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História Vai sonhando - O sabor da cereja


Escrita por: Dotty-chan

Notas do Autor


Olá queridos e queridas!

Eu não tinha muito desse capítulo escrito, então aproveitei meu horário de almoço par terminá-lo. Se tiver erros, já sabem... Eu não tive muito tempo para revisar. *piscadinha*

Hoje não tenho muito tempo para tagarelar, então vou direto ao ponto: Boa leitura!

Capítulo 10 - O sabor da cereja


Fanfic / Fanfiction Vai sonhando - O sabor da cereja

Sakura estava tremendo, em uma mistura de raiva e decepção, com a foto na mão bem à frente de Sasuke. O rapaz arregalou os olhos e sentiu como se uma bomba tivesse caído bem em sua cabeça, pois de todas as formas que ele poderia usar para contar a verdade para a rosada, ela justamente tinha descoberto a mentira do pior jeito.

— Fique calma Sakura... Espere eu me vestir e eu te explicarei tudo. – Disse ele tentando manter a calma diante da situação terrível em que estava envolvido, mas Hinata invadiu o quarto na mesma hora.

— O que tá acontecendo Sakura? Por que está tão brava? – Perguntava a morena ao aparecer atrás da amiga, toda descabelada.

— Eles não são gays Hinata! É isso que está acontecendo. Eles mentiram pra gente! – Respondeu a rosada agitada ao mostrar a foto de Sasuke e Karin. Naruto até caiu do sofá, na sala.

— É a piranha do outro dia! – Exclamou Hinata de olhos arregalados ao apontar para a foto.

— Calma Hinata-chan, venha comigo e eu vou te dizer toda a verdade. – Dizia Naruto ao tentar se aproximar, mas a garota se afastava vagarosamente até que se encostou na escrivaninha de Sasuke. Ao bater a mão sobre a mesma, alcançou uma tesoura. Agora estava armada.

— Gosta de parecer gay Naruto-kun?! – Perguntou Hinata com um sorriso insano no rosto – Eu tenho uma ideia para que nunca mais tenha uma garota. Chegue mais perto e eu vou castrar você!

— Não pense em coisas terríveis como essa Hinata-chan! O que seria de mim sem o Juninho? Vamos conversar e eu prometo que não vou mentir mais, então só me ouça... – Pediu o loiro já podendo acalmá-la e então a levou para o outro quarto, na tentativa de afastar as duas amigas e evitar um massacre, pois duas garotas iradas, somando o fato de a morena estar de TPM e com uma tesoura na mão, poderia ser a causa da morte dos dois.

— Diga logo Sasuke! Por que mentiu pra mim? – Questionava Sakura sem arredar o pé do quarto do rapaz, chagando a amassar a foto entre os dedos, tamanha era a sua ira.

— Eu não menti pra ninguém. Vocês é que acabaram vendo uma cena idiota e pensaram bobagens. Na primeira vez que nos pegaram, eu só estava ajudando o Naruto com um zíper enroscado, depois você disse que não ficaria aqui se não fôssemos um casal, então preferi deixar as coisas como estavam e te manter por perto, mas a verdade é que eu estava esperando o momento certo pra te contar a verdade. – Explicou o moreno tentando se aproximar dela e acalmá-la.

— Não chegue perto! Você tá só de toalha e não é gay! – Exclamou ela aterrorizada.

— Isso nunca foi um problema antes, porque tá tão brava? Eu não vou abusar de você. – Mais uma vez ele tentava fazê-la ficar calma, mas algo lhe dizia que seria uma missão impossível.

— Não era um problema quando você era gay! Tudo mudou agora! – Respondeu ela com os olhos marejados – Não acredito que me apaixonei por você...

— Não tá fazendo nenhum sentido o que você tá falando, pois você me amaria se eu fosse gay, mas como não sou, está gritando comigo. – Observou ele confuso.

— O problema não era sua opção sexual Sasuke. Eu queria muito ficar com você, já tinha dito que gostava de você e sofria todos os dias por pensar que nunca teria uma chance com um cara que não gostava de garotas, mas agora descobri que isso era tudo mentira e que você me rejeitou mesmo não sendo gay, ou seja, você nunca quis ficar comigo. Mentiu pra mim. Seu jeito gentil e atencioso, era tudo uma fachada para nos manter aqui, só pelo dinheiro do intercâmbio. Eu nunca tive um lugar real em seu coração. – Desabafou ela em lágrimas e em seguida saiu do apartamento somente levando o celular no bolso e as chaves de Hinata, que estavam pelo lado de dentro da porta.

Sasuke estava paralisado, muito desapontado consigo mesmo para segui-la ou impedi-la de ir, pois tudo o que ela tinha dito era verdade. Ele realmente agia com gentileza, mas no início tinha ficado mais preocupado em manter o dinheiro em sua conta e sempre pensou mais em si mesmo, porém também tinha o fato de ter se acostumado a viver com ela e essa convivência foi aos poucos se transformando em amor.

No outro quarto estavam Naruto e Hinata. A garota se mantinha a cerca de dois metros do loiro, sempre apontando a tesoura para ele, mais especificamente para o rumo do zíper de sua calça, o que não o deixava nem um pouco a vontade.

— Comece a contar tudo, ou não vai sair desse quarto inteiro! – Esbravejava a garota sacudindo a tesoura.

— Calma, eu já disse que vou responder a qualquer pergunta sua. – Disse ele em troca, mas não se arriscava em se aproximar dela.

— Por que mentiu pra mim? – Perguntou ela iniciando aquilo que seria um extenso interrogatório, mas o rapaz decidiu não inventar coisas desnecessárias...

— Porque precisávamos do dinheiro do intercâmbio e também porque eu queria muito dar uns pegas em você, desde a primeira vez que te vi. – Respondeu ele e ela pôde ver que não tinha uma verdade mais descarada do que aquela. Hinata se viu desarmada contra aquela resposta.

— Não acredito que não é gay... – Murmurou ela ao jogar a tesoura no canto do quarto, derrotada.

— E eu não acredito que não notou isso em nenhuma das dezenas vezes em que transamos. – Retrucou ele igualmente decepcionado.

— O que vamos fazer agora? Não podemos mais ser amigos. – Disse ela ao se aproximar dele e socar de leve o seu peito.

— Por que não podemos? Eu sou o mesmo de antes. – Perguntou ele irritado somente em pensar que ela não ia mais procurá-lo.

— É totalmente diferente. Eu te dominava e fazia o que queria com você, mas agora eu sei que é um homem, um que gosta de mulheres e isso não vai dar certo, pois logo vai começar a falar de namoro e essas coisas que me deixam nervosa. – Explicou ela já o levando até a porta, com a finalidade de expulsá-lo. Assim que abriu a porta, ambos puderam ver Sasuke sentado no sofá, como tinham ouvido a pouco o bater da porta da sala, imaginaram que Sakura tinha ido refrescar a mente.

— Eu também não quero namorar. Podemos continuar ficando sem compromisso. – Sugeriu o loiro não permitindo que ela abrisse mais a porta.

— Isso é sério? Porque eu não quero namorar um cara que vai prometer um monte de coisas e depois me deixar, como aconteceu inúmeras vezes com a Sakura. – Comentou ela ainda duvidando da proposta dele.

— Eu odeio isso de namoro, nunca namorei e nem quero pensar nisso. Então nós podemos ir ficando, se aparecer alguém pra você, é livre pra se divertir, o mesmo vale pra mim... – Disse ele a virando e prendendo-a contra a parede.

— Essa é uma boa idéia... Então que tal me mostrar o quanto pode ser másculo? – Indagou ela com um olhar de quem já não podia mais se segurar.

— Achei que nunca ia perguntar... – Respondeu ele já atacando-a com beijos vorazes e a moça correspondia até que ficou sem fôlego, então ele completou: – Vamos pro outro quarto.

Naruto então a pegou pelas pernas e a levou para seu quarto, fechou a porta atrás de si, jogando-a na cama a seguir. Sasuke, que até então estava na sala preocupado com o amigo e a tesoura nas mãos de Hinata, já podia ouvir os gemidos alucinados da morena. Agora tudo o que podia fazer era esperar que Sakura voltasse pra casa.

A algumas quadras dali, Sakura entrou em um barzinho bem movimentado. Não estava produzida, mas mesmo assim chamou a atenção de vários rapazes que estavam no local, ignorou a todos. Bateu a mão no bolso e percebeu que não poderia beber muito, pois tinha somente alguns trocados, porém foi o suficiente para uma garota que não tinha o habito de ingerir álcool. Estava começando a sorrir sozinha quando seu celular tocou no bolso do short.

— CELL ON —

— Aaaalô! – Disse ela a cantarolar, assim que conseguiu atendê-lo.

— Sakura? O que houve? Porque não responde as minhas mensagens? – Perguntou a voz do outro lado e ela de pronto reconheceu seu dono.

— Sensei! Porque não vem se divertir comigo? – Questionou ela de volta, sentindo o sabor doce da bebida em seu copo.

— Eu adoraria... Onde está agora? – Disse ele na intenção de encontrá-la e se certificar de que estaria bem.

— Caramba... Não sei o nome... – Ela ria sem que pudesse se conter – Mas é bem perto de casa e tem umas palmeiras na frente...

— Já sei onde é, então fique aí e espere por mim. – Pediu ele preocupado, então pegou as chaves do carro e foi ao encontro dela.

— CELL OFF —

Minutos depois, Sakura estava debruçada no balcão e já tinha um rapaz se oferecendo para “ajudá-la”, mas Kakashi chegou e ela se jogou pra cima dele assim que o viu.

— Sensei! Você veio me ver! – Exclamava ela com o rosto iluminado por um largo sorriso.

— Festejando em plena terça-feira... Isso não é muito comum vindo de você. – Observou o albino ao se manter abraçado a ela, pois a garota mal podia parar de pé.

— Não fique aí agindo como se fosse meu pai... Venha beber comigo... – Pediu ela dando a ele um espaço perto do banco alto em que estava sentada, bem entre suas pernas.

Kakashi decidiu dançar conforme a música e logo percebeu o porquê de ela ter ficado tão facilmente embriagada, sua bebida avermelhada e doce não era algo que qualquer garota poderia beber aos montes. Ele mal pôde fazer seu pedido e ela já tomava seus lábios em um beijo profundo e envolvente.

O homem não podia negar que queria muito continuar com aquilo, mesmo sendo alvo dos olhares atravessados dos caras que tinham levado os foras dela, antes de ele chegar. Eles ainda conversaram sobre coisas aleatórias enquanto Kakashi terminou sua cerveja, mas logo Sakura se mostrava muito cansada, então ele sugeriu que fossem embora...

— Vou te levar pra casa. – Disse ele assim que pagou pelas bebidas e saía do local de mãos dadas a garota.

— Me leve com você... Não quero voltar pra lá... – Pediu ela com a voz baixa ao se encostar no ombro do albino.

— Ok, mas você vai me contar o que aconteceu assim que chegarmos lá. – Retrucou ele já entendendo que seus pensamentos estavam certos, ela realmente devia ter discutido com alguém.

— Vou fazer tudo o que você quiser Sensei! – Prometeu ela com a voz mais alegre, pois finalmente conheceria o apartamento de Kakashi.

— Você não devia dizer essas coisas para o cara que está te levando pra casa. É muito tentador. – Avisou ele ao ajudá-la a entrar no carro.

— Desde que seja você, eu não me importo. – Respondeu ela risonha.

Kakashi então a levou embora, mas ao chegarem lá, o primeiro problema surgiu...

— Meu apartamento fica no décimo primeiro andar. O que vai fazer agora? – Perguntou ele de frente para o elevador. Assim que as portas se abriram, ela entrou na cabine metálica, tremendo. Ele a seguiu, se aproximando bem da moça.

— Me abrace. – Pediu ela e fechou os olhos assim que ele a tocou.

— Aposto como nem imagina o quanto está sendo difícil resistir a você. – Comentou ele afundando o rosto nos cabelos rosados da garota.

—Me desculpe... Eu só tenho dado trabalho a você... – Dizia ela com a voz chorosa, mas depois de alguns minutos a porta se abriu novamente e eles caminharam até a porta do apartamento de Kakashi.

Assim que entraram, Sakura sorriu de forma meiga, olhando para tudo ao seu redor.

— Tudo aqui tem a sua cara. – Observou ela pelo ambiente que inspirava seriedade.

— Espero que isso seja um elogio. – Disse ele ao jogar as chaves em uma mesinha de canto, ao lado da porta da sala.

Sakura então deu mais uns passos e se encostou na parte de trás do sofá de couro marrom, com as mãos nas costas como uma menininha sorridente.

— Podemos conversar agora? – Perguntou ele ao chegar mais perto dela, mas para sua surpresa, a garota o puxou para um beijo.

O sabor de cereja da bebida que ela tinha acabado de tomar preencheu os lábios do albino, que já estava aponto de não conseguir mais se segurar. Ele então a tomou nos braços e caminhou até o seu quarto, sentou-se na cama com a garota encaixada em sua cintura.

Sakura não cessava de investir contra o professor, com beijos e puxões de cabelo, logo ele era forçado a se deitar com a garota sobre si. Aquilo mais lhe parecia um sonho bom, ainda mais quando ela deslizou os lábios pelo seu pescoço e sussurrou bem perto de seu ouvido:

— Faça amor comigo Sensei...


Notas Finais


Não me matem, please! Não ia caber o resto aqui, mas amanhã eu posto... Se eu conseguir escrever, é claro.

Aos SasuSaku shippers: Podem me ameaçar e tentar me encontrar com suas tochas e foices, mas não vão tirando conclusões antes de a história acabar.

Música de hoje:

Não vou dizer aquilo que não quer ouvir
Para não ferir você
Sei que as palavras de minha boca são duras
Mas não são pra valer

Sei que não tem jeito
Mas vou tentando mesmo assim
E carregando a dor de ver o que nem começou
Próximo de ter um fim

Um Dia
Reação Em Cadeia


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