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História Unlucky - 12 - Connection


Escrita por: myunglovyz

Capítulo 12 - 12 - Connection


YooJung

Sabe o que é mais difícil do que aturar Rocky e seu perfume enjoativo o dia inteiro? É ir pra casa da avó ser obrigada à comer comidas típicas. Não que eu não goste, mas ela diz sempre que irá fazer um prato inovador e sempre é o mesmo da semana anterior.

O fim de semana havia passado rápido. Mas tão rápido que nem consegui estudar — o que era difícil para uma nota máxima do colégio. Eu realmente desejo nesse momento que o professor não aplique prova surpresa, porque seria uma baita má sorte.

YeonJung e MinJee nem se importavam tanto assim com as notas. YeonJung só queria o maldito KRYS — Yonsei Korean, cujo o nome da escola e as siglas formam o nome do time da escola/líderes de torcida — e MinJee? MinJee lutava para o professor fazer um time feminino de basquete, já que por conta do seu amor pelo esporte, ela se vestia às vezes de garoto para poder entrar na quadra.

Eu estava caminhando perdida em meus pensamentos enquanto meus cabelos medianos voavam de acordo com cada passo que eu dava. Minhas mãos estavam apoiadas na alça de minha mochila que era num tom de azul bebê, toda delicada. Dentro dela havia alguns livros e o diário de YeRin — já que eu mandei uma mensagem a Rocky durante o final de semana, dizendo que queria levá-lo à um lugar diferente para podermos estudar.

— Jung! Alcancei você. — Ouvi uma voz de longe, era Taeyang. Só deu tempo de suspirar e parar de andar. — Você tem pernas curtas mas anda rápido.

Ele apoiou sua mão em meu ombro, enquanto se curvava para descançar. Ao ouvir seu comentário arregalei meus olhos e franzi o cenho, lhe dando um leve tapa em sua mão que estava apoiada em mim.

— Está me chamando de baixinha? Eu espero que não! São um e cinquenta e oito de pura inteligência. Melhor do que ser alto e burro! — Ofendi mesmo... Talvez eu estivesse sendo um pouco dura.

— Aigoo Jung! Foi uma brincadeirinha. É fofo te ver brava! — Revirei os olhos me surpreendendo com sua tamanha cara de pau, então voltei à caminhar.

Eu realmente gostaria de saber porque e como Taeyang não entendeu que eu não gosto dele. Talvez por minha mãe dar muita liberdade e apoiar um relacionamento entre nós, ele se sente no direito de dar em cima de mim. Isso é um absurdo.

Precisava dar um basta em minha mãe. Afinal, ela era responsavel por isso e principalmente Taeyang por dar tanta confiança nela.

Taeyang não parava de falar. Não parou o caminho inteiro, pra falar a verdade. Dei graças à Deus, à Yerin no mundo dos mortos que chegamos na escola. Assim pude me encontrar com MinJee e YeonJung no pátio, sentada em um dos bancos.

— Onde ele arranja tanta besteira pra falar? — Perguntei-me enquanto me juntava à elas.

— Fez curso com Chani. — MinJee respondeu meio impaciente enquanto olhava para as unhas.

— Ama tanto ChanHee que não consegue ficar um minuto sem falar sobre ele! — Fiz uma vozinha fofa enquanto tentava apertar suas bochechas, mas ela desviou. — E você Yeon? Como passou o fim de semana?

— Pensando no JinJin. Ele me paquerou nas redes sociais, trocamos olhares e até agora nada. Ele não vai chegar nunca em mim?

— Os tempos são outros. Por que você não tenta ir até ele?

Ficamos conversando por um tempo até bater o sinal. Mas algo me incomodava; Rocky não havia chegado, o que era estranho já que ele sempre chegava cedo. Não que eu reparasse nele. Nunca. Mas que era estranho, era.

Sem contar que tínhamos um trabalho pra fazer e havia combinado com ele de nos encontrar nas ruínas do castelo. Aquilo sim, era importante para o meu futuro.

Fomos para sala e nada de Minhyuk. Eu estava preocupada, com o meu dez, claro! Ele disse que estava tudo certo para nos encontrar depois da aula. Ele não iria furar comigo... Ou iria? De qualquer forma, não faria sentido ele me dar um furo desses.

Primeira, segunda e terceira aula se passou, até o intervalo e nada. Eu poderia ter me alimentado, mas decidi tentar falar com Minhyuk por mensagem, e-mail, telefone, mas nada adiantava. Ele estaria me ignorando ou algo realmente grava aconteceu? Preferia pensar na segunda opção. Que ele machucou a perna no jogo desse final de semana, ou escorregou no banheiro — seria um tanto cruel da minha parte.

[...]

Então a aula chegou ao fim e eu já estava tomando o caminho de casa, quando ouvi sua voz irritante me chamar do outro lado. Park Minhyuk finalmente deu com as caras e por incrível que pareça eu estava feliz.

Me virei para encará-lo e ele não estava com uma aparência muito boa, então segui até o mesmo.

— Achei que não viria... — Cruzei os braços e encarei suas vestimentas: ele estava todo coberto por um moletom preto que mais parecia um pijama.

— Nós não combinamos? Então, estou aqui. — Ele abriu os braços, então suspirou e colocou as mãos no bolso. — Vamos? Onde é esse tal lugar?

O Minhyuk arrogante voltou...

— Já ouviu falar no Castelo de Diligitis? — Perguntei o encarando enquanto colocava a bolsa em minha frente, retirando o diário.

— Castelo de que? — Perguntou meio confuso, então começamos á caminhar.

— Diligitis. Significa amor em Latim. É as ruínas do castelo onde YeRin viveu na maior parte de sua vida. — Expliquei com toda paciência do mundo, enquanto sentia o vendo balançar meus cabelos e minha saia colegial.

— Mas por que Castelo do Amor? — Seu tom soou confuso e eu compreendia aquilo.

— Quando o rei da Coréia, o bisavô de YeRin, construiu o castelo, ele decidiu que seria mais fácil se ele construísse o castelo com os fundos diretamente para a moradia dos plebeus, assim a comunicação com os camponeses seria mais fácil. Era ali que YeRin se encontrava as escondidas com o amor de sua vida, já que os seus pais tinham horror aquela área do castelo. 

Ele apenas confirmou com a cabeça e continuou a caminhar. Estava tudo em silêncio. Ele com as mãos no bolso e eu agarrada com o diário. O vento estava forte, mas não o suficiente para me deixar com frio. Eu estava gostando daquele clima.

Ao chegar nas ruínas percebi que seria melhor se fossemos diretamente para o local onde YeRin se encontrava com o SEU plebeu. Percebi no olhar de Minhyuk que ele havia ficado curioso sobre a historia. Era a lenda de minha família e eu estava gostando de descobrir cada vez mais dessa historia.

Nos sentamos sobre o chão seco, de terra. Por sorte, nesse ponto não ventava mais, além de ser coberto por folhas que com o passar do tempo não morreu.

Com o balanço de meu corpo, ao sentar-me sobre uma das janelas daquelas ruínas, a chave estranha que eu havia encontrado e que por algum motivo ainda estava no meu bolso, pulou e caiu sobre o chão seco.

Imediatamente minhas mãos voaram sobre a chave e Minhyuk se agachou para pegá-la.

Nossos olhares se cruzaram, nossas mãos se encontraram e uma forte eletricidade percorreu pelo meu corpo, como se fosse um imã, não conseguia descolar sua mão da minha e nem desencontrar seu olhar do meu.


Notas Finais


Olha quem voltou!
A escritora mais sumida!
Posso dizer que Unlucky será atualizados mais vezes e que terá muitas teorias para vocês desvendarem u.u


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