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História Vampiro Error x Ink(Human!Au) - (Dream Nightmare) Chapter 16


Escrita por: Kuzaka_Naomi

Notas do Autor


Olá, desculpem pela espera do novo capítulo. Espero que gostem! Caso tenha algum error, me avisem.

Capítulo 17 - (Dream Nightmare) Chapter 16


{Chapter 16}

Memories

 

-Não, nem pensar!- digo meio alto, cruzando meus braços e olhando para outro canto, fechando meus olhos para não encará-los. 

-Vamos Dream, Ink vai conseguir.- Nightmare tenta falar comigo, mas eu ignoro e apenas encaro Ink. 

-Ink, seu sangue não é normal e tão pouco você tem o suficiente. Se Error te morder, é capaz de você estar à beira da morte e se tornar um vampiro...ou pior...- Tento explicar com calma, mas Nightmare me interrompe. O que me deixa um pouco irritado. 

-Mas temos que fazer isso. Error está ferido e sua cura está muito fraca, ele precisa desse sangue. 

Apenas vejo Ink confiante, mas seus olhos expressavam dúvidas. Dou um suspiro irritado e acabo desistindo de os convencer de apenas deixar Error se regenerar sozinho. Em realidade...é melhor que eu observe, já sei no que isso vai dar. 

-Faça isso de uma vez, antes que eu decida matar vocês. 

Ink sorriu e esperamos Error recuperar sua consciência na sala. Claro que primeiro, fechamos todas as portas e janelas para eles não virarem cinzas...vou ter que deixar minha vontade de lado. 

Algumas horas depois, ouvimos alguns grunhidos. Ink foi o primeiro a reagir e ir até Error. O outro apenas pensou em abraçar Ink...como são melosos. 

-Error...está ferido...- Ink disse com um olhar preocupado. 

-Sim, eu sei...daqui a pouco eu devo melhorar.- Error respondeu com um sorriso mentiroso. 

-Não, você não entende.- Ink o olhou sério.- Você precisa me morder, Error. 

Nightmare segura o riso e eu apenas os olho com uma cara enojada. Me sentia em aqueles filmes clichês de vampiros...ah espera, tempo errado. 

 Error demostrava uma expressão de confusão e olha para mim e Nightmare. Nós o olhamos sério para ele tocar-se que não era brincadeira. 

-Ink, não. Tem um outro jeito, não seja irracional. Eu só vou... 

-Morder outras pessoas, as quais você não conhece?- Ink responde sério. Todos ficaram em silêncio, pois a aura dele nesse momento, estava diferente... eu já sabia o que era e isso me deixava impressionado, achei que Ink era diferente das pessoas...mas não, ele é só mais um ciumento com seu amante. 

-E-ei, aquelas pessoas eram presas fáceis. Não me diga que está com ciúmes?-Error responde. 

-Não, mas só acho estranho teres a audácia de morder desconhecidos e eu, que sou seu amigo e amante, não. 

-Por que eu me importo contigo, ou acha que não reparei o quão pouco de sangue você tem no momento? 

-Ei, Dream, isso não está ficando sério demais?-Nightmare sussurra em meu ouvido. 

-Eu avisei. Agora aguenta...-Em realidade, estava preocupado com Ink. Não havia notado esse seu lado sombrio, mas acho que todos tem quando são rejeitados por tais pessoas amadas, certo? 

Ink não respondeu nada e saiu dos braços de Error. Olhando para mim e Nightmare, com um sorriso gentil, mas eu sabia que estava irritado. 

-Desculpem o incômodo... mas já estamos indo. 

-Não tão rápido, Ink.- Nightmare os interrompe.- Não sei se sabe, mas atacaram sua casa, não sei se é seguro...além de que, o sol já está acordado, é melhor não tentar. 

-Está sugerindo que vocês todos fiquem em minha casa? Nem pensar, recuso-me... tenho trabalho para fazer, sabia?- Falo em um tom irritado. Eu gosto da minha casa no silêncio do dia...isso não é uma festa de pijamas. 

 Mas infelizmente, pelo olhar preocupado de Ink, resolvo aceitar...e eu achando que ele iria da mesma forma. 

-Mas hoje de noite, vocês vão embora...ouviram? Todos vocês.- Aponto principalmente para Nightmare e Error. 

-Mas e se a casa de Ink for atacada? Iremos de noite, em que os vampiros podem atacar.- Error responde. Se ele está fugindo de lutar, é porque ele está muito ferido... o que exatamente aconteceu no castelo? 

-Hum...pensando melhor, é adequado nós evitarmos guerra por enquanto.- Nightmare disse, pensativo. 

Minha vontade era de tacá-los na janela. Mas como um bom médico e “amigo”, vou deixá-los ficar e tratar das feridas...ainda tenho que conversar com Ink e analisar seu sangue para ver o que exatamente aconteceu naquele hospital louco. 

Depois disso, meu dia seguiu normal. Fui para a clínica que é em outra parte desta casa enorme, atendendo meus clientes como fazia normalmente...mas algo me preocupava...Error e Ink não estavam se encarando, mas brigavam toda hora indiretamente e enquanto isso, Nightmare tem uma vontade imensa de mexer em meus livros e nem se dá conta de arrumar. 

 Ao fim da noite, mais ou menos quando dera meia-noite, fechei a clínica e fui para minha casa e sou surpreendido com o silêncio, Acho que Ink e Error estão no quarto de hóspedes. Ink bem que parecia cansado, mas por que Error não está também? 

 Resolvo ir para a sala e, achando que estava a só, Nightmare me surpreende por trás. 

-Esse livro...eu costumava ler para você quando era menor. 

-O senhor poderia arrumar a bagunça que fizera em minha estante, por favor?- Digo, suspirando e pegando alguns livros que estavam no chão. 

-Eu poderia ler denovo, como nos velhos tempos.- Ao ouvir isso, meu corpo inteiro para e sinto uma fúria subir. 

-Não existe “velhos tempos”, Nightmare. Você não é mais meu irmão. 

 Ele me olhou com um sorriso, mostrando suas presas horríveis. 

-Mesmo que eu tenha me tornado um vampiro, ainda temos o mesmo sangue...então sou seu irmão ainda. 

 Começo a chorar de raiva e vou até meu quarto, trancando a porta e sento no chão, apenas deixando as lagrimas caírem...por quanto tempo deixei esse sentimento escondido? 

Nightmare’s POV 

Ao ver Dream correr para seu quarto, me deixando sozinho na sala, jogo o livro no chão...ele sempre faz isso...sempre se esconde para não demostrar seus sentimentos e ainda não se importa com o que sinto. Estou tentando concentrar tudo aos poucos... mas se não consigo entender Dream, não sei o que faço. 

 Sou interrompido por meus pensamentos ao sentir alguém puxando a manga de minha blusa. Me viro e vejo Cross...por que ele sempre vem aqui? 

-Está tudo bem? Senhor Dream está?- Ele olha em volta, procurando-o. Quer saber, vou usá-lo um pouco... 

-Dream está triste com algo e não quer contar para seu irmão...não sei o que fazer, se você ao menos me ajudasse...- Começo a atuar, me fingindo de coitado. 

Mas ao invés disso, Cross soltou uma risada, me olhando com seus olhos roxos e sarcásticos que de certa forma, brilharam, mesmo com o lustre acima de nós. 

-Você realmente não sabe por que ele está tão irritado? 

Logo entendi que Cross era mais inteligente que pensava. Ele sabia que eu estava atuando e sabendo disso, respondo: 

-Eu sei... mas irei fazer o quê? Eu tento conversar com ele, mas ele acaba se escondendo no quarto e eu não posso fazer nada. 

Ouço Cross dar um suspiro e puxar-me pelo braço até o quarto de Dream, que ficava no andar de cima. Ao chegar na porta, Cross a bateu de leve. 

-Nightmare, me deixe a só, por favor?- Ouço a voz de Dream do outro lado da porta. Sua voz estava meio trêmula, dando indício que estava chorando. 

-Senhor Dream, sou eu, Cross.- Ele solta um sorriso gentil, o que me deixa confuso. Por que com ele é tão fácil?- Posso entrar? 

Em segundos, nós ouvimos o barulho da porta destrancar, o que me deixou surpreso. Logo vimos uma fresta da porta se abrir e logo, adentramos no quarto, claro que eu entrei por último, deixando Cross passar primeiro. 

Dream estava olhando a janela. O quarto estava escuro e só a luz do poste com um lampião a iluminava. Cross se aproximou dele, me deixando nas sombras...uma sensação acerta meu peito. Como se os dois estivessem se afastando de mim. Sim, eles estavam, mas...eu não sei explicar, não sou um ser emocional. 

Dream olhou para mim. Suas lagrimas refletiam com a pouca luz de fora. Meu coração começou a apertar, mas permaneço sem expressão. Ficamos em silêncio, até eu decidir falar: 

-Por que ainda esconde as coisas de mim? Estou tentando concertar meu erro, sabia? 

Dream ficou um pouco em silêncio, ele estava confuso. 

-Qual a diferença que faria? Você costuma brincar com meus sentimentos. 

-Agora eu que estou brincando com sentimentos?- Levanto um pouco a voz, fazendo Dream arregalar os olhos.- Fui eu que deixei o irmão sozinho na sala, que só queria ler um livro? 

Ambos ficam em silêncio, estava começando a me irritar e isso não era bom. 

-Certo, já que esteve pedindo tanto para eu ir embora, então irei e nunca mais voltarei.- Começo a caminhar até a porta do quarto. 

-Por que sempre tem que terminar assim?- Ouço a voz trêmula de Dream.- Por que você sempre tem que me deixar a só?! 

Suas palavras acabam acertando meu peito...isso me faz lembrar de quando éramos crianças...tão jovens e inocentes. Como acabamos assim? 

Viro novamente para Dream, que estava com aquela mesma cara chorona de quando era criança. Logo dou um sorriso, lembrando disso. 

-Você não mudou, depois desses anos. 

-O que quer dizer com isso?- Dream me olha confuso, então vou até ele e aperto suas bochechas. 

-Continua sendo aquele bebê chorão. 

-E-ei, larga, isso dói!- Dream tenta tirar minha mão de sua bochecha, claro que sou mais forte que ele e acabo soltando depois de um tempinho. 

-Bem, vai parar de esconder seus sentimentos de mim? 

-Sim...eu irei...- Dream suspira, olhando para Cross, que dava um sorriso meigo. 

-ótimo, qualquer coisa, desconte em mim.- Dou um sorriso, sem me der conta das consequências. 

-Então posso te expôr ao sol enquanto isso um colar de alho? 

-Vamos, isso só acontece em livros. Sou mais poderoso que alhos... mas por favor, não abra a janela de manhã...- Fico com um certo medo. 

-Certo, certo...Cross, já comeu?- Dream se vira para o garoto. 

-Sim, meu irmão fez uma massa especial.- Ele dá um sorriso, o que acaba me acertando em cheio, fico perguntando-me por que estou tão emotivo hoje enquanto eles conversavam. 

 Depois de algum tempo conversando, o relógio marcou as 3 horas da madrugada. 

-Ah, eu deveria ir.- Cross se levanta e vai até mim, com um sorriso. Mal havia notado suas bochechas rosadas.- Poderia me acompanhar, igual a última vez? 

-Ah...certo.- Acabo respondo pelo impulso. Dream apenas sorri e eu levanto, o acompanhando até a porta. 

Ficamos em silêncio até a metade do caminho. O clima foi rompido por Cross, dizendo: 

-Estou feliz que fizeram as pazes... 

-Sim...e me sinto mais leve depois disso.- Dou um sorriso pequeno.- Você parece gostar bastante de meu irmão. Como o conheceu mesmo? 

Cross fica um pouco em silêncio e diz: 

-Eu costumava ser um adolescente que saia nas ruas e roubava alguns cruzeiros das pessoas para meu irmão conseguir fazer suas receitas. Certo dia um moço me viu roubando e eu tinha certeza que era um vampiro, por isso pensei: esse é meu fim...até que o Senhor Dream me salvou, não sei como, pois foi muito rápido. Depois ele me levou para a clínica e tratar minhas feridas. Apartir daquele dia tenho o ajudado bastante, sabia? 

 Esse garoto...parece uma criança falando...nem ao menos parece um adulto. 

-Por que me pediu para vir com você, se tinha a Dream?- Pergunto e ele me encara com um sorriso tímido. 

-Achei que assim, poderia me reconhecer, sabe... 

Fico confuso...não lembro-me de conhecer Cross antes... seu rosto não me parece familiar. 

-Do que está falando? Não nos conhecemos nenhuma vez...- Antes que pudesse continuar, Cross diz: 

-Não se lembra das aulas de literatura? Um dia antes de você se tornar um monstro...não se lembra de nossa promessa?- Ele me olha com uma expressão triste, porém fofa e isso era proposital para me enfeitiçar. 

 Uma memória rápida me vem à cabeça...um garoto de olhos roxos, apenas isso. 

-Bem, chegamos, boa noite, Nightmare.- Ele me dá um sorriso meigo e abre o portão da casa. Me deixando lá, confuso. 

O que exatamente eu lembro antes de me tornar essa aberração? 

 

 

 

 

 

 

Continua... 


Notas Finais


Obrigado por ler até aqui, vejo vocês no próximo capítulo!
E realmente, me desculpem pela demora. Estou arrumando algumas coisas futuras da história...claro que a demora não é só por isso. Tenham uma boa semana!


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