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História Valentina Potter - Livro I - Capítulo 6 - A Seleção


Escrita por: ChistineBlack

Notas do Autor


Olá;

Como estão?

Peço desculpas pela demora, porém descobri algumas fanfic de certa forma no mesmo estilo que as minhas e passei o último mês as lendo e nisso acabei tendo novas ideias para fanfic's e acabei me distraindo com elas.

Espero que gostem desse capítulo...

Boa Leitura!!!

Capítulo 7 - Capítulo 6 - A Seleção


- Capítulo 6 – A Seleção. – Alice leu.

Tiago e Sirius olharam curiosos para o livro, mesmo sabendo que Valentina era da Sonserina.

A viagem para Hogwarts foi tranquila, Bryan manteve a porta trancada, apenas a mulher do carrinho de doces pode entrar, dessa forma Percy Weasley não a incomodou, mesmo que o grupo visse o garoto passando várias vezes pelo corredor, Eric, sendo o curioso, saiu para ver o motivo do desfile do ruivo e logo descobriu que o garoto estava desesperado por não achar Valentina e estava várias vezes conferindo as mesmas cabines.

Helena passou boa parte da viagem conversando com Valentina sobre livros de poções, defesa contra as artes das trevas, feitiços e Herbologia, para sua surpresa Valentina se viu gostando da companhia da outra garota, afinal era bom ter alguém para conversar.

Era para Valentina ter crescido com amigos, mas por culpa de Dumbledore não pode, esse pensamento não saia da cabeça de Tiago e Lílian.

Já Barty estava animado sobre o que estava ouvindo da irmã.

Eric se esbanjou com os doces, Valentina e Helena olharam para a forma do outro com repulsa, ambas gostavam de doces, como qualquer outra criança, mas era no máximo três por dia, mas que isso era repugnante, mas Eric parecia que os doces não tinham fim.

- Não se assustem, ele é assim mesmo, tio Aiden vive falando que uma hora o Eric irá passar mal com seus doces. – Bryan falou ao ver o olhar das duas garotas.

Voldemort ficou surpreso pelo filho chamar Aiden de tio.

- Para onde vai tanto doce? – Helena perguntou sem acreditar.

- Me deixem, vocês três. – Eric falou irritado.

Os outros três ocupantes se entreolharam com diversão e retornaram a leitura dos respectivos livros que liam, Bryan lia um livro de defesa do quinto ano, Helena um livro de feitiços do quarto ano e Valentina um livro sobre as reações dos ingredientes em vários estágios das poções.

Snape não conseguiu evitar em sorrir, Valentina já chegou sabendo muito sobre poções, o que era um orgulho para o Mestre de Poções.

Quando a noite começou a cair, o trem começou a diminuir de velocidade e logo parou na estação de Hogsmeade, a voz do maquinista soou pelo trem informando os alunos para deixar sua bagagem para trás que ela seria levada para Hogwarts.

- Prontos? – Eric perguntou levantando de seu lugar e olhando para os outros.

- Ainda precisamos responder? – Bryan perguntou também se colocando em pé.

Valentina e Helena sorriram friamente e se levantaram, Bryan abriu a porta e seguiu pelo corredor, com as duas meninas atrás e Eric atrás delas, lentamente conseguiram se aproximar da saída do trem e finalmente saíram para a estação, pararam por alguns segundos para descobrirem para onde tinham que ir, quando ouviram.

- Alunos do primeiro ano, por aqui. – O homem que gritava essas palavras deveria no mínimo ser um meio gigante, pois nunca um homem humano poderia ter tamanha altura.

- Hagrid. – Bryan falou com nojo.

Voldemort olhou com nojo para o livro, tinha pena do filho e de seus amigos, Hagrid era uma pessoa muito manipulável e seguia cegamente ao diretor.

- Você o conhece? – Helena perguntou curiosa.

- Não pessoalmente. – Bryan falou e ao ver a curiosidade dos outros falou. – Depois conto.

Ao ver que nenhum dos outros queriam se aproximar do meio gigante, Valentina suspirou e tomou a frente do grupo, os guiando para o local onde os primeiros anos estavam se reunindo, Hagrid aguardou mais alguns minutos e ao ver que todos os primeiros anos estavam ali, os guiou para o lago e os barcos que haviam nele.

- Apenas quatro em cada barco. – Hagrid gritou.

Os quatro amigos pegaram um barco o mais longe possível do Weasley, sem conseguir se conter Eric lançou um feitiço sutil e Percy Weasley conheceu o lago bem de perto.

Os Sonserianos sorriram ao ouvirem isso.

- Não entrem em pânico, a Lula Gigante logo o colocará de volta no barco. – Hagrid gritou quando os alunos começaram a gritar.

- É sério que ele achou que isso acalmaria alguém? – Helena perguntou revoltada.

- Ele não tem medo de nenhuma criatura, pelo que minha mãe fala, Hagrid trazia animais perigosos para Hogwarts e foi encobertado pelo diretor. – Bryan falou observando o meio gigante de perto.

- Não sou contra as criaturas, porém é necessário treinamento e conhecimento sobre elas para cuidar delas, não adianta apenas tentar fazer isso por que gosta. – Valentina falou.

Vários alunos estavam de acordo com as palavras de Valentina.

- Penso o mesmo, mas o guarda caça não e o pior é que ele acha que todos deveriam fazer o mesmo. – Bryan falou olhando para a garota.

Nesse momento Weasley retornou ao barco, graças a um tentáculo preso em sua cintura, assim o grupo de barcos voltou a andar e logo parou em um cais subterrâneo, um por um eles descera e seguiram o homem por um caminho de pedra que levava a uma grande porta de madeira, Hagrid ergueu a mão e bateu na porta três vezes e ela foi aberta. 

A mulher que passou pela porta tinha expressão severa, tinha os cabelos negros presos em um coque apertado e suas vestes eram verde esmeralda.

Tiago e Sirius olharam sorrindo para Minerva.

- Sou a professora McGonagall, sejam bem vindos a Hogwarts, se puderem me seguir. – McGonagall falou e retornou para o castelo.

Os alunos do primeiro ano a seguiram olhando em volta com curiosidade, logo chegaram a entrada do Salão Principal, porém ela os guiou para uma sala que ficava na lateral, ela entrou e seguiu para a frente da sala e se voltou para eles que se amontoaram em volta.

- Em alguns momentos vocês serão levados para o Salão Principal para realizar a Seleção, para aqueles que não sabem Hogwarts é dividida em quatro casas, Grifinoria, Corvinal, Lufa – Lufa e Sonserina, cada casa tem um professor como responsável, essas casas concorrem durante o ano letivo pela taça das casas e a formas mais fácil de ganhar pontos é responder as perguntas em sala de aula, porém lembre – se que mal comportamento gera a perda de pontos, no final a casa com maior pontos ganha a taça das casas. – Ela explicou olhando para os alunos severamente. – Preciso retornar ao Salão Principal, vocês ficaram aqui até que eu volte.

Com isso ela se retirou e quase imediatamente os alunos começaram a conversar, Valentina e seus amigos ficaram em silencio, não porque estavam preocupados com a Seleção, mas sim porque sabiam que dois deles causariam um grande alvoroço.

Vários alunos ficaram confusos com isso, pois não entendiam o motivo para alvoroço.

Valentina sabia que Dumbledore iria querer conversar com ela, afinal não era preciso ser um gênio para saber que iria para a Sonserina e com toda a campanha de Dumbledore para fazer as pessoas acharem que os Potter eram uma família da luz,

- Mas os Potter são uma família da luz. – Tiago falou olhando para a família.

- O que você realmente sabe da história da família Potter? – Valentina perguntou olhando para o pai com um certo desgosto, afinal como o único herdeiro e futuro senhor da família Potter, Tiago tinha quase que obrigação de conhecer a ascendência da família.

- Apenas o que meu pai falou. – Tiago respondeu confuso.

- Fleamont apesar de tudo, foi influenciado por seus amigos da Grifinória a seguir os ensinamentos da luz, porém os Potter nunca foram uma família da luz. – Valentina falou olhando diretamente para o pai e ignorando o choque de vários alunos. – Os Potter descente dos Peverell que foram uma família de necromantes, magia extremamente negra, eles foram se ligando a família semelhantes ou famílias neutras, mas nunca com uma família da luz, porém quando Fleamont apareceu em Hogwarts e deve a influência de seus amigos Grifinórios seus pensamentos se alinham com a luz e ele ignorou muito dos ensinamentos de seu pai e foi com esses pensamentos que ele criou você, pensamentos que Dumbledore reforçou e com isso a família Potter perdeu muito do respeito que tinha antes.

Tiago olhava em choque para a filha, isso não podia ser verdade.

- É mentira. – Tiago falou sem querer acreditar em nada.

- Pergunte aos duendes e a seu pai de onde a capa da invisibilidade da família venho. – Valentina falou tranquila. – Ela pertencia a Ignoto Peverell e ele passou para o filho mais velho quando estava pronto para morrer e o filho dele passou para seu herdeiro e assim por diante até chegar na família Potter e acabar na sua mão.

Todos estavam surpresos, muitos por saber que os Potter tinham uma capa da invisibilidade tão antiga assim, outros pela história que Valentina tinha contado.

Tiago ainda não queria acreditar que isso fosse verdade, porém lembrava de seu pai contar uma vez que há muito tempo a família Potter era conhecida por Peverell, mas com o tempo o nome acabou mudando até chegar ao que era hoje, porém se a história da filha fosse verdadeira, a família que ele sempre acreditou ser luz, era mentira, sua própria magia era uma mentira.

Valentina observou o pai sem pena, pois sabia que Tiago Potter precisava acordar e sair da influência de Dumbledore ou o que aconteceu no futuro iria acontecer, mesmo com a leitura dos livros.

Harry olhava para o pai com pena, tinha ouvido muita coisa sobre o homem e nada delas boa, pois seu pai não passava de um valentão, ele agia como as mesmas pessoas que intimidavam Harry, mas esperava que o homem percebesse a verdade.

Dumbledore estava furioso, passou tanto tempo planejando tudo, fazendo as pessoas esquecerem que os Potter eram escuros e cinzas, fazendo as massas acreditarem que os Potter eram da luz, os fez ser um dos seus maiores seguidores, para tudo ser estragado por uma garotinha que mal tinha aprendido o jogo.

Snape diferente dos outros não estava observando Potter, por mais divertido que fosse ver sua noiva jogar toda a verdade na cara de Potter, estava mais preocupado em observar o diretor e não estava gostando do que estava vendo, Dumbledore olhava para Valentina com raiva e ódio e ele sabia que o mais velho tentaria algo e precisava estar atento a isso.

Alice ao ver o silencio de todos resolveu que o melhor seria se voltasse a ler.

não ajudaria as pessoas a acreditarem que os Potter eram da luz, porém estava na hora de lembrar as pessoas quem eram realmente os Potter, estava na hora de continuar o trabalho que Charlus Potter e Dorea Black Potter tinham feito.

Tiago olhou confuso para o livro, quase não sabia nada sobre Charlus e Dorea, seu pai quase não falava dos pais dele.

Ela também estava curiosa para conhecer o noivo pessoalmente, mesmo que ele não soubesse que ela realmente era.

Snape ficou surpreso em saber isso, mas não falou nada.

Já Bryan sabia que seu sobrenome causaria problemas com Dumbledore, ainda mais por ter feito amizade com Valentina, porém estava pronto para enfrentar o homem.

Voldemort olhou preocupado para o livro, realmente esperava que Dumbledore ficasse longe de seu filho.

Eric e Helena olharam para os outros dois e se entreolharam, sabiam que Dumbledore iria implicar com aqueles dois e caberia a eles ajudar no que pudessem e fariam isso, pois Bryan não era o pai e Valentina já deixou bem claro que não seguia a luz e nem queria.

Lílian, Sirius e Remo ficaram mais tranquilos em saber que Valentina realmente tinha amigos que estavam prontos para a defender se precisasse.

McGonagall retornou à sala e os guiou para o Salão Principal, o lugar era lindo, principalmente pelo teto encantado, seguiram a professora até ficarem a frente da mesa dos professores, onde em frente à mesa estava um banquinho de três pernas e um chapéu todo rasgado que logo abriu a boca e começou a cantar.

Valentina não se preocupou em ouvir a música se preocupou em observar a mesa dos professores, Dumbledore estava sentado em uma cadeira que se assemelhava a um trono dourado, sua expressão ao olhar para todo o salão era satisfeita e ela sabia que isso era por ele conseguir manipular várias gerações de bruxos.

Tiago não pode deixar de lembrar das palavras da filha, será que Valentina estava certa? Será que ele e seu pai tinham sido tão influenciados assim por Dumbledore? Ele sabia que Dumbledore e Fleamont foram juntos para Hogwarts e ficaram muito amigos, porém não sabia até que ponto Dumbledore influenciou seu pai e se pensasse em sua própria educação podia ver alguma manipulação da parte do diretor. Cansado resolveu pensar nisso depois e se concentrar na leitura primeiro.

A cadeira a direita de Dumbledore estava vazia, Valentina imaginou que deveria pertencer a McGonagall, já na cadeira do lado esquerdo do diretor estava ninguém menos do que Severo Snape.

Snape e Severo olharam curiosos para o livro queriam saber os pensamentos de Valentina com relação a eles.

Ninguém poderia dizer que a beleza do homem era convencional, porém a postura que ele mantinha, o conjunto de suas feições e os olhos negros que tinham um brilho frio e malicioso ao mesmo tempo o tornavam belo de uma forma única,

Snape sentiu o rosto começar a ficar quente, em toda a sua vida nunca ouviu alguém lhe chamar de belo, sempre ouviu o quanto sua aparência era feia e que ninguém nunca iria querer nada com ele e agora ali estava uma moça linda, perfeita e que poderia ter qualquer pessoa que quisesse dizendo que ele era belo de uma forma única.

Severo olhava congelado no lugar, durante toda a sua adolescência e infância ninguém nunca lhe disse algo assim, sempre lhe disseram que era feio e deplorável, no começo isso doía muito, porém chegou a um ponto em que passou a ignorar, mas ouvindo aquelas palavras de sua futura noiva, foi impossível não sentir esperança.

Valentina que observa a reação de Snape segurou sua mão e se aproximou e falou baixinho em seu ouvido.

- Concordo totalmente com todos os pensamentos da minha versão de onze anos. – Valentina falou em um tom suava e logo sua voz permaneceu baixa, porém assumiu um tom malicioso. – Mal posso esperar para ver o que esconde com essas vestes negras.

Snape ao ouvir as últimas palavras estremeceu levemente e olhou para a mulher ao seu lado, sorrindo maliciosamente aproximou a boca do ouvido dela e falou baixio e sedutoramente.

- Digo o mesmo, minha linda noiva.

Valentina sentiu seu rosto esquentar, porém não recuou e descansou a cabeça no ombro de Snape e sentiu ele apertar sua mão suavemente.

Harry que tinha assistido a troca entre o futuro cunhado e a irmã fez uma careta de nojo e olhou para o primo, Draco apenas balançou a cabeça e indicou com uma expressão de nojo que seus pais, Narcisa e Lucio, também eram assim.

as vestes negras que o homem vestia apenas realçavam sua pele pálida, vendo Severo Snape pessoalmente foi impossível não deixar que suas dúvidas tomassem conta, afinal o que um homem como ele poderia ganhar aceitando se casar com ela?

Foi retirada de seus pensamentos pelos alunos batendo palmas para o Chapéu Seletor, assim que o salão se acalmou McGonagall seguiu até o banquinho e desenrolou um pergaminho.

- Quando eu chamar seus nomes sentem – se no banquinho. – McGonagall explicou antes de olhar para a lista. – Avery, Eric.

Eric seguiu até o banquinho e se sentou, a professora colocou o Chapéu em sua cabeça e logo o rasgo se abriu novamente.

- Sonserina.

A mesa da Sonserina bateu palmas e logo Eric correu para se juntar a eles, Valentina ignorou os outros alunos até Helena ser chamada.

Barty olhou curioso para o livro.

- Crouch, Helena.

Helena sorriu para Valentina e sentou graciosamente no banquinho, o chapéu demorou menos de um minuto para a selecionar.

- Sonserina.

Barty sorriu amplamente ao ouvir isso.

Helena seguiu para a mesa da Sonserina e se sentou em frente a Eric, vários nomes depois McGonagall chamou um nome que Valentina tinha ouvido apenas na estação de trem, porém ainda não tinha conhecido a garota pessoalmente.

- Hathaway, Lissa.

Lissa Hathaway era uma garota com um tom de pele meio amarelado, seus cabelos loiros escuros eram lisos e iam até um pouco depois de seus ombros, seus dentes eram um pouco tortos e seu rosto não era nada fora do comum, a garota era tão comum e sem personalidade que Valentina foi obrigada a se perguntar por que o diretor escolheu aquela garota para ajudar Percy Weasley a controlar Valentina.

Depois de seis anos Valentina tinha a resposta para essa pergunta, mesmo que ainda fosse uma surpresa quando percebeu a verdade.

A garota sentou no banquinho e o Chapéu demorou três minutos para a selecionar e no final sua casa não foi nenhuma surpresa.

- Grifinória.

Valentina apenas observou a garota seguir para a mesa de sua casa pensativa, teria que encontrar um modo de manter aquela garota longe dela, mas talvez não fosse tão difícil.

Vários outros alunos depois e então finalmente chegou a vez dela.

- Potter, Valentina.

Enquanto caminha para o banquinho viu Dumbledore a observar com atenção e não só ela, a maioria dos professores a observava.

Graciosamente ela sentou no banquinho e permitiu que o Chapéu fosse colocado em sua cabeça.

- É sempre divertido ver o quanto uma criação pode influenciar uma pessoa. – Uma voz divertida falou em sua cabeça. – Dumbledore lhes deixou com seus tios na esperança de que vocês fossem ainda mais manipuláveis por ele, porém olhando em sua mente posso ver que o feitiço se voltou contra o feiticeiro.

Dumbledore estava furioso com o que estava ouvindo, precisava encontrar um jeito de fazer seus planos funcionarem, pois precisava dos Potter.

- Não precisa ter medo, pois não posso rever nada do que vejo na mente das crianças, os fundadores tiveram certeza disso. Você está certa, sua casa não poderia ser diferente. SONSERINA.

Divertida ela retirou o chapéu e entregou a uma McGonagall em choque e seguiu calmamente para a mesa da Sonserina e se sentou ao lado de Helena ignorando todos os olhares sobre si.

- Riddle, Bryan.

Voldemort olhou com atenção para o livro, queria ouvir tudo sobre a seleção do filho.

Olhando para a mesa principal Valentina viu o olhar de horror no rosto de Dumbledore enquanto olhava para Bryan, ela sabia que ele tinha reconhecido o sobrenome.

- Sonserina.

Voldemort sorriu orgulhoso.

Bryan logo se sentou ao lado de Eric, discretamente Valentina indicou Dumbledore e viu o garoto olhar com desprezo para o diretor que devolveu o olhar, mas três nomes foram chamados e então.

- Weasley, Percy.

Valentina observou Percy Weasley se encaminhar para o banquinho e se sentar, o garoto estava tremendo até onde Valentina podia ver.

- Ele é patético. – Helena falou baixinho ao seu lado.

- Sem a menor dúvida. – Valentina respondeu friamente.

Molly olhou furiosa para Valentina, quando a menina se cassasse com Percy tomaria providencias com relação ao comportamento da garota, afinal seu Percy não poderia se casar com uma garota tão mal educada.

- Grifinória.

- Sem nenhuma surpresa. – Eric falou e quando as meninas se voltaram para ele continuou. – Toda a família Weasley fica na Grifinória.

- Ninguém nunca ficou em outra casa? – Valentina perguntou curiosa.

- Não. – Eric falou.

- Sejam bem vindos a Hogwarts e aos alunos antigos tenham um bom regresso. – Dumbledore falou em pé e olhando para todos os alunos com um sorriso, mais falso que um lobo se passando por uma galinha.

Os alunos tentaram segurar a risada mais foi impossível, logo boa parte das pessoas no Salão Principal estavam rindo.

Dumbledore olhou para Valentina com raiva, como aquela garota podia ver através dele com tanta facilidade?

- Aproveitem o banquete.

As mesas logo se encheram de comida e conversas.

- Dumbledore vai dar problemas. – Eric falou enquanto enchia seu prato de comida.

- Principalmente pro Bryan. – Valentina falou se servindo de purê de batatas, cenouras cozidas, frango ao molho e salada.

Ao ver o olhar confuso de Bryan Helena explicou.

- Ele te olhou com puro horror, sem falar que mesmo agora ele não consegue evitar olhar para você.

- Valentina também. – Eric falou.

- Sim. – Helena falou.

Eles continuaram conversando sobre isso e logo a comida foi substituída pela sobremesa e por finalmente Dumbledore se levantou chamando a atenção de todos.

- Gostaria de lembrar a todos que a Floresta Proibida é proibida a todos os alunos, assim como nosso zelador proibi artigos para brincadeiras de qualquer tipo, existe uma lista em sua sala caso alguém queira ler. – Dumbledore falou em um tom de voz que sugeria que ele achava isso uma piada. – Por fim, gostaria de apresentar a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas Analice Moon. – Após todos baterem palmas, ele continuou. – Tenham uma boa noite.

- Alunos do primeiro ano, me sigam. – Uma garota mais velha chamou os alunos da Sonserina.

Eles levantaram e a seguiram para fora do Salão Principal, ela pegou o caminho para as masmorras e guiou os alunos pelos corredores frios e escuros, logo pararam em frente a uma parede de pedra e a garota falou a senha.

- Sakura. – Nesse momento uma sessão da parede se abriu revelando a entrada para a Sala Comunal da Sonserina. – Todo mês a senha é trocada, a nova é colocada no painel na Sala Comunal.

A Sala Comunal era toda decorada em couro, verde e prata, suas janelas davam para o lago e era possível ver várias criaturas nadando nele.

- Sejam bem vindos a Sonserina. – Uma garota de 17 anos falou na frente do grupo. – Eu sou Ariana Burki e sou a Princesa da Sonserina, esse ao meu lado é Antony Flint e ele é o príncipe.

- Na Sonserina temos algumas regras. – Antony falou ao dar um passo à frente. – Em geral cada ano tem uma corte para liderar seu ano e resolver problemas. Caso precisem de ajuda sempre estaremos aqui, porém existe uma hierarquia abaixo de nós, por isso se certifique de respeita – las.

- Nosso chefe de casa é o professor Snape, ele é o Mestre de Poções da escola e também o professor de poções, aviso agora ele é um professor bastante severo e exigente, principalmente com os alunos de sua casa, por isso estudem com antecedência, pois ele gosta de fazer perguntas na primeira aula. – Ariana falou. – O professor Snape tem um sistema diferente de pontuação, ele nunca da pontos para a Sonserina, porém o aluno que responder perguntas certas em sua sala ou faça algo que deveria lhe render pontos será recompensado, seja com um alguns centímetros a menos no dever de casa ou até mesmo um passe livre em algum dever de casa.

- É um sistema diferente, porém estimula as crianças a preferir ser recompensado pelo bom comportamento. – Orion falou pensativo. – Funciona?

- Muito melhor do que o sistema de ganhar pontos. – Snape respondeu.

- Porém se for necessário retirar pontos da casa ele o fará e pode saber que você irá se arrepender de perder esses pontos pelo resto de sua vida, caso você perca pontos em outras aulas irá ganhar uma detenção e não será bom para você. – Antony avisou.

- Caso algum aluno tenha problemas com as aulas, existe um sistema de mentores, os nomes desses mentores são colocados no mural em três dias, basta procurar o mentor para a matéria que precisa. – Ariana falou. – O toque de recolher é as nove horas, nesse horário todos os alunos devem estar dentro da Sala Comunal, aqui os alunos do primeiro e segundo ano podem ficar acordados até as dez horas, os alunos do terceiro e quarto ano até as onze horas e por fim os do quinto, sexto e sétimo ano podem ficar acordados até a meia noite, se desrespeitarem esse horário iram cumprir detenção com o zelador.

- Por fim, o dormitório feminino fica do lado direto e o masculino do lado esquerdo. Amanhã as seis horas da manhã o alarme ira tocar em cada dormitório avisando ser o horário de levantar e as sete um dos monitores irá guiar os alunos do primeiro ano para o Salão Principal. – Antony falou. – Tenham uma boa noite.

- Bem que a Grifinória podia ter um sistema semelhante. – Neville falou desanimado.

- Por que diz isso? – Frank perguntou preocupado com o filho.

- Quem sabe assim eu teria sido melhor em poções. – Neville explicou.

Valentina e Helena se despediram dos garotos e seguiram para o seu dormitório, assim que acharam o dormitório do primeiro ano entraram e encontraram outras três garotas ali dentro, porém Valentina e Helena as ignoraram, antes de se arrumar para dormir Valentina preferiu tomar um banho e logo vestiu o pijama e só então seguiu para a cama, fechou as cortinas e pegou o espelho.

- Harry Potter.

Alguns minutos depois o rosto de Harry apareceu e fez uma careta ao ver as cores de sua cama.

- Serio, Val, verde? – Harry perguntou.

- Estou totalmente de acordo com Harry nisso. – Tiago falou.

Valentina apenas bufou, ela adorava a Sonserina e não trocaria sua casa por nada.

- Não sei porque não gosta de verde, eles ficam muito bem com seus olhos. – Valentina falou para implicar com o irmão.

- Prefiro vermelho. – Harry falou mostrando a língua para a irmã.

Tiago sorriu amplamente ao ouvir isso.

- Acho que percebi isso. – Valentina falou rindo. – Como você está?

- Estou bem, vovó e vovô passaram o dia comigo e vovô falou que acertou com tia Cissa para Draco passar o dia de amanhã aqui. – Harry falou empolgado.

- Fico feliz em ouvir isso. – Valentina falou mais tranquila ao ver que o irmão estava bem.

- Já fez amigos? – Harry perguntou curioso.

- Conheci três pessoas, Bryan, Eric e Helena, todos do primeiro ano. – Valentina falou e viu o irmão abrir a boca em claro sinal de sono. – Está na hora de você ir dormir, amanhã conversamos, se precisar de mim basta me chamar pelo espelho.

- Ta bom. – Harry falou. – Boa noite, Val.

- Boa noite, Harry. – Valentina falou e viu o irmão fechar o espelho.

Ela colocou o espelho na mesa de cabeceira e logo se arrumou na cama e logo adormeceu.

- Acabou. – Alice avisou.

- Eu leio. – Frank falou pegando o livro da esposa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado...

Beijos...


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