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História Up! - A culpa é da Salada!



Notas do Autor


ADIVINHA QUEM QUIS FAZER UMA SURPRESA PRA VOCÊS?
Eu mesma Ramerrame Fyuk (ignorem meu novo nick)
Demorou mais saiu, shanai!
Fui xingada por todas as outras autoras do grupo, e eu nem preciso dizer pq né meus amores? Cês sabem que sou cachorra com esse negócio de atualização, mas felizmente eu coloquei os dedos pra trabalhar e fiz nada mais que minha obrigação.
Aliás, vou aproveitar pra agradecer esses 603 favoritos. MUITO OBRIGADA, CÊS SÃO DEMAIX <3
Tava até lembrando com a Clyra de como toda essa zorra começou <3 (amo todas elas, principalmente a Dayse e eu nem preciso explicar)
Sem mais enrolações - basta as minhas - espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!

Capítulo 11 - A culpa é da Salada!


 

Hinata

Estou nervosa;

Estou sentindo minhas forças irem embora. Respira Hinata, Respira!

Melhor contar de um até cinco.

Um: O demônio não pode com você.

Dois: Tu é ungida

Três: Ninguém pode te julgar

Quatro: Foi passado, Jashim limpou o teu passado!

Cinco: Limpou um escambau!

            Eu não estou conseguindo pensar bem, esse momento é de choque. Imagina aquelas pecadoras sedentas quando virem esse meu vídeo. Estarei fora do coral! Arabsuabias shansais aqueles das qualas, as qualas das queles etáa reteté (língua incompreensível para pecador, pois essa é mistério).

Preciso fazer algo para reverter isso, eu não deixarei, seja lá quem, usar esse vídeo do meu passado contra mim. Eu sou pura agora, me encontrei em Jashin! – que fulerou feio comigo.

Coloco minha saia longa, daquelas que varre o chão e o pecador também. Pego meu moletom e minha bolsa. Eu não sei bem para onde eu vou, talvez falar com Karin, aquela tapete do capeta pode saber de alguma coisa. Esse vídeo não pode ter vazado assim do nada, tem que ter uma explicação.

Desço os degraus da escada, vou devagar, devagar. Não quero que a minha mãe me veja saindo. Percebo que ela está com o copo com água em cima da tv, ela está na dieta do apóstolo Zumba, ele promete emagrecer apenas com água.

Pego as chaves e abro a porta.

— Oi, irmã!

— Como é que se diz demônio em alemão mesmo?

— Dämon, mas pode me chamar de Naruto. – Ele está com um sorriso faceiro no rosto, o que esse desviado quer? — Está saindo?

— Sim.

— Não está mais. Preciso falar com você. — Tento fechar a porta, mas ele a empurra. — É para o nosso bem.

Não estou muito segura do que eu fiz, realmente não estou. O usado entra no meu quarto e parece examinar tudo por ali.

— Esse padre tem umas calças apertadas. — Ele aponta para o meu pôster do Padre Fábio. — Eu não poderia usar uma calça dessa.

— Por quê?

— Iria assustar o povo, uma jiboia dessa não pode ficar decalcada assim não. No entanto como o padre não tem.

— Tem sim! — Grito, ninguém pode falar mal da jiboia do padre Fábio perto de mim. Deve ser linda ela! Shanai! — Me diz, o que tu quer?

— Hinatinha, quem diria não? Toda trabalhada no reteté e fazendo ménage com a minha prima. — Ele se joga na minha cama. — Merda, o que é isso? — ele tira por debaixo do lençol o pepino. Droga, esqueci dele aí então. — Pepino?

— Unção do pepino. Sabe.

— Pai Hidan me ensinou a unção da melancia. — Estreito meus olhos. — Acho que cada um tem uma unção diferente.

— Bora, você veio aqui, sentou na minha cama. — Eu pego o pepino, esse daqui vai na salada. — Pegou no meu pepino e falou mal do pau do padre Fábio, diz o que tu quer de vez.

Ele suspirou e realmente ele parece estar tirando uma da minha cara mesmo.

— Teu passado foi animado, hein? Tu não é Cassiane, mas estava 500 graus de fogo e poder. Bem… Eu não vim falar disso, que dizer um pouco, algum tempo atrás eu também fui vítima dessa tal Mysterius, ela resolveu expor o meu relacionamento com a Hannah e acabou o Itachi sequestrando minha belezura. Pior dia da minha vida. — Ele fica emocionado ao lembrar. — Já pensou se a Hannah tentasse suicídio? 13 Razões da Hannah.

— Ela é uma boneca! — Exclamo.

— Não fala assim dela, sua piranha gospel.

— Hey! Olha como fala.

— Hannah tem sentimentos, enfim, seja quem for essa Mysterios ela quer nos derrubar de alguma forma, contando os segredos ocultos da galera.

— Isso é verdade. — Confirmei com a cabeça. — Coisa de gente mal amada sabe?

— Precisamos encontrar quem é essa filha da mãe.

— Pode ser um homem, daqueles afeminados. Pensei no Deidara.

— Ela expôs o macho dele, muita confusão. Haja cu!

Eu me encosto perto da quina da minha escrivaninha.

— O que tem em mente?

— Armar um falso boato para ela, algo que a interesse.

— Uma armadilha.

— Você topa? — Ele se levanta da cama e se aproxima de mim, sinto minha bunda sendo tocada pela quina da mesa e é uma sensação boa. Muito boa, diga-se de passagem. É duro!

— Topo! Eu preciso descobrir quem literalmente arruinou com a minha vida. — Será que eu ungi essa quina?

— Então fechado. — Naruto se aproxima de mim. — Unção do pepino é para purificar ali?

— Huh? — Minha calcinha está molhada, Parece que tem azeite aqui. Céus! Eu pensei que tinha me livrado de me esfregar nas quinas.

— A gruta da felicidade.

— Sim. E a melancia?

— Purificação. Um outro level sabe? — Anuo. — Você sente a energia diferente na purificação? Aquela conectividade, sabe

— Não sei, como assim? — Eu o observo.

— Aquela sensação única, como se Jashin falasse pessoalmente.

— Estou por fora desse movimento. — O olho curiosa.

— É uma pena. Uma lástima! Eu tenho que ir. — Ele caminha em direção da porta.

— Espere! Que tipo de conectividade você sente? — Eu não consigo evitar, eu estou curiosa.

— Muito forte, eu não sei como explicar. — Vejo sinceridade nele. — Talvez por esse momento difícil não esteja sentindo algo assim. É forte quando Jashin fala conosco. — Ele segura a minha mão e me olha nos olhos, eu sinto algo que não sei explicar. Penetra a alma.

Passo a mão no meu cabelo, claramente incomodada. Já não bastasse ele ser o queridinho de Pai Hidan, agora é de Jashin? Só por que é alemão?

— É diferente. Muita benção e poder.

Me afasto da quina, de repente subiu um calor por aqui.

— Quer sentir? Você quer sentir, Hinata?

Passa um arrepio por dentro de mim.

— Jashin me disse que eu tenho que dividir meus dons. E eu quero dividir. — Meu coração dispara. — Venha.

Ele puxa a minha a minha mão.

— Arabasubias.

Danou-se ele já está no poder.

Naruto me joga em cima da cama com toda força. Eu não sei o que fazer.

Ele ergue as mãos para cima e fecha os olhos e de repente vem o silêncio.

Eu não sei o que fazer, não sei se é Jashin ou um lerê o possuindo.

— Naruto?

— SHANAI! — Ele grita e eu também, ele me assustou. — Não sou mais Naruto. Sou Jashin, minha doce Hinata.

Nossa senhora desaparecida.

— Vim lhe ajudar nesse processo difícil.

— És tu mesmo? — Eu tento me levantar, mas sou derrubada. — Ou é um vampiro? — Naruto parece brilhar igual aquele cara do crepúsculo.

— Vou lhe restaurar, restaurarei aquilo que você perdeu.

— Restituir?

— Sua pureza. Não é o que sempre pediu? — Eu anuo, emocionada.

Eu tremo. Eu choro.

— Abra as pernas! — Ele ordena e logo abro. Vejo que Naruto abaixa as calças.

— Espera, Naruto.

— Não sou mais Naruto, sou Jashin! — Sua voz é forte e ele fica nu na parte debaixo.

Jashin é dotado. Shanai.

— Retire sua calcinha.

— Sim, sim... — Eu tiro minha calcinha de renda.

— Que gostosa!

— O quê?

— Que gostosa virtude virá. — Ele diz. Jashin parece interessado — mais que o normal.

Jashin segura o cajado ungido dele e está bem pulsante. Ele se deita sobre mim. Fecho os olhos para sentir, eu serei ungida.

— Ai! — ele grita e eu abro meus olhos. Jashin está pulando segurando o pau… cajado ungido.

— O que houve? — pergunto.

Seu cajado está vermelho. Nossa senhora.

— É alguma unção? — Estou aflita com a cena dele pulando e quase chorando.

— Pimenta! — ele pula igual um saci Pererê, só que alemão.

— É unção?

— Pimenta, pimenta. — Ele parece chorar.

Vejo a ereção indo embora… A unção.

— Não! — Eu grito. — A unção Jashin!

— Pimenta, merda! Maldito Bacon chipotle do Subway!

— O quê? Eu não entendo. Levanta o cajado! Eu quero minha unção!

— Gelo! Gelo! — Eu pego minha água sem gás, está gelada, deve servir de alguma forma e jogo nele.

— Jashin?

— Jashin se foi Hinata! — Eu levo a mão a boca. — Eu também estou indo. — Ele parece decepcionado.

— Por quê? E a minha unção? — Eu o seguro e o chocalho. — Devolve minha unção, aparece Jashin!

— Hoje não mais irmã. — Ele diz que um pesar na voz. — Quando eu estava próximo!

— Oi?

— Jashin próximo de te purificar. Uma lástima! — Eu tenho que ir. Até mais.

Fico sem entender nada e consternada, eu perdi a minha unção!

Mas farei igual a Cassiane, eu preciso de uma benção e não irei desistir.

Izumi

Às vezes a gente estagna de uma tal forma que se esquece como andar com as proprie gambe.

Desde que joguei a merda toda il ventilatore naquele fatídico jantar que não vejo ninguém da mia famiglia, Mama tem me procurado e io? Preocupada em me manter esquiva de suas investidas, sei que a todo custo ela vai querer que tornare a casa. E sinceramente tenho plena convicção de que não quero isso pra io.

Não se trata de birra, apenas fiz o que deveria ter feito a muito tempo. Conviver com este segredo era minha maldição.

            Eu precisava liberami.

            Mas com a libertà vem as responsabilità e lá estava eu esfregando pela centésima vez aquele pavimento sporco, notando Konan me fitar de esguelha a cada segundo. Tem sido difícil demais manter uma relazione amigável com ela, mesmo que tudo indicasse para que não o fizesse, eu sentia a necessidade. Non perchè tenho dívidas com ela ou qualquer coisa do gênero, se fossemos colocar no papel o débito de cada uma, talvez não sobraria espaço e sinceramente eu nunca a perdonare. Há dois anos escolhi perdonar, mesmo que no fundo eu ache que ela não fez de propósito, resolvi enterrar tudo assim como prometi a mama que enterraria meus sentimentos por Itachi.

            Só que a cada momento parecia mais forte e mais intenso, mesmo nos afastando, a tese o que os olhos não veem, o coração não sente, infelizmente não funcionou comigo.

            Sei de cada donna que ele teve em sua cama ao longo dos anos, foram casos e não o julgo, fui io quem decidi me afastar sem lhe dar explicações, fui io quem não quis fugir com ele há dois anos, fui io quem optou por se acovardar e acatar o que Mama dissera.

            Io tive meus motivos e não são fúteis ou coloridos dignos de uma princesa de contos de fadas.

            Quando conheci Konan io tinha 13 anos, ela era migliore amica de Itachi e o ajudou muito a superar a perda da mãe. Admirava ela por ser uma buona amica, forte e fidele.

            Nos víamos esporadicamente, até mia famiglia se mudar para cá quando io tinha 14 anos. Fiquei feliz, porque já nutria sentimenti di amore por Itachi. Estaria mais perto do mio amore platônico.

            Itachi havia schivare e por um lado eu culpava Konan por isso, ainda mais depois que eles se começaram a namorar, para io aquilo foi um baque. De inicio combattuto contra o que sentia, combattuto muito até ser confrontada por Konan em um tarde.

Izumi flash back

Eu estava di ritorno da scuola quando a vi encostada no muro da mansão, fui até seu encontro receosa, imaginare se tinha acontecido algo com Itachi. Konan parecia transtornada e exaltada, me agrediu verbalmente me chamando de mucca italiana e sornione, típico dela. Disse para que eu ficasse longe de Itachi e que ela o fazia felice, e que tinha sempre eu para estragar as coisas, que eu era uma sombra, um peso. A mia fortuna foi que Sasuke chegou e enxotou Konan de lá. Abracei meu irmão assustada e acabei por fim abrindo mio cuore para ele, contando sobre Itachi e tudo o que sentia.

            Sasuke não me julgou, apenas disse que já havia percebido que algo acontecia, mesmo que ainda não tivesse acontecido realmente. Me aconselhou, pelo bene da famiglia a esquecer esse tipo de sentimento, afinal querendo ou não éramos fratelli, mesmo que não fôssemos de sangue, ainda sim, perante a famiglia Uchiha éramos fratelli de todo modo.

            Passei o dia tentando esquecer essa conversa horrorosa que tivemos, mas a todo instante eu me perguntava porque diabos Konan tinha ido até ali despejar aquele bando de merdas em cima de mim, afinal eles não eram felices? E que culpa eu tinha, era apenas a fratelli sem graça dele!

            Pela mattina recebi um SMS de Itachi dizendo que fosse até sua casa, já tinha algo para me contar de extrema importância.

            Sai com bastante pressa pegando uma carona com Sasuke que me mandou avere giudizio. A porta estava aberta e não hesitei em entrar.

Mios occhis piscaram assimilando aqueles dois nus entrelaçados. Io senti repulsione por estar ali, repulsione de Itachi por ter me chamado para ver aquilo, repulsione de mim mesma por ainda amá-lo. Não tinha direitos sobre ele, éramos apenas irmãos no fim de tudo. Meu amor era e sempre seria platônico e errado. I nostro occhi se encontraram assustados ao me ver. Senti-me uma invasora, uma completa idiota, ele estava com a namorada e eu ali vendo aquilo como mera expectadora e sem mais pensar, corri dali.

            Io queria sumir, queria de verdade que um buraco abrisse e eu pudesse me enfiar. Minha respiração falha e entrecortada fez com que buscasse a bombinha rapidamente no bolso da saia colegial. Pompiere uma. Pompiere duas. Pompiere três. Encostei minha cabeça no tronco da árvore derrotada, exausta. Senti o toque em meus braços.

— Izumi? — notei Itachi apenas de moletom e peito exposto, seus cabelos longos ricocheteiam com o vento. — O que faz aqui?

Cadere! — Trinquei os dentes puxando meus braços — Você é um cretino! Io te odio! — senti minha garganta travar num choro alto.

— Eu… — ele passou as mãos pelos cabelos. — Que merda você quer? Eu não entendo, caralho! — ele parecia confuso.

— Como ousa? Como você… Dio. — eu joguei as mãos para o alto em rendição. — Você é a droga de um bastardo que pisa no coração dos outros! Eu quero que você pare! Pare de ser tão figlio di una cagna! — eu gritei notando Itachi arregalar os olhos incrédulo.

— O que você quer de mim, porra? Eu to sendo acusado e nem sei o que fiz! Eu deixei minha namorada na droga daquela cama e vim até aqui pra ser ofendido por você! — ele soltou exasperado.

— Não te pedi pra deixar ela lá sozinha! Não te pedi para que você viesse até mim! E NEM MUITO MENOS ME MANDASSE A CAZZO DE UNA MENSAGIO DIZENDO QUE ERA PRA EU VIR ATÉ ESTA MERDA DE CASA! PRA QUE, HEIN ITACHI? PRA QUE EU VISSE VOCÊS DOIS JUNTOS E FELICES? PRA EU ENTENDER DE UMA VEZ POR TODAS QUE SOMOS FRATELLIS E IO NÃO POSSO AMAR VOCÊ COMO IO AMO! — soltei de uma vez sentindo as lágrimas escorrerem de meus olhos, o toque de Itachi em meu rosto veio lento me fazendo fitá-lo.

— Eu nunca faria isso! — ele sussurrou. — Eu não conseguiria te ferir, porque assim estaria me ferindo também — seus orbes negros fitavam os meus deixando-me fraca diante dele. Engoli seco notando seus olhos desviarem para meus lábios. — Eu amo você demais para isso, Izumi. — ri com escárnio. — Mas não um sentimento fraterno, e me julgava todos os dias por te enxergar como mulher, como eu posso desejar e amar a minha irmã? Isso é errado mas eu não consigo evitar! Bate aqui porra! — ele bateu sobre o peito exposto no local do coração. — Eu te amo tanto!

Seus lábios tomaram os meus com delicadeza, apenas um toque sutil de lábios, eu era inexperiente, Itachi sabia. Cerrei os occhis ao sentir sua língua pedir passagem e cedi. Eu precisava tê-lo, senti-lo e naquele momento não importava absolutamente nada, eram apenas nós dois se entregando aquele sentimenti forte e travolgente.

Izumi Flash back off

Meu rosto adornava um sorriso recheado de lembranças o que não passou despercebido por Konan.

— Olha princesa, se quiser sonhar vá pra outro lugar ok? — ela riu bebendo seu café.

— Konan você quer mandar até nos meus pensamentos? Me poupe e outra eu já acabei por qui! — levantei-me satisfeita com o trabalho feito, o chão estava impecável.

— Bom... — Konan riu maliciosa. — Senhor Ibiki quando retornar não vai gostar nada nada de ver esse chão sujo e se você não se esqueceu hoje é folga do Nagatinho seu protetor, então seu treinamento está sob minha responsabilidade! Se eu digo que está sujo está sujo! — ela gritou.

Estava bom demais para ser verdade; Tinha conseguido o lavoro, o quarto na república mista da Temari, io só não conseguia me livrar desse encosto pior do que espírito obsessor das sessões de descarrego de pai Hidan.

            — Konan tenho que voltar lá pra entro e pulito a copa! — disse passando por ela sentindo meu braço ser segurado com força.

— Já disse que este chão está sujo! — ela gritou mais uma vez, olhei ao redor procurando ver se algum cliente estava observando aquela cena, afinal era horrível para a empresa esse tipo de conduta de seu funcionário. Cerrei os olhos já impaciente.

— Konan, este chão NON È SPORCA! — soltei elevando a voz.

— Agora está! — Konan riu despejando todo líquido do café no chão vangloriando-se de seu feito. Eu observei aquele líquido marrom caindo lentamente no chão branco da starbucks.

Eu já estava no meu limite de paciência com essa strega infernal, nesses três dias ela tinha me esgotado de todas as maneiras possíveis, se não fosse por Nagato já tinha largado tudo.

Trinquei os dentes ameaçando ir para cima dela, mas fui contida pelo barulho da sineta, Senhor Ibiki entrou avaliando o local dando de cara com aquela mancha enorme.

— Izumi, ainda não terminou este chão? — ele indagou irritado. — Para de moleza e termine logo isso, preciso de você lá dentro da cozinha. — Engoli seco, sei que poderia ter dito que tinha sido ela a ter feito, mas de verdade o que ganharia com isso, tenho que aprender a resolver meus problemas por mim mesma. Está na hora de assumir minhas responsabilidades.

— Tudo bem senhor Ibiki! — o homem passou por nós e eu pude contemplar o sorrisinho debochado de Konan estampar sua face.

— E você boneco de trem fantasma? O que tá fazendo fora do caixa? — ele indagou a Konan que diminuiu o sorriso no mesmo instante.

— Me chamou de que? — ela emburrou fazendo bico.

— Isso mesmo que você ouviu, volta pro seu setor, ok? Parece um Toten indígena horrendo ai parada no meio do caminho! Vamos todas ao trabalho! — ele bateu as mãos nos enxotando. Ri internamente e voltei a pulire il pavimento, hora ou outra trocando olhares raivosos com Konan.

Meu bolso traseiro vibrou repetidas vezes indicando que haviam notificações. Olhei para o lado buscando seu Ibiki com os olhos, ele odiava celulares no trabalho. Mirei Konan que também estava entretida com o dela e saquei o meu do bolso traseiro.

Bléeee! Notificação do do canal de receitas culinárias. Passo. Novo single de Cold Play. Passo. Atualização do Blog da Mysterius. Clico. Senti minha bile subir.

 


                        Olaaaa criaturinhas peçonhentas que  acompanham  o meu.
Parece que a familia Uchiha não dá ponto sem nó!
Temos praticante de BDSM acorrentado, sorte da raba buchuda e azar das fãs da UFK (parece que o jogo virou, neh não?!)
 Segundo fontes mais quentes que o fogo do inferno, esse não seria o primeiro rebento da nova geração Uchiha concebido, o que podemos concluir da prole de um  Uchiha  fodedor apreciador de calcinhas e a princesinha dos Uchihas, sim ela mesmo, a que foi acolhida como filha e carrega a máfia como sobrenome.  
É meu povo, o povo de lá  "like" uns  incestos! E mais ...  O que aconteceu com a criança? Vamos perguntar a Lucifer, ou melhor dizendo a gótica trevosa filha de satã, algo me diz que ela tem as respostas...
Até mais meus queridos leitores, obviamente com mais fofocas fresquinhas da Mys
xoxo

 

Arregalei os olhos sentindo meu segredo ser exposto da pior maneira, eu me achava imune aqueles boatos que já tinham feitos tantas vítimas. Mirei Konan que tremia com o celular nas mãos, seu olhos foram de encontro aos meus tão assustados. Vi a culpa de dois anos atrás estampadas em seu rosto. Engoli seco.

Konan saiu de trás do balcão vindo em minha direção, ainda trêmula parou com seu celular em mãos me fitando.

— Você… — ela pausou inspirando fundo. — leu? — sussurrou por fim. Apenas assenti. Ameacei dizer algo mas a porta da Starbucks sendo aberta abruptamente nos chamou a atenção.

Itachi adentrou o local com um semblante enfurecido, buscou algo com olhar pairando em seguida sobre nós.

Passou as mãos sobre os cabelos ajeitando nervosamente, encurtou a distância parando bem próximo a nós duas. Segurou meu pulso esquerdo e o de Konan

— Vocês duas vem comigo! — Tentamos nos desvencilhar do seu aperto. mas que foi intensificado de modo que não saíssemos.

— Mas o que? — o senhor Ibiki ameaçou passar pelo balcão, mas foi prontamente interrompido por Itachi.

— Escuta aqui ninguém se mete nessa porra! — Apontou para todos os presentes e parou no senhor Ibiki. — Eu tenho assuntos a tratar com essas duas e ninguém vai me impedir de tirá-las daqui! Já to cansado dessa merda!

E saiu nos arrastando porta a fora rumo ao seu auto estacionado na frente da Starbucks. abriu a porta local destinado ao banco carona, empurrou nós duas no banco da frente fechando a trava elétrica. Deu a volta sentando de frente ao volante.

— Pro banco de trás as duas! — disse em tom nervoso. Ambas nos olhamos. — Agora! — ele gritou.

Imediatamente fizemos o que ele havia pedido, nos ajeitando nos bancos traseiros. Konan ponderou antes de falar algo, desviou o olhar até mim. O que eu sempre temi havia acontecido.

— O que você quer Uchiha filho da puta? — Konan indagou e eu pude ver lágrimas de raiva rolarem em cascatas. Itachi sorriu ladino num gesto estarrecido.

— O que eu quero, é simples saber que PORRA É ESSA DE FILHO MEU E DA IZUMI? E O QUE VOCÊ, SER DAS TREVAS, TEM A VER COM TUDO ISSO? — ele gritou virando para trás confrontando nossos olhos. — Vamos dar um passeio! — Respirou fundo acelerando em seguida. Io sabia que mais uma vez os três seriam machucados e talvez não houvesse remédio para cicatrizar essas feridas expostas.

Karin

Aceitar o pedido de namoro do Suigetsu foi muito fácil, porque eu sigo um lema muito conhecido: dinheiro na mão, calcinha no chão. Nesse caso é só mudar o status de relacionamento do Facebook e salvar o número do pai dele como Sogrã111111 (Sogrãuuuuuum) e tá tudo certo. Shanai!

Shanai é minha bunda, tô falando igual a Hinata de novo.

— Tu é muito vendida mesmo, nem a Ino consegue ser assim.

Eu estou tentando explicar para a viada loira meus motivos — dinheiro — para ter aceitado o pedido.

— Só queria dizer que eu pago minhas contas com dinheiro honesto. — Ino se defendeu.

— Quem disse que ser puta é uma profissão desonesta?

Me pergunto até quando terei que explicar que o certo é Prestadora de Serviços Sexuais.

— Me esqueço que nossa amiga trabalha na empresa Sou Puta LTDA, desculpa Karin. — gente assim a gente ignora. — Mas deixando isso de lado, e aquele vídeo que a Mys postou hein? Muito comedora de professor você, né non?

— Você não sabia? É assim que ela passa com o Kakashi, ela. Tá é por fora.

— Mas é por causa disso que você é umas das privilegiadas na matéria dele, não se esquece não viu flor? — conselho de quem já pegou o prof: não ajude as amigas interesseiras, deixem que elas sejam reprovadas mesmo.

Aliás, desde quando as minhas cenas são somente pro povo me detonar?

Tá errado isso aí produção.

— A Karin ali nem me assusta. O que assusta mesmo é a aquela Hinata, mó fiel aos caminhos de Jashin, faz evangelismo na parada gay e tudo, mas no fim eu descubro que ela já pagou de Kim Kardashian e deixou filmarem a foda dela. — Deinaja é venenosa mesmo. — Saibam que eu estou investigando essa tal de Mys, me aguardem. — só falta sibilar com a língua pra fora.

Pobre Hinatinha (pobre eu também, mas não é novidade), deve estar trancada ouvindo alguma música gospel.

Melhor eu mandar uma mensagem pra ela não se sentir só, aproveito e já peço pra ela me enviar o novo catálogo da Avon que meu Musk já tá acabando. Deixo as duas loiras do Tchan falando sozinha e puxo meu celular, que tá cheirando a novo, e procuro a conversa dela no Whatsapp.

“Manda nudes.” Eu envio, sei que ela odeia isso.

“Tá repreendido, enviada de satanás.”

“Enviada de satanás, mas você gostava de fazer vídeo comigo, né?” Eu respondo e aguardo uma oração em resposta.

“Eu estava possuída pela pomba gira.” Ela envia e na barra do status vejo que ela está digitando novamente. “O que você quer?”

“Você falou com Kakashi sobre aquele vídeo? Acho que ele já sabe.” Tenho que ir com cuidado. Hinata peida na farofa só de citarmos o seu antigo nome de guerra.

“Não falei. Apaguei ele do meu passado.” Mentirosa descarada, duvido se ela não se esfrega nas quinas pensando nele.

“Você apagou seu passado, mas eu não quero apagar a Hime do Galope do meu.” Ela não gosta, mas para mim ela sempre será a Hime do Galope.

“Jashin prometeu apagar o meu passado. Te cantoas sashias.” Ela começa a mandar essas palavras estranhas. Naruto e a tia Kushina também estão virando bilíngue igual ela.

“Já te falei pra tu sair dessa seita.” Eu digito rapidamente e envio, aproveito para tentar abrir os olhos dela. “Parece igreja daquele pessoal que só pode entrar se tiver dinheiro, e ainda tem que manter tudo em segredo.”

“O diabo sempre manda um. Cai por terra, sua terra seca!” Hinata não acredita no que eu falo. Os olhos dela estão fechados para a verdade. “Porém preciso falar com você. Preciso descobrir quem é essa tal de Mysterius.”

“Sim, eu também quero descobrir quem nos expôs, e eu vou expor ela.” Agora estamos falando a mesma língua, quero descobrir quem é essa fake pra meter a mão na cara dela e despois pedir pra ela me enviar aquele vídeo, pois eu não tenho completo. “Fakes não passarão.”

“Chega eu senti a unção. Karin... Jashin quer te usar.”

Lá vem ela com esse papo estranho, eu lá vou entrar em igreja pra dar dinheiro para uma pessoa que unge alho e pimenta do reino. Meu dinheiro, minhas regras.

“Eu não quero saber de Jashin, basta aquele retiro doido que eu fui. Você sabe que ele mete a mão no bolso de vocês, né? Abre o olho, com dinheiro não se brinca.”

Poste vídeo do meu ménage, mas não pegue no meu dinheiro.

“Vejo o espirito da avareza. Jashin liberta, sua pecadora.”

Por falar em pecado, eu me lembrei de algo que me deixou com a pulga atrás da orelha.

“Aliás, vocês já resolveram aquele assunto dele ter pego sua mãe? Já pensou se ele for seu pai.” Envio uma carinha pensativa.

“Vou ao banheiro. Tchau Karin.”

“Não foge não. Volta aqui.” Ela fica off-line e logo aparece online de novo “Vamos sair, aproveita e leva o catálogo da Avon, quero fazer meu pedido.”

Certeza que ela responde se o assunto for Avon.

“Tem Demmilus também, e Jequiti.” Ela envia na mesma hora. “Se comprar acima de 100 reais pode participar do Roda a Roda Jequiti.”

A melhor consultora que você respeita.

Fiquei tão focada na conversa com a Hime que nem percebi quando a Deinaja arrastou a Ino daqui. Devem ter ido pireguetar por aí. Depois eu que sou a puta.

Vi as horas no relógio e lembrei que eu ainda tinha que ir conhecer a família daquele encosto. O que eu não faço por dinheiro, não é mesmo?

Levantei do sofá, mas queria mesmo era ficar dormindo. Fui andando bem devagarinho pro corredor, porém mais rápido que o Rubinho e parei no instante em que a campanhia tocou.

Não vou abrir a porta, ela tem chave. Eu penso continuando meu caminho e novamente o estrupício do outro lado aperta o botão e fica uns dez segundos segurando.

Vou abrir a porta, mas vou cortar esse dedo. Puxei a maçaneta irritada e dei de cara com meu primeiro punheiteiro.

— O que você quer atrapalhando minha vida uma hora dessa? — questiono, vendo Naruto entrar e sentar no meu sofá sem ser convidado. Folgado mesmo.

— Preciso de informações.

Informações valem dinheiro, e de dinheiro eu gosto.

Tranco a porta e sento do seu lado com a mão estendida.

— Cinquentinha.

— Eu não vou dar dinheiro pra você, golpista. — reviro os olhos, não vale a pena mesmo ele vive sem grana. — Dois minutos.

— Quero que você me fale sobre o passado da Hinata.

Passado da Hinata. MASOQ.

Sakura

Quando eu morrer, eu espero do fundo do coração ter uma ala especial no céu para mim. Sinceramente, tudo o que eu quero na vida é chegar lá e Jesus falar “Filha, vai pra lá, área VIP pra você”.

Porque olha, ele me perseguiu aqui na Terra! Se não bastasse meu pai morrer num acidente de carro, minha mãe virar um alcoólatra, eu sofrer bullying, engravidar na primeira transa, casar com o cara que foi o principal fodedor da minha vida, eu ainda tenho que lidar com o ser humano sendo bonito pra caralho e cantando Sidney Magal pra mim.

Tem mulher que resista a esse homão da porra cantando que o sangue dele ferve por você? Não tem.

Tudo o que passava na minha cabeça era “dá uma sentada daquela nervosa”, mas eu tinha que me segurar, nessa tentação eu não podia cair pra depois tocar Sweet Dreams versão funk. Não podia mesmo.

Concentração, Sakura, é só um tanquinho com cubinhos bem formados com um precioso que tá sarrando em você com delicadeza enquanto ele sussurra “sei cosi bella com questo rabetão” no seu ouvido. Só isso.

Sakura... POR QUE VOCÊ TÁ ARRANCANDO A CAMISA DELE? PUTA MERDA. SAKURA.

MANO.

EU.

TU.

NÓS.

BOTA NELA.

NÃO BOTA, PUTA MERDA.

OU TALVEZ SIM.

Meu pai do céu, as pernas tão se abrindo sozinha. Quando foi que eu arranquei o cinto dele? Por que ele tá me encarando com cara de vagabundo encarcerado no Bangu Um? E que fogo é esse?

Que isso não seja sinal. A OBRIGAÇÃO DE VOCÊS É ME MANDAR PRO CÉU, SE EU DESCER O TOBOGÃ DO INFERNO A COISA VAI FICAR FEIA.

— Sasuke, eu não consigo parar... — E essa voz de quem precisa chupar dez balas valdas, ou chupar outra coisa, é minha? MANO, MASOQUETÁCONTECENO?

Ah, meu pai amado, esfregar a cara no meio das tetas é covardia. Que boca é essa, gente? O quadril já vai se movimentando ao som de Despacito só esperando a hora da cobra entrar e soltar o veneno. Como é que eu sei fazer isso, gente?

É aí que vem o Flashback. Eu batendo a porta, me jogando em cima do Sasuke e gritando “VAI DOER, MAS É PRA CONTINUAR MESMO DOENDO. HOJE SÓ SAIO DAQUI SIDE TO SIDE. EU VOU ESFOLAR OS BEIÇOS DA MINHA BUCETA”.

Aquela não era eu mas era. Não é possível. E quando dou por mim, assim que acordo dessa lembrança, Sasuke tá jogado no chão da despensa e eu montada nele. A COBRA JÁ TÁ AQUI DENTRO?

— Cazzo! Assim Sakura. Ah, mio Dio. — Ele levanta o tronco e coloca meus seios em seu peitoral enquanto eu rebolo freneticamente.

— Sasuke... Ah, Sasukinho, eu não sei o que tá acontecendo comigo... — Sasuke ri enquanto me ajuda a continuar subindo e descendo.

— Só toma cuidado com o bambino, fiore. Mas, continua... Ah...

Meus dedos dos pés estalaram de tanto que eu os encolhi. Eu o sentia entrar e sair, respirava com dificuldade e só sabia que tinha algo mais sagrado do que a purificação do pepino acontecendo no meio das minhas pernas.

Deus que me perdoe, mas eu só vou voltar a rejeitar esse homem amanhã.

— Minhas bolas vão deixar de ficar roxas, amore.

— Bate na minha bunda, Sasuke. —

ÉOQUE?

Ele afundou o rosto no meu pescoço e mordeu antes de falar.

— Nada de violência enquanto o ragazzo não nascer.

Quem dava pra alguém dentro de um dispensa com cheiro de molho de tomate, poeira, produto de limpeza e camarão? Isso. Eu mesma, Sakura Haruno + Todos os sobrenomes do Sasuke.

Eu sentia as mãos dele em minhas costas e seus lábios em meus seios. Percebi que ele estava tão nu quanto eu e sorri com isso. Foi quando senti o primeiro estalo.

Sasuke voltou atrás da própria regra e bateu na minha bunda. Puta merda, aquilo me excitou. O encarei com os olhos arregalados enquanto ele dava aquele maldito sorriso de lado.

— É melhor quando você é pega de surpresa, fiore. — E ele tinha razão. Filho da puta bom no que faz. Gemi alto quando um princípio de orgasmo chegou, comecei a rebolar como se tivesse descendo na boquinha da garrafa e, olhando para o rosto do Sasuke, que boquinha linda, né?

Me concentrei na boca do homem e esqueci o que tava acontecendo comigo. Eu comecei a derreter por dentro? Gente, eu tô pingando. Por que eu não consigo parar de me mexer? Isso é tão bom...

— AH! — Eu só consegui tremer. Sasuke se movimentou mais algumas vezes antes de gozar dentro de mim. Fiquei com vergonha de olhar pra ele e encarei o teto.

Senti seus dedos em meu queixo e ele forçou meu rosto um pouco mais pra baixo para que eu pudesse o olhar.

Pensei que veria um olhar de chacota que eu já conhecia da minha infância e adolescência, mas Sasuke me fitava quase com meiguice. Ele se aproximou mais um pouco e me beijou. Me senti sendo levantada e o ar mudou o que me fez entender que estávamos no corredor. Ouvi uma porta ser aberta e senti o lençol contra as minhas costas.

— Fiore, no seu estado de graça não é bom fazer o que a gente fez no chão da dispensa. — Sasuke acariciou meu rosto e desceu as mãos até minhas coxas. — Vamos bem devagar.

[...]

A gente repetiu “aquilo” umas três vezes e o mais interessante é que Sasuke se esforçou para ser “suave”. Bem... Um Sasuke que pode caber dentro do significado da palavra suave, certo?

E como ele estava tentando melhorar, eu até assisti um vídeo-receita pra fazer nosso almoço. Na minha opinião até que ficou bom. Não tem como errar em massa com molho de tomate e carne moída, né? Até chamei de espaguete à bolonhesa pra ele se sentir mais à vontade.

— Isso está bom! — Ele elogiou enquanto comia, isso me fez sorrir e comer também.

Ah, merda! Eu não posso ficar feliz com os elogios dele! Isso é suicídio, Sasuke não pode virar uma fase importante na minha vida.

Não, não pode mesmo. Imagina só, me apaixonar por esse infeliz, daí começar a tocar thousand years toda vez que olhar pra ele e de repente um dia PÁ! O cara me trai e eu tenho que comandar a máfia?

Só vi vantagem. Era pra ter visto prejuízo, mas amei, adorei e achei tudo.

Imagina eu uma espécie de poderosa chefona? Rainha da porra toda? Mikoto feat. Fugaku da próxima geração? Hahaha, cara. Você vem a minha casa, come da minha comida, bebe do meu vinho e desrespeita o meu baby em uma semana de gestação? BEIJA A MINHA MÃO, PORRA.

Ouvi um pigarro e voltei minha atenção para o mundo real, Sasuke me olhava com o cenho franzido e gestos interrogativos.

— Estava divagando sobre algumas coisinhas...

— Fiore, você estava segurando a faca em um gesto ameaçador enquanto encarava o nada com um sorriso diabólico. Ainda deu uma risada maléfica.

— Ah... Coisa de mulher grávida.

Observei Sasuke. Eu precisava saber de uma fraqueza dele além de bunda, peito e sexo. Precisava saber até onde eu poderia me aproveitar dele.

— Então... Sasuke. Eu acabei de perceber que não sabemos muitas coisas um sobre o outro, poderíamos começar a nos conhecer.

— Prazer, sou Sasuke etc Uchiha, seu marido, bonito, tesudo, pintoso e pronto pra outra. — Ele fez menção de se levantar

— Não, Sasuke... Vamos conversar. — Me ajeitei na cadeira — Huuum... Qual sua orientação sexual? — Sorri amarelo e cruzei as mãos em cima da mesa.

— Você com certeza.

— Sasuke! Sério, nunca sentiu nada por um homem?

— Sempre que eu me olho no espelho, eu me sinto estranho. Não dá pra controlar. — Rolei os olhos. — Brincadeira. Sou hétero.

— Certeza?

— Quer que eu te prove mais uma vez?

— Não precisa, acredito em você.

Voltei a comer. Só usando mulher mesmo pra ser a kriptonita desse cara.

— E você? — Levantei os olhos do meu prato pra ele. Terminei de mastigar e limpei a boca.

— Acho que sou bi. Sabe... depois que comecei a trabalhar com outras modelos, eu passei a achar mulheres bem interessantes...

— Ótimo, hora de pensarmos em um ménage.

— Certo, qual dos seus amigos você vai chamar?

— Eita.

Peguei minha taça que estava cheia de água e dei uma de Cersei Lannister bebendo devagar enquanto o encarava com ironia.

Sasuke era manipulador, eu sentia isso, então eu teria que ser mais manipuladora que ele. E é por isso que iria pedir aulas para a maioral dos Uchihas, a verdadeira dona-da-porra-toda, Dona Mikoto.

— Com quantos anos você deu seu primeiro beijo? — perguntei.

— Cinco anos.

— Credo.

— Era uma italianinha tão bonita, lembra você até com essa boquinha... Bem, na época uma boquinha linda de beijar, capiche? Depois ela cresceu e ficou com uma boquinha linda para outras... Ok. Com cinco anos.

— Meu primeiro beijo foi com vinte e um anos.

— QUEM FOI O INFELIZ?

— Você não lembra? Na Up, antes da gente ficar bêbado... — Mais uma das coisas que eu anotava pra me irritar com o Sasuke: o fato de ele ter roubado meu primeiro beijo. O pior foi ver o brilho de compreensão e deslumbramento nos olhos dele.

— Fui eu! HAHA, UCHIHA SORTUDO! — Ele pulou da cadeira e chegou ao meu lado em instantes me beijando em seguida — Eu fui seu primeiro tudo, fiore. Que orgulho de mim!

Ele parecia tão contente que me irritava. Me levantei da cadeira e fui para o quarto. Bati a porta com tanta força que até eu me assustei com o barulho. Sentei no banquinho em baixo da janela e encostei minha cabeça e os braços no batente. A vontade de chorar me consumia e aos pouquinhos as lágrimas começaram a descer.

Eu soluçava tanto que nem ouvi a porta ser aberta mais uma vez.

Senti o peso e o cheiro dele quando ele se sentou ao meu lado. Sasuke passou um dos seus braços sobre o meu corpo e encostou a cabeça em meu ombro.

— Amore, tem horas que estamos casados e você não para de chorar e fugir de mim. Di cosa si tratta, hum? — Limpei minhas lágrimas.

— Eu não sei. Estou confusa. — O olhei pelo canto dos olhos — Eu quero que isso dê certo, sabe? Mas sempre que olho pra você, eu só consigo me lembrar da festa em quem me jogou dentro da piscina. — Respirei fundo e olhei lá pra fora mais uma vez.

— Eu te devo desculpas sobre isso. — Ele beijou meu pescoço — Mi dispiace, amore. Eu era tão imaturo que não percebi que podia fazer um dano permanente em uma flor como você. Muito menos em uma flor que viria a ser minha esposa. Você pode não acreditar, Sakura, mas... — Ele parou de falar de repente como se ponderasse o que ia dizer. — Eu... Eu gosto de saber que você é minha esposa.

Observei seu rosto enquanto me virava para ficar de frente pra ela. Sua mão se apoiou em minha coxa como se ele precisasse manter contato comigo para saber o que eu faria a seguir.

Eu senti com aquele toque que eu e Sasuke poderíamos começar a deixar algumas coisas para trás. Mesmo essas coisas tendo me perseguido por tanto tempo. Independente de quanto aquilo já tinha me afetado. Naquela época, nós dois éramos jovens. Tão jovens que nem percebemos que um dia cresceríamos. E crescemos. Mudamos, amadurecemos e seguimos em frente.

— Eu te desculpo. Vai demorar um pouco para esquecer, mas... Seu pedido foi importante pra começar. — Sem que ele esperasse, eu o abracei.

Sasuke demorou um pouco para retribuir, mas sua mão logo pousou em minha cabeça e minhas costas. Quando senti seu queixo pousar no topo da minha cabeça, eu soube que independente de quantas batalhas nós dois iríamos enfrentar, de quantas coisas a gente armasse um para o outro, nós dois iríamos ficar juntos.

Porque casamento é isso aí, né? Um querendo enfiar a espada no outro, mas querendo fazer carinho ao mesmo tempo.

E para o Sasuke, a esposa perfeita nunca seria a submissa e sim a que procura competir com ele.

— Sakura... — Sua voz soava enrouquecida e meus pelos da nuca se eriçaram.

— Sim?

— Minhas bolas estão voltando a ficar roxas.

Atura ou surta, né?

Meu celular começou a apitar em cima da cama. Hora de voltar pro mundo real? Notificação do blog da Mysterius? Sasuke estava atrás de mim e enlaçou minha cintura antes de se inclinar para ler também.

Nossa reação foi a mesma:

— Mas que filha da puta!

Temari

Eu desisti de procurar sozinha e aceitei a ajuda do maconheiro, digo, Shikamaru. Assim eu coloquei o pé de volta na minha amada cidade e me despedi de vez do Brasil, foi só o Nara dar uma ligada pra um tal de Obito (que realmente tem nome de documento de morto, pasmem) o Uchiha mafioso retornou com todos os lugares onde o Kankuro foi visto pela última vez. Eu tô aqui sentadinha na entrada da fraternidade dos meninos, alisando as penas do cocó, galináceo fofo e mascote dos meninos (nada mais justo já que só tem garoto galinha e piranhudo por lá), Shikamaru está anotando o endereço despreocupadamente como se fosse fácil, e pra ele realmente foi.

Pra mim é que foi uma merda, eu andei meio mundo, e não achei nenhuma pista que preste, e agora com uma mísera ligação ele conseguiu o que eu queria, vou te ser sincera, eu estou preocupada aqui, não sei se uma simples foda é agradecimento suficiente pelo que ele fez, temo pelas minhas pregas.

— Hei, Temari. — Shikamaru me chama e eu esqueço por hora do fim precoce das minhas pregas. — Eu tenho uma noticia boa, achamos o último lugar onde o Kankuro foi visto, a notícia ruim é que ele não saiu, ou melhor, se saiu, saiu mudado…

Eu não quis nem saber, botei o cocó dentro da minha mochila e corri pra perto da moto do Shikamaru, não preciso dizer que ele saiu “voando” pelas ruas, por um momento após chegarmos ao nosso destino eu cheguei a pensar que estávamos no futuro, que tínhamos passado a linha do espaço tempo, juro.

— Chegamos. — Ele aponta pro prédio todo branco.

MEU DEUS É UM HOSPITAL, MEU IRMÃO TÁ DOENTE.

— Caralho, o Kankuro está doente? — Arregalo o olho apertando cocó e a mochila, ciente de que provavelmente ela (a mochila) deve estar cheia de titica, mas eu preciso desse conforto.

— Não, Temari, aqui é uma clínica de cirurgia mais específica. — Shikamaru pega outro cigarro em seu bolso se enrolando pra acender mais um e só então eu dei uma boa lida no letreiro do hospital.

DJ JÁ PODE TOCAR SWEET DREAMS, EU TÔ NO CHÃO.

— Shikamaru, você pode me dar um cigarro…

— Você fuma?

— Agora eu fumo.

Minha mão tá tremendo, eu tô tremendo, cocó tá tremendo.

— Shikamaru isso é uma…

— Sim, é um clínica de mudança de sexo.

Eu sentei de qualquer jeito na grama, eu sabia que o Kankuro curtia se maquiar, que ele sempre brincou comigo de boneca, princesa e tals. Que a cantora favorita dele é a Cheer, que a música preferida dele é I will survive, mas sei lá… Eu achava que era coisa de irmão.

— Ele. — Eu tomo um ar e desperto com um cacarejar fraco do Cocó. — Ele operou e está internado ali?

Shikamaru me oferece um cigarro e eu dou uma tragada seguida de uma crise de tosse.

— Na verdade, ele está mais perto do que você imagina.

Eu estou andando pelos corredores da faculdade, já liguei pro Gaara no caminho do hospital até a faculdade. Eu tô pronta pra guerra, cocó está balançando na mochila cacarejando pra tudo quanto é lado, já peguei uma garrafa de catuaba que ganhei de uma brasileira louca que estava dando pt no baile funk e estou pronta a arrebentar ela na cara do Kankuro. Invadi a sala de aula e nem me importei com o professor Kakashi dando sua ilustríssima aula, já entrei dando uma voadora na cara dele, ou dela…

— Temari pelo amor de Jashin se controla. — Shion grita tentando me segurar.

— Não bata na bela cantante… — grita o Shino, esse saído da puta que o pariu pra proteger o dito cujo.

— Larga a minha marcada. — Kiba berra tentando me impedir enquanto um Shikamaru ofegante chega na sala (quem manda fumar, dá nisso).

            — Marcada? La bela Cantante? — Eu dou uma gargalhada alá Paola Bracho. — Queridooooos, vamos acordar que isso aqui não é crepúsculo não, o nome do filme é outro.

— Deixa a Haku em paz, Temari. — Kiba rosna pra mim. — Ela é a aluna mais quietinha da sala.

— Claro que é quieta, ela cortou o “boneco” mas a voz ainda é de homem. — Eu grito sentindo que estou quase me soltando do agarre do Shikamaru. — Os hormônios demoram um pouco pra fazer efeito… Não é? Kankuro.

Um grito de “ohhh” ensurdecedor preenche a sala, até o cocó ficou quieto. Kiba e Shino que competiam pra ver quem iria ajudar a “mocinha” soltam ela no mesmo instante, abro um sorriso enquanto vejo ela bater de bunda no chão e soltar um “Ai porra, minha bunda” com a voz mais grossa do mundo, a voz do meu irmão.

O tempo parou igual cena do mercúrio em filme do X-men, eu saltei tirando a garrafa da mochila, pronta pra estilhaçar a cara nova de rapariga do Kankuro, ou melhor, da Haku.

Joguei a garrafa e a mochila na toda e gritei minha frustração junto com a trajetória da bolsa. Eu parei minha vida pra procurar ele. E ele nem pra me avisar, qual é? Eu sou irmã dele, irmãs aceitam tudo.

            — KANKURO SEU FILHO DA PUTA…. — Eu gritei ao estilo “this is Sparrrrta” do filme 300.

Eu estava pronta pra comemorar, estilo Galvão Bueno, o grito de “É TETRA” preso na garganta, e pronto para ser ativado assim que ele tomasse uma mochilada/garrafada na cara, mas não sei como, o filho da mãe deve ter feito curso com o Keanu Reeves, porque ele esquivou ao estilo Matrix e minha mochila caiu com tudo pela janela.

Eu não liguei muito, já que a mochila iria eventualmente para o lixo, cocô de galo não deve ser muito cheiroso mesmo, acho que não rola lavar e reaproveitar a mochila… Mas pera...

Eu demorei um pouco pra raciocinar que estamos no oitavo andar.

— Ai meu Jashin… — Gritei correndo pra janela e esquecendo momentaneamente do Kankuro/Haku. — Eu matei o cocó!


Notas Finais


Na vida eu sou a Karin (só não sou puta).
Eu não sei vocês, mas eu adoro esses surtos da Hinata :D
Sasuke é o primeiro de tudo mesmo, desde quando saiu do saco do pai HSAUHSAUSAHASUAS
Amodoro o casal 20 daqui, shanai!


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