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História Vans On - R U Mine?


Escrita por: mattesquisito e mendesgilinsky

Notas do Autor


oi morzões <3

eu sei que disse que ia postar mais rápido, mas como sempre foi muito foda!!! eu tenho simulado amanhã, por isso ficou pequeno comparado aos outros. desculpa mesmoooooo, mas espero que voces gostem do capítulo ♥

LEIAM AS NOTAS FINAIS
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Capítulo 27 - R U Mine?


Dakota’s POV

Deixei Cameron me encarando com as sobrancelhas arqueadas e andei até o bar novamente, atraindo a atenção do barman quase que imediatamente. Coloquei o meu cabelo atrás da orelha enquanto ele vinha até a minha direção com duas garrafas nas mãos.

- O que você vai querer agora, docinho? – ele perguntou, sorrindo de lado.

- A coisa mais forte que você tiver, por favor. – eu disse.

- Tem certeza? – ele riu, ao mesmo tempo em que eu confirmava com a cabeça. – Acho que pra isso eu vou precisar de algo em troca.

- É mesmo? – eu arqueei uma sobrancelha. Ele não era feio, mas eu não iria nem sonhar em fazer alguma coisa com ele. Além de tudo, a intenção era deixar Cameron com ciúmes, e nada mais.

O barman sorriu maliciosamente e levou o seu dedo indicador até o seu lábio, indicando que queria um beijo. Eu mordi o interior da minha boca, pensando no que fazer, mas nada surgia à minha mente.

- Acho que não vai rolar... – eu comecei a dizer. Desviei o meu olhar por um segundo e vi que Cameron estava escorado no bar um pouco mais à frente, e me encarava com o maxilar travado. Suas mãos estavam fechadas num punho, o que me deu uma ideia repentina. - ...na boca. Porém...

Eu virei o meu rosto de lado e fiz sinal para que ele se aproximasse, logo em seguida recebendo um beijo na bochecha. Me afastei imediatamente, para impedir que ele tentasse fazer qualquer outra coisa, e olhei na direção de Cameron. Ele engoliu em seco, enquanto eu dava uma gargalhada.

- Aqui está. – o barman disse, me entregando a bebida que tinha uma coloração azul. – Mas só avisando que da próxima vez é melhor você não se fazer de difícil, viu?

Peguei a bebida e me virei sem dizer mais uma palavra. Ajeitei o meu cabelo enquanto dava um gole, sentindo seja lá o que ele tivesse colocado lá dentro queimar a minha garganta. Sorri com a sensação que a bebida provocava em mim e comecei a andar de volta à pista de dança, me dirigindo exatamente para perto dos garotos que Cameron tinha ficado com ciúmes da primeira vez.

Comecei a dançar mais uma vez, percebendo que um garoto de preto não tirava os olhos de mim. Eu dava goles periódicos na minha bebida, cuidando ao máximo para não derramá-la enquanto todos se remexiam perto de mim. Quando a música chegou ao ponto crítico, todo mundo começou a pular e a gritar e eu desisti, virando o resto do líquido azul de uma vez só.

Eu estava prestes a jogar o copo no chão quando alguém o tirou da minha mão. Me virei e percebi que o garoto de preto tinha conseguido chegar até mim, e me olhava com as sobrancelhas arqueadas. Continuei a dançar como se ele nem estivesse ali, me afastando dele toda vez que ele tentava encostar em mim.

Depois de quase duas músicas inteiras, ele ainda não tinha se afastado. Eu mordi o meu lábio inferior, fechando os olhos enquanto sentia a batida da música martelar na minha cabeça. O barman realmente tinha me dado a coisa mais forte que ele tinha, já que eu estava começando a me sentir tonta. Quando abri os olhos novamente, senti uma respiração no meu pescoço e por um segundo pensei ser a de Cameron, mas eu estava errada.

- Você não desiste fácil, né? – eu disse, para o garoto de preto que não largava do meu pé.

- É claro que não, darling. – o garoto disse, com um sotaque britânico. Eu arqueei as sobrancelhas, enquanto procurava Cameron no meio daquela multidão.

Eu não o encontrei em lugar algum, o que me fez ficar irritada. Onde é que ele estava, para que eu pudesse ver a sua expressão de ciúmes? Respirei fundo e decidi que teria que exagerar mais um pouco, para ver se ele saía do seu esconderijo.

Me virei para o garoto de preto, tentando processar se ele era bonito ou não. As luzes me impossibilitavam de ter uma versão decente do seu rosto, então apenas dei de ombros. Ele sorriu ao olhar para mim e eu apenas arqueei a minha sobrancelha, continuando a dançar. Senti sua mão ir até a minha cintura, apertando-a de leve. Dois segundos depois, ele tentou aproximar o seu rosto para beijar o meu pescoço, mas antes que eu sequer pudesse tentar impedi-lo, eu senti que ele se afastava.

Franzi a testa enquanto ele dava um passo para trás, se chocando contra algumas outras pessoas na pista de dança. Cameron apareceu logo em seguida, com os braços abertos enquanto o olhava ameaçadoramente. Eu comecei a rir e cruzei os braços. As pessoas à nossa volta tinham parado de dançar para observar o que estava acontecendo, deixando o garoto e Cameron no meio.

- Qual o seu problema, cara? – o garoto gritou, mal conseguindo elevar sua voz para ser ouvido através da música alta.

- Você devia ter ficado longe dela. – Cameron disse, apontando para mim. Eu arqueei as sobrancelhas enquanto sentia os olhares de todo mundo em mim.

- Não parecia que ela me queria longe. – o garoto disse.

Cameron olhou para mim, sorrindo de lado. Eu olhei o garoto com pena, andando lentamente até a direção de Cam. Puxei a gola da sua camiseta e lhe dei um selinho, sentindo suas mãos me agarrarem. As pessoas à nossa volta voltaram a dançar lentamente, enquanto riam da cara do garoto de preto. Eu nem tive tempo de ver, já que Cameron não me deixava desviar a atenção.

Ele me arrastou para fora da pista de dança, sem tirar as mãos de mim em nenhum segundo. Quando percebi, nós estávamos fora da festa, numa rua com pouquíssimo movimento. Havia apenas um segurança lá do outro lado e alguns carros passavam de vez em quanto.

- Acho que alguém perdeu. – eu disse, rindo.

- Não tinha como. – Cameron disse, apertando a minha cintura com mais força. – O que você acha da gente voltar pro hotel?

- Você não se lembra do que aconteceria se você perdesse? – eu perguntei.

- É claro que eu lembro. – ele deu de ombros. – Mas eu tenho outros planos.

Eu olhei-o com expectativa enquanto ele pegava o seu celular e ligava para um táxi. Ele chegou cinco minutos depois, e demorou pouco tempo para estacionar na frente do hotel. Nós descemos e Cameron apertou o botão do elevador, enquanto eu checava uma mensagem que tinha acabado de chegar. Antes mesmo que eu pudesse responder a minha mãe, senti as mãos de Cameron me arrastarem para dento do elevador.

- O que você tá fazen... – eu comecei a dizer, ao mesmo tempo em que sentia os seus lábios tocarem o meu pescoço.

Minhas costas foram de encontro à parede do elevador, enquanto as portas se fechavam. Consegui jogar o meu celular dentro do bolso de Cameron, antes de levar minhas mãos até o seu cabelo. Ele afastou seu rosto do meu pescoço e eu colei meus lábios nos seus, aprofundando o beijo.

Cameron foi com suas mãos até as minhas pernas e levantou-as com a maior facilidade do mundo, me fazendo entrelaçá-las nas suas costas. Ele me prensou mais ainda contra a parede, enquanto uma de suas mãos percorria as costas do meu vestido e a outra apertava a minha perna.

Ouvi o click que indicava que as portas do elevador estavam se abrindo, mas Cameron não me deixou descer. Eu afastei meu rosto do dele e vi que ele sorria, ao mesmo tempo em que começava a andar. Não havia ninguém no corredor, então encontramos o quarto de número 1403 facilmente. Para não atrapalhá-lo, eu abri a porta com a minha mão livre.

Cameron se arrastou para dentro do quarto e fechou a porta com as costas, fazendo um barulho alto. Eu comecei a rir enquanto ele andava até a cama, logo em seguida me deitando sem nenhuma delicadeza. Ele ficou por cima de mim e voltou a beijar o meu pescoço, enquanto minhas mãos entravam na sua camiseta.

Suas mãos começaram a subir a minha blusa lentamente, fazendo com que um arrepio percorresse a minha espinha toda vez que ele tocava uma parte nova do meu corpo. Quando minha blusa estava na altura do meu sutiã, eu mordi a sua boca e peguei sua mão, tirando-a de lá.

- É melhor você parar, Cameron. – eu disse, com um sorriso divertido.

Ele me encarou com a respiração ofegante, mordendo o seu lábio inferior sem tirar os olhos do meu rosto.

- Eu odiei essa aposta. – ele disse, fechando os olhos enquanto eu gargalhava. – Mas já que é assim...

(Coloquem Do I Wanna Know, do Arctic Monkeys, para tocar – Link nas notas finais)

Eu franzi a testa, ao mesmo tempo em que ele saía de cima de mim e ficava de pé. Arrumei a minha blusa e me apoiei nos meus cotovelos, encarando-o.

- Você pode fechar os olhos? – Cameron disse, se inclinando para deixar seu rosto na altura do meu novamente.

- Pra quê? – eu perguntei.

- Anda logo, Dakota. – ele disse, com a expectativa estampada no seu rosto.

Eu dei de ombros, fechando-os de uma vez. Cinco segundos depois, eu senti que Cameron tinha se afastado de mim. A curiosidade estava grande, mas eu não me permiti espiar. Ouvi os passos de Cam se distanciarem e se aproximarem mais uma vez, no intervalo de um minuto.

Quando eu já estava ficando impaciente, eu senti uma de suas mãos tocar as minhas costas levemente. Eu me assustei, mas não abri os olhos. Cameron indicou que era para eu me sentar, então eu apenas fui para frente, tentando decifrar onde ele estava. Me sentir cega era horrível.

- Cam, o que você tá fazendo? – eu perguntei, sem conseguir conter a curiosidade.

- Espera um pouco. – ele disse, ao mesmo tempo em que eu sentia que ele se sentava ao meu lado. – Você é muito impaciente.

Eu suspirei, mordendo o interior da minha boca. Senti as mãos de Cameron pegarem o meu cabelo, afastando-o do meu pescoço. Eu estava prestes a soltar uma risadinha, esperando sentir a sua boca naquela região. Mas não foi aquilo que aconteceu. Uma coisa gelada tocou o meu peito, ao mesmo tempo em que uma cordinha era presa atrás da minha nuca.

Minhas mãos foram de encontro à coisa gelada, enquanto meus dedos a percorriam. Eu não aguentei e abri os meus olhos, olhando para baixo e vendo que era exatamente o que eu imaginara: uma concha. Me virei para Cameron com uma expressão de surpresa no rosto, percebendo que ele me encarava com as sobrancelhas arqueadas.

- Eu achei que alianças seriam muito clichês pra gente. – ele disse, olhando fundo nos meus olhos.

Meu coração acelerou, fazendo com que eu sentisse as minhas pernas tremerem, por mais que estivesse sentada. Eu fiquei encarando Cameron sem saber o que dizer, ainda com as mãos na concha.

- Tem um pra mim também. – ele disse, tirando outro colar exatamente igual do bolso. A corrente era de couro nos dois, deixando-o com um ar hippie que eu simplesmente amei.

- Acho que é melhor transformar o seu numa pulseira. – eu disse, pegando o colar da sua mão. Ele esticou o braço e eu amarrei-o lá, sorrindo sem mostrar os dentes.

- Eu gostei. – ele disse, sem tirar os olhos de mim. – Então, você não vai dizer nada?

- Não é necessário. – eu disse, arqueando as sobrancelhas.

Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, eu empurrei seu peito com uma das minhas mãos, deitando-o na cama. Me sentei no seu colo, inclinando o meu corpo até nossos rostos estarem a poucos centímetros um do outro. Cameron me encarava com expectativa, enquanto eu levava minhas mãos até o seu abdômen e o seu pescoço. Sorri mais uma vez antes de beijá-lo, sentindo sua resposta imediatamente.

- Posso aceitar isso como um sim? – ele perguntou, olhando fundo nos meus olhos.

- Com certeza. – eu disse, enquanto ele começava a beijar o meu pescoço. – Mas, sabe, você ainda perdeu a aposta.

Ele começou a rir, fechando os olhos com força. Eu ri também, respirando fundo antes de sair de cima dele e me sentar na cama. Cameron colocou a mão no seu bolso e tirou o seu celular de lá, me puxando para tirar uma foto. Eu sorri, pensando que era uma foto normal. Porém, logo depois que ela foi tirada, o símbolo do twitter apareceu e eu arregalei os olhos.

- Você não vai postar, né? – eu perguntei, confusa.

- Por quê não? – ele disse, enquanto digitava “melhor noite de todas”. – As fãs tem o direito de saber.

- Elas não vão me odiar, tipo, muito?

- A gente dá um jeito. – ele disse, apertando o botão que enviava o seu Tweet.

Eu dei de ombros, pegando o seu celular e colocando-o de lado. Puxei Cameron para mais um beijo, enquanto sentia o meu coração acelerar. Aquilo tudo era novo demais pra mim, mas eu tinha a sensação de que iria gostar.

(Parem a música)

 

Nash’s POV

Lydia e Dakota entraram nos táxis com os garotos, deixando Melanie meio perdida no meio de todos nós. Eu fui imediatamente até ela, feliz pelos Jacks já terem entrado no táxi com Lydia.

- Melanie, vem comigo. – eu disse, indicando um táxi livre com a cabeça.

Ela sorriu e eu abri a porta para ela, para que ela entrasse primeiro. Me sentei ao seu lado e Hayes apareceu dois segundos depois, deixando Taylor sentado no banco da frente. O taxista acelerou e nós chegamos na festa em pouco tempo, nos deparando com uma fila enorme.

Desci do táxi e fui falar com o segurança, para que ele nos deixasse entrar. É claro que ele aceitou depois de eu mencionar que era Nash Grier, abrindo espaço para que pudéssemos passar. Havia uma multidão perto da porta, então estiquei a mão para Melanie. Ela pegou-a e nós entramos, enquanto a música alta e o ar de balada transbordavam para todos os lados.

Levei Melanie até o bar, onde nós pelo menos conseguiríamos conversar. Me escorei no balcão e chamei o barman, que só veio na minha direção quando percebeu que eu estava com uma garota.

- O que vocês vão querer? – ele perguntou, olhando diretamente para Melanie. Eu revirei os olhos.

- Eu quero um Manhattan. – eu disse, dando de ombros. – E você, Mel?

Eu olhei para ela, que mordia o lábio inferior. O barman ficou encarando-a também, mas depois de alguns segundos outras pessoas chegaram e ele foi atendê-las, enquanto fazia o meu drink.

- Você não bebe? – eu perguntei, achando que talvez aquilo fosse meio óbvio.

- Eu nunca bebi, na verdade. – ela disse, colocando o cabelo atrás da orelha. Eu arregalei os olhos, espantado. Aquilo era algo novo para mim.

- Você nunca bebeu? – eu exclamei. – Tipo, nada?

- Não exatamente. – Melanie disse, franzindo os lábios. – Eu já bebi vinho e champagne, mas em ocasiões especiais, tipo no Ano Novo e essas coisas...

- Uau. – eu disse, sem conseguir conter o meu espanto. – Mas você quer beber alguma coisa?

- Aham. – ela disse, sorrindo. – Eu não falei nada porque não faço a mínima ideia do que pedir.

- Então vamos fazer assim: eu vou pedir vários drinks pra você, e você vê qual você gosta mais, beleza?

Ela assentiu, dois segundos antes do barman chegar com o meu drink. Eu dei um gole e senti o gosto do whisky queimar a minha garganta, enquanto me virava para o barman e o impedia de sair.

- Ela vai querer um Cosmopolitan, um Tequila Sunrise e uma Piña Colada. – eu disse, rindo ao ver a cara de espanto do barman.

Quando os drinks chegaram, eu coloquei-os em cima do balcão e olhei para Melanie, que me encarava com expectativa.

- Ok, esse aqui é o Cosmopolitan. – eu disse, entregando-o para ela. – Ele tem vodka, suco de cranberry, de limão e alguma outra coisa que eu não lembro.

Ela pegou o drink e tomou um gole, fazendo uma careta ao engolir. Eu sorri, percebendo que ela o encarava com curiosidade. Ela tomou outro gole, abrindo um sorriso logo em seguida.

- É bom. – Melanie disse, colocando o drink pela metade em cima do balcão. – E esse aqui?

- Esse é o Piña Colada. – eu disse. – Ele tem rum e umas coisas loucas, mas é bom.

Melanie pegou-o e tomou outro gole, dessa vez maior. Ela sacudiu a cabeça, indicando que era bom, e colocou-o em cima do balcão também.

- E os melhores vem por último. – eu sorri. – Esse é o Tequila Sunrise.

- Isso é muito bom. – ela disse, logo depois de tomar um gole. – E esse que você tá tomando?

Eu olhei para o meu copo, que tinha apenas um gole sobrando.

- Esse é o Manhattan. Ele tem whisky, então acho que é meio forte pra você. – eu dei um sorrisinho, fazendo com que ela arqueasse as sobrancelhas.

- Eu quero provar, Nash. – Melanie disse, deixando o Tequila Sunrise de lado. – Se você vai me ensinar a beber, é bom que me ensine direito.

- Tá bom então. – eu dei de ombros, lhe entregando o resto da minha bebida com as sobrancelhas arqueadas.

Ela tomou um gole e fechou os olhos com força, fazendo com que eu soltasse uma gargalhada. Melanie abriu os olhos e deixou-o em cima do balcão, pegando o Tequila Sunrise e tomando mais um gole.

- Acho que eu prefiro esse aqui. – ela disse, rindo enquanto terminava de tomá-lo. – Qual dos dois eu tomo agora?

- Mel, acho melhor você ir com calma. – eu disse, colocando meu braço para separá-la dos dois drinks restantes. – É a sua primeira vez bebendo, e você não quer ficar bêbada, né?

- Eu não vou ficar bêbada. – ela disse, pegando o Cosmopolitan por cima do meu braço. – Eu só quero me divertir hoje, afinal de contas, estamos em Miami.

Ela tomou um gole do Cosmopolitan e sorriu para mim, indicando a pista de dança com a cabeça. Eu respirei fundo e segui-a, pensando nas reações que Lydia e Dakota teriam quando ficassem soubendo do que estava prestes a acontecer. “Eu não acredito nisso, Nash. A primeira festa que ela vai e você deixa ela bêbada?” “Eu te disse que ela não era igual a Lottie, então por quê você foi pra cima?” “Você não presta, Nash Grier.”

Melanie começou a dançar e eu fui atrás dela, me infiltrando na pista de dança. Ela dava alguns goles periódicos na sua bebida, tentando seguir o ritmo da música. Eu fiquei a maior parte do tempo apenas observando os seus movimentos, que não pareciam nem um pouco com os das outras garotas. Talvez por ela ser tímida e não querer parecer uma puta, mas eu achei que eles eram interessantes.

Depois de umas duas músicas, ela pegou a minha mão e me puxou de volta até o bar. Eu encarei-a com a testa franzida, tendo que segurar na sua cintura quando ela tropeçou nos próprios pés e quase caiu.

- O que você quer? – eu perguntei, olhando para ela com vontade de rir.

- Só mais um Tequila Sunrise. – ela disse, se embolando ao pronunciar o nome do drink. – Por favor, só mais esse.

- Eu não vou conseguir te convencer, né? – eu disse, recebendo uma gargalhada como resposta.

Eu respirei fundo e pedi mais um drink para o barman, que me entregou rapidamente. Melanie ficou feliz com a bebida, tomando um gole e sorrindo, antes de me puxar novamente para a pista de dança. No caminho, eu passei os olhos pela boate e percebi duas pessoas muito estranhas em um sofá afastado. Quando percebi quem eram, tive que segurar a minha risada.

Lydia estava sentada com Shawn, e ela tinha o olhar fixo no chão. Ele também estava sentado e não movia os lábios, o que indicava que eles não estavam conversando. Eu franzi a testa, querendo saber o que tinha acontecido, mas Melanie continuava me puxando para o meio das pessoas.

Desviei o olhar de Lydia e voltei a olhar para Melanie, que tinha os olhos fechados enquanto se mexia de acordo com a batida da música. Eu mal conseguia dançar com ela na minha frente. Depois de terminar a sua bebida, ela deixou o copo cair no chão e começou a rir, me olhando com uma expressão divertida.

- Nash, se mexe. – ela disse, segurando minhas mãos e começando a sacudi-las. – Você tá tão... parado.

Eu comecei a rir, me mexendo mais. Melanie sorriu, balançando a sua cabeça enquanto não tirava os olhos de mim. Eu não aguentei e cheguei mais perto, levando uma das minhas mãos até a sua cintura para que a nossa dança ficasse mais coordenada. Ela arqueou as sobrancelhas, sem se afastar de mim. Pelo contrário, ela chegou ainda mais perto, levando sua boca até o meu ouvido.

- É horrível conversar aqui. – ela gritou, para que eu pudesse ouvi-la. – Mas sabe o que eu sempre quis fazer? Dançar.

- Melanie, você tá dançando. – eu disse no seu ouvido, controlando a minha risada.

- Eu sei. – ela disse, encostando a cabeça no meu peito, como se estivéssemos dançando uma música lenta, quando na verdade uma música eletrônica tocava ao fundo.

Eu percorri suas costas com as minhas mãos, indo até a alça dourada do seu vestido. Senti que Melanie se arrepiou com o meu toque, o que me deixou feliz. Eu podia sentir a sua respiração no meu pescoço, ignorando todas as pessoas que pulavam à nossa volta.

- Nash, eu não tô bem. – ela gritou no meu ouvido, logo em seguida afastando o rosto de mim.

Olhei para ela e percebi que ela tinha uma expressão de náusea, me lembrando do quanto ela tinha bebido. Droga, Nash.

- Vamos sair daqui, Mel. – eu disse e ela assentiu com a cabeça, pegando minha mão.

Ajudei-a a passar por toda aquela multidão antes de chegarmos até um lugar onde era possível respirar. Abri a porta dos fundos da boate e levei-a para fora, sem tirar os olhos do seu rosto. Suas pupilas estavam dilatadas e ela tinha as mãos na boca.

- Eu vou chamar um táxi. – eu disse, discando os números no meu celular.

O táxi chegou em menos de cinco minutos, e eu pedi para que nós chegássemos rápido até o hotel. Melanie se apoiou em mim para descer do carro e eu ajudei-a a chegar até o seu quarto, pegando uma chave extra na recepção. Abri a porta e me deparei com uma bagunça muito maior do que eu imaginara para um quarto de três meninas, mas eu dei de ombros.

- Valeu, Nash. – ela disse, mordendo o lábio inferior. – Eu tô... mole.  

Eu comecei a rir, percebendo que ela tinha feito um biquinho. Dois segundos depois, porém, ela arregalou os olhos e saiu correndo na direção do banheiro. Eu fui atrás dela, vendo que ela ficara de joelhos na frente do vaso e um líquido nojento saía da sua boca.

Respirei fundo e peguei o seu cabelo, impedindo que ele se sujasse. Ela fechou a boca e se sentou no chão, enquanto eu dava descarga.

- Que nojo. – ela disse, logo em seguida. – Ficar bêbada é chato.

- Eu falei pra você não beber tanto. – eu ri, olhando para o seu rosto enquanto ela o limpava numa toalha. – Mas depois de um tempo você aprende como é divertido.

- Isso me deixou com muito sono. – ela disse, se encostando na parede.

- É bom você ir até a cama, sabe.

Melanie começou a rir e eu me levantei, estendendo o braço para que ela ficasse de pé. Ela se apoiou em mim mais uma vez, já que definitivamente não tinha equilíbrio o suficiente para fazer aquilo sozinha. Eu ajudei-a a chegar até a sua cama, observando enquanto ela se deitava e fechava os olhos.

Desliguei a luz e saí do quarto, deixando a chave no meu bolso. Fui até o meu quarto, sonhando com a minha cama. Eu estava prestes a abrir a porta quando ouvi uma risada feminina vindo lá de dentro, reconhecendo-a imediatamente como a de Dakota. Ah, ótimo.

Eu tentei abrir a porta e percebi que ela estava trancada. Revirei os olhos e comecei a socá-la, sentindo o cansaço tomar conta do meu corpo. Eu não fazia a mínima ideia de que horas eram, mas eu estava com sono.

- Cameron, me deixa entrar. – eu gritei, ouvindo a risada diminuir.

- Agora não dá, Nash. – ele gritou de volta, começando a rir também.

- Eu vou dormir no chão? – eu gritei, chutando a porta.

- Tem a minha cama livre. – Dakota disse. – Desculpa!

- De boa. – eu respondi, dando meia volta e encarando o corredor vazio.

De fato, eu só tinha a chave do quarto delas, e dormir no chão não era uma opção. Eu não ia ser aquele amigo chato que interrompia uma noite entre os dois, mas eu não tinha energia para esperar nenhum dos outros garotos chegar. Melanie já estava dormindo, e Lydia muito provavelmente acabaria no quarto de Shawn, e mesmo assim, ela acharia tudo normal. Por quê não?

Me arrastei até o quarto delas, tirando a chave do bolso. Abri a porta cautelosamente e encontrei Melanie do mesmo jeito que eu a deixara cinco minutos atrás, encolhida na cama da ponta direita. Eu não sabia qual cama era a de Dakota, mas me joguei na do meio. Fechei os olhos, sentindo o sono chegar mais rápido do que eu esperava. 


Notas Finais


Link da música: http://www.youtube.com/watch?v=bpOSxM0rNPM

TRAILER DA FANFIC: http://socialspirit.com.br/link?l=https://www.youtube.com/watch?v=BkZrepQk2LQ&feature=youtu.be

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Gente, eu queria agradecer vcs por tudo! Eu sei que eu falo isso em todo capítulo e eu sei que pode parecer meio repetitivo, mas de verdade, vocês são demais! Eu vi hoje que a fic tá com 30 mil visualizações, uma coisa que eu NUNCA achei que fosse acontecer, mas vcs tornaram isso possível! Existem muitas outras fanfics com muito mais reconhecimento, mas eu sou superrrrr grata por tudo que vocês comentam, por vocês indicarem pros seus amigos, por favoritarem, enfim, por lerem!! É algo que me deixa realmente muito feliz, já que escrever é uma coisa que eu gosto muito e eu nunca tive muita coragem de mostrar a minha escrita pras pessoas <3 Enfim, obrigada MESMO!!!!!!!!!!! EU AMO VCS <3 <3

Inclusive, a partir do próximo capítulo, eu decidi que vou começar a indicar umas fanfics aqui. Eu leio poucas, já que sou bem exigente, mas de qualquer jeito, eu achei legal fazer isso! Então se vocês tiverem alguma fanfic pra me indicar, é só comentar que eu vou ler e quem sabe indico aqui depois das minhas favoritas <3 Enfim, comentem o que vcs tão achando e, sei lá, falem comigo no twitter pq eu amo vcs @matturntaf ♥ ♥
Até o proximo capitulo amoresssssss e eu vou responder os comentários assim que der ^-^


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