ele assentiu sem tirar os olhos da rua. — Sua... Sua barriga está bem visível agora, está bonita também.

Levei minha mão até minha barriguinha e a alisei.

— Deixe de mentir que nenhuma barriga que esteja em formato de bola, é bonita.

Ele negou e me olhou brevemente nos olhos.

— Você está realmente lindo. — ele olhou minha barriga e em seguida para o trânsito. — Sua barriga faz parte de você, ou seja, está linda também.

Sorri negando, me sentindo um tolo por sorrir tanto com tão pouco.

Depois de alguns minutos no trânsito, ele estaciona o carro em uma das vagas livres da praça.

— Quer dar um passeio? — perguntou assim que descemos do carro.

Assenti, e ao seu lado comecei a caminhar.

— O dia está realmente lindo. — disse sentindo a brisa leve do vento bater em meu rosto balançar de leve meus cabelos.

— Eu te disse, seria um desperdício não aproveitarmos. — ele sorriu ao meu lado caminhando e observando as crianças que brincavam com seus animais, correndo de um lado a outro.

— Vamos tomar um sorvete. — Apontei para um carrinho logo à frente. — Mas eu pago.

Ele assentiu e ao meu lado caminhou até o carrinho de sorvete.

— Com licença, me dê um sorvete de flocos e outro de... — olhei para jungkook, esperando que escolhesse o seu.

— Tem de chocomenta? — perguntou ao senhor que vendia, enquanto eu fazia uma careta.

— flocos é melhor, saeng. — brinquei com ele enquanto o senhor colocava nossos sorvetes.

— Chocomenta é bem melhor, hyung.

Paguei por nossos sorvetes, e entreguei a monstruosidade que era o de jeon, meio verde e marrom.

— Não me chame de hyung, não sou tão velho assim.

— É verdade oppa, me desculpe.

Parei o olhando por breves segundos, antes de cair na gargalhada, negando para ele que ria ao meu lado.

— Por favor, jeon, me chame apenas de jimin.

— Então me chame de jungkook, jeon é muito formal.

Assenti e sentamos em um banco que tinha abaixo de uma árvore.

Em silêncio, olhei para a Praça. Tudo parecia muito calmo. O dia frio, mas bem ensolarado, as crianças brincando, a brisa leve batendo em meu rosto... Tudo perfeito.

Peguei um pouco do sorvete com a colher, e tomei, fechando os olhos e me deliciando com o sabor.

Ao lado ouvi uma risadinha e rapidamente olhei. Jungkook estava sentado de lado sobre o banco, me encarando com um sorriso no rosto, enquanto tomava seu sorvete horrível.

— Do que está rindo? — perguntei olhando-o e também ficando de lado para si.

— Você. — disse simples. — Você parece estar aproveitando bem o momento.

Sorri para ele e tomei mais um pouco do meu sorvete.

— Oh! — coloquei a mão em espanto sobre minha barriga.

Jeon pareceu se alertar e com os olhos bem abertos e segurou minha mão.

— O que foi? Está sentindo alguma dor? Precisa ir ao hospital?

Soltei outra risada e neguei, segurando minha barriga e sentindo os chutinhos que vinham ficando mais perceptíveis.

— Não, foi apenas um chute... me assusta um pouco ainda.

— Ah... — ele assentiu devagar e olhou para minha barriga, a encarando. -- o bebê já chuta forte assim?

— Uhum, quer sentir? — perguntei sem ao menos pensar, movido por sua cara de curiosidade.

— Eu posso? — ele sorriu grande, como uma criança que acabou de ganhar um presente.

— Claro. — Busquei a mão dele, sem nem entender o porquê estava fazendo aquilo, e coloquei sobre minha barriga coberta pela blusa branca, vendo sua mão cobrir boa parte dela, por ser grande.

— Jin não conseguiu sentir, mas essa semana está mais forte. AÍ — senti um chutinho mais forte e vi Jeon abrir os olhos.

— Eu senti! — ainda com os olhos abertos ele olhou novamente minha barriga. — Minha nossa...

— Assustador, não é? — sorri ao sentir outro chutinho e jeon fazer a cara de espanto novamente.

— Um pouco... Mas é muito bonito. — ele moveu devagar a mão por minha barriga, e o bebê chutou mais uma vez. — É algo lindo de se sentir.

O encarei, o vendo bem perto de mim, com seus olhos pretos e abertos, esperando por mais um chute.

— Acho que ele decidiu ficar quietinho. — falei e Jeon subiu o olhar, me encarando bem próximo de mim.

— Ah... É. — ele se afastou, sorrindo contido. — já escolheu um nome? — desviou o olhar, tomando mais um pouco do sorvete.

— Jiwan.

— Mas você ainda não sabe o sexo, não é? — ele torna a me olhar, agora um pouco mais longe.

— Sim, mas jiwan é um nome unissex, então sem problemas.

Ele assentiu devagar.

— Inteligente.

— Obrigado.

Ele me olhou com os dentinhos de coelho de fora em um sorriso, e eu me vejo perdido, analisando o quão fora dos padrões o rosto dele era, e isso o fazia lindo.

Os olhos grandes e abertos, o nariz maior, e a boca fina. Coisas a quais no padrão, não ficam bem juntas, mas nele é perfeito.

Terminamos nossos sorvetes ainda sentados, e passamos mais alguns minutos assim.

Depois fomos para uma loja de jogos, onde ele gastou quase uma hora para conseguir pegar uma pelúcia branca em formato de estrela, essa que fez questão de presentear jiwan, antes mesmo de nascer.

Depois fomos em mais alguns brinquedos, onde a maioria jungkook era fantástico.

— Você é realmente bom. — ele disse ao meu lado, enquanto eu jogava o jogo de tiro ao alvo, o único que de fato eu conseguia vencer.

— Eu sou o melhor. — brinquei ao acertar três patinhos em seguida.

— Woah... Realmente. — Algumas crianças estavam ao redor olhando meu pequeno show de habilidade com mira, e ele parecia uma delas. Olhando atento cada patinho que era acertado.

— Jimin-ah, você é muito bom.

Finalizei sorrindo, não acreditando no jeito íntimo que ele me chamou.

— Vamos você precisa pegar o seu prêmio. — ele pegou minhas fichas em papel que ganhei, e me puxou com cuidado para o lado onde ficavam os prêmios.

— Dois mil e duzentos pontos — o rapaz disse, logo após contar. — Você pode escolher qualquer um desses aqui. — ele apontou para a estante atrás dele.

Olhei atento até ver outra pelucia igual a que Jeon deu de presente para o bebê, só que em um tom amarelo.

Apontei para ela, e o moço a buscou.

— Agora temos um par. — disse mostrando a Jeon.

Continuamos nos divertindo, e já quando estava anoitecendo decidimos caminhar mais um pouco antes de retornar.

De volta a Praça, a noite parecia iluminar o local.

Havia uma árvore onde a luz fraca da lua recém-chegada no céu, iluminava de uma forma tão bonita, que tive que parar e apreciar.

— Parece uma pintura de tão bonita... — Jeon disse parando ao meu lado.

Assenti e me perdi na perfeição da imagem.

Um click foi ouvido e me virei rápido para entender do que se tratava, e vi jungkook com seu celular em mãos, apontando para mim.

— Poxa — ele ri guardando o celular. — Acho que fui pego no flagra.

Sorri para ele e retirei o meu celular.

— Tira uma com o meu. — o entreguei e sem entender ele pegou e abriu a câmera apontando para mim.

Fiz uma pose de frente à árvore, enquanto o click novamente era ouvido.

— Ficou lindo. — ele me entregou o celular com a foto ali.

— Realmente. — analisei a foto e olhei para o lado, encontrando-o parado encarando o próprio celular.

Levantei o meu celular e tirei uma foto sua, assim como eu estava quando tirou a minha, bem distraído. O som do click o faz olhar para mim do mesmo jeito que me assustei com ele.

— Ei! — ele sorriu e veio até mim. — Você tirou uma foto minha?

— Você tirou uma foto minha? — fiz a mesma pergunta o fazendo rir.

— Vamos tirar uma juntos então. — ele abre a câmera frontal de sua câmera, e logo me junto a ele, parando ao lado.

Jungkook tirou duas fotos, mas um vento frio fez meus cabelos ficarem totalmente bagunçados, me fazendo desviar os olhos do celular.

— Oh merda... — tentei arrumar ao que jungkook começou a rir do meu desespero. — pare de rir de mim. Estou grávido.

— Uma coisa não tem nada a ver com a outra jimin-ah. — Jungkook negou sorrindo.

— Mas eu gosto de falar — tentei arrumar novamente meus cabelos quando uma corrente de vento me atingiu novamente. — Estou grávido, e tenho privilégios.

— Deixa eu te ajudar. — ele se aproximou de mim, ajeitando meus fios com as duas mãos.

O olhei, ainda com meus fios bagunçados, e vi seu rosto próximo ao meu, totalmente concentrado em arrumar meus cabelos.

Sorri e senti uma vontade tremenda de me aproximar, e assim fiz.

Aproximei-me mais dele e juntei nossos lábios em um selar. Não foi algo longo, apenas era um impulso. Logo em seguida me afastei e encontrei-o completamente assustado.

Engoli em seco e só então percebi o que de fato havia feito.

— Me... Me desculpe. — Abaixei o olhar, sentindo a vergonha me consumir. -- eu não... Aish, me desculpe.

O desespero me tomou, e quis me amaldiçoar junto a todos esses hormônios da gravidez, que me fazem ficar carente ao ponto de beijar uma pessoa que sequer sei que queria me beijar.

Jeon poderia até mesmo me processar agora.

Ergui o olhar para ele e percebi que Jeon ainda permanecia parado. Talvez ele tivesse tentando assimilar o que havia acontecido, e quando pensei que ele me xingaria por ter feito o que fiz, suas mãos foram até minhas bochechas me fazendo fixar o olhar ainda mais no seu e apenas notá-lo se aproximando rápido e me beijando em um selinho.

Fiquei alguns segundos com os olhos abertos, assustado, mas me entreguei ao beijo em seguida. Meu corpo estava mesmo bagunçado, a sensação era boa. Eu sentia a necessidade de carinho e sentindo seus dedos me tocarem em uma carícia leve na bochecha e sua língua tímida pedir passagem em minha boca, suspirei em completo deleite.

Me entreguei mais ainda ao beijo, dando passagem a sua língua e a envolvendo com a minha.

Levei meus braços para a cintura fina, o abraçando e sentindo minha barriga ser apertada de leve entre nós dois.

Jeon foi parando o beijo devagar, e finalizou com um selinho, sorrindo logo em seguida.

O olhei ainda próximo a mim, e o vi olhar para baixo sorrindo.

— Isso é engraçado. — disse olhando minha barriguinha redonda, entre nós.

— Desculpa ter te beijado... — me afastei um pouco, sentindo novamente a vergonha me consumir.

— Não... — ele buscou meu rosto novamente. — Eu adorei. — me deu mais um selinho.

Sorri negando e o retribui o beijo em puro impulso.

— Era para ser um passeio entre amigos... Lembra? — perguntei a ele, que ainda mantinha o rosto bem próximo do meu.

— Somos amigos... Amigos que se beijam. — ele sorriu enquanto eu negava.

— Vamos? — me afastei e arrumei meu cabelo, que ao fim ficou bagunçado do mesmo jeito.

Ele assentiu e começou a caminhar ao meu lado, em direção ao carro.

Depois de passarmos alguns minutos dentro do veículo, ele estacionou em frente ao meu prédio.

— Está entregue. — ele brincou desligando o carro.

Tirei o cinto de segurança devagar, e me ajeitei para sair.

— Eu adorei o passeio. — disse, olhando para ele.

— Eu também adorei... O que me diz de ir tomar um café comigo amanhã?

— Posso tentar ir... É que estou cheio de trabalho.

Ele assentiu me olhando em silêncio, com os lábios comprimidos em uma linha.

— Então... Eu já vou indo está bem? — sorri e me virei para abrir a porta.

— Jimin-ah! — ele me chamou antes de sair.

Virei-me para Jeon e apenas senti sua boca sobre a minha novamente, me dando um último selar.

Fechei meus olhos, e o toquei com cuidado, sentindo a pele macia de seu rosto.

Ele segurou minha cintura com cuidado e delicadeza, e aprofundou o beijo, deslizando a língua por minha boca, misturando nossos gostos, suspirando com o toque.

Passei meus dedos por seus cabelos, sentindo os fios e acariciando ali de leve.

— Se eu soubesse que te beijar era tão bom, eu tinha te beijado antes. — ele disse ao findar o beijo, me olhando com nossos rostos quase grudados.

— Eu tenho que ir agora. — disse passando os dedos por seus cabelos novamente.

— Ok... Mas amanhã eu te vejo? — assenti sorrindo bobo. — Mas vou poder te beijar também? Porque eu quero mais disso.

Sorri me afastando e abri a porta.

— Quem sabe... Agora tchau, eu adorei a noite.

Saí e o vi ligar novamente o carro.

— Até amanhã jungkook... — acenei em despedida para ele, sorrindo e o vendo sorrir bobo de volta.

— Até amanhã jimin-ah.

E assim ele se foi.

Ainda sorrindo voltei a caminhar em direção ao prédio, mas parei ao ver a imagem de kihyun logo à frente no elevador, me encarando.

— Será que agora podemos conversar?

Continua...



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