História Vai ver, isso quer dizer AMOR - Uau...

POV FÁTIMA

O sol já invadia o nosso quarto quando um certo pernambucano já me derretia inteirinha, deixando beijos pelo meu pescoço. De fato, ele conhece os meus pontos mais sensíveis. Nem preciso dizer como já estava totalmente rendida à ele.

- Bom dia, Sr. Gadêlha. O que está acontecendo aqui? – juntei todas as forças que ainda existia em mim e tentei me manter séria

- Bom dia, Sra. Bernardes. – ele disse sem tirar a sua boca do meu pescoço – bom, ontem eu tive um dia incrível, um aniversário maravilhoso e uma noite... uma noite INESQUECÍVEL. E tudo isso, graças a você. Está na hora de dar a sua recompensa – completou ele encarando os meus olhos e logo eu me vi perdida no seu olhar.

- Oh, recompensa? Jura?

- Uhum – ele voltou a beijar o meu pescoço

- E eu posso saber que recompensa seria essa? – resolvi entrar no jogo dele

- Bom – ele se afastou para manter contato visual – Eu posso falar, ou eu posso te mostrar – continuou passando a língua pelo meu pescoço – o que você prefere?

- Eu... – tentava manter a coerência – eu... eu prefiro que você me mostre é claro.

- Então, chega de papo – disse ele acariciando o meu ceio, ainda por cima da camisola.

Vi ele descer distribuindo beijos pelo caminho, dos meus seios até o ventre; pulou o meu ponto mais sensível e beijou das minhas coxas até os pés, sem perder o contando visual por um segundo sequer.

Ele começou a fazer o caminho reservo e agora trazia a minha camisola, sua boca enfim havia encontrado a minha pele, que já estava em chamas com o seu toque.

Me ergui para ajudá-lo no ato de me despir, por um momento ele parou para analisar o meu corpo agora dotado apenas por uma calcinha.

Eu poderia jurar que vi fogo no seu olhar. A forma como ele me desejava me deixava ainda mais excitada.

Ele voltou sua atenção para a parte interna das minhas coxas, deixando beijos suaves ali. Olhando nos meus olhos ele passou dois dedos suavemente pelo seu sexo e sorriu ao perceber que eu estava encharcada.

- Temos alguém excitada aqui... – sussurrou ele beijando ali

- Amor... – me contorci na cama, minha voz embargada de luxúria

Ele começou a tirar o pequeno tecido rendado e só o atrito dele com a minha pele me excitava. Senti ele roçar a sua barba pela minha intimidade e um espasmo involuntário dominou o meu corpo, senti uma fisgada em meu ventre.

- Arrhsss – gemi por antecipação. Sabia o que ele faria, mas precisava perguntar – Túlio... o que você tá fazendo?

- Você quer mesmo saber? – ele indagou e sentir o seu hálito quente ali naquela região, fez meu corpo estremecer – eu... preciso... sentir... o seu gosto... – disse entre lambidas.

- Aaaahhh, Túlio... Você... – ele iniciou o seu trabalho magistral e eu já não tinha mais domínio algum sobre o meu corpo. Tudo era reação ao toque dele. Me dominava por completo. – Você vai acabar me enlouquecendo.

É incrível a forma como ele conhece o meu corpo tão bem, me sinto totalmente vulnerável nas mãos dele e eu adoro isso. Logo ele encontrou o meu ponto mais sensível e se dedicou ali

- Amor... eu.... ooohhh Túlio... eu vou gozar... AAAHHHH MEU AMOR – foi inevitável, ele me tirou totalmente o ar e a consciência.

- D E L I C I O S A – vi ele subir novamente sobre o meu corpo e tomar os meus lábios em um beijo quente.

Minha mão sedenta invadiu o seu pijama procurando por ele, precisava senti-lo. E senti. Estava tão excitado quanto eu. Comecei a acariciá-lo e mesmo com o meu corpo ainda tremendo pelo recente orgasmo, eu ainda tinha necessidade dele.

Antes que eu pudesse sequer retomar a minha consciência senti ele me invadir novamente com dois dedos.

- Aaaahhhhhh – instantaneamente minhas costas arquearam de prazer

- Os dois podem jogar – ele sussurrou com os lábios colados aos meus.

- S...sim. E... eu preciso de mais Tú, eu quero você... Você dentro de mim

- Eu estou no comando – disse ele autoritário, segurando as minhas mãos acima da minha cabeça. Sem aviso prévio ele me preencheu, juntos, soltamos sons indecifráveis, carregados de prazer.

Em uma cadência que o meu corpo conhece bem e ama, por sinal, ele me preenchia com cada vez mais intensidade, a cada segundo nos tomávamos apenas um.

O fato de não poder tocá-lo era torturante, mas tê-lo me dominando assim, levava o meu corpo a níveis de prazer até então desconhecidos por mim.

Só conseguia gemer cada vez mais alto a cada vez que ele entrava e saía do meu corpo. O único recurso que eu tinha a meu favor eram as minhas pernas e foi o bastante. Usei elas para envolver a sua cintura, dando ainda mais liberdade à ele. Bastaram apenas mais alguns movimentos para que o meu corpo se entregasse por completo ao prazer, como na maioria das vezes, Túlio veio logo em seguida. Pude ouvir o seu gemido tão ofegante quanto o meu. Logo ele desabou ao meu lado, liberando os meus pulsos.

- UAU! – foi a única coisa que consegui dizer, ainda de olhos fechados, inebriada pelo prazer que ainda dominava o meu corpo.

- Você tá bem?

- Bem? É sério? – vi ele sorrir Vitorioso e tive uma vontade absurda de bater nele, mas eu não tinha forças para mais nada. Se existia alguma dúvida, depois daquele momento ela havia sido sanada, Túlio é o homem da minha vida e pra minha vida.

- Vem aqui – ele me aconchegou no peito dele e me deu um selinho.

- Acho que nunca mais conseguirei andar.

- Exagerada. Aposto que já tá pronta pra outra. – o fuzilei com o olhar e ele riu, mais que droga, porque ele tem que me conhecer tão bem. – Descansa Minha Pequena – disse ele beijando o topo da minha cabeça.

- Tú – O chamei sem olhar pra ele

- Oi, Amor.

- Eu te amo.

- Eu te amo mais.

Nem vi quando, mas a gente acabou pegando no sono. Naquele dia passamos mais da metade do dia na cama, eram nossas últimas horas em Paris, deveríamos ter ido aproveito lá fora, mas a verdade era que eu não queria dividi-lo com ninguém. Só eu e ele era o suficiente.