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História Vampire G!P - Dahmo, Satzu, Sohyo, 2yeon e Michaeng - Quadragésimo Primeiro Capítulo.


Escrita por: filhadedahmo

Capítulo 42 - Quadragésimo Primeiro Capítulo.


Quatro meses...

Quatro meses foi tempo o suficiente.

Tempo o suficiente para Hana sumir da minha vida.

Tempo suficiente para Sana fazer o mesmo.

Tempo suficiente para Dahyun sair de casa.

Tempo suficiente para eu me acostumar com a ideia de que, assim como Siyeon, aquela criança é sim minha.

Eu vivi os quatro meses mais tranquilos depois de uma eternidade caótica e eu não trocaria aquele tempo por nada.

A vida monótona que eu sempre sonhei em ter, tirando o fato de quê eu estava a tendo com Siyeon, tudo estava perfeito.

— Acho que você deveria procurar ela. — Siyeon disse, se encostando no balcão da cozinha.

— Virou conselheira amorosa agora? — perguntei, tomando o meu líquido diário.

Não. — ela suspirou. — Mas cansei dessa sua cara de enterro e nem adianta negar, você pode não estar reparando, mas você está péssima desde que ela decidiu que ia embora. 

— Justamente. — tomei mais um pouco, umedecendo o lábio. — Ela decidiu, ela volta quando ela decidir que quer voltar, ela sempre teve uma casa, Siyeon. — dei de ombros. — Não sei nem que desculpa ela continuava dando para os pais se ela já está boa do pé.

— Olha. — ela puxou a cadeira a minha frente, se sentando. — Sei que tudo que você menos imaginava ou desejava era esse desfecho de história. — ela buscou minhas mãos e eu não as puxei para mim. — Sei que quem menos você esperava e queria que estivesse aqui agora fosse eu, eu demorei quatro meses para entender que o quê você sente por mim morreu quando... Quando aquilo tudo aconteceu. — ela suspirou. — Eu só não quero que um sentimento tão bonito morra de novo, eu sei que você foi capaz de amar de novo Hirai, você a ama. — ela chacoalhou as minhas mãos, tentando me dar ânimo. — Corra atrás do que você quer, você pode ter uma eternidade, mas Dahyun não tem. Isso é injusto com as duas.

 Bufei, soltando as mãos de Siyeon para bagunçar meu próprio cabelo.

Eu estou confusa.

Eu estou confusa pra caralho.

Quatro meses é muito tempo, mas não o suficiente para resolver as questões que eu demorei uma eternidade para acumular.

— Resolva. — ela disse, chamando minha atenção. — Resolva tudo o quê tem para resolver e vá ser feliz. — ela olhou em meus olhos e eu abaixei o olhar.

Isso tudo é muito ridículo.

Essa cena é ridícula.

Eu estou recebendo conselhos de Siyeon.

Em que realidade paralela estranha eu estou?

— Eu não s-

Por favor.

— Siyeon. — a chamei seriamente. — Eu. Não. Sei. Eu nunca bati de frente com isso, sempre ignorei, sempre estive pouco me fudendo. Eu não sei, não sei se quero e tão pouco se consigo bater de frente com isso agora.

— Apenas pensa e se você concordar, não pensa de novo, simplesmente vai. — ela soltou minhas mãos. — Mas se você pensar e discordar, reconsidera quantas vezes for necessário até concordar. — ela disse e eu me senti obrigada a rir. — Não é uma piada. Se você não bater de frente com isso, eu compro a briga. 

Você é louca? — cerrei os olhos.

— Sua escolha, Momo. Você ou eu. — ela se levantou, me deixando sozinha na cozinha.

Apenas eu e meus pensamentos, mais uma vez juntos.











— Siyeon, eu estou de saída. — avisei, dando um beijo na testa do pirralho que brincava com a mãe.

— Para onde vai? 

— Você me mandou reconsiderar, não foi? — perguntei olhando em seus olhos e pude jurar vê-los brilharem.

Eu só não sei se isso é um bom sinal.

— Eu- Por onde vai começar?

— Não acho que seja da sua conta. — falei, indo até a saída principal da casa.

O dia estava tranquilo, os carros trafegavam ora calmos ora apressados, as pessoas pareciam presas na monotonia da vida e outras apreciavam até a beleza das pedras que encontravam no caminho.

A vida poderia ser várias dessas coisas para mim, mas ela não é.

Na verdade, existe outro mundo dentro do mundo e é a ele que eu faço parte.

E é a ele que eu prometo que nunca trarei Dahyun, mesmo que ela já esteja envolvida demais.

Eu apenas desejo que o resto de sua vida seja normal, com uma esposa normal, filhos normais, trabalho normal.

Normal.

E que o meu lado da história se foda.

E justamente por isso, eu estou indo atrás do meu primeiro e mais fácil problema.

Por Dahyun e unicamente por ela.

Eu estou indo atrás de Myoui Mina.

Eu sabia que esse nome não me era estranho.



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