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História Valentina Potter - Livro I - Capítulo 2 - Carta de Hogwarts


Escrita por: ChistineBlack

Notas do Autor


Gente não resisti..
Estou louca para saber as reações a esse capítulo.

Boa Leitura!!!

Capítulo 3 - Capítulo 2 - Carta de Hogwarts


- Capítulo 2 – Carta de Hogwarts. – Amanda leu.

Cinco anos haviam se passado desde a noite em que a família Potter foi reduzida apenas aos herdeiros, Valentina e Harry Potter, eles foram enviados a irmã de Lílian, Petúnia Dursley, uma mulher trouxa que odiava magia e desde o momento em que encontrou os sobrinhos desacordados na porta de sua casa em uma manhã fria de novembro resolveu que era sua missão retirar a magia das crianças.

- Quem foi o idiota que enviou meus filhos para Petúnia? – Lílian perguntou furiosa.

- Eles são a única família que lhes resta. – Dumbledore falou se olhando para Lílian.

- Errado, os Black eram a família mais próxima já que fomos adotados por Sirius Black, na falta dos meus avós, nossa guarda deveria ir para Lord e Lady Malfoy. – Valentina falou olhando friamente para Dumbledore.

- Até mesmo os Malfoy são preferíveis a minha irmã. – Lílian falou olhando preocupada para os filhos.

Uma missão que seu marido Válter levou ao pé da letra, enquanto Harry era apenas um bebê e não podia fazer nada sua tarefa era ficar trancado no armário em baixo da escada e não fazer barulho, já Valentina tinha seis anos quando chegou aos tios então sua tarefa era limpar a casa, cozinhar o café da manhã, o almoço e o jantar, fazer o jardim e qualquer outra tarefa domestica que sua tia ou tio resolveu que deveria ser feita.

- Como se atrevem a fazer isso com uma criança. – Narcisa falou furiosa.

Bellatrix também estava furiosa, ela sempre quis ter um filho, mas até o momento o destino não tinha lhe dado nenhum, então para ela as crianças eram sagradas.

Lílian enterrou o rosto nos cabelos da filha de 1 ano, ela não sabia quem matava primeiro se sua irmã por permitir tudo isso com os sobrinhos, se mata o cunhado ou se matava Dumbledore pois tinha certeza de que o homem estava envolvido com o fato de seus filhos terem ido parar naquela casa.

Tiago agora começava a entender porque a filha estava tão fria, porém tinha uma coisa que o incomodava onde estavam seus amigos nesse momento.

Para os Dursley Harry não tinha qualquer importância, era apenas uma coisa que podia ficar jogado em um canto até que tivesse uma utilidade, mas Valentina não permitiria, sendo assim na terceira noite de miséria dos irmãos ela chamou a elfo doméstico da família Potter, o elfo que ninguém sabia que existia, a não ser ela e seus pais.

- Wisy?

Demorou alguns segundos antes de Wisy aparecer, Valentina nunca sentiu tanto alivio em sua vida quanto o que sentiu quando viu a pequena criatura.

Severo e o professor Snape sabiam muito bem o que Valentina estava sentindo.

- Menina Valentina. – Wisy falou se curvando perante a menina e ao ver o estado em que as crianças estavam começou a chorar.

- Wisy, por favor pare de chorar, preciso de sua ajuda. – Valentina falou preocupada que os tios ouvissem o barulho.

Wisy fungou antes de falar.

- Em que Wisy pode ajudar?

- Preciso que consiga leite e algum alimento para Harry comer e também alguma coisa para mim comer, além de cobertores para Harry. – Valentina pediu.

- Wisy já o trará.

Logo depois ela retornou trazendo o que foi pedido e Valentina alimento o irmão e o esquentou e só depois foi comer, desde aquele dia Wisy aparecia quase que rotineiramente e sempre trazia o que as crianças precisavam para sobreviver naquela casa.

Dumbledore logo começou a refazer seus planos, pelo jeito ele teria que dar cabo do elfo também.

Os dias, meses e anos foram se passando, com a ajuda de Wisy as crianças conseguiram sobreviver ao abuso diário dos tios e também foi dessa forma que Valentina conseguiu acompanhar as notícias do mundo bruxo, ela descobriu que alguém espalhou a notícia de que Voldemort não conseguiu matar Harry naquela noite e por isso ele era o Menino que Sobreviveu, porém isso não condizia com suas memorias, mas enquanto estivesse presa naquela casa trouxa não poderia fazer nada com relação a isso.

Quando agosto do ano de 1986 chegou Valentina estava esperando sua carta de Hogwarts, sabia de acordo com suas memorias e também graças a Wisy que todo o seu ensino naquela escola estava pago desde que nascerá, quando o dia 4 amanheceu ela estava se sentindo desesperada pois até aquele momento sua carta não tinha chegado, quase sem esperança levantou e depois de chegar o irmão, seguiu para a cozinha e começou a preparar o café da manhã, estava colocando a mesa quando uma coruja entrou pela janela.

- Por favor que seja de Hogwarts. – Valentina pediu baixinho antes de seguir até a coruja.

As crianças que cresceram em lares abusivos sabiam exatamente o que Valentina estava sentindo.

Com as mãos tremulas ela pegou a carta e abriu ao confirmar o local sorriu amplamente, finalmente ela e Harry estavam livres daquele lugar,

- Mas Harry ainda não tem idade. – Tiago falou preocupado que o filho ficasse sozinho naquela casa.

Valentina apenas sorriu friamente para o pai e isso apenas mostrou para o homem que diferente deles a filha tinha um plano.

com pressa pegou um pedaço de papel e uma caneta e escreveu de volta comunicando que aceitava a vaga em Hogwarts, prendeu o papel na perna da coruja e a observou levantar voo.

- O que está fazendo na frente da janela? – Válter perguntou furioso ao entrar na cozinha acompanhado da esposa e do filho.

- Acabei de receber minha carta de Hogwarts, eu e Harry estamos saindo daqui. – Valentina respondeu e sua expressão tinha ficado fria, assim como sua voz.

- O QUE EU DISSE SOBRE FALAR ESSES NOMES ESTRANHOS NESSA CASA? – Válter gritou avançando sobre a menina.

Tiago estava furioso, se tinha uma coisa que ele faria assim que saísse daqui seria tomar garantias de que os filhos nunca iriam para os Dursley.

- Se tocar em mim novamente irei te denunciar para o Ministério da Magia e eles colocaram você e sua esposa em Azkaban, se não sabe sobre eles pergunte a Petúnia. – Valentina falou e sem esperar por resposta saiu da cozinha e foi até o armário embaixo da escada.

- Porque não os ameaçou antes? – Bellatrix perguntou confusa.

- Porque Dumbledore colocou uma ala na casa que impedia que eu ou Harry saíssemos dali com a intenção de retornar para o mundo magico, porém ela foi quebrada quando a minha carta de Hogwarts chegou, por isso estava tão desesperada. – Valentina explicou fazendo questão de que todos no Salão a ouvissem.

Tiago fechou as mãos em punho e olhou furioso para Dumbledore.

Ao abrir a porta encontrou o irmão de seis anos sentado encolhido em um canto brincando com alguns bonecos bruxos que Wisy tinha conseguido para ele, assim que a porta se abriu ele levantou a cabeça e sorriu ao ver a irmã.

- Venha Harry, está na hora de irmos embora dessa casa. – Valentina falou se abaixando e pegando o irmão no colo.

Por causa de todos os anos de abuso físico Harry aparentava uma criança de quatro anos, mesmo com a comida que Wisy trazia,

O casal Potter estava furioso, assim como Narcisa e Bellatrix afinal fazer isso com uma criança era horrível.

não que ela estivesse em melhor forma, mas graças ao fato de ser mais velha o estrago era menor, empurrando esses pensamentos para o fundo de sua mente chamou por Wisy.

- Em que Wisy pode ajudar?

- Preciso ir para Gringotes. – Valentina falou. – Porém preciso que leve Harry para a mansão e permaneça com ele.

- Wisy levará os dois para o Beco Diagonal e de lá irá com o mestre Harry para a mansão. – Wisy falou já estendendo a mão para Valentina.

Valentina concordou com a cabeça e pegou a mão de Wisy, logo tudo ficou escuro e eles apareceram em uma travessa do Beco Diagonal, Valentina entregou Harry para Wisy e esperou eles desaparecerem para seguir para o banco, a sua sorte era que o banco era enorme e podia ser visto por todo o Beco e também que ela se lembrava das vezes em que venho aqui com os pais. Passou pelos duendes na entrada e seguiu direto para um caixa vazio e parou em frente a ele e quando o duende olhou para ela falou com toda a firmeza que conseguia reunir em seu tom de voz.

- Quero falar com o gerente do Banco, diga a ele que é Valentina Potter.

O duende a olhou de cima a baixo e pediu que esperasse, quando ele retornou a guiou até a sala do gerente do banco, ela bateu na porta e entrou em seguida, sentou na cadeira indicada e olhou para o duende a sua frente.

- Bom dia Srta. Potter, eu sou Ragnok o duende chefe do banco de Gringotes da Inglaterra, a senhorita gostaria de falar comigo?

- Bom dia Sr. Ragnok, gostaria de resolver a situação minha e principalmente a do meu irmão. – Valentina falou séria, ela podia ser uma criança mas sabia que os duendes a levariam a sério se soubesse o que estava fazendo.

- Muito bem garota. – Orion falou aprovando o que a garota estava fazendo.

Valentina apenas sorriu para o homem.

- Antes de discutirmos qualquer coisa, gostaria que a senhorita fizesse um teste de herança para garantir que nenhum mal entendido esteja acontecendo. – Ragnok falou.

- O que preciso fazer? – Valentina perguntou sem medo.

- Basta colocar três gotas de seu sangue nesse pergaminho. – Ragnok falou colocando o pergaminho em frente a ela, assim como uma agulha.

Sem medo Valentina pegou a agulha e furou o dedo e só então permitiu que três gotas de seu sangue caíssem no pergaminho.

Todos olharam curiosos para o livro.

Nome: Valentina Lílian Euphemia Potter Black.

Data de Nascimento: 11 de outubro de 1976.

Pai: Tiago Fleamont Potter.

Mãe: Lílian Monica Potter (nascida Evans).

Irmão: Harry Tiago Potter.

Padrinho: Sirius Orion Black (também pai através de adoção de sangue feita no dia 15 de outubro de 1975).

Avôs Paternos: Fleamont Potter.

                           Euphemia Potter (nascida Rosier).

Avôs Maternos: Edward Evans.

                          Monica Evans (nascida Riddle).

Avôs Por Adoção de Sangue: Orion Black.

                                                   Walburga Black (nascida Black).

Cofre de Herdeira:

                       Nº 289

          Valor: 209.000.000.000.00 Galeões (Duzentos e nove bilhões de Galeões).

                            789.000.000.00 Sicles (Setecentos e oitenta e nove milhões de Sicles).

                                   890.000.00 Nuques (Oitocentos e noventa mil Nuques).

                       Nº 122 (Família Black)

          Valor: 390.000.000.000.00 Galeões (Trezentos e noventa bilhões de Galeões).

                            670.000.000.00 Sicles (Seiscentos e setenta milhões de Sicles).

                                   908.000.00 Nuques (Novecentos e oito mil Nuques).    

Cofres Por Direito aos 17 anos:

                        Potter: 309, 870, 670, 590 e 211.

                       Peverell: 490, 01, 23 e 45.

                       Fleamont: 89, 120 e 360.

                       Rosier: 254, 198, 197 e 65.

                       Black: 100, 99, 36, 37 e 400.

                      Slytherin: 04, 07, 08 e 12.                     

Acentos na Corte Bruxa:

                           Potter: 8 acentos.

                           Peverell: 6 acentos.

                          Fleamont: 4 acentos.

                          Rosier: 3 acentos.

                          Black: 7 acentos.

                         Slytherin: 12 acentos (Pertencem ao Lord Slytherin).

Contratos:

              Contrato de Casamento entre Valentina Potter e Percy Weasley

                          Assinado no dia 29 de novembro de 1984 por Albus Dumbledore e Molly Weasley.

- VOCÊ NÃO TINHA ESSE DIREITO. – Tiago gritou levantando furioso da mesa da Grifinória. – Nunca ouse fazer isso com meus filhos, pois pode ter certeza de que será a última coisa que fará.

- Que eu me lembre você está morto, Sr. Potter. – Dumbledore falou friamente fazendo seus defensores olharem em choque pra ele.

- Sim, infelizmente estou morto nesse futuro, porém Valentina não está e duvido que ela vá aceitar esse contrato. – Tiago falou olhando furioso para o diretor.

- Ela não poderá fazer nada, além de aceitar. – Dumbledore falou sabendo que fez o possível para prender Valentina nesse contrato.

- É o que veremos. – Tiago respondeu sentando ao lado da esposa e da filha, mas ainda parecia pronto para matar alguém.

- Quero ver esse contrato de casamento. – Valentina falou colocando o teste de herança na mesa.

- Contrato de casamento? – Ragnok perguntou confuso.

- Sim, o contrato feito por Albus Dumbledore e Molly Weasley. – Valentina falou friamente, ela estava furiosa, mas precisava manter a cabeça fria se quisesse sair desse contrato.

Narcisa olhou para a garota e a achou calma demais e por isso começou a desconfiar, talvez a menina achou uma forma de contornar esse contrato.

Ragnok pegou o teste de herança e leu surpreso a parte do contrato, na mesma hora ele estralou o dedo e o contrato original apareceu, ele estendeu para a garota, com medo do que encontraria Valentina pegou o pergaminho.

Contrato de Casamento.

Por meio deste Contrato eu Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, guardião magico de Valentina Lílian Potter declaro por meio desse o Contrato de casamento entre Valentina Lílian Potter e Percy Inácio Weasley, que deverá ser cumprido no momento em que as partes completarem 17 anos.

O Sr. Percy Weasley terá direito a 230 bilhões de galeões no ato do casamento, assim como direito a Mansão Potter, já a família Weasley terá direito a 400 milhões de galeões como dote de casamento.

A srta. Valentina deverá gerar dois herdeiros masculinos durante os primeiros cinco anos de casamento.

A Srta. Valentina deverá passar o controle de todos os seus bens para o Sr. Percy Weasley, assim como a guarda de seu irmão Harry Tiago Potter.

A Srta. Valentina não poderá pedir em momento algum o divórcio do Sr. Percy Weasley.

O Casamento apenas será invalido pela morte de uma das partes.

Assinado por: Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore

                        Molly Weasley (nascida Prewett).

 Data: 29 de novembro de 1984

Protocolado no Ministério da Magia em: 01 de dezembro de 1984.

- Isso nem mesmo é um contrato de casamento, é um roubo de linhagem descarado. – Tiago falou furioso, principalmente consigo mesmo, pois precisou livros do futuro para ele perceber quem realmente era Dumbledore.

Outro que estava tendo a verdade revelada a si era Arthur Weasley, o homem sempre calmo e honrado achou que conhecia sua esposa muito bem, mas pelo jeito não conhecia e isso estava pensando sobre ele.

- Sr. Potter, espero que saiba que não tenho nada a ver com isso e que no futuro tomarei garantias para que minha esposa não assine nenhum contrato. – Arthur falou cansado, o pior era que o livro estava apenas no começo.

- Se o livro mostrar que o senhor não tinha nada a ver com isso, não se preocupe, mas se tiver algo a ver com o contrato o senhor e toda a sua família pagará. – Tiago falou sério.

- Que assim seja. – Arthur falou selando o acordo.

- Arthur, como pode, esse casamento será bom para todos. – Molly começou a falar.

- Para todos? – Lílian perguntou levantando furiosa depois de entregar a filha para Alice. – Apenas vejo vantagem para seu filho e não para Valentina, espero que minha filha lhe mostra que mexeu com a família errada.

Pela primeira vez Valentina sorriu para os pais, finalmente eles estavam percebendo que a suposta luz era.

Harry observava os pais surpresos, ele nem queria ver a hora que chegasse a vez dele.

Rony não sabia o que fazer, sua vontade era se esconder de vergonha pela atitude da mãe, porém estava orgulhoso do pai, Arthur sempre foi pobre, mas sempre prezou por sua honra.

Gina não reconhecia mais a mãe, como a mulher podia pensar que dinheiro era tudo?

Fred e Jorge abaixaram a cabeça com vergonha da mãe.

Valentina terminou de ler o contrato com medo, todo o documento beneficiava Percy Weasley, mas não ela, estava mais do que na cara que Dumbledore e a mulher Weasley estavam tentando rouba – lá.

Molly olhou furiosa para Valentina como a garota ousava chamar ela de ladra.

- Como posso evitar esse contrato que é apenas um roubo descarado. – Valentina pediu.

- Isso apenas funcionaria se existisse um contrato anterior a essa data, assim a preferência seria ao contrato mais antigo. – Ragnok explicou.

- Na família Potter não existe nenhum. – Tiago falou temendo pela filha.

Já Snape se voltou para Valentina.

- Era você todo esse tempo. – Ele mais afirmou do que perguntou.

Todos se viraram para o professor de poções com curiosidade.

- Sim. – Valentina respondeu tranquila. – Era o único jeito de me ver livre do Weasley, espero que não volte atrás, Lord Prince.

Snape não se surpreendeu por ela o chamar de Lord Prince, afinal era o que a lei de cortejo indicava ser o correto, quando o casal possuía título de Lord antes do casamento.

- Não pretendo recuar, Lady Potter Black. – Snape respondeu tranquilo, agora ele sabia quem era sua noiva e sabia que ela estava mais do que a sua altura.

Valentina apenas sorriu e se voltou para os outros.

- O que isso significava? – Tiago perguntou temendo a resposta.

- Isso significa que minha neta está em um contrato de casamento com Lord Prince. – Orion falou olhando para Valentina. – Um bom casamento, uma família prestigiada e muito antiga, felicidades ao futuro casal.

- Agradeço, vovô. – Valentina agradeceu.

Tiago não sabia o que fazer, por um lado ele queria o melhor para a filha e sabia que se casar com Weasley não era o melhor, porém temia que a filha se casar com Snape não fosse muito melhor.

Severo olhava em choque para sua versão futura, então no futuro ele seria Mestre e Professor de Poções em Hogwarts, se tornaria Lord Prince e se casaria com Valentina Potter Black, ele sinceramente não sabia o que pensar.

- E existe algum contrato mais antigo em alguma dessas famílias da qual sou a herdeira? – Valentina perguntou temendo a resposta.

- Sim, existem dois na verdade. – Ragnok explicou. – Existe um da família Rosier com a família Prince e um da família Black com a família Greengrass, porém indico ativar o contrato com a família Prince, primeiro porque é o mais antigo e segundo que o herdeiro da família é um homem.

- Quem é o herdeiro? – Valentina perguntou.

- Severo Snape. – Ragnok respondeu.

Black tinha as mãos fechadas em punho, ele nunca aceitaria que a menina se casasse com o idiota do Ranhoso.

- Quando voltarmos você irá assinar a guarda de Harry para mim, não permitirei que você o manche com as trevas. – Black falou furioso.

Valentina levantou a sobrancelha esquerda para Black, pelo jeito o homem estava mais louco do que ela pensava.

- O QUE? – Harry gritou levantando de seu lugar. – Eu nunca irei deixar minha irmã por você.

- Você não intende Harry, Valentina o manipulará e o machucará e muito provavelmente o entregará a Voldemort, afinal ela é uma cobra e assim como todos os outros será uma Comensal da Morte. – Black falou tentando fazer Harry entender que ele apenas queria o bem do menino.

- É MENTIRA, VALENTINA NUNCA FARIA ISSO.  – Harry gritou começando a ficar desesperado ao se ver sobre a guarda de alguém que não se importava com ele.

- Chega. – Valentina falou levantando de seu lugar e sua magia a cercava.

Harry saiu correndo até a irmã e se jogou em seus braços implorando para que ela não o deixasse.

- Se acalme Harry. – Valentina falou suavemente para o irmão, mas ao ver que não se acalmava olhou para Snape em busca de ajuda.

Snape já estava pegando uma poção calmante e logo ele e Valentina obrigaram Harry a tomar toda a poção, assim que a magia de Harry e ele próprio se acalmou, Valentina o deixou com Snape e se encaminhou até Black, sua magia era agressiva e tomava conta de todo o Salão Principal, fazendo vários alunos recuar.

- Sirius Orion Black. – Valentina falou com puro nojo. – Se você se aproximar do meu irmão novamente com essa baboseira eu pessoalmente o chamarei para um duelo de sangue e quando eu vencer, e sim eu sei que vencerei, farei questão de o entregar novamente ao Ministério da Magia e o removerei completamente da família Black. A guarda de Harry é minha por direito e ninguém vai retirar meu irmão de mim, eu mato qualquer um que tentar.

Black recuou assustado diante das ameaças e ele não era o único.

- Entendeu? – Valentina perguntou friamente.

- Tenho certeza de que ele entendeu. – Lupin falou se colocando entre a garota e Black.

- Não perguntei a você lobisomem, perguntei ao Black. – Valentina falou vingativa, quando uma chance surgia ela sempre aproveitava.

Lupin a estava perseguindo com a mesma ideia de Black, tentando afastar ela e Harry e agora ela podia e iria se livrar dos dois.

- Lobisomem? – Vários alunos se perguntaram em choque.

- Eu entendi. – Black falou baixinho tentando proteger Lupin da exposição.

- Acho bom e o mesmo serve para você lobisomem, se e apenas se Harry quiser se aproximar de você isso ocorrera com a minha supervisão, caso contrário permaneça longe do meu irmão, caso contrário sua vida será ainda mais destruída. – Valentina falou friamente e retornou para a mesa da Sonserina, sentando ao lado do futuro marido e abraçando o irmão que grudou nela com medo de ser separado a força.

Sirius e Remo assistiram o confronto em choque, porém eles podiam entender o lado de Valentina, estava mais do que claro que Harry entrava em pânico apenas ao imaginar ser separado da irmã, eles não conseguiam entender porque suas versões futuras estavam insistindo nisso.

Tiago observava as versões futuras de seus melhores amigos e lá no fundo sentiu amargura, pois seus melhores amigos estavam tentando separar seus filhos e achavam que sua filha era uma Comensal da Morte apenas por ser da Sonserina, é claro que ele também pensava assim até recentemente, porém com a chegada dos livros foi obrigado a começar a repensar tudo o que sabia, porém parecia que seus melhores amigos no futuro pareciam cegos quanto ao que estavam vendo.

Aproveitando o silencio Amanda voltou a ler.

- Ele é o Metre de Poções de Hogwarts, não é? – Valentina perguntou tentando se lembrar das vezes em que ouviu esse nome. – E também é o mais jovem Mestre de Poções dos últimos três séculos.

Severo sorriu ao ouvir sobre seu futuro.

- Correto, Srta. Potter. – O duende falou. – Ele também foi acusado de ser um Comensal da Morte logo depois da queda do Lord das Trevas, porém Alvo Dumbledore pessoalmente depôs que o homem tinha sido um espião durante toda a guerra.

Voldemort olhou friamente para Severo que se encolheu, mas ao tentar fazer o mesmo com Snape ficou surpreso ao ver que o homem não recuou, apenas encontrou seu olhar tranquilamente.

- Acho isso meio ilógico, afinal quem seria louco o suficiente para estar a serviço do Lord e ainda ser um espião para a luz? – Valentina se perguntou confusa, isso não fazia sentido.

Snape sorriu, Valentina era esperta demais.

- Correto, o Sr. Snape nunca foi um espião para o lado da luz, ele entrou a serviço do Lord das Trevas logo depois de terminar seu mestrado com a idade de 20 anos e depois de um ano a serviço do Lord ingressou em Hogwarts como professor de poções e como Chefe da Casa da Sonserina, quando o pocionista anterior se aposentou, até onde sei o próprio Lord pediu para que o Sr. Snape aceitasse o cargo na escola e assim pudesse espionar Dumbledore. – Ragnok explicou.

- Então Snape nunca trabalhou para Dumbledore? – Valentina perguntou precisando saber a resposta.

- Não, ele sempre foi um Comensal da Morte e se o Lord retornasse imagino que permaneceria ao lado dele. – Ragnok falou.

- AI ESTÁ MINHA PROVA, O PRÓPRIO NOIVO DELA É UM COMENSAL DA MORTE, ESTÁ MAIS DO QUE CLARO QUE ELES VÃO ENTREGAR HARRY PARA VOLDEMORT. – Black gritou assustando vários alunos que não esperavam por isso.

- E o que me garante que você não o entregará para Dumbledore? – Valentina perguntou friamente.

- O que? – Lupin perguntou confuso.

- Dumbledore tentou controlar toda a minha vida e não só a minha, mas a de Harry também, realmente acha que Dumbledore é melhor do que o Lord das Trevas? – Valentina perguntou bufando.

- E porque o chama de Lord das Trevas então, se não segue Voldemort? – Sirius perguntou confuso com as palavras da afilhada.

- Primeiro que durante essa guerra, em algum momento, o Lord fez do nome Voldemort um tabu, conseguindo pegar muitos seguidores de Dumbledore dessa forma, em segundo que quando o nome Voldemort é falado perto de alguém que possui a marca negra ela queima e machuca a pessoa. – Valentina explicou calmamente. – E eu não sigo Voldemort e sei que nunca pegarei a marca, porém não discordo de alguns pontos políticos que o Lord apresenta, principalmente no requisito de crianças órfãs.

Sirius estava impressionado com a resposta, talvez Voldemort não fosse de todo ruim, pois até o momento eles apenas tinham visto o lado ruim. Remo também estava pensativo.

- Isso não importa, não vou permitir que você corrompa Tiago. – Black falou furioso.

- Tiago? – Valentina perguntou ao perceber o erro de Black. – Tiago era meu pai e não meu irmão, agora começo a ver porquê dessa sua insistência em ter Harry, você não consegue ver a diferença entre Harry e meu pai.

Black abriu a boca para retrucar, mas foi parado por Dumbledore.

- Sr. Black tenho certeza de que os livros nos mostraram toda a verdade.

Black recuou e olhou para Amanda que voltou a ler na mesma hora.

- Interessante. – Valentina falou pensativa, mesmo depois de tantos anos ela ainda se lembrava do acordo que fizera com o Lord das Trevas naquela noite. – O que preciso fazer para dar andamento do contrato com a família Prince?

Lílian apenas olhou pensativa para a bebê em seu colo, ela pedia para que a filha soubesse o que estava fazendo.

- O Sr. Snape precisaria ser comunicado e se ele aceitar o contrato poderá entrar em vigor imediatamente, porém como a senhorita ainda é muito nova, o contrato seguiria os padrões das antigas tradições, teria as trocas de presente nos feriados importante da antiga magia e assim que a senhorita terminar Hogwarts o casamento ocorrerá. – Ragnok explicou.

- Sou obrigada a encontra – ló antes de ser maior de idade? – Valentina perguntou.

- Não. – Ragnok falou.

- Então o avise sobre o contrato, mas não fale que quem é a pessoa. – Valentina falou lentamente. – Se tiver um pergaminho ou pena eu poderia escrever uma carta.

Ragnok logo pegou um pergaminho e uma pena e colocou na frente da menina, Valentina agradeceu e começou a escrever.

Caro Sr. Snape;

Não sei qual será a sua reação ao descobrir que dei início ao contrato de casamento entre as famílias Rosier e Prince, peço que me desculpe se não gostar da ideia, porém saiba que não tive opção, pois Albus Dumbledore está tentando roubar toda a minha herança e isso não posso permitir e a única maneira de sair do contrato de casamento que ele elaborou para mim foi se um contrato mais antigo fosse ativado e esse seria o da família Prince.

Espero que entenda o porquê de fazer isso e saiba que tentarei ao máximo não invadir sua privacidade e novamente me desculpe por coloca – ló nessa situação.

Herdeira Rosier.

Ela queria contar quem era, porém sabia que isso seria perigoso no momento, Dumbledore poderia descobrir e interferir nos planos que ela tinha e isso ela não permitiria.

- Agora entendo porque escolheu esse meio de comunicação. – Snape falou olhando para a noiva.

- Temia que chegasse aos ouvidos de Dumbledore cedo demais e isso se voltasse contra mim. – Valentina respondeu.

- Por favor entregue para o Sr. Snape e não conte a ele quem sou, apenas se refira a mim como Herdeira Rosier. – Valentina pediu.

- Como a senhorita quiser. – Ragnok falou. – Existe mais alguma coisa que posso fazer pôr a senhorita?

- Sim, esse assunto envolveu meu irmão e a nossa guarda. – Valentina explicou. – Eu e Harry crescemos com nossos tios que são trouxas, porém eles odeiam magia e odiavam nossos pais e por isso tomaram como sua missão retirar a magia de nós.

- Pode elaborar isso melhor? – O duende perguntou sério.

Walburga esperava de todo o coração que os netos ficassem bem.

- Quando fomos deixados na porta da casa dos nossos tios logo depois do ataque, Petúnia e Válter me colocaram para fazer as tarefas domesticas e largaram meu irmão no armário em baixo da escada, que por sinal era o nosso quarto, se não fosse por Wisy nos trazer comida uma vez a cada dia, duvido que teríamos sobrevivido e mesmo assim Harry é muito pequeno para a idade e eu tenho muitas marcas no corpo das surras que levei por fazer magia acidental. – Valentina parou para respirar por um momento. – Eu imploro para não voltarmos para aquela casa.

- Precisamos de suas memorias sobre os anos passados com os seus tios, se possível precisamos fazer um diagnóstico em seu irmão para comprovarmos a desnutrição e os sinais de abuso, caso alguém conste nossa tutela. – Ragnok falou.

- Tutela? – Melissa perguntou confusa.

- Lady Walburga Black descobriu que o Sr. Sirius Black adotou você e seu irmão com sangue, por isso você possui um cofre de herdeira dos Black, assim como seu irmão, ela deixou um documento antes de morrer que caso o lar onde vocês estivessem fosse abusivo de qualquer tipo suas guardas tanto trouxa quando magica deveria passar para nós duendes, pelo menos até que a senhorita assuma maior idade. – Ragnok explicou.

Walburga respirou tranquila ao saber que os netos ficariam em segurança.

Lílian fechou os olhos aliviada e agradecida a Lady Black, pois por causa da mulher seus filhos ficariam em segurança.

- Então estamos livres daquela casa? – Valentina perguntou preocupada que a resposta fosse não.

- Exato, a partir de hoje a senhorita e seu irmão residirão na Mansão Black, junto com o elfo doméstico Monstro que serviu a família Black e a elfo doméstico Wisy que serviu a família Potter, tudo sobre a guarda da senhorita e de seu irmão passaram por minhas mãos e entrarei imediatamente em contato com a senhorita, já que é a mais velha nada mais justo do que me ajudar nos processos legais, apesar de que a palavra final será minha, já seu irmão, enquanto a senhorita estiver em Hogwarts, receberá aulas com tutores escolhidos por mim pessoalmente e com a aprovação da senhorita, assim ele aprenderá sobre o nosso mundo como qualquer outra criança da posição dele. – Ragnok explicou.

Agora foi a vez de Orion ficar tranquilo, finalmente seus netos seriam educados como deveriam e estariam em segurança.

- Muito bem. – Valentina concordou. – Envie para mim uma lista com essas aulas, pois acho que nas férias de inverno e nas de verão precisarei de algumas aulas dessas, afinal tenho alguns anos para recuperar.

- Não é usual uma herdeira ser treinada aos onze anos, geralmente o treinamento começa aos seis anos de idade, mas depois de tudo o que aconteceu espero que tenha conseguido terminar o treinamento. – Rodolfo falou olhando para Valentina.

- Não se preocupe. – Valentina falou, mas não explicou mais nada.

- Certo. – Ragnok anotou algumas coisas e se voltou para ela. – Vá fazer suas compras, quando terminar retorne ao banco e lhe explicarei o que falta e também verei se até lá consigo uma resposta de Mestre Snape.

- Obrigada Ragnok. – Valentina falou levantando de seu lugar.

- Esse é seu anel de herdeira, nas lojas basta pedir pela folha de pagamento e tocar no local certo o brasão e ele será queimado a fogo no papel. – Ragnok explicou ao abrir uma caixinha de veludo negro e retirar de dentro um anel de prata com o brasão dos Potter.

- Obrigada. – Valentina agradeceu ao colocar o anel.

Logo depois Valentina se retirou da sala e seguiu para fora do banco, ela tinha muitas coisas para fazer, parou na porta do banco e observou o Beco Diagonal, pegou a lista de materiais e ao analisar o que precisava resolveu que pegaria a varinha primeiro, então seguiu até a loja de Olivaras, nunca tinha estado naquela loja antes, então estava curiosa sobre o que encontraria, abriu a porta e entrou observando o local.

- Srta. Potter estava esperando sua visita. – Uma voz falou suavemente as suas costas.

Apesar do susto Valentina não deu qualquer sinal de que tinha sido pega de surpresa, calmamente se virou e se encontrou cara a cara com um homem velho de cabelos brancos e olhos acinzentados.

- Sr. Olivaras, presumo? – Valentina perguntou para confirma.

Severo ouvia a tudo curioso, porém não deixava de observar sua versão futuro e a noiva.

- Sim, parece que foi ontem que seus pais.... – Antes que o homem terminasse sua fala Valentina o interrompeu.

- Os mortos estão mortos, Sr. Olivaras e eu não vim aqui para falar deles, vim para comprar minha varinha, mas estou começando a achar que estou em uma loja inadequada. – Valentina falou friamente, ela não aceitaria ser comparada aos pais, afinal que pessoas idiotas lutariam na guerra com crianças pequenas e o pior os deixaria a mercê de pessoas como Dumbledore.

Tiago e Lílian se encolheram, porém lá no fundo entendiam a filha, afinal eles morreram e deixaram Valentina com as consequências e ainda com o peso de ter que cuidar de um irmão mais novo.

- Não fale assim dos seus pais. – Black falou furioso com os pensamentos da afilhada.

- Eles foram idiotas sim, suas prioridades deveriam ter sido eu e Harry, não a guerra, isso era obrigação do Ministério da Magia, sempre foi, sobre o feitiço para esconder a casa, o fiel do segredo nunca deveria ter sido alguém que não morava na casa, isso foi idiotice Black, mas a maior idiotice foi morrer e nunca terem deixado um testamento sobre o que aconteceria comigo e meu irmão. – Valentina falou friamente ela nunca perdoaria os pais por isso.

Tiago estava chocado com tamanha idiotice, como ele poderia ter sido tão idiota?

- Eles confiavam que os amigos cuidariam de vocês. – Lupin falou defendendo os amigos.

- A maior idiotice das pessoas é confiar em amigos durante uma guerra, ninguém é confiável durante uma guerra e antes que falem alguma coisa Pedro era um Grifinório e ainda traiu meus pais. – Valentina os lembrou.

Black e Lupin recuaram, enquanto Tiago se recriminava por tudo o que fez os filhos passarem, enquanto aqueles que estavam envolvidos com a guerra ou estavam pensando em se envolver começaram a pensar nas palavras da menina.

- Você sabia todo esse tempo que eu não era o culpado? - Black perguntou temendo a resposta.

- Sim, porém não era do meu interesse te livrar de Azkaban, pois sei que sua lealdade é com Dumbledore e não comigo ou Harry. – Valentina respondeu friamente.

- E mesmo assim me deixou apodrecer naquele lugar? – Black perguntou tremendo de raiva, Valentina tinha se tornado uma pessoa pior do que ele imaginava.

- Apenas fiz o que você fez, afinal você abandonou eu e Harry para viver um inferno, apenas por que sua patética vingança era mais importante? – Valentina perguntou arrogantemente.

- Chega. – Tiago falou ao ver Black abrir a boca.

Amanda aproveitou, antes que alguém falasse algo, para voltar a ler.

Olivaras ficou surpreso com as palavras da menina, mas logo se recompôs.

- É claro. – Ele respondeu e logo começou as medições em silencio e então começou a lhe entregar varinhas.

Nenhuma parecia certa para sua magia, algumas eram fracas de mais, outras eram temperamentais, outras tinha o núcleo errado, até que Olivaras trouxe uma caixa diferente, essa era prateada e tinha algumas runas esculpidas na tampa.

- Essa varinha foi feita a muito tempo por um ancestral meu, ele estava tentando criar uma varinha única para um bruxo poderoso da época, mas a varinha nunca o escolheu, ela é composta por três tipos de madeira e dois núcleos mágicos bastante raro. – Olivaras falou enquanto abria a caixa e retirava a varinha, ela era de madeira branca, semelhante ao marfim, mas possuía detalhes em tonalidades escuras, o que a tornava única e bastante diferente.

- Nunca vi uma varinha assim. – Frank falou surpreso com a descrição.

Dumbledore fechou as mãos em punho, quando criança ele tinha ouvido falar da varinha, mas nunca se importou, afinal ela nunca escolheu nenhum bruxo, apesar que duvidava que a varinha escolhesse Valentina Potter.

Curiosa Valentina pegou a varinha e sentiu sua magia reagir, a varinha era poderosa e as duas magias estavam em uma disputa para ver quem dominava quem, a menina sentiu sua magia se tornar maior e se forçar a varinha de uma forma que não tinha feito com nenhuma outra, até o momento em que a magia da varinha se entrelaçou com sua magia e a aceitou e nisso um feitiço que destruiu a janela saiu da varinha.

- É essa. – Valentina falou olhando para Olivaras que olhava chocado para a garota.

- Espero que seu irmão não seja assim, mas se for tenho a varinha certa para ele. – Olivaras murmurou para si mesmo.

Valentina escondeu o sorriso, pois Harry eram tão poderoso quanto ela, talvez com o devido treinamento ele a superasse.

Snape sorriu ele tinha visto ao longo dos anos Valentina superar qualquer expectativa e seu futuro cunhado não era diferente, porém ele estava apenas no começo de seu treinamento.

- Do que a varinha é feita?

- Ela é uma combinação de três madeiras, a branca que se assemelha ao marfim é Aspen (Álamo), é uma madeira bastante rara e tente a ser usada por bruxos duelistas, apenas os melhores, também aceita pessoas determinadas, a outra madeira é a Blackthorn (Espinho – negro) apesar da fama que tem é comum encontrar essa madeira com guerreiros, é comum no cordel general dos Aurores e pôr fim a última é a Acácia, uma varinha feita apenas com essa madeira é conhecida por ser trapaceira, pois se recusa a fazer magia com outra pessoa, porém para o bruxo certo ela tente a revelar todo o seu poder, porém lembre-se ela não se dá bem com magia exibicionista, em geral o bruxo que pertence a essa varinha é sutil. – Olivaras explicou.

Todos olharam chocados para Valentina, se sua varinha significava tudo isso então ela era bastante poderosa e perigosa.

- E o núcleo?

- Pena de Fênix do gelo embebida em veneno de basilisco.

- Fênix do gelo? – Valentina perguntou confusa, nunca tinha ouvido falar em algo assim.

- A muitos séculos atrás, as fênix eram criaturas majestosas e existiam vários tipos, a mais comum era a fênix do fogo, mas existia a do gelo, da água e da terra, cada uma possuía um poder, a fênix do gelo manipulava o gelo no ambiente e seus ninhos eram feitos nos lugares mais gelados, porém serem brancas e prateadas, os trouxas e os bruxos começaram a caça – las e logo entraram em extinção e pereceram. – Olivaras explicou pesaroso. – Hoje em dia não existem mais, apenas a fênix do fogo prevaleceu e ainda sim é baste rara, porém meu ancestral usou sua última pena da fênix do gelo para colocar nessa varinha, ele a embebeu no veneno de basilisco para tornar o núcleo ainda mais poderoso, pois o basilisco é o rei de todas as serpentes.

- Interessante. – Valentina murmurou. - Qual o tamanho?

- 27 Centímetros, meio flexível. – Olivaras falou.

- Quanto lhe devo?

- 11 galeões. – Olivaras falou. – Essa varinha é muito mais cara que as outras.

- Não tem problemas, preciso de uma ordem de pagamento. – Valentina falou.

Olivaras logo mostrou a ordem de pagamento já preenchida com todas as informações e Valentina fez o que Ragnok falou e o brasão Potter foi marcado em negro na folha. Depois de agradecer Valentina pegou a varinha e saiu da loja.

Do lado de fora pegou sua carta e a observou, tomou a decisão de pegar o uniforme primeiro, assim também aproveitaria para pegar algumas roupas, o que apenas a lembrava de Harry.

Harry sorriu, mesmo depois de tanto tempo ele ainda se lembrava das primeiras roupas descentes que teve.

Seguiu direto para a loja da Madame Malkin – Roupas para Todas as Ocasiões, parou na frente da loja e chamou Wisy e pediu para que ela trouxesse Harry.

- Aconteceu alguma coisa? – Harry perguntou preocupado.

- Não se preocupe, está tudo bem, apenas achei que gostaria de um novo guarda roupa. – Valentina falou sorrindo amorosa para o irmão.

- Roupas? – Harry perguntou lentamente como se desconhecesse a palavra.

Lílian fechou os olhos com dor, sua irmã tinha sido um demônio para seus filhos.

- Sim, Harry roupas e depois se você quiser, pode me acompanhar nas compras. – Valentina falou sorrindo, porém por dentro sua vontade de matar os Dursley era grande, mas pelo irmão ela manteve a calma.

Sirius suspirou, ele sabia que a afilhada tinha toda razão para querer matar sua versão futura, afinal ela foi abandonada para cuidar do irmão e agora ele estava tentando pegar a guarda de Harry, enquanto a vida toda quem cuidou dele foi Valentina.

Harry sorriu amplamente e de mãos dadas com a irmã entrou na loja, para a alegria de Valentina a loja estava vazia, apenas a dona e mais uma ajudante, o que facilitou as coisas, logo ela pediu um novo guarda roupa para Harry e também para si, assim como quatro conjuntos do uniforme de Hogwarts, quando tudo ficou pronto ela pagou e saíram da loja, Wisy levou as compras para a mansão, enquanto Valentina e Harry seguiam para a Floreios e Borrões.

A livraria não tinha mudado nada, ainda era a mesma da primeira infância de Valentina, saudosa a menina entrou e sorriu ao ver os livros de azarações, mesmo depois de tanto tempo ela ainda se lembrava das vezes em que venho com os pais e Tiago sempre arrastou a filha para aquela seção lhe mostrando livro por livro e falando sobre cada azaração e em como ela seria uma grande marota um dia.

Severo fez uma careta ao ouvir essas palavras, os Marotos estavam em seu sexto ano quando Severo chegou a Hogwarts para seu primeiro ano, porém mesmo depois de tanto tempo ainda se lembrava das humilhações que sofreu nas mãos daquele grupo, principalmente de Potter e Black, se sua futura noiva seguisse esse caminho ele com toda a certeza desistiria do casamento.

Snape observava sua versão mais jovem e sabia o que ele estava pensando e não conseguiu evitar em dar um meio sorriso, ele sabia que não tinha com o que se preocupar pois Valentina nunca seguiu os caminhos do pai e do padrinho, muito pelo contrário, os pensamentos da garota eram apenas lembranças dos pais, lembranças felizes antes de ir para o inferno que tinha vivido com os tios.

Já Tiago e Lílian estavam se sentindo culpados pois tudo o que aconteceu foi culpa deles.

Balançando a cabeça para espantar esses pensamentos nostálgicos ela guiou Harry pela loja, recolhendo não só os livros indicados em sua lista, mas outros também, Harry não queria pegar nenhum livro e ela rangeu os dentes ao se lembrar do porquê, mas com insistência e também com alguma manipulação suave conseguiu que Harry se interessa por algum livro e o pegasse.

- Viu como ela admite que manipulou o irmão. – Black falou triunfante. – O que impede que ela o faça novamente.

- Se ela não tivesse feito isso, eu nunca teria me interessado por meus estudos. – Harry falou ainda abraçado a irmã.

- Porque? – Alice perguntou curiosa.

- Porque os Dursley têm um filho da minha idade, por esse motivo o garoto era da minha sala na pré-escola trouxa e quando mostrei interesse em estudar e me sai melhor que o filho deles, Válter me bateu e me deixou sem comida por uma semana, depois disso perdi qualquer interesse em aprender e se não fosse pelas manipulações de Valentina nunca teria voltado para isso. – Harry respondeu timidamente.

Snape levou a mão no braço de sua noiva em conforto ao ver que ela tinha os dentes cerrados de raiva e suas mãos estavam fechadas em punho.

Lílian abaixou a cabeça e abraçou sua filha em busca de conforto, não conseguia acreditar em tudo o que sua irmã foi capaz de fazer com seus filhos.

Depois de pagar pelos livros e enviar Wisy com eles para a mansão, seguiram para a Botica, o lugar estava cheio de ingredientes de poções de segunda qualidade, conforme foi examinando eles fez uma careta quando percebeu que qualquer poção com eles seria muito fraca, irritada se retirou da loja e foi para a seguinte, ao examinar as balanças comprou uma de prata, pois sabia que os ingredientes não seriam contaminados assim, o que seria diferente com o estanho, pois ele tendia a soltar substancias que prejudicariam uma poção.

Snape sorriu, ele estava adorando descobrir os pensamentos de Valentina.

Na loja de pergaminhos e penas Valentina comprou tintas coloridas para o irmão, azul, vermelho e preto para ela, assim como comprou dois cadernos para o irmão e três fichários para ela, assim como os refis suficientes para durar até depois do Natal, ocasião na qual era poderia vir ao Beco repor o que precisasse, na olha de escolher as penas ela deu preferência as canetas tinteiro, por serem mais praticas, porém escolheu algumas penas bonitas em tons de verde, azul safira e preto, já Harry preferiu as mais coloridas o que apenas fez Valentina rir.

Tiago e Lílian sorriram ao saber que pelo menos os filhos estavam felizes.

Enquanto seguiam para a loja de malas e mochilas, Harry viu a loja de Quadribol.

- O que é aquilo? – Harry perguntou chamando a atenção da irmã para a loja.

- É a loja de Quadribol. – Valentina explicou pacientemente, não era porque ela não se interessava pelo jogo que Harry seria igual. – Quadribol é o jogo dos bruxos, já jogados em vassouras, nosso pai gostava muito desse jogo, porém não me pergunte sobre ele, pois nunca liguei para ele.

- Pelo menos Harry gosta de Quadribol. – Tiago falou na tentativa de se conformar.

Lílian, Sirius, Remo, Alice e Frank riram, pois sabiam que o homem era louco pelo esporte.

- Podemos entrar nela? – Harry perguntou empolgado para descobrir mais sobre o jogo.

Valentina suspirou, ela sabia que não podia ficar demorando muito tempo no Beco, pois nada impediria que Dumbledore aparecesse e ela não duvidava que ele apareceria para arrastar Harry para os Dursley, porém ela não conseguia negar nada ao irmão, a não ser é claro que fosse muito perigoso.

- Mais um Potter mimado. – Severo falou com uma careta.

Harry que ouviu se encolheu ao lado da irmã e Valentina se virou para a versão mais nova do noivo.

- Está errado, Valentina não nega nada ao irmão, isso é verdade, porém Harry está bem longe da verdade e isso vai ser mostrado nos livros. – Snape falou olhando atentamente para sua versão mais nova.

Harry entrou na loja animado e logo pediu alguns livros sobre o jogo e também um álbum colecionável dos times de todas as ligas profissionais, Valentina apenas balançou a cabeça.

- Você pode pegar dois livros e o álbum, o dinheiro para os cards sairá da sua mesada, assim como o pagamento do álbum, os livros assim como o anterior é um presente. – Valentina falou em tom firme, os livros ela compraria, mas figurinhas e álbum seria por conta do irmão.

- Obrigado. – Harry agradeceu e correu para o balcão.

Valentina seguiu atrás e deu o dinheiro para o irmão pagar a parte dele, enquanto ela pagava pelos livros, quando saíram da loja seguiram para a loja de malas e lá Valentina se recusou a comprar o malão padrão de Hogwarts, primeiro que o material dele era mais fraco que os outros, segundo que era impossível colocar encantos no malão padrão, sendo assim Valentina escolheu um de mogno com fechos em prata, escolheu todos os feitiços a serem lançados e enquanto isso era feito passeou pela loja com o irmão, quase em uma seção no final da loja ela encontrou baús para livros, ao ver as descrições ficou surpresa era como ter uma biblioteca móvel, porém fácil de carregar, enquanto analisava o que estavam ali sorriu ao ver um de madeira escura com detalhes em prata e o desenho de uma serpente, sorrindo ela o pegou e levou ao balcão, pedindo para colocar alguns feitiços nele, por fim escolheu uma mochila para si e uma para o irmão, a dela era de couro de dragão preto, na frente tinha um compartimento para colocar os vidros de tintas e dentro muito espaço para carregar suas coisas, Harry se encantou por uma mochila de couro de dragão vermelho.

Os Sonserianos fizeram uma careta.

- Posso comprar essa? – Harry perguntou mostrando a mochila.

- Será com o dinheiro da sua mesada. – Valentina avisou fazendo uma careta pela cor.

- Tudo bem. – Harry concordou e pegou a mochila.

Valentina conferiu se todos os feitiços que pediu foram lançados no malão e no baú e pagou por tudo, só então saíram da loja, estavam caminhando para retornar a Gringotes quando ela parou ao ver a loja de animais, na vitrine estava um filho felino totalmente negro com seus olhos prateados, a menina não ia levar nenhum animal, mas ao ver aquele sabia que o queria.

- Venha.

Ela e Harry seguiram para a loja e ao entrarem Valentina seguiu para o balcão.

- Em que posso ajuda – lós? – A mulher atrás do balcão perguntou.

- Que felino é aquele na vitrine? – Valentina perguntou.

- É uma pantera lunar, a mãe dela foi caçada e morta, o mestre de poções de Gringotes a encontrou e a trousse até mim, já que somos especialista em cuidar de animais mágicos, infelizmente ela não poderá voltar a floresta. – A mulher explicou pesarosa.

- Uma pantera lunar é bem rara, seu pelo e saliva são ingredientes bem raros de poções. – Snape falou ao ver a confusão de alguns alunos.

- Eu a quero, assim como tudo o mais que for necessário para cuidar dela. – Valentina pediu.

A mulher ficou surpresa, mas ao ver que a garota estava falando a verdade reuniu tudo o que a menina precisaria em uma sacola e logo seguiu até a vitrine e retornou com o filhote.

- É macho. – A mulher falou ao entregar o filhote.

Valentina agradeceu e pagou por tudo e saiu da loja, porém parou ao ver um bruxo conhecido, Alastor Moody estava algumas lojas a baixo e parecia estar procurando por alguém, Valentina fechou os olhos irritada por alguns segundos e quando os abriu chamou por Wisy.

- Leve Harry e o filhote para a Mansão e não saia de lá, a menos que eu chame. – Valentina falou entregando o filhote para Harry e logo ele segurou a mão de Wisy e desapareceu.

Sirius suspirou pelo jeito Dumbledore não deixaria sua afilhada em paz nunca.

Ela então seguiu sozinha para o banco, tomando todo o cuidado para que Moody não a percebesse, assim que chegou um duende venho correndo até ela e a guiou até Ragnok.

- Que bom que já chegou, temos algumas coisas para terminar de acertar. – Ragnok falou ao vê – lá.

- Que coisas?

- Primeiro de tudo, Lord Prince aceitou o contrato de casamento, porém ele pediu a ajuda de Gringotes para estabelecer as cláusulas do contrato de forma que ambas as partes se beneficiem.

- Tudo bem. – Valentina concordou, era a coisa certa a fazer, pois o contrato era antigo e suas clausulas feitas para a época, nada mais justo do que eles acertassem o que lhes beneficiava.

Snape sorriu ao ver que a noiva concordava.

- Irei montar um novo contrato e apresentarei para vocês assim que estiver pronto. – Ragnok falou. – Agora a segunda coisa, como a senhorita não está querendo revelar sua identidade ao Lord Prince ele retirou de seu cofre um jogo de caixas de madeira, elas se assemelham muito a baús, porém possuem um feitiço de ligação nelas, assim o que é colocado em uma aparece na outra, ele tem uma e pediu para que eu entregasse a outra para você. – Nesse momento o duende colocou um baú pequeno na mesa, ele era de madeira da cor da terra e possuía vários desenhos relacionados a terra. – Não importa o tamanho do objeto ele vai caber tranquilamente.

Valentina concordou e aceitou o baú.

- Mas alguma coisa? – Valentin perguntou.

- Por enquanto não, a senhorita e seu irmão iram para o Black Castelo, lá esperando por vocês estará o elfo doméstico Monstro e Cassiopeia Black, a Srta. Black vai cuidar de vocês e garantir que seu irmão não fique sozinho, enquanto a senhorita está na escola.

Lílian ficou mais tranquila ao saber que o filho teria uma companhia humana por perto.

- Agradeço Ragnok. – Valentina falou.

- Chame seu elfo e seu irmão. – Ragnok pediu.

Valentina fez como pedido e logo ela, Harry e Wisy estavam a caminho de Black Castelo através de uma chave de portal.

- Acabou. – Amanda avisou.

- Eu leio. – Hermione falou e fez o livro flutuar até ela.


Notas Finais


Espero que tenham gostado...

FELIZ ANO NOVO!!! E QUE ESSE ANO TRAGA MUITAS BENÇÃOS E FELICIDADES PARA TODOS NÓS....


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