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História Used to Love Her (Hiatus) - Hell Again


Escrita por: JubsStradlin

Notas do Autor


Olá meus fofushos, como estão?
Queria dizer que antes de ontem foi meu aniversário, estou envelhecendo kkkkk

IMPORTANTE Eu mudei a sinopse, depois vão lá dar uma olhadinha. Achei que a antiga estava muito confusa e mal feita ddsfsd

Alexya, eu falei que saia no fds né?! kkkk Parece que menti kkkk Mas não foi proposital, eu que estava completamente sem inspiração pra continuar...Tenho que reler toda a história, mas confesso que me da uma preguiça enorme, detesto reler textos fgdgf Um pouco de Clarice Lispector me perturba em relação a isso kkkk

Enfim, aproveitem a história, caros leitores fantasma.

Criei uma pequena playlist com as músicas da história, e ao decorrer vou adicionando em seus respectivos capítulos, espero que curtam.
https://www.youtube.com/playlist?list=PLe8CUAA2EfAUU4eumVC6Mw0u2ZxWILnwI

Capítulo 12 - Hell Again


Fanfic / Fanfiction Used to Love Her (Hiatus) - Hell Again


Capitulo 11: Inferno novamente 

 

"Eu sei que é difícil manter um coração aberto
Quando mesmo os amigos parecem dispostos a te prejudicar.
Mas se você pudesse curar um coração partido,
O tempo não pararia para te encantar?
Às vezes eu preciso de um tempo... para mim mesmo.
Às vezes eu preciso de um tempo... totalmente sozinho.
Todos precisam de um tempo... para si mesmo."- Axl Rose

 

 

Pov's Axl

Já não saia do quarto a um bom tempo, meus fantasmas estavam rondando por perto para me atormentar, era enlouquecedor viver com diversas vozes em meu interior dizendo para desistir de tudo, se eu as ouvisse pouparia minha energia e tempo, mas eu era teimoso e tentava lutar contra elas, mas quanto mais mostrava resistência, mais elas aumentavam, era então quando perdia a paciência e descontava em tudo e todos ao meu redor.

A minha frente havia três carreiras de cocaína, elas estavam alinhadas em uma linha perfeita, eram minha felicidade momentânea da qual eu tentava lutar contra, mas em vão. Ela me distraia, mas o que eu poderia fazer se necessitava tanto dela para poder calar as vozes na minha cabeça. Estava me preparando para cheirar quando ouvi gritos esbaforidos vindos do andar de baixo, o que diabos acontecera dessa vez que estavam nesse escândalo todo.

Desci as escadas com certa raiva por estarem atrapalhando meu momento de “felicidade” e a cena que me deparei era comum, nada que motivasse o escândalo a não ser o Slash descabelado balançando o papel que logo foi tomado pelos finos dedos de Izzy, ao seu arregalar de olhos pude perceber que a coisa era séria, depois de ter me estressado com a demora do Slash para falar me aproximei rapidamente e olhei por cima do ombro de Izzy, lendo tudo que estava escrito no panfleto.

— Nem fodendo! Não acredito que isso está acontecendo. — Apesar do mau humor um sorriso se abriu em meu rosto.

Pov's Katherine.

Estar naquele hospital era exaustivo, não havia nada para ser feito e não podia me levantar para ver minha mãe, a única coisa que me alegrava era com as vindas de Lizy depois do expediente.

Nossas conversar sempre sobre coisas banais do dia a dia, porém, quando ela se referia a empresa onde eu trabalhava, acabava por ficar preocupada devido a seus relatos, segundo ela o escritório estava um caos, desde que eu havia sumido o humor de Cater era ainda pior, ela dizia que ele gritava com algumas funcionárias e ficava boa parte do tempo trancado em sua sala, o que definitivamente era bizarro em minha opinião, nunca pensei que eu poderia mudar o humor daquele homem de tal forma. Eu ainda não havia contado para ela o que acontecera naquela noite e particularmente não tinha a mínima vontade de contar, ela achava que eu havia tirado licença para a cirurgia, o que no caso era o melhor a se pensar já que eu não queria reviver as lembranças, tendo de contar para ela, sem duvidar era um dia da minha vida que eu gostaria do fundo do meu coração de esquecer, jogar a memória fora e ficar com um "buraco" em minha mente.

Dias e noites longas se foram até uma certa manhã que fui tomada por uma pequena felicidade ao receber tal visita, Izzy estava parado a minha frente com um olhar feliz no rosto, mas, ao mesmo tempo parecia preocupado com meu estado. Fiquei surpresa e grata ao descobrir que ele estava aqui desde ontem a tarde, apesar de seu jeito quieto e misterioso, ele se mostrava a cada dia que nos encontrávamos, uma pessoa amável.

— Me diga, senhor Stradlin, o que te trouxe até aqui, tirando sua preocupação? Sei que não foi só isso.

— Katherine… — Ele sorriu de um jeito que meu coração quase derreteu… Foco Katherine! — Você está começando a me conhecer melhor… Claro que o motivo principal de minha vinda foi para poder te ver e tirar do tédio, mas realmente tenho algo para contar. Há dois dias recebemos uma ótima notícia, confesso que fiquei tão entusiasmado que…

— Izzy, fala logo — soltei uma gargalhada — Que demora para dar a notícia. — Fomos convidados para fazer um show em Seattle
e aparentemente vamos começar uma pequena tour. — Seu sorriso era de orelha a orelha.

— Aaaah Izzy, isso é incrível — Sua empolgação me contagiava. — Vocês são muito talentosos, digo isso porquê já os vi tocar antes, tenho certeza que essa tour vai ser um sucesso, vai dar tudo certo!

— Ah Kathe, queria que pudesse nos assistir lá, mas devido a sua sua situação... —  Seu sorriso era acolhedor e me passa conforto. —  Aliais, Lizy me disse que veio fazer uma cirurgia para doar uma parte do seu fígado para sua mãe, como ela está? 

— Eu ainda não pude vê-la, a enfermeira não deixou... 

—  Sabe em qual quarto ela se encontra? —  Ele tinha um olhar pensativo e arteiro ao mesmo tempo. 

— Izzy, você não esta pensando em...

— Exatamente, vou te levar para ver sua mãe... Deve estar morrendo de preocupação e querendo vê-la. — Ele sorriu.

— Sim, realmente, mas isso não é contra as regras? 

— Katherine, desde quando eu sigo regras? — Ele se levantou da poltrona se aproximando para me ajudar a me erguer e assim saímos sala afora. Com Izzy segurando um vidrinho de soro que estava ligado ao meu braço com uma mão e sua outra mão segurava minha cintura me dando apoio. 

Ao adentrar o quarto em que minha mãe estava senti um pequeno choque, sua aparência parecia um pouco mais cansada, ela estava mais magra e branca, logo ela que sempre havia sido forte e cheia de vida, vê-la nesse estado me partia o coração, era minha impotência em relação a situação que falava mais alto e me fazia muita das vezes querer chorar. 

— Vou te deixar sozinha para conversar com ela... — Izzy estava agora do meu lado na beira da cama olhando para o rosto de minha mãe. 

— Não precisa, fique aqui comigo. — Ele apenas assentiu e me segurou um pouco mais firme. —  Mãe, esse aqui é o Izzy,  já te falei dele antes. Ele tem uma banda que vai ser muito famosa e conhecida no mundo inteiro. Se não fosse por ele não estaria aqui te vendo, acho que temos que agradece-lo por isso...

— Olá senhora Fletcher, prazer em conhece-la. Devo dizer que a senhora é tão linda quanto sua filha. — Ele olhou para mi sorrindo, mas logo se voltou para minha mãe. —  Espero que melhore logo... Mas enquanto isso, não se preocupe, vou cuidar da sua filha por você, ela é forte o suficiente para fazer isso sozinha, mas saiba que no que precisar vou ajuda-la. 

Não disse nenhuma palavra, não havia o que ser dito, estava grata pelo que ele havia acabado de dizer e esperava que fosse verdade, apesar de conhece-lo a pouco tempo sentia uma ligação e intimidade com ele incrível, parecíamos velhos amigos que se entendem com apenas olhares. 

Segurei sua mão que estava em minha cintura fazendo carinho enquanto permanecia olhando para o rosto de minha amada mãe, esse momento poderia durar para sempre, me sentia confortável nos braços de Izzy e tranquila tendo minha mãe, mesmo que em seu atual estado, comigo ali. 

 O barulho da porta me tirou de meus devaneios, rapidamente fiquei tensa e virei minha cabeça para trás, uma enfermeira havia adentrado o local e nos olhava com um semblante sério.

— O que estão fazendo aqui? Não está no horário de visitas! — Encarou nossos rostos por um tempo, mas logo notou minha roupa de hospital. — Senhorita, volte imediatamente para o seu leito, acredito que sua vinda aqui não tenha sido autorizada. 

— Eu... — Estava errada, o que deveria dizer? 

— Me desculpe senhora, foi minha culpa, eu quem a trouxe aqui, ela queria apenas ver sua mãe. — Izzy se explicou. 

— De fato, mas não está no horário de visitas, devo pedir que se retirem. 

Me virei novamente para minha mãe para me despedir antes que pudesse voltar novamente, me aproximei depositando um beijo em sua testa e logo saímos de volta ao meu pequeno cômodo branco. Passamos a tarde conversando sobre diversas coisas, entre elas sobre seu verdadeiro amor, a musica. O tempo passou em um piscar de olhos, quando vimos o céu do lado de fora já estava escuro, foi então que Izzy se levantou se aproximando de mim dizendo que  tinha de voltar para casa pois amanhã seria o grande dia, com um beijo em meus lábios ele se retirou do local me deixando sozinha novamente. 

Os pensamentos negativos que vinham, quando eu estava sozinha, como fantasmas sussurrando em meu ouvido queriam tomar meu ser e fazer de mim uma pessoa pior, minha única solução era me entregar aos braços de Morfeu e assim terminar outro dia de minha vida.  Um dia após outro, um  passo para o futuro e um dia a menos de vida.

 

 Pov's Duff

 

O dia mal havia amanhecido e Axl já estava gritando e andando pra lá e pra cá no corredor, abri minha porta com certa brutalidade, estava puto por ser acordado dessa forma, quando coloquei a cabeça para fora do batente, notei as outras portas dos quartos se abrindo e os seus respectivos donos colocando a cabeça para fora. Steven foi o primeiro a se pronunciar dando bom dia, mas assim que recebeu um olhar mortífero do ruivo fechou o sorriso e ficou quieto. Olhei para eles esperando que alguém fizesse algo, nossa única salvação era o Izzy, mas assim que ele percebeu que todos os olhares haviam se voltado para ele, o mesmo apenas voltou para o interior de seu quarto fechando a porta e assim os outros fizeram, sobrando apenas eu no corredor.

—  Axl, o que tá rolando? — Perguntei com certo receio.

—  Não tá rolando nada, o que estaria rolado? — Sua impaciência era nítida. 

— Você acordou todo mundo, caralho.

— Vocês iriam acordar de qualquer forma, só adiantei  o processo. — Deu de ombros. — Precisamos nos organizar, suas coisas já estão prontas? 

— Sim cara, arrumei ontem. — Ele andava de um lado para o outro passando  a mão no cabelo. —  Relaxa, vai dar tudo certo. 

— Revisaram aquela van que o Steven conseguiu? 

— Caralho Axl, pra que revisar uma van? Volta a dormir, vamos sair só depois do almoço. Ainda tá escuro lá fora. 

— Duff, não me enche a porra do saco. Tem que estar tudo perfeito, então quanto antes melhor. — Ele apenas me deu as costas e saiu rumo ao seu quarto. Aquele cara definitivamente era louco, mas eu que não iria contrariar. Apenas voltei para minha cama e dormi o resto da manhã. 

Por volta do meio dia acordei com a falação vinda do andar de baixo, me espreguicei e desci para a cozinha, estavam todos sentado em volta da mesa conversando animadamente sobre o show, Axl que antes estava dando piti agora estava com um largo sorriso no rosto e falava fazendo gesto com a mão enquanto comia um pacote de biscoito murcho que deveria estar guardado no armário a tempos. 

— Finalmente a princesa loira deu o ar da graça. — Slash se levantou. — Estávamos só te esperando, sua girafa desregulada. Você pretende ir só de shortinho de dormir? 

— Eu... É... Vai se foder Slash. — Peguei o pacote de biscoito da mão do Axl e recebi alguns xingamentos em troca, subi de volta para o meu quarto escolhendo minha melhor calça de couro, na verdade a única e uma blusa preta qualquer, passei a mão no cabelo e estava pronto. Com meu baixo em mão desci as escadas correndo, eles estavam todos em volta da van guardando as coisas, o dia estava quente com um sol brilhando forte acima de nós, meus amigos brincavam entre si em uma cena de harmonia quase nunca vista, eu estava feliz e esperançoso com o show, tudo daria certo, não é?! 

Slash ficou na direção enquanto eu e Axl fomos ao lado dele, Izzy e Steven estavam no banco de trás e assim seguimos nossa viagem, cantávamos musicas que tocavam no rádio sonhando que algum dia fosse as nossas e assim seguíamos viagem. Steven ia batucando no banco, Slash com sua guitarra vocal eu ia como back vocal enquanto Izzy se mantinha calado olhando para a janela e Axl fazendo seus gritos costumeiros, tudo ia bem até que um barulho se mostrou presente, algo como um rugido vindo do motor seguido por alguns estalos e quanto vimos a van já estava engasgando e Slash se dirigia para o acostamento. Lentamente virei minha cabeça na direção de Axl, seu olhar estava parado fitando o horizonte, seu rosto não demonstrava nenhuma emoção, ele parecia em estado de choque.

— MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO? — Seu grito com certeza poderia ser ouvido a quilômetros. — EU FALEI PRA OLHAR SE ESSA PORRA DE VAN ESTAVA BOA. STEVEN EU VOU TE MATAR. 

Axl sem esperar que falássemos nada abriu sua porta já descendo em disparada para a porta de trás, ele iria bater no Stee, não, ele já estava batendo. O circo estava feito, todos fora do carro tentando separar Steven e Axl e tentando evitar a morte do loiro. 

— NÃO ME SEGUREM, CARALHO. SEUS FILHOS DA PUTA!

 

 

  A viagem que tinha tudo pra da certo seria mais longa do que esperávamos. 


Notas Finais


Deuses, finalmente um pouco de ação kkkk Vocês acham que os capítulos tem ficado curtos? Posso tentar fazer maiores e com mais acontecimentos.
Tadinho do Stee, ele nem teve culpa...

Edit: Estava aqui vendo minha história de boa e percebi que acabei de perder -1 fav, coroi, criticas construtivas ai, pfr

O que acharam?

Postei essa história no wattpad, deem um favorito lá pra mim pls.

https://www.wattpad.com/story/243485632-used-to-love-her

Nos vemos no próximo cap.

Xx. Jubs


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