1. Spirit Fanfics >
  2. Used to Love Her (Hiatus) >
  3. Landline and Bad News

História Used to Love Her (Hiatus) - Landline and Bad News


Escrita por: JubsStradlin

Notas do Autor


Olá meus fofushos, estou aqui novamente.
Espero que gostem do capítulo.

Criei uma pequena playlist com as músicas da história, e ao decorrer vou adicionando em seus respectivos capítulos, espero que curtam.
https://www.youtube.com/playlist?list=PLe8CUAA2EfAUU4eumVC6Mw0u2ZxWILnwI

Na capa, Ole e Izzy

Capítulo 4 - Landline and Bad News


Fanfic / Fanfiction Used to Love Her (Hiatus) - Landline and Bad News

Capítulo 3: Telefone fixo e más notícias

 

Pov's Katherine Fletcher


Los Angeles, Dias antes do show.

  Lizy estava sentada em sua cadeira giratória de frente para sua mesa de trabalho pouco organizada, fazia algumas anotações em uma agenda enquanto eu estava de pé ao seu lado, como já tinha terminado o trabalho do dia estava apenas esperando que ela acabasse o seu para que fossemos para casa, finalmente poderíamos ter uma noite de garotas com muita comida para sair da dieta e bastante fofoca, bem vinda sexta feira e seu feriado prolongado. 
  Ao chegarmos  na minha casa fomos logo nos acomodando, depois de um banho quente e longo me sentia totalmente revigorada e pronta para assistir filme até de madrugada, Lizy já havia tomado seu banho e estava me esperando sentada de pernas cruzadas em cima do sofá enquanto comia salgadinhos. 

— Finalmente a sereia decidiu sair da água. -ela disse em um tom de gozação e me limitei a mostrar a língua- O que vamos assistir?

— Sem duvidas, Grease. 


  Ambas somos apaixonadas por esse filme, posso dizer que o elenco é um espetáculo e nunca me cansarei de assistir, bom isso é, se a fita não se cansar primeiro.

— Sabe Kathe, -ela se virou de frente para mim com uma cara engraçada, enquanto apontava para a protagonista. Pronto, lá vem...- acho que assim como ela você precisa viver um romance. 

— Definitivamente não, você sabe que eu não preciso de ninguém no momento e fora que meu Danny Zuko ainda não apareceu para vivermos aventuras.

— Eu tenho certeza de que você ainda irá conhecer alguém que vai mudar esses pensamentos. -Ela disse toda convicta, eu já não tinha toda essa certeza. 


    Desde quando ocorreu o acidente dos meus pais e eu tive que começar a me virar sozinha, coloquei meus pés no chão de uma forma que não consigo acreditar em nada,  não consigo confiar totalmente em alguém, -com exceção da Elizabetth- não acredito em contos de fadas muito menos em amor verdadeiro e seu "felizes para sempre", tudo é obscuro, gélido e cinza, não há ninguém no mundo que te queira 100% bem, não existe ninguém que irá te amar por inteiro, que te apreciará da ponta dos dedos do pé à cabeça, com todos seus defeitos e falhas, posso estar errada, mas se exista uma pessoa dessas ainda não encontrei.


         A Katherine meiga, pura e imatura se foi dando lugar para outra forte, caleja, cheia de duvidas e problemas.


   Várias horas já haviam se passado e meus olhos já se pregavam de tanto sono, o mesmo ocorria com Lizy, decidimos que seria melhor tirar uma boa e merecida noite de sono, afinal de contas ao amanhecer poderíamos passar o dia inteiro juntas colocando conversa em dia.
                                                                                                                    ***

— Estava pensando, aquele dia que te encontrei na cozinha o que estava rolando? -Lizy se virou de lado para me olhar, estávamos deitas da mesma cama.

— Você sabe, o Cater insiste em ser desagradável e fazer seus comentários maldosos. 

— O que ele faz é assedio, isso não está certo, você deveria fazer algo a respeito. - ela me olhou preocupada.

— Eu sei, mas o que eu poderia fazer? Se eu perder esse emprego não tenho nenhuma outra opção, meu dinheiro tem se direcionado totalmente a minha mãe, não posso me dar ao luxo. -Lizy me olhou com bondade, ela sabia o que eu estava passando, ela sempre me acompanhou e esteve comigo em momento difíceis.

— Ele já tocou em você? 

— Não, Deus me livre. -faço o sinal da cruz como uma forma de espantar esses pensamentos da minha cabeça.- Acredito que ele não seja louco a esse ponto.

— Eu não colocaria minha mão no fogo se fosse você. 

— E não vou. -fecho os meus olhos, já estava me sentindo totalmente cansada dessa conversa- Boa noite Lizy, amanhã temos tempo para conversarmos, mas agora estou morrendo de sono e acredito que você também.

— Boa noite Kathe.

                                                                                                                       ***

Despertei  ainda cedo, alguns raios de luz entravam pela fresta da cortina indo diretamente no meu rosto, Lizy se encontrava no sétimo sono deitada ao meu lado, sua boca estava entreaberta e ela babava muito, não pude evitar em sorrir ao ver a cena, estávamos tão acostumadas a dormimos juntas que nem nos preocupávamos em como estaríamos na manhã seguinte. Me espreguicei enquanto levantava, vesti meu roupão e fui para a cozinha preparar um café da manhã bem leve para compensar a noite de ontem. Quando estava terminado o suco de laranja ouvi o terrível barulho do telefone fixo na sala, me apressei para atender, mesmo sem estar esperando nenhuma ligação.

 — Alô, bom di...

—Katherine? -ouvi uma voz feminina aflita do outro lado da linha.

— Pois não? Quem fala? 

—Aqui é a Sophia -soube na hora que se tratava da mãe da Lizy.

— A Lizy ainda está dormindo, -dei uma pausa- se quiser posso chama-la.

— Não precisa, deixe-a dormir mais um pouco.

— Aconteceu alguma coisa?

— Sim, o primo dela veio a falecer ontem a tarde, -coloquei a mão na boca em espanto, por qual motivo as noticias ruins chegam de manhã e pelo telefone?- por favor, se não for pedir muito, pode informa-la? O enterro será ás 15:00 horas.

—Claro, não se preocupe, irei dizer. Meus sentimentos

—Obrigada.

 

  Coloquei o telefone no gancho, estava pensando em como poderia repassar essa noticia, ela com certeza ficaria arrasada, eles era próximos. Antes mesmo que eu me virasse pude ouvir sua voz chamando meu nome.

— Quem era no telefone e por que você disse "meus sentimentos"?-Não havia para onde correr, eu teria que contar agora.

— Era sua mãe, -respirei fundo e pude ver que ela já estava ficando tensa- ela ligou para dizer que seu primo veio a falecer ontem. 
  Os olhos da minha melhor amiga se encheram de lágrimas e percebi ela fraquejar, corri a seu encontro para abraça-la e tentar confortar, mas não havia muito a ser feito apenas oferecer meu colo nesse momento difícil. 
                                                                                                                       ***


    Exatamente três horas da tarde nos encontrávamos no portão do cemitério, adiante algumas pessoas estavam conversando enquanto esperavam o velório já os familiares não paravam de chorar um minuto se quer, até eu me encontrava envolvida pela emoção. Lizy estava do meu lado com os braços envoltos a minha cintura enquanto eu fazia um carinho em suas costas, ela olhava em volta gravando o rosto de cada um, ou talvez procurando alguém específico. Em um movimento brusco ela se desvencilhou de mim alegando precisar fazer algo e me deixando sozinha no local. 
    Por não conhecer quase ninguém presente me afastei das pessoas e resolvi ficar encostada a sombra de uma arvore, varri o olhar por todo o ambiente, era um cenário doloroso, a maioria vestida de preto, com semblantes triste, eu sei a dor da perda que estão passando, eu já passei por isso e não quero viver novamente essa experiencia tão cedo. O velório estava acontecendo enquanto eu observava tudo de longe, em algum momentos pude ouvir  "Ole era muito querido por seus familiares", " uma perda lastimável".

— Oi -dei um pequeno pulo de susto ao ser arrancada de meus devaneios.

— Olá -me virei para olhar o homem que havia se dirigido à mim, ela usava uma blusa meio aberta preta, o que o deixava com um ar sexy, jaqueta de couro, botas e uma boina em sua cabeça, tinha um cigarro entre os lábios e cabelos pretos longos até os ombros. Uau.

— Desculpa, te assustei. -ele deu um leve sorriso de lado- Me chamo Izzy. 

— Eu estava pensando e não vi você chegar. -retribui o sorriso- Sou Katherine, mas pode me chamar de Kathe.

—Então Kathe, no que estava pensando?

— Em como tudo é tão supérfluo e...

— Etriste? 

— Exatamente. -olhei em seus olhos durante um período o que foi retribuído por ele na mesma intensidade. Continuamos conversando por um tempo, sempre mantendo a troca de olhares, era incrível como nossas ideias combinavam, parecia que ele já tinha passado exatamente por situações iguais as minhas, nos entendemos perfeitamente em questão de segundo.

—Doce Katherine, eu amei te conhecer e quero te encontrar novamente, -ele segurou em minhas mão enquanto eu o olhava com os olhos um pouco arregalados.- infelizmente tenho que ir para ensaiar com minha banda.

— Você tem uma banda?

— Sim, somos o Guns N' Roses. O Ole fazia parte dela no início -ele disse todo orgulhoso em relação a banda, mas pude perceber que ficou um pouco mexido ao falar do ex colega de banda - Os meninos não vieram aqui hoje, mas quero que você os conheça e por acaso eu tenho a oportunidade perfeita, vamos nos apresentar nessa terça no Troubadour, você está convidada para nos assistir. 

— Claro que vou -sorri, mas logo me arrependi por ter concordado tão prontamente.

— Vou cobrar se não estiver lá. -ele sorriu e beijou minha mão.- Até breve, Kathe.

 Ele era lindo, mas mesmo assim ainda não era o meu Danny Zuko, isso eu podia sentir.  


Notas Finais


Galera, sei que o Ole morreu em 91, but com o pretexto para que houvesse encontro adiantei sua morte um pouquinho jsjsh, foi mal :/

O que acharam?

Xx, Jubs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...