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História Valentina Potter - Livro I - Capítulo 4 - Conhecendo os outros Black.


Escrita por: ChistineBlack

Notas do Autor


Olá;
Como estão?
Espero que estejam se cuidando e se protegendo contra tudo isso...
Peço desculpas pelo tempo longo, mas lentamente estou retomando ao ritmo normal para escrever, por isso os capítulos estão saindo lentamente e tem o fato de estar reescrevendo Marotos Lendo Melissa Potter Black e os Gêmeos Potter.
Mas espero que gostem desse capítulo...

Boa Leitura!!!

Capítulo 5 - Capítulo 4 - Conhecendo os outros Black.


- Capítulo 4 – Conhecendo os Outros Black. – Rony leu.

Arcturus se estabeleceu em Black Castelo como se nunca tivesse saído dele, o homem entrou em contato com Gringotes e pediu todos os relatórios desde o momento em que se afastou do cargo de Lord, ao receber os documentos Arcturus chamou Valentina e os dois seguiram para o escritório, nada melhor para aprender do que a pratica e assim ela começou a dar seus primeiros passos para aprender a administrar a Casa Black e a Casa Potter.

Tanto Órion quanto Tiago ficaram mais tranquilos ao ouvirem isso.

Cassiopeia passava muito tempo com Harry lhe ensinando os costumes do mundo bruxo, costumes que Valentina tinha aprendido na primeira infância, durante esse tempo Harry teve que aprender a lidar com a distância da irmã, pois ele só a via nas refeições e durante a hora de dormir.

Lílian olhou preocupada para o filho, temia as consequências a Harry do afastamento de Valentina quando a mesma viesse para Hogwarts.

- Isso não é justo. – Harry reclamou um dia para a avó.

- O que não é justo? – Cassiopeia perguntou ao erguer a cabeça do livro que estava lendo na biblioteca.

- Desde que Black chegou aqui Valentina vive passando todo seu tempo com ele e não comigo. – Harry falou fazendo birra.

Harry abaixou a cabeça envergonhado ao se lembrar dessa conversa, enquanto Valentina prestava bastante atenção, pois nem Harry nem Cassiopeia lhe contaram qualquer coisa sobre isso.

- Harry sua irmã tem muito trabalho para aprender e ela precisa aprender o mais rápido possível, casso contrário pessoas como Dumbledore e até mesmo o Lord das Trevas podem a machucar seriamente. – Cassiopeia falou olhando séria para a criança. – Além do mais Valentina irá para Hogwarts em pouco tempo e vocês apenas se verão nas férias de inverno e nas de verão, o resto do tempo conversaram por cartas.

- Mas eu não quero isso. – Harry falou bravo com a situação, não conseguia entender porque não podia continuar tendo sua irmã para si.

Lilian olhou preocupada para o livro, esperava que Harry ficasse bem.

Já Valentina fechou os olhos se sentindo culpada por toda essa situação, na época ela estava tão preocupada em aprender o que podia então pouco tempo, pois temia que Dumbledore conseguisse retirar Harry dela, que nem prestou muita atenção no que o irmão poderia estar sentindo.

Snape olhou para a noiva e ao ver sua situação a abraçou de lado.

- Você não tem culpa, era de se esperar que ele se comportasse assim. – Snape falou baixinho em seu ouvido.

- Eu sei, mas ainda me sinto culpada por isso, Harry era uma criança. – Valentina falou também em voz baixa.

- Sim, mas você também era. – Snape a lembrou suavemente.

- Eu deixei de ser criança quando fui para os Dursley. – Valentina falou.

Snape não respondeu, pois sabia que era verdade e apenas a abraçou com mais força.

- Acabou a birra? – Cassiopeia perguntou depois de alguns minutos.

- Não estou fazendo birra. – Harry falou e abaixou a cabeça depois de ver o olhar de Cassiopeia.

- Harry, tudo o que Valentina está fazendo é por você, você acha que ela aceitou se casar com um homem anos mais velho do que ela, porque? Lord Prince tem um nome poderoso e muita influência, se juntarmos tudo isso junto com o nome Black e o nome Potter, ajudará a te manter longe de Dumbledore e da guerra que o homem quer que você lute, Valentina é uma criança Harry, assim como você, a diferença é que enquanto você estava sendo mantido em segurança pela sua irmã, Valentina foi forçada a crescer rápido ou sofreria ainda pior nas mãos dos Dursley, enquanto sua irmã se dedicou a tudo para cuidar de você ela própria ficou em segundo plano e até mesmo em terceiro plano, a única coisa em sua mente é te manter em segurança e você ficar agindo como uma criança mimada e mal criada não a ajudará em nada. – Cassiopeia falou em um tom firme. – Você não está mais sozinho, tem a mim e a Arcturus, pode sempre recorrer a qualquer um de nós, mas você vai ter que aceitar que sua irmã nem sempre vai poder dar toda sua atenção a você.

Severo olhou pensativo para o livro, apenas agora que a ficha caiu, então foi apenas por conveniência que Valentina o escolheu, apesar que se for analisar o capítulo anterior isso é mostrado claramente.

Harry recuou com o tom de voz, pois a avó nunca havia falado com ele dessa forma, mas ao mesmo tempo reconheceu o tom, pois quando tinha dois anos e fez uma birra porque queria um doce e Valentina não o deixou pegar, a menina chamou sua atenção e falou que ela não ia permitir que ele fosse mimado, a situação deles já era bem ruim sem acrescentar isso também.

Lílian olhou preocupada para o livro, ao mesmo tempo em que estava irritada com Cassiopeia por falar dessa maneira com Harry, sabia que era para o bem do menino.

- Eu sei que estou sendo um péssimo irmão, mas Valentina sempre esteve comigo. – Harry falou baixinho.

- Harry, ninguém quer separar vocês e mesmo longe Valentina nunca deixará de ser sua irmã, porém ela irá ficar longe por sete anos, enquanto está em Hogwarts e depois disso você vai permanecer na escola enquanto ela está longe, isso é se Lord Prince escolher sair de lá, você terá que aceitar e aprender a lidar com a distância. – Cassiopeia falou em um tom suave mais firme.

Harry abaixou a cabeça e ficou em silencio, desde aquela conversa as palavras de Cassiopeia não lhe saiam da cabeça, ele sabia que Valentina não era sua mãe e não tinha sentido em ser tão dependente dela, porém Valentina sempre esteve lá, era dela que ele lembra em suas primeiras memorias, a própria imagem de seus pais não existia em suas memorias, ele não lembrava nada de Tiago e Lílian Potter, para ele sua irmã era sua mãe.

Lílian engoliu o choro, era horrível saber que outro havia ocupado seu lugar na vida de seu filho, mas ela sabia que nem Valentina, nem Harry eram os culpados, os culpados tinham sido ela e Tiago por confiarem na pessoa errada e permitir que tudo isso tenha acontecido.

Foi Valentina quem estava lá o acalmando durante um pesadelo, foi Valentina quem cuidou dele depois que Valter bateu nele com o cinto por ser melhor que Duda na escola, foi Valentina quem impediu que Petúnia obrigasse Harry a limpar a casa suportando o castigo por isso, foi Valentina quem o ajudou a andar e o ensinou suas primeiras palavras, em todas as suas memorias era Valentina quem estava lá, não Tiago e Lílian, não Arcturus e Cassiopeia.

Agora ele teria que aprender a dividir a irmã e a ficar sem ela, o que não seria nada fácil, mas ele aprenderia, pela irmã ele passaria por isso.

Valentina se soltou de Snape e abraçou Harry, ela sempre soube que assumiu o papel de mãe para Harry depois da morte de Lílian, mas nunca pensou em como tudo isso afetou Harry.

- Sempre estarei aqui para o que precisar. – Valentina falou ainda abraçada com o irmão.

Os próximos dias foram tranquilos, Arcturus agendou uma visita ao Beco Diagonal depois que Valentina explicou que não tinha comprado os ingredientes para poções, apenas ela e Arcturus foram, pois assim Harry corria menos riscos de cair nas mãos de Dumbledore.

Dumbledore fechou as mãos de raiva, precisava urgente falar com sua esposa e dar um jeito nos pirralhos Potter.

Após passarem no banco e resolverem algumas coisas que precisava de atenção urgentemente, seguiram para uma loja no limite entre a Travessa do Tranco e o Beco Diagonal, a loja não era muito grande nem muito iluminada, mas dava para se ver que os ingredientes nela eram de qualidade superior àquela do Beco Diagonal.

Snape sorriu, pois Valentina tinha sido a única aluna a já comparecer com o material de boa qualidade no primeiro dia de aula.

Valentina andou pela loja avaliando ingrediente por ingrediente, sua mãe nunca tinha confiado em comprar poções prontas, sendo assim Lílian era quem fazia suas próprias poções e Valentina aprendeu muito com a mãe e ao escolher os ingredientes era impossível não se lembrar dela.

Lílian sorriu, enquanto Harry não tinha lembranças dos pais Valentina possuía várias.

Depois de sair da loja Valentina e Arcturus seguiram até a artigos de quadribol e Valentina comprou as figurinhas que o irmão pediu e só então retornaram ao Black Castelo. Após a viagem a semana passou rápido até que na sexta feira Arcturus se aproximou dos irmãos e lhes fez um comunicado.

- Domingo iremos para a casa de Pollux para o almoço, os outros Black e suas respectivas famílias estarão lá e espero que vocês se comportem como de acordo.

- Não se preocupe vovô, sabemos como precisamos agir. – Valentina respondeu tranquila, depois de tanto tempo relembrando tudo o que precisava se sentia pronta para conhecer os outros familiares.

Harry apenas concordou com a cabeça, estava ansioso para conhecer os outros familiares, pois a vovó avia lhe falado que a tia Cissa tinha um filho da mesma idade que ele.

Narcisa sorriu ao ser chamada de tia e Draco e Harry trocaram um sorriso, pois ambos se tornaram melhores amigos.

Sábado passou rápido e logo já era hora de se arrumarem para ir na casa de tio Pollux, Harry estava ansioso para conhecer Draco Malfoy,

- Eu também estava ansioso para conhecer você. – Draco falou olhando para o primo.

Narcisa sorriu feliz em saber que o filho teria um primo e um amigo, assim como ela teve com Régulos.

Valentina apenas esperava que o garoto não fosse uma versão de Duda, pois ela não suportaria outro primo assim.

- Meu pai até tentou fazer isso, mas mamãe nunca permitiu. – Draco falou olhando para a prima.

- Ainda bem que pelo menos a Tia Cisa sabia o que fazer na criação de um filho. – Valentina falou divertida.

Lucius que ouviu a conversa bufou, ainda mais quando viu a expressão divertida da esposa.

Sem perder tempo em mais pensamentos no passado pegou um vestido azul celeste e o vestiu, calçou um par de sapatilhas pretas e prendeu os cabelos em um rabo de cavalo, olhou no espelho e como não encontrou nada fora do lugar saiu do quarto e foi para o quarto de Harry, ao abrir a porta encontrou o irmão saindo do closet vestido com uma calça preta, uma camiseta polo verde e tênis pretos, seus cabelos continuavam tão bagunçados como sempre.

- Não posso fazer nada quanto a isso. – Harry resmungou.

- Meu cabelo não fica arrumado. – Harry falou olhando preocupado para a irmã.

- Venha. – Valentina falou guiando o irmão para o banheiro.

Assim que entraram ela foi até a pia e pegou um pente e um pouco de gel para cabelo, passou o gel no cabelo do irmão e começou a pentear o cabelo, estava tão acostumada a isso que quase não prestou atenção nisso, seus pensamentos estavam no passado mais uma vez.

Enquanto viviam nos Dursley os cabelos bagunçados de Harry era motivo de briga entre Válter e Valentina, o homem vivia mandando o garoto cortar o cabelo e toda vez o cabelo crescia para o mesmo tamanho da noite para o dia, até nesse ponto ela não se meteu na história, se os Dursley queriam gastar dinheiro com uma coisa que era inútil, não seria ela a impedir isso, porém esse pensamento mudou quando Petúnia se meteu na história e pegou uma tesoura e cortou todo o cabelo do sobrinho, quase o deixou careca, apenas com uma franja para esconder a cicatriz.

Tiago olhou com pena para o filho, ele também sofria com o cabelo bagunçado, porém seus pais não se importavam com isso, pois já estavam acostumados.

Nesse dia Valentina não estava em casa, um dos vizinhos tinha perguntado se ela queria cuidar de seus jardins por 20 libras,

Snape olhou surpreso para sua noiva nunca esperou isso dela.

uma coisa que a garota agarrou com as duas mãos, quando chegou na casa dos tios e viu o irmão foi impossível não ficar com raiva, depois de perguntar o que aconteceu, Valentina seguiu para a sala onde seus parentes estavam e invadiu o lugar seguindo direto para Petúnia.

- Como ousa cortar o cabelo do Harry daquele jeito? – Perguntou furiosa.

- Essa casa é minha e Petúnia, Duda e eu fazemos o que quisermos com você e o moleque. – Válter falou sorrindo de uma forma nojenta.

Valentina a muito já tinha percebido a forma que Válter Dursley olhava para ela, tinha chegado ao ponto de trancar a porta do armário com magia e pedir para Wisy vigiar Harry quando ela não estava por perto.

- Alguma vez ele tocou em você ou no Harry? – Snape perguntou olhando para a noiva com preocupação.

Vários outros alunos também olhavam para os irmãos com preocupação.

Tiago e Lílian não conseguiam acreditar no que estavam ouvindo, esperavam que aquele homem nunca tocasse em um de seus filhos.

- Ele tentou comigo, mas não funcionou, imagino que será mostrado no livro. – Valentina falou com as mãos cerradas em punho ao se lembrar daquele dia.

Harry olhou para a irmã em choque, ele nunca soube disso.

- Só permanecemos nessa casa ainda por causa de um lunático, mas se acha que permitirei que toque em mim ou no meu irmão está muito enganado. – Valentina falou ainda mais furiosa.

Válter a olhou de cima a baixo e sorriu.

- Petúnia, querida, pegue Duda e a aberração e os leve para a mercearia para comprar o que o Duda quiser. – Válter falou olhando para a sobrinha.

Petúnia concordou com a cabeça e retirou o filho da sala, logo depois Valentina ouviu a porta do armário se abrir e a mulher mandando Harry a seguir e depois a porta da frente, sabendo que estava sozinha com o homem se voltou para ele e gemeu ao sentir o tapa em seu rosto.

Snape olhou furioso para o livro, como aquele trouxa ousava tocar em Valentina.

- Acha que vou permitir que uma peste como você fale assim comigo, não garota está na hora de você aprender quem manda nessa casa. – Válter falou depois de dar um tapa na sobrinha.

Valentina recuou lentamente, não queria ser pega de surpresa novamente, sabia como o homem agia, não era a primeira surra que levava e muito provavelmente não seria a última, Válter sorriu ainda mais ao ver a menina se afastar, com toda a paciência do mundo retirou o cinto que usava e se encaminhou para a sobrinha, com um movimento a pegou pelo braço e a jogou no chão, antes que ela pudesse se endireitar cerrou os dentes de dor ao sentir o cinto acertar sua coxa, porém ela não ia dar a satisfação daquele homem saber que a machucou, fechou os olhos ao sentir o cinto acertar cada parte do corpo que conseguia fazer contato, estava perdida em meio a dor quando seus cabelos foram agarrados e ela for erguida por eles, sem qualquer cerimônia Válter a arrastou pelas escadas e a jogou dentro de um dos quartos, segundos depois ela percebeu que era o segundo quarto de Duda, ela foi emburrada para a cama e o homem começou a rasgar sua camiseta, quando percebeu o que ia acontecer consigo parou de trancar sua magia dentro de si e a sentiu explodir de seu corpo e jogar Válter Dursley para longe de si.

Snape tinha as mãos cerradas em punho ao ouvir o que ouvia. Harry olhava horrorizado para o livro, ele se lembrava daquele dia, sabia que sua irmã estava estranha e seu tio não conseguia nem mesmo parar na mesma sala que ela, porém não descobriu o que aconteceu.

Tiago e Lílian estavam furiosos, Sirius era segurado por Remo que também estava furioso, Alice e Frank tinham as mãos cerradas em punho, Walburga e Orion estavam pensando em tudo o que fariam com aquele trouxa, assim como Bellatrix, Rodolfo, Narcisa, Lucius e Régulos.

Valentina levantou da cama e olhou para o homem que a olhava assustado, sem se importar com as roupas rasgadas a menina se aproximou e olhou friamente para o sangue ruim a seus pés.

- A partir desse dia você nunca mais tocará em mim ou no Harry, se o fizer eu vou pessoalmente matar você e acredite não preciso de magia para isso. – Valentina falou. – Vou dar um jeito no cabelo do Harry amanhã, isso é tudo o que precisa saber.

Valentina se virou para a porta, apenas parando no solar, nesse momento se virou para Válter e sibilou em língua de cobra a palavra dor e o homem se contorceu e gritou por vários minutos, chegando ao ponto de urinar em suas próprias calças.

- Patético. – Valentina falou com desgosto ao sentir o cheiro desagradável. – Se tentar algo assim novamente comigo ou com Harry, isso que sentiu será brincadeira de criança perto do que farei com você.

Snape, Walburga, Orion, Bellatrix, Rodolfo, Narcisa, Lucius, Régulos e Voldemort olharam orgulhosos para o livro, Valentina era única e estava mais do que claro que ela era formidável no que fazia e seria uma grande guerreira.

Tiago e Lílian concordavam com a filha, porém sabiam que isso nunca deveria ter sido obrigação da menina.

Dumbledore tinha os dentes cerrados de raiva, se isso tivesse acontecido com a garota, quem sabe ela aprenderia o seu lugar.

Ela retornou para o armário e pegou uma camiseta e a vestiu, pegou a rasgada e jogou na lata de lixo e retornou para o armário, algum tempo depois Harry, Petúnia e Duda retornaram e Valentina pediu para que Harry fosse para o armário e se virou para a tia.

- Se seu marido ousar tocar em mim ou no meu irmão, pode esperar que ele será morto, não serei benevolente uma segunda vez. – Valentina falou friamente seguindo para o armário. – E antes que eu esqueça nunca mais toque no cabelo do Harry.

Abriu a porta do armário e entrou, usou magia para proteger a porta e se virou, sem que os Dursley soubessem Wisy tinha usado um feitiço para aumentar o lugar e agora os irmãos tinham uma cama cada um, assim como um minúsculo banheiro, seguindo até a cama Valentina chamou por Wisy.

- Consiga um pouco de gel para cabelo. – Pediu.

- O que fara com isso? – Harry perguntou curioso.

Sorrindo para o irmão Valentina explicou que usaria o gel para a baixar seus cabelos um pouco e os arrumar, logo depois disso ambos foram dormir.

Foi trazida de suas memorias pela fala do Harry.

- Acha que Draco será como Duda?

Draco fez uma careta ao se imaginar como aquele trouxa idiota.

- Para ser bem sincera não sei o que esperar de Draco Malfoy, porém vamos esperar que tia Cisa e o Lord Malfoy sejam melhores em criar o filho do que os Dursley foram.

Harry concordou e assim que a irmã terminou saiu do banheiro, juntos eles desceram as escadas e encontraram a vó e o vô os esperando na entrada.

- Estão prontos? – Vovó perguntou olhando para os dois.

- Sim. – Valentina respondeu.

- Iremos aparatar para a casa de Pollux, Valentina vai com Cassiopeia e Harry vai comigo. – Arcturus falou.

Valentina segurou o braço da vó e observou Harry segurar o braço do vô, fechou os olhos quando sentiu Cassiopeia aparatar, ela ainda odiava esse modo de transporte, sempre achou que os bruxos poderiam criar métodos normais de locomoção.

- Apoiado. – Vários nascidos trouxas falaram juntos e vários bruxos acabaram rindo.

Quando tudo se acalmou abriu os olhos e olhou em volta, a casa de Pollux era uma grande mansão, mas não era escura como Valentina tinha esperado, ela era de uma tonalidade de creme e era cercada por um imenso jardim, Arcturus assumiu  a frente do grupo com Cassiopeia e guiaram as crianças para a mansão, quando chegaram a porta ela foi aberta por um elfo doméstico.

- Lord Black, Srta. Black, Herdeira Potter Black, Herdeiro Potter Black, sejam bem vindos a casa dos Sr. e Sra. Black, os senhores estão sendo aguardados na sala de estar. – A pequena criatura falou ao fazer uma reverencia.

- Obrigado Male. – Arcturus falou e guiou o grupo.

A sala de estar era um aposento bastante amplo do lado esquerdo tinha um conjunto de sofás da cor creme, um tapete grande e várias tapeçarias que circulavam a lareira, já do lado direito tinha um piano preto e uma estante de livros. Sentados em um sofá estava um casal mais velho, o homem tinha a mesma postura de Arcturus, mas se assemelhava a Cassiopeia, a mulher ao seu lado tinha uma expressão séria e olhava para todos com leve arrogância em seus olhos azuis, ela vestia um impecável vestido azul escuro e calçava um par de sapatos de salto baixo, quando o grupo se aproximou o homem se colocou em pé.

Walburga ouvia a tudo curiosa, afinal estavam falando de seus pais.

- Sejam bem-vindos a minha casa.

- Obrigado Primo Pollux, espero que esteja bem. – Arcturus falou apertando a mão do outro.

- Graças a Merlin estou bem de saudade, Irma e eu viveremos por muito tempo ainda, assim como espero o mesmo de minha querida irmã. – Pollux falou se virando para Cassiopeia.

- Não se verão livres de mim tão cedo, ainda mais agora que tenho dois jovens para cuidar e ensinar. – Cassiopeia falou divertida enquanto abraçava o irmão e a cunhada.

- Ouvi muito sobre os dois Herdeiros Potter Black. – Pollux falou se virando para as duas crianças.

- Sou Valentina Potter Black e agradeço pelo convite Sr. Black e Sra. Black. – Valentina falou olhando para os dois adultos.

- E eu sou Harry Potter Black e como minha irmã, estou grato pelo convite. – Harry ainda meio encolhido ao lado da irmã.

Lílian olhou preocupada para o livro, tudo o que ela mais queria era estar ao lado de seu bebê.

- Podem parar com essa formalidade, para vocês é vovô Pollux e vovó Irma, ou bisavô e bisavó. – Pollux falou olhando divertido para as crianças.

Harry olhou confuso para a irmã, ele não entendia o porquê deles serem seus bisavós.

- É por que sou filha deles e vocês são meus netos. – Walburga explicou.

- O mesmo acontece com Arcturus, ele é meu pai, o que o torna seu bisavô. – Orion explicou olhando para o neto.

Harry acenou com a cabeça e olhou para a irmã se perguntando se ela já sabia de tudo isso.

- Eu já sabia, você não prestou muita atenção na arvore genealógica da família, mas eu prestei, Orion é o filho mais novo do vovô e Walburga é a filha mais velha do vovô Pollux. – Valentina prontamente explicou.

Isso sempre foi uma coisa que todos sempre pegaram no seu pé, prestar a atenção na arvore genealógica da família Black e Potter, pois tinha muita coisa interessante lá, mas Harry descordava de tudo isso.

- Pollux e Irma Black são os pais de Walburga Black, nossa vó através da adoção de sangue. – Valentina explicou pacientemente.

- Muito bem querida. – Irma falou sorrindo e abraçando a bisneta.

Valentina apenas sorriu brevemente, ainda uma pouco desconfortável em ser o centro das atenções.

- E você pequeno, deve começar a prestar mais atenção em suas lições. – Irma falou ao abraçar o bisneto.

- Sinto muito senhora, mas tudo é muito novo. – Harry falou envergonhado.

- Não há problemas nisso, tudo a seu tempo. – Pollux falou sorrindo para o garoto.

- Esse tempo ainda não chegou. – Valentina falou olhando para o irmão divertida.

Em pouco tempo o grupo estava conversando como se sempre fizessem isso, até mesmo as crianças, Irma estava contando uma história de quando tio Régulos era criança

- Fico feliz por ser chamado de tio, mas ela não precisava contar histórias vergonhosas de mim. – Régulos falou fazendo uma careta.

Valentina caiu na risada enquanto Harry olhava compreensivo para o tio.

- Não se preocupe tio Régulos, ela também conta histórias bastante vergonhosas sobre a vovó Walburga e até mesmo sobre Harry. – Valentina falou rindo.

Walburga ficou vermelha de vergonha, assim como Régulos e Harry e logo todos estavam rindo da expressão deles.

quando Male entrou na sala trazendo consigo Cygnus e Druella Black e Lucius, Narcisa e Draco Malfoy.

Narcisa olhou curiosa para o livro queria saber o que os sobrinhos pensavam dela.

Cygnus era uma cópia perfeita do pai, basicamente não tinha nada da mãe, já Druella tinha uma expressão neutra, mas a esse ponto Valentina já tinha percebido que toda a família Black era assim, até conhecer a pessoa sua postura era distante e fria e sua expressão sempre neutra,

- Você não é diferente. – Snape falou olhando para Valentina.

- Eu sei. – A moça deu de ombros.

Lucius tinha uma expressão de arrogância, principalmente ao olhar para o elfo domestico, ela sinceramente esperava que ele não fosse um babaca, mas temia que pelo jeito não teria um tio descente,

- Eu não sou como aquele trouxa nojento. – Lucius falou ofendido.

- Ainda bem que não, mas como a vovó adora falar, o senhor é um pavão e isso por que muitas vezes o senhor é arrogante e pomposo o que em alguns casos o torna um pouquinho babaca. – Valentina explicou pacientemente.

Lucius se sentiu ofendido, mas sabia que poderia ser pior e ouvir como aquelas crianças tinham sido tratas pelos trouxas apenas o fez querer se esforçar ao máximo para ser o melhor tio que aquelas crianças teriam.

Narcisa tinha uma expressão neutra, porém se transformava em maternal quando olhava para o filho, a mulher tinha uma beleza única e era possível ver que ela tinha adquirido os melhores traços da família Black e Rosier, seus cabelos loiros eram mais escuros que os platinados dos Malfoy e combinava perfeitamente com sua pele clara e delicada, mas Valentina podia ver que toda essa delicadeza escondia uma mulher perigosa e a menina sabia que Narcisa Malfoy seria uma adversaria formidável

Narcisa sorriu orgulhosa para a sobrinha, finalmente alguém estava lhe vendo como si mesma e não o que esperavam ver.

e por fim Draco Malfoy era a cópia em miniatura do pai, seus cabelos loiros prateados estavam penteados para trás, seu rosto revelava uma leve arrogância, mas sua magia era poderosa, mas se tinha uma coisa que ela sabia era que só a magia não bastava para tornar um bruxo capaz e se Draco não aprendesse isso nos próximos anos, ela sabia que sua arrogância estragaria seus poderes, pois a única coisa que todos prestariam atenção seria na arrogância.

 Draco apenas sorriu quando Lucius e Narcisa o olharam.

- Finalmente chegaram. – Pollux falou indo cumprimentar os recém chegados.

- Olá para o senhor também, pai. – Cygnus falou sarcástico.

- Fico feliz em ver que ele não mudou. – Walburga falou divertida ao ouvir sobre o irmão.

- Não seja sarcástico e comprimente seus sobrinhos netos. – Pollux falou olhando par ao filho.

Com a fala do pai Cygnus se voltou para as duas crianças na sala, diferente de Harry Valentina não recuou diante do olhar avaliador, ela já tinha passado por muita coisa para ficar com medo da avaliação de outra pessoa, sendo assim apenas abraçou o irmão e calmamente encontrou o olhar negro de Cygnus.

- Esses são os filhos do ingrato do meu sobrinho? – Cygnus perguntou observando as crianças com atenção.

Sirius não conseguiu evitar em se sentir culpado, ele gostava de Cygnus, o homem não era tão severo quanto parecia e sempre dedicou um tempo para ensinar feitiços para Sirius e Régulos, assim como para Bella, Andy e Cissa.

Já Black olhou com nojo para o livro, não se importava nem um pouco em machucar os Black, eles não eram sua família, sua família era Tiago, Remo, Lílian e Harry.

- Sim, esses são Valentina Potter Black de 10 anos e Harry Potter Black de 6 anos. – Irma falou ficando ao lado dos bisnetos.

- Espero que percebam que ser escuro não é a mesma coisa que ser mal e que ser luz não significa que é bom. – Cygnus falou.

- Nenhum de nós disse que era, até porque já vi o que a chamada luz é capaz de fazer. – Valentina falou com nojo em sua voz.

Cygnus então sorriu.

- Acho que iremos nos dar muito bem. – O homem falou com um sorriso.

Draco sorriu, o avô era um homem severo com quem não conhecia, mas quando se começava a conhece – ló o homem era uma manteiga derretida.

Valentina sorriu, já estava mais do que acostumada com o jeito da família Black.

- E esse menino lindo, vai ficar escondido durante toda a visita? – Druella perguntou sorrindo amorosamente para Harry.

Harry ao ser chamado de lindo corou envergonhado, apenas sua irmã o elogiava, era tão estranho outra pessoa o chamando assim.

Bella ao ouvir isso sentiu seu coração partir, porém levantou de seu lugar e se aproximou de Harry, se abaixando para ficar do tamanho da criança de 13 anos.

- Harry nunca ache que o que aqueles trouxas nojentos falavam para você era verdade, por que não era, não te conheço nesse tempo, porém pelo que posso ver no livro você é uma criança encantadora e amorosa, tanto você quanto Valentina não mereciam o que passaram, mas quero que saiba que sim você é uma criança linda e muito gentil, todos nós temos sorte em te ter na família e pode ter certeza de que se a cabra velha tentar te enviar para aqueles trouxas eu pessoalmente vou transforma – lo em uma cabra e enviar ele para o irmão dele, quem sabe assim ele aprende alguma coisa. – Bella falou fazendo carinho na bochecha de Harry.

Harry sorriu brilhantemente para Bella e a abraçou.

- Obrigada tia Bella. – Harry falou baixinho quando os separaram.

Bella sorriu, ela sabia que a irmã e os outros de sua família tinham falado dela e ensinado Harry e Valentina a chama – la de tia, o que apenas a orgulhava, afinal agora tinha três sobrinhos para proteger e faria isso até seu último suspiro, ao levantar para retornar junto do marido beijou os cabelos de Harry e os de Valentina e só então retornou ao marido.

Valentina sorriu, ficou muito feliz em saber que tia Bella os aceitava, sempre teve medo de que a mulher não os aceitasse, por causa de Black, mas estava tranquila agora.

Black olhava furioso para Bellatriz, como a mulher se atrevia a se aproximar de Harry, Lupin ao ver a fúria do amigo o segurou com medo de que o mesmo fizesse algo que apenas afastaria Harry ainda mais deles.

Já Sirius que tinha assistido tudo com atenção olhou pensativo para sua família, estava mais do que claro que todos os Black adoravam Valentina e Harry e que os dois os adoravam em retorno, será que ele estava tão errado assim com sua própria família? Será que ainda dava tempo de reparar os danos que causou quando fugiu de casa?

Dumbledore estava furioso, como aqueles bruxos das trevas nojentos se atreviam a roubar Harry dele, ele precisava do garoto e faria tudo a seu alcance para trazer o garoto de volta para seu lado nessa guerra.

- Sinto muito, mas ele não está acostumado com muita gente. – Valentina explicou abraçando o irmão.

Druella sorriu para a menina e se aproximou de Harry, se abaixando para ficar do mesmo tamanho do garoto.

- Eu sou a tia Druella, sabia que tenho um neto da mesma idade que você? – Druella perguntou com uma voz suave, Harry balançou a cabeça negando. – Está vendo aquele menino loiro ali, ele é o Draco e é meu neto. – Falou indicando o garotinho loiro que estava olhando para Harry com curiosidade. – Ele está a semana inteira ansioso para conhecer você, quer vir comigo conhece – ló?

Draco ficou um pouco envergonhado ao ouvir essa última parte, sua vó podia ter evitado falar isso, mas ao ver a vergonha do primo sorriu, pelo menos ele e Harry estavam juntos nessa.

Harry olhou para a irmã.

- Pode ir. – Valentina falou encorajando o irmão.

Harry saiu lentamente de trás da irmã e aceitou a mão que Druella tinha estendida para ele, Valentina observou a mulher levar o irmão até Draco e apresentar um para o outro, porém foi distraída pela aproximação de Narcisa Malfoy.

Narcisa olhou curiosa para o livro.

- Sou Narcisa Malfoy, mas pode me chamar de tia Cissa. – Narcisa falou ao ter a atenção de Valentina.

- É um prazer conhece – lá tia Cissa. – Valentina falou.

Valentina ainda não acreditava em tudo o que estava acontecendo, desde que recebeu sua carta de Hogwarts e saiu daquela casa onde era prisioneira, ganhou avós, tios e tias, nisso ela conseguia entender o porquê do Harry estar assustado, pois nenhum deles estava acostumado com isso.

Bella olhou para a irmã, tia e primo e viu que todos eles estavam dispostos a fazer o que fosse para proteger Valentina e Harry, se algo acontecesse com os Potter, os dois nunca iriam para os trouxas, custasse o que custasse.

Cissa olhou para a mesa da Grifinória onde Sirius estava sentado ao lado de Tiago, pela expressão do primo ela sabia que o outro faria o que pudesse para proteger as duas crianças, desviando o olhar para o começo da mesa da Grifinória e vendo Black olhando para todos da Sonserina com raiva, inclusive para a pequena Valentina, a deixou amarga, Cissa apenas podia pedir para que Sirius não se tornasse Black.

- Ansiosa para começar Hogwarts? – Narcisa perguntou indicando o sofá para que se sentassem.

- Sim e não. – Valentina respondeu.

- Pode explicar? – Narcisa perguntou curiosa.

- Estou ansiosa para conhecer o castelo, ir as aulas, descobrir as inúmeras passagens secretas do lugar. – conhecer meu futuro marido, Valentina pensou.

Snape ficou surpreso ao ouvir isso, mas tinha que admitir que estava curioso para saber o que Valentina Potter Black pensava dele.

- Porém não estou ansiosa para enfrentar Dumbledore, pois no momento em que descobrir que eu e Harry não estamos mais com os trouxas, fará uma grande birra e tenho medo do que irei enfrentar.

Dumbledore estava furioso, é claro que ele faria uma birra, se enviou os dois Potter para os trouxas era por que tinha motivo.

- Dumbledore é um homem muito estranho. – Irma falou ao se aproximar das duas.

- O que sabe sobre ele? – Narcisa perguntou a avó.

- Dumbledore vem de uma família mestiça, pai puro sangue, mãe nascida trouxa, de classe média, filho mais velho de Percival e Kendra, eles moravam em um vilarejo bruxo, porém dois trouxas atacaram Ariana, a mais nova dos três irmãos, e Percival foi para Azkaban por matar os trouxas, depois disso Kendra se mudou com os filhos para Godric's Hollow.

- Godric’s Hollow? – Valentina perguntou chocada, esse era o mesmo lugar onde seus pais foram forçados por Dumbledore a se esconderem.

Tiago e Lílian se entreolharam desconfiados, sabiam que suas mortes tinha o nariz de Dumbledore no meio.

Já Dumbledore estava furioso, não queria que ninguém descobrisse sobre suas origens.

- Sim. – Irma confirmou e ao ver que Valentina não falaria mais nada voltou a sua história. – Ninguém mais viu Ariana depois disso, porém apenas sabíamos que a menina estava viva, quando Alvo tinha 17 anos sua mãe morreu e alguns meses depois sua irmã Ariana, pelo que muitos falaram na época a morte de Ariana estava ligada a Gerardo Grindelwald.

- Esse não o Lord das Trevas anterior ao Lord das Trevas atual? – Valentina perguntou tentando se lembrar do que tinha aprendido quando criança.

- Exato, porém diferente do Lord as Trevas, Grindelwald se concentrou no exterior, isso por que as pessoas falavam que ele tinha medo de Dumbledore. – Narcisa explicou.

- Não era medo, era que os dois eram amantes e imagino que Grindelwald não o queria enfrentar. – Irma falou.

Chocados com essa nova descoberta, todos os alunos e professores se viraram chocados para Dumbledore que mal conseguia esconder sua raiva.

- Eu nunca imaginaria isso. – Sirius falou em choque com a descoberta.

- Retornem a leitura. – Dumbledore falou friamente.

- Ouvi algo sobre isso quando morávamos em Godric’s Hollow, tínhamos uma vizinha que era muito amiga da família Dumbledore e sempre que se reunia com meus pais falava sobre Dumbledore e seu sobrinho neto, pensando agora da forma como ela falava parecia que eles foram sim amantes. – Valentina falou lentamente.

- Exatamente. – Irma confirmou. – Depois do duelo deles, Dumbledore se concentrou em Hogwarts, quando se tornou diretor parou de prestar a atenção em crianças com problemas em casa e se concentrava apenas na Grifinória e nos alunos que poderiam lhe servir para alguma coisa, na década de 70, um boato surgiu que Dumbledore havia se casado com uma bruxa chamada Gabriela Van Dyne, até onde sei ela é prima de Grindelwald.

- Ele é casado com a prima de seu ex - amante? – Valentina perguntou chocada com a descoberta.

- Mesmo depois de tanto tempo, ainda acho a ideia nojenta. – Valentina explicou.

- Qualquer um acharia essa ideia inimaginável. – Snape concordou.

Dumbledore estava furioso, os Black sabiam demais sobre ele e agora todos ali também.

- Sim, é inimaginável isso, mas é a cabra velha. – Irma falou.

Valentina apenas concordou com a cabeça e se afastou da conversa ao ver que Irma não sabia de mais nada, o que ela faria com essas novas informações era o ponto da questão, sabia que Dumbledore seria uma pedra em seu sapato e precisava descobrir um modo de o manter longe dela e de Harry.

O almoço foi tranquilo e ela ficou muito feliz em ver que Harry estava se dando bem com Draco, temia que o irmão sentisse sozinho ao não ter ela por perto, mas sabia que era necessário.

Harry abaixou a cabeça envergonhado.

Mas sua mente não estava naquele almoço, estava no que descobriu sobre o diretor, os outros ao verem que ela estava presente apenas em corpo a deixaram em paz e se focaram em conhecer Harry, sendo assim ela teve a tarde para pensar no que fazer.

Quando eles retornaram para Black Castelo Valentina já sabia o que fazer, mas antes de tudo isso precisava fazer uma grande pesquisa, entrou em seu quarto pensando nisso, pensando em qual o melhor lugar para começar, quando ao passar por usa mesa de estudos viu que a caixa de madeira da família Prince estava brilhando suavemente em um tom de azul.

Todos olharam curiosos para o livro.

Já Snape olhou curioso, queria saber o que Valentina pensaria.

Depois de respirar fundo pegou a caixa e a colocou na cama, se sentou e só então a abriu, dentro tinha um pergaminho enrolado e amarado com uma fita de cetim verde e um livro.

Tiago, Lílian, Sirius, Remo, Alice, Frank, Orion, Walburga, Bella, Rodolfo, Narcisa, Lucius, Régulos e Rabastan olharam do livro para Snape e então para o livro novamente.

Snape entendeu bem o olhar e ficou feliz em ver que Valentina tinha uma grande família que estava dispostos a tudo para lhe proteger e ele esperava que ela pudesse os conhecer, mesmo que isso significasse que ele e Valentina nunca se casariam.

Com delicadeza ela desfez o laço da fita e abriu o pergaminho e o leu:

Herdeira Rosier;

Estou certo de que a essa altura Ragnok já lhe explicou que aceitei dar andamento ao Contrato de Casamento estabelecido entre a família Prince e a família Rosier, assim como lhe entrou a caixa que usaremos para comunicação.

Estou entrando em contato, pois gostaria de lhe conhecer, sei que não revelara quem realmente é até o momento que ache ser o certo, porém não quero me casar com uma desconhecida, por isso lhe escrevo essa carta.

Caso não queira isso, me contentarei em apenas lhe enviar os presentes em datas festivas, como disse a escolha é sua e a aceitarei qual seja ela.

Ragnok revelou que a senhorita entrou recentemente no mundo bruxo e ainda está se adaptando a ser uma herdeira, o livro que está dentro da caixa está na família Prince a séculos e tanto minha mãe quanto eu o usamos para aprender sobre os direitos e responsabilidades de um herdeiro e Lord de família, espero que ele possa lhe ajudar em algo.

Com os melhores votos;

Lord Severo Prince Snape.

Lílian se sentiu bem mais tranquila ao ler as palavras da carta que Snape escreveu para sua filha, isso a ajudava a se sentir mais tranquila com relação ao casamento arranjado em que a filha tinha se metido.

Valentina terminou de ler a carta com surpresa, nunca esperou aquilo, tinha esperado que Snape apenas lhe enviaria os presentes em datas festivas, pois era o que a carta de cortejo exigia, mas sorriu ao ver que o homem estava disposto a conhece – lá, não a sua imagem, mas quem ela realmente era e o anonimato proporcionava isso para ela.

Snape olhou para Valentina e sorriu ao ver a diversão no rosto da garota com a sua surpresa.

Sorrindo pegou o livro e o abriu, não era exatamente um livro, era mais como um grimório da família Prince, ficou muito surpresa ao receber aquele presente, era de um valor inestimável.

Snape apenas sorriu, inestimável era o presente que ele recebeu de Valentina.

Ela precisaria de pelo menos dois dias para preparar um presente para Snape e aproveitaria esse tempo para pensar em como responder a carta, colocando a caixa e o pergaminho em sua mesa, foi para o closet e se trocou, retornou para o quarto e pegou o livro dos Prince, sentou na cama e se perdeu na leitura.

- Acabou o capítulo. – Rony avisou.

- Eu leio. – Gina falou pegando o livro do irmão.


Notas Finais


Espero que tenham gostado...

Se tiverem alguma ideia, estou aberta a sugestões...

Beijos...
E se cuidem...


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