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História Until MY Last Breath - Desespero


Escrita por: AnaTory94

Notas do Autor


Oi Lindas e Lindos, desculpem eu ter sumido, sério me desculpem.
Bom... Hoje vai ter música no cap, é Found You do Austin Mahone, se quiserem colocar pra ouvir coloquem, É NÃO ME MATEMM!!!

Capítulo 24 - Desespero


Narrado Por Sofia

                       Nem acredito que vou voltar a estudar!, confesso que senti falta da escola, menos de certas pessoas que nela abitavam.

                     Já se passaram três dias desde que vimos Carlos, aquele dia conversamos um pouco, não sei ao certo, eu me sentia meio que incomodada com sua presença, era como se ele fosse levar Loui de mim a qualquer momento, por isso sempre fico com o pé atrás.

                      -Pequena vamos, já estamos atrasados- Justin falou me despertando de meus pensamentos. O tempo passou tão rápido, parece que foi ontem que ele me encontrou no elevador e me consolou. Em alguns momentos eu sinto falta de minha mãe, até hoje não tive coragem o suficiente para ir em seu túmulo, eu ainda não me sinto preparada pra isso.

                        -Vamos- falei e sorri fraco enquanto olhava em suas íris carameladas. Eu não estava nos meus melhores dias. Meu pulmão doía muito, eu não conseguia explicar, era uma dor suportável, mas ao mesmo tempo horrível.

                -Você está bem?- ele perguntou se aproximando mais e colocou sua mão em meu rosto acariciando o mesmo. Uma sensação estranha me invadiu e as lágrimas começaram a embaçar minha visão, eu... Não sei explicar, era como se algo ou alguém fosse me tirar dele a qualquer momento, era como se... Eu me despedisse dele- Amor, ei!, por que tá chorando?- ele falou suave enquanto apoiava minha cabeça em seu ombro. Pousei meus braços em sua cintura e o apertei mais em meus braços enquanto chorava baixinho, era uma sensação tão ruim.

                          -Eu te amo- falei com voz falha enquanto o pressionava mais junto a mim; como se ele fosse desaparecer  a qualquer momento.

                          -Amor, acho melhor não irmos a escola hoje, você não parece estar bem- ele falou preocupado enquanto saia de meus braços.

                         -Mas amor!, nós temos que ir,  esse é o nosso último ano- falei enquanto o olhava. Eu confesso!, não queria ir ao colégio, só queria ficar perto dele.

                         -Vamos fazer assim, hoje vamos ao parque fazer um piquinique e amanhã vamos ao colégio, entendido?- ele perguntou fingindo estar sério, mais no final de seus lábios podia ver nitidamente um sorriso divertido.

                         -Tá, fazer o quê- falei dando de ombros bufando derrotada. Vai ser bom passar um tempo com ele, talvez essa sensação saia.

                         -Ótimo, minha mãe só vai voltar no final da tarde, ela falou que vai passar na creche e trazer a Loui, então temos até ás 18:00 horas- ele falou me puxando pela sintura e enterrando seu rosto na curvatura meu pescoço- Amo seu cheiro de erva doce, é o melhor cheiro do mundo- ele sussurrou e sua respiração bateu em minha pele me causando arrepios.

                         -Eu te amo- sussurrei em seu ouvido e o envolvi em meus braços. Novamente aquela sensação reinou em meu peito e eu o apertei mais, "Eu não quero, não quero", por mais que eu tentasse me livrar daquela dor, não conseguia- Por favor, nunca... Nunca se esqueça de mim, eu te amo, até o meu último dia, até... O meu último suspiro- falei com a voz embargada e senti minhas lágrimas rolando por meu rosoto. Era tão desesperador, eu não podia fazer nada, eu não podia lutar contra algo que não via.

                        -Ei!, não chora, por que você tá chorando?- sua voz saiu abafada por minha blusa mas podia sentir que ele estava preocupado, "Ah Justin, como eu te amo".

                        -Não é nada, só uma coisa boba- falei me afastando e dando um longo selinho em seus lábios macios. Eu o amava tanto, quando nossos lábios se juntavam era como se só estivéssemos nós no mundo, nada mais importava- Então, vamos preparar a cesta?- perguntei enquanto olhava em suas íris carameladas que ainda continha um poco de preocuação- Amor, não é nada, sério!, tá tudo bem- falei tentando o convencer. Não quero mentir pra ele, só quero aproveitar os momentos que viram.

                      -Tá- ele falou meio desconfiado e eu ri fazendo com que um lindo sorriso aparecece em seus lábios. Ele era tão incrivel, nem acredito que já vai fazer um mês de namoro, passou tão rápido- A sua "amiga" vai vir aqui hoje?- ele falou fazendo aspas com os dedos enquanto fazia cara de tedio. Até hoje ele não aceita que eu e Melanie somos amigas, eu sei que ela errou em me humilhar mas... Eu acho que todos merecemos uma segunda chance.

                      -Eu acho que ela chega daqui a p...- fui interrompida pelo som estridente da campanhia que ecoou por toda a casa. Justin bufou irritado e eu ri, me soltei de seus braços e fui até a porta, abri a mesma e me deparei com uma garota loira de olhos azuis, seu sorriso era alegre e eu fiquei confusa.

                     -OÍ!!- ela gritou animada e me puxou para um abraço apertado. Ela estava tão feliz.

                     -Que empolgação toda é essa?- falei divertida enquanto nos afastavamos. Ela me olhou com um sorriso animado e eu fiquei ainda mais confusa, "Meu Deus, o que essa garota tem?"

                     -Eu conheci um cara- ela falou com os olhos brilhando e eu ri. Não podia esperar por isso, ela estava apaixonada e pelo jeito estava com medo, ela nunca se apaixonou, sempre falava que o amor era uma bosta e que fazia todos sofrerem, e eu sempre descordava.

                     -Ah!, você tá apaixonada- falei dando um pulinho de alegria e ela tapou minha boca com as duas mão, "acho que falei alto demais". Olhei para trás e vi que Justin já havia saído, com certeza foi arrumar a cesta.

                    -Shiii, tá loca?- ela falou com uma cara assustada e eu ri. Ela era uma comédia.

                     -Desculpa, vem vamos lá pro meu quarto- falei enquanto a puxava pela mão. Subimos as escadas apostando quem chegaria primeiro e adivinha que ganhou!?, eu!, por que?, sem querer me gabar, mais eu sou muito boa em subir e descer escadas. Começamos a rir e meu pulmão doeu novamente, não liguei e seguimos até meu quarto, abri a porta e fui em direção a cama me sentando na mesma- Pode começar- falei dando um sorriso malícioso e ela riu timida, agora tenho certeza de que ela está apaixonada, ela nunca ficou timida.

                    -Tá, o nome dele é Josh, nós nos conhecemos no shopping, eu estava andando e acabei trombando nele, dai nós começamos a conversar e ele pediu meu número, passou mais ou menos 3 dias e ele me chamou pra sair. Aí amiga você tem que conhecer ele, no inicio eu achava que era só mais um rolo, mais ai nós fomos nos conhecendo.... Ah!, que droga, eu tô apaixonada- ela falou fazendo um careta e eu comecei a gargalhar.

                   -Aí amiga, estou tão feliz por você- falei a olhando com carinho. Me levantei e a puxei para um abraço apertado, ela retribui e nós rimos.

                 Eu a amava muito, mesmo depois de tudo ela me provou que mudou realmente, ela está sendo uma ótima amiga, bom... Ela é a minha única amiga e eu confio nela.

                                                Duas Horas Depois!!

              -Então quer dizer que Melanie está apaixonada?-Justin perguntou enquanto estendia a toalha sobre a grama.

              Nós havíamos acabado de chegar ao parque, durante todo o percurso lhe contei sobre Melanie estar apaixonada e até agora ela não acreditou.

              -Sim, por que você não acredita?, ela pode ter conhecido um cara legal sabia?- falei  enquanto me sentava ao seu lado, novamente uma dor invadiu meus pulmões e eu respirei fundo tentando aliviar aquela aflição.

              -Pequena!, você está bem- ela falou preocupado enquanto tocava meu ombro sutilmente. Não quero que ele fique preocupado, deve ser só uma dor passageira.

              -Sim, está tudo bem, não é nada- falei lhe dando um sorriso para disfarçar- Vamos comer- mudei de assusto e ele riu. Eu amava quando seus lábios se curvavam em um sorriso, a maneira como ele me olhava, a maneira como ele me tocava, tudo!, eu simplesmente o amava.

              -Aqui- ele me estendeu um sanduiche de pasta de amendoim, meu preferido.

              -E você?- perguntei quando ele se virou para pegar o violão que ele trouxe. Ele sorriu e sentou em minha frente enquanto eu me escorava na árvore que havia atrás de mim.

               -Eu vou tocar enquanto você saboreia esse delicioso sanduiche de pasta de amendoim- ele falou com um sorriso divertido, ri e me inclinei um pouco para frente para selar nossos lábios. Ele sorriu durante o beijo e eu fiz o mesmo, sua lingua invadiu minha boca e eu me arrepiei, coloquei minha mão direita em sua nuca enquanto segurava o sanduiche com a outra.

                -Eu te amo- sussurrei contra seus lábios e ele sorriu. Me afastei e mordi um pedaço do meu sanduiche. Ele se posicionou e dedilhou o violão, sorri, ele sabia que eu amava essa música.

                                 

         Found You  (Encontrei Você)   Austin Mahone

       ( Você é minha

        E eu quero que você saiba

        Que a cada segundo e minuto, do dia

        Não posso mentir

        Eu poderia imaginar estar com você 

        Até que você tire meu último suspiro)

             Ele sorriu enquanto me olhava e eu fiz o mesmo enquanto ouvi sua voz suave e ao mesmo tempo rouca, fechei os olhos e aproveitei o momento.

           (Estarei lá quando você acordar pela manhã 

           Deitar a noite

           Eu estarei bem lá

           Quando você dizer que você realmente precisa de mim, sim

            Estou deitado parado para a longa rima, sim)

          Abri os olhos e ele me olhava intensamente com um sorriso divertido em seus lábios, a cada palavra que saia de sua boca eu ficava ainda mais emocionada, eu o amava tanto.

            (Então me dê tudo de você

            E eu vou dar tudo de mim

            Eu nunca pensei em encontrar alguém, que eu faria qualquer coisa

            Para manter perto de mim, um tempo agora

            Manter por perto de mim, um tempo)

            (Até eu te encontrar

             Oooh (sim)

             Até eu te encontrar

             Estou perdendo a cabeça, para baixo, então encontrei uma

             Então eu encontrei você)

               Novamente aquela dor invadiu meu pulmão, tentei respirar mas não consegui. Justin percebeu o que estava acontecendo e parou de tocar, rapidamente ele deixou o violão e se posicionou em minha frente, eu podia ver em seu olhar o quanto ele estava preocupado.

                          -Amor!?, você tá bem?- ele colocando suas mãos de cada lado do meu rosto. Ele estava com uma feição desesperada e triste, seus olhos estavam marejados, mas eu via o quanto ele estava se controlando. Mais uma vez aquela dor invadiu meu corpo, era como se algo estivesse me sufocando, apertando meus pulmões ao máximo- AMOR!, amor por favor,o que tá acontecendo?- ele perguntou preocupado, uma falta de ar me invadiu eu não conseguia respirar- SOFIA!, sofia não!, por favor meu amor- ele falou angustiado enquanto me colocava deitada sobre o pano, ele se posicionou ao meu lado e apoiou minha cabeça em seu colo enquanto abraçava meu corpo fortemente- Sofia respira!, respira por favor- ele falou; seu rosto já estva úmido pelas lá grimas, mais seu pedido era invão, eu tentava ao máximo puxar um pouco de oxigênio, mais não conseguia- POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDA!!- ele gritou desesperado e alguns jovens que estavam sentados um pouco ao lado vieram correndo em nossa direção.

                     -Meu Deus!- ouvi uma voz feminina mas não pretei atenção. Eu só queria respirar, mais algo enpedia que o oxigênio entrasse em meus pulmões, olhei para o garoto que eu amava e ele chorava desesperado enquanto me olhava com aqueles olhos, os olhos mais lindos que já vi.

                   -E-eu... Eu te-te amo- sussurrei tentando respirar mais não conseguia. Seus olhos ficaram mais desesperados, seu choro aumentou, era tão ruim vê-lo assim, ele estava sofrendo tanto, mas eu não podia fazer nada, eu não conseguia fazer nada.

                 -Você não vai morrer, e-eu não vou deixar, a ambulancia já tá chegando, aquenta meu amor- ele implorou desesperado enquanto me apertava mais em seus braços. A escuridão era mais forte que eu, e de pouco a pouco ela foi me tomando.

                -Eu te amo- sussurrei sentindo a escuridão mais perto, eu o amava, mais não fui forte o sufisciente para resistir.

 

                 -NÃO!, POR FAVOR!, EU TE AMO!!- ouvi seu grito angustiante que foi sumindo gradativamente até que sobrasse o único som existente, o silêncio.


Notas Finais


Bom... Nada a declarar😐😐
Só um aviso: se preparem, ainda tem muita história pra ser contada, bjs e até terça🤗🤗🤗🙂😘😘


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