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História Vans On - Nothing Between Us


Escrita por: mattesquisito e mendesgilinsky

Notas do Autor


OI AMORESSSSSSSSS!!!!!!!!!!!! tenho novidades pra vcs aehaueha

Como eu sei que tem muita gente que acha que eu demoro bastante pra postar os caps, eu tenho uma notícia que vai deixar vcs felizes: semana que vem é a minha última semana de aula, depois são apenas 2 semanas de provas, o que quer dizer que eu vou ter o dia inteiro pra ficar em casa sem fazer nada e, mesmo que fique estudando pra algumas provas, eu ainda vou ter, tipo, o TRIPLO do tempo que eu tenho pra escrever nos dias de semana, o que significa que os capitulos vao provavelmente sair muitooooo mais rápido. ENTAOOOO FIQUEM FELIZES!!!

enfim vou falar mais umas coisinhas nas notas finais, entao nao se esqueçam de ler <3 amo vcs

Capítulo 34 - Nothing Between Us


Dakota’s POV

Depois da minha última aula no período da tarde, fiquei surpresa ao encontrar Jake no corredor. Ele estava escorado no seu armário, conversando com um garoto que eu não reconheci, mas veio na minha direção assim que me viu. Ele me acompanhou até o meu armário, e continuou andando comigo enquanto nos dirigíamos até o estacionamento.

- Obrigada de novo por hoje, Jake. – eu disse, quando vi Taylor acenar na minha direção com o canto do olho. – Eu realmente não sei o que eu faria se você não tivesse me ajudado.

- Não foi nada. – ele deu de ombros. – Eu não podia te deixar sozinha depois daquelas merdas que a Carmen disse.

- Nem me lembre disso. – eu revirei os olhos. – Agora eu já vou indo, ou o Taylor vai fazer com que eu volte pra casa a pé.

- Você podia me passar o seu número, pelo menos.

Jake abriu um sorrisinho e eu fiquei paralisada, ao mesmo tempo em que fechava a minha expressão.

- Jake, vamos deixar uma coisa clara. – eu sorri. – Só por que eu terminei com o Cameron não quer dizer que eu vou sair com qualquer garoto que venha pra cima de mim, tá?

Ele abriu a boca em surpresa e eu apenas me virei, começando a andar na direção do carro de Taylor. Quando eu estava apenas a cinco passos de distância de Jake, porém, o meu olhar foi parar no gramado logo à frente. Cameron estava encostado numa árvore, com os braços cruzados e certamente olhando na minha direção. O meu coração acelerou e eu fiz a primeira coisa que se passou na minha mente, que foi voltar até onde Jake estava.

- Eu fui grossa, me desculpa. – eu disse, respirando com dificuldade. – Me entrega o seu celular.

Jake ainda me encarava com a testa franzida, mas ele esticou o aparelho e eu digitei o meu número rapidamente. Ele sorriu e eu lhe entreguei o celular, antes de me virar e andar rapidamente até o carro de Taylor, tomando cuidado para não desviar o olhar em nenhum momento.

- Onde é que você esteve o dia todo? – Taylor me perguntou, assim que me sentei ao seu lado no banco do passageiro.

- Com o meu amigo. – eu disse, indiferente.

- Ah é? – ele arqueou as sobrancelhas. – E os seus outros amigos, sabe, os garotos, a Lydia, a Melanie?

- Eu não posso ficar um dia longe de vocês? – eu exclamei. – Qual é o problema?

- O problema é que eu sei que aquele garoto não é seu amigo, e sim uma maneira de fazer ciúmes no Cameron.

- Não é isso que eu estou fazendo! – eu elevei o tom de voz. – Eu não preciso fazer ciúmes no Cameron. Ele pode fazer o que bem quiser, e a minha vida está totalmente tranquila. Não é como se o nosso término tivesse feito alguma diferença.

Tentei ignorar o olhar de censura que Taylor me lançava, enquanto eu aumentava o volume do rádio e fechava os olhos. Mal percebi quando chegamos em casa e eu fui diretamente até o meu quarto, sem responder o “boa tarde” da minha mãe. Eu tinha me esquecido completamente do trato que eu fizera com o Taylor de dar mais uma chance à ela, mas, sinceramente, aquele era o menor dos meus problemas.

Assim que me joguei na minha cama, senti o meu celular vibrar. Respirei fundo enquanto o atendia, sem ao menos ver quem estava me ligando.

- Dakota, eu fiz merda. – a voz de Lydia surgiu do outro lado da linha, fazendo com que eu ficasse remotamente feliz, por mais que ela tivesse más notícias.

- O que aconteceu? – eu perguntei.

- Então... – ela riu nervosamente. – O Nash meio que me perguntou se eu tinha me decidido e, não me pergunte porquê, eu não consegui contar a verdade pra ele.

- Esse é o problema? Lydia, uma hora o Nash vai descobrir e você sabe disso. Ele te conhece bem demais.

- Não é isso. – ela suspirou. – Eu não sabia o que dizer, então falei que a pessoa que eu realmente gostava era o Jack.

- Lydia?! – eu exclamei. – Por que diabos você disse pro Nash que está apaixonada pelo Gilinsky?

- Eu não sei! – Lydia resmungou, enquanto eu me sentava preguiçosamente. – Foi a primeira pessoa que surgiu na minha cabeça. E agora eu tô completamente fudida, por que o Nash está tentando fazer com que a gente fique junto a todo custo.

- Você é uma topeira, eu já disse isso hoje? – eu ri e, mesmo que não estivesse vendo o seu rosto, eu tinha certeza de que ela tinha revirado os olhos.

- É, bem eu mesmo. – Lydia disse, deixando o tom de voz mais sério. – Dakota, quem era aquele garoto que ficou andando com você hoje o dia todo?

- O nome dele é Jake Collins e ele é meu amigo. – eu disse, já me preparando para o que viria a seguir.

- Tudo isso pra fazer ciúmes no Cameron? Você sabe que isso não é necessário.

- Eu não estou querendo deixar o Cameron com ciúmes, mas que droga! – eu gritei. – Só porque o início da minha amizade com o Jake surpreendentemente coincidiu com o meu término com aquele babaca, não quer dizer que está tudo conectado. E eu não aguento mais vocês vindo me dizer isso.

Eu desliguei o telefone na cara dela, jogando-o na minha cama. Ele acabou caindo no chão e eu nem liguei, já que me virei na cama e enfiei a cabeça no travesseiro. Aquilo estava sendo mais difícil do que eu imaginava.

 

Nash’s POV

Na terça-feira, eu tinha acabado de encontrar Lydia nos corredores quando percebi que Dakota vinha na nossa direção. Ela tinha os cabelos presos num coque e os fones de ouvido conectados ao celular, mas tirou-os assim que me viu acenando para ela.

- Oi. – ela disse, forçando um sorriso.

- Você tá bem? – Lydia perguntou, enquanto Dakota olhava para os lados do corredor. Ela não respondeu, apenas deu de ombros.

- Ei, eu queria te pedir desculpa pelas coisas que eu disse lá em casa.... – eu comecei a dizer.

- Não tem problema, Nash. Eu não fiquei brava. – ela disse, antes de olhar por trás do seu ombro. Quando se virou novamente, ela tinha uma expressão apreensiva. – Eu já vou indo, não posso chegar atrasada nessa aula.

Dakota colocou os fones novamente e desapareceu atrás de nós dois, enquanto eu e Lydia nos entreolhávamos.

- Ela é uma péssima mentirosa, pelo menos quando está perto da gente. – Lydia disse.

Eu concordei com a cabeça, logo em seguida me virando e percebendo o claro motivo da saída de Dakota: Cameron tinha acabado de parar perto do seu armário, e ele a seguia com os olhos descaradamente. Lydia abriu a boca para falar alguma coisa, mas eu apenas fiz um sinal com as mãos e fui andando até ele.

- E ai, bro. – eu disse, fazendo um high five com ele.

- E ai. – ele resmungou, ainda tentando olhar por cima do meu ombro.

- A Dakota foi pra primeira aula dela já. – eu disse, fazendo com que ele arregalasse os olhos e voltasse sua atenção pra mim.

- E eu com isso? – Cameron exclamou.

- Você pode pular a parte em que você finge que não estava seguindo ela com os olhos. – eu disse, com um sorrisinho. Ele apenas suspirou e fechou o seu armário. – Então, o que você tem em mente?

- Do que você tá falando?

- Como você vai fazer pra voltar com a Dakota?

- Nash, quem disse que eu vou fazer isso? – ele disse, arqueando as sobrancelhas.

- Não me vem com essa, Cameron. – eu revirei os olhos. – Vocês dois se amam, e já podem parar de fingir que não estão incomodados com essa situação.

- Só faz três dias desde que a gente terminou, e eu acho que o fato de que ela não quer mais saber de mim tá óbvio até demais.

- Você realmente acha que aquela encenação dela é verdade? – eu disse, colocando as mãos nos seus ombros e sacudindo-o. – Você tem que fazer alguma coisa logo, Cam.

- Eu não vou fazer nada! – ele disse, tirando os meus braços com força. – Como você quer que eu tente voltar com ela se ela não consegue nem se sentar na mesma mesa que eu? E, aliás, ela parece nem estar se importando.

Cameron não disse mais nada e começou a andar para longe de mim, provavelmente em direção à sua primeira aula. Eu fechei os olhos e encostei a cabeça no seu armário, com uma vontade enorme de socar a cara do meu melhor amigo.

- Deixa eu adivinhar: a conversa não deu certo. – a voz de Lydia surgiu perto do meu rosto.

- Eu vou matar os dois. – eu disse, me virando para ela e respirando fundo.

- Como sempre, eu tenho certeza que eles vão acabar voltando por nossa causa. – ela disse, revirando os olhos. – Enfim, eu preciso ir pra minha primeira aula também.

Ela acenou com a cabeça e desapareceu também, me deixando sozinho num corredor lotado de gente. Eu estava prestes a decidir se eu iria para aquela aula insuportável de matemática ou não quando eu percebi que Melanie vinha na minha direção.

- Bom dia. – ela disse, com um sorrisinho. – Que cara é essa?

- Ah, não é nada. – eu dei de ombros. – Só mais um dia tentando fazer com que o meu melhor amigo não foda o relacionamento dele.

- A situação deles tá realmente impossível. – ela deu uma risadinha.

- Então, Mel, eu queria falar com você. – eu sorri. – Eu sei que ainda é meio cedo, mas o que você vai fazer na sexta?

- Nada. – ela deu de ombros. – Na verdade, eu estava pensando em chamar você lá pra casa. Sei lá, a gente podia ver um filme ou roubar o estoque de bebidas que eu achei no porão.

- Vou pensar no seu caso. – eu disse, enquanto ela arqueava as sobrancelhas. – Deixa eu ver: os seus pais vão estar em casa?

- Ah, acho que não... – ela disse, ironicamente.

- Tudo bem, então eu aceito. – eu sorri.

- A gente combina direitinho depois, eu tenho que ir pra aula. – ela sorriu, se inclinando e me dando um beijo na bochecha antes de sair andando.

Na bochecha, sério? Ah, Melanie, você vai acabar me matando.

 

Lydia’s POV

Cheguei na aula de história e logo me sentei na minha carteira usual, cinco minutos antes de Shawn entrar na sala e se ajeitar na minha frente. Ele sorriu e eu tentei agir normalmente, ignorando o fato de que o meu coração estava mais acelerado do que o normal. O professor entrou na sala e logo todo mundo foi forçado a ficar em silêncio, enquanto ele começava a explicar o conteúdo.

Cinco minutos após a boca do professor se abrir, eu já estava viajando. Era simplesmente impossível me concentrar numa aula de história, ainda mais com a voz monótona daquele cara. Eu apoiei a minha cabeça nos meus braços e meus olhos se perderam num ponto fixo à minha frente, que coincidia com as costas de Shawn.

Sem perceber, eu comecei a reparar em cada mínimo detalhe dele, como todas as outras vezes. Seus braços estavam em cima da mesa e ele deitava a cabeça por cima de um, enquanto o outro fazia desenhos aleatórios na folha da apostila. Comecei a perceber que os desenhos na verdade eram letras, formando palavras que eu reconheci como a letra de alguma música. Eu desviei a atenção para os seus pés, que batucavam o chão, provavelmente seguindo a melodia da música que estava na sua cabeça.

Os seus braços estavam relaxados, mas, mesmo assim, eu conseguia ver os seus músculos por baixo da camiseta. A sua boca se mexia em murmúrios que não emitiam som algum, e a sua cabeça balançava delicadamente. Ele estava totalmente perdido naquela música e eu estava totalmente perdida nele.

Eu nem pareci perceber quando ele se mexeu e se virou na minha direção. O seu olhar encontrou o meu e eu me senti paralizada, sem conseguir fazer nada. Ele abriu a sua boca e parecia sussurrar alguma coisa, mas nenhum som saía. Na verdade, eu não conseguia ouvir som algum em toda a sala.

Shawn estava usando uma camiseta branca que realçava o seu cabelo. Eu fechei as minhas mãos em um punho e senti as minhas unhas me machucarem quando comecei a pensar em um balde de água atingindo-o naquele exato momento, deixando a sua camiseta transparente. Os seus músculos ficariam ainda mais marcados, do mesmo jeito que eu me lembrava. Ou ainda melhor seria se o ar condicionado parasse de funcionar e ele tivesse que tirar a camiseta, ficando com os braços flexionados enquanto ele me segurava, assim como eu me lembrava, no meu quarto...

- Senhorita Wright! – eu ouvi a voz do professor, fazendo com que eu levasse um pulo.

Todos os sons pareceram voltar à minha cabeça, numa confusão de vozes e murmúrios que me deixou tonta. A sala inteira estava olhando para mim e eu respirei fundo, erguendo o meu olhar para o professor.

- Você sabe a resposta da pergunta? – o professor perguntou.

- A resposta? – eu sorri.

Naquele momento eu me toquei que Shawn realmente estava murmurando alguma coisa na intenção de me ajudar, então me concentrei nos seus lábios e consegui distinguir as palavras que ele estava dizendo.

- A guerra civil, professor. – eu disse.

- É. – ele resmungou. – Muito obrigado, senhor Mendes.

Shawn fez uma careta e eu murmurei um “obrigada” antes dele se virar para a frente. Eu estava com vontade de socar o meu rosto por ter me perdido nos meus pensamentos, mas não havia nada que eu pudesse fazer para reverter a situação. Quando o sinal finalmente bateu, eu peguei os meus livros e me levantei quase que imediatamente. Comecei a andar em direção à porta o mais rápido possível, enquanto ouvia a voz de Shawn atrás de mim.

Assim que alcancei o corredor, não pude ficar mais feliz em dar de cara com Jack. Ele estava vindo da sala do outro lado e não tinha notado a minha presença até eu correr na sua direção, como se não ouvisse o chamado de Shawn.

- Jack! – eu disse, no tom de voz mais alto que eu conseguia. – Eu precisava falar com você.

- Oi, Lyd. – ele disse, abrindo um sorriso. – O que foi?

Eu abri a boca para falar alguma coisa, enquanto pensava no que dizer. Aquele tinha sido apenas o meu plano para fugir de uma conversa embaraçosa com Shawn, e agora eu não fazia a mínima ideia do que fazer. Então, cometi o mesmo erro de sempre e disse a primeira coisa que surgiu na minha cabeça.

- Eu queria saber se você vai fazer alguma coisa sexta. – eu ri.

- Sexta? Acho que não. – ele deu de ombros. – Por quê? O que você tem em mente?

- Na verdade, eu não pensei nisso. – eu disse, sorrindo nervosamente. – Só queria dar um rolê com você.

- Ah, a gente pode passar num bar e beber alguma coisa, só dar uma relaxada. – ele disse, enquanto levava suas mãos à boca discretamente, como se estivesse segurando um beck. – Sabe...

- É, pode ser. – eu disse, sorrindo.

- Eu te ligo mais tarde pra gente combinar certinho, pode ser? – ele perguntou e eu apenas assenti com a cabeça. – Te vejo no almoço.

Eu acenei para ele e fui correndo até o meu armário assim que ele desapareceu de vista. Guardei todo o meu material lá dentro e decidi de imediato que iria perder a próxima aula, pois não estava em condições de encarar ninguém. Andei sorrateiramente até o campo de futebol e estava prestes a me jogar debaixo das arquibancadas, o meu lugar usual, quando percebi que alguém já estava lá.

- Então quer dizer que a senhorita Wright está matando aula? – a voz de Sam surgiu das sombras, enquanto ele sorria por baixo dos bancos.

- Então quer dizer que o senhor Wilkinson roubou o meu lugar? – eu disse, antes de me sentar do seu lado.

- E por acaso tem o seu nome aqui? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Na verdade, sim. – eu sorri.

Me deitei na grama e puxei-o junto comigo, nos deixando frente a frente com a parte de baixo das arquibancadas. Logo acima das nossas cabeças, havia um LYDIA cravado na madeira. Sam abriu a boca em um sorriso, antes de soltar uma risadinha sarcástica.

- Você provavelmente nem deve lembrar que eu estava com você quando o seu nome passou a estar escrito ali. – ele sorriu, apontando para a escrita logo acima do meu nome. De um jeito muito mais discreto e quase apagado, havia um SAMMY WILK.

- Isso tá me deixando nostálgica. – eu disse, abrindo um sorriso e sentindo o meu coração apertar.

As memórias dos meus tempos com Sam atingiram os meus pensamentos e eu tive vontade de abraçá-lo, mas sabia que não podia fazer aquilo. Não podia deixar as coisas ainda mais complicadas.

- Esses tempos eram bons. Quando não tinha nenhum cara entre a gente...

- Não tem ninguém entre a gente, Sam. – eu disse, me virando para ele com uma expressão séria. – Eu já deixei isso muito claro.

- É, eu sei. – ele suspirou. – Mas eu não me canso de pensar em como as coisas eram antes de eu fugir para Omaha.

- Não tem ninguém entre a nossa amizade, tá? – eu disse, enquanto eu fechava os olhos. – Absolutamente ninguém.

Sam resmungou alguma coisa, mas eu não ouvi. O meu coração estava pesado e tudo o que eu queria fazer era cavar um buraco e não sair de lá nunca mais, mas eu sabia que aquela não era uma opção.

 

Na hora do almoço, Dakota não apareceu na nossa mesa mais uma vez. Eu fiquei procurando-a pelo refeitório, mas não tive sinal nenhum dela e muito menos daquele tal de Jake Collins. Era perceptível que todas as outras pessoas na mesa também estavam esperando a presença dela, mas ninguém disse nada sobre o assunto.

Eu me sentei entre Melanie e Carter, tentando conversar com eles o tempo inteiro, para ignorar os olhares de Shawn. Ele não me procurou durantes as aulas da parte da tarde, mas eu ainda estava apreensiva enquanto andava pelos corredores. Quando o último período finalmente acabou, eu saí da aula com Nash e nós fomos andando em direção ao gramado.

Encontramos Johnson sentado sozinho e fomos até a sua direção, nos jogando na grama perto dele.

- Ei, eu tava aqui pensando. – ele disse, olhando para nós com a testa franzida. – O que vocês vão fazer nessa sexta? Eu conversei com o Sam e acho que nós vamos dar uma festa na minha casa. Vai ser foda pra caralho se tudo der certo.

- Ah. – eu e Nash dissemos em uníssono, para a minha surpresa.

- Eu já tenho planos na sexta. – Nash disse, dando de ombros.

- É, eu também. – eu disse, pensando no fato de que Gilinsky não tinha comentado nada com Johnson, o que definitivamente era estranho.

Nash me encarou com as sobrancelhas franzidas, provavelmente se perguntando o que eu tinha planejado. Eu também lhe lancei um olhar de dúvida, mas nenhum de nós disse nada.

- Bem, se vocês mudarem de ideia, vai estar muito boa. – Johnson deu de ombros. – E agora eu já vou indo, por que o Jack tá acenando pra mim e eu tenho quase certeza de que é porque eu estou com as chaves dele.

Nós acenamos para ele enquanto ele ia em direção ao Gilinsky, desaparecendo no estacionamento. Assim que ele saiu, eu e Nash nos encaramos por mais alguns segundos.

- O que você vai fazer na sexta? – eu perguntei.

- A Melanie me chamou pra ir na casa dela, ver algum filme ou alguma coisa assim. – ele disse, sem conseguir conter um sorriso malicioso.

- Nash Grier, é bom que você mantenha o botão da sua calça abotoado. – eu disse, levantando o dedo indicador na sua direção.

- Por que você acha que o fato de que ela mora sozinha tem algo a ver com isso? – ele bufou.

- Porque você é o meu melhor amigo e eu te conheço. – eu sorri. – Mas eu tô falando sério, se você tentar qualquer coisa, vai acabar estragando tudo.

- Eu não vou fazer nada, Lyd. – ele disse, enquanto erguia as mãos em sinal de inocência. – Eu gosto da Melanie e não vou sair tentando transar com ela na primeira oportunidade, eu juro.

Eu revirei os olhos, soltando uma risadinha abafada.

- Mas e você? – ele perguntou. – Que planos você tem na sexta a noite?

- Ah, sobre isso... – eu mordi o meu lábio inferior. – Eu chamei o Gilinsky pra fazer alguma coisa.

- Você chamou? – Nash exclamou, com um sorriso de animação. – Essa é a minha garota, tomando atitude antes mesmo do tonto do Jack.

- É, isso mesmo. – eu disse, com um sorriso nervoso.

- Enfim, eu vou pra casa. Meu pai quer que eu ajude ele a montar um balanço pra Skylynn ou alguma coisa assim. – ele deu de ombros. – Até mais.

Eu respirei fundo quando Nash sumiu no meio da multidão de alunos, me deixando sozinha. Não demorou muito até um vulto se aproximar e Melanie se jogar do meu lado na grama, parecendo preocupada.

- O que foi, Mel? – eu perguntei.

- Eu acho que fiz merda. – ela disse, fechando os olhos. – A Dakota precisava estar aqui pra ouvir isso também, mas como ela desapareceu o dia inteiro com aquele garoto...

- A gente fala com ela amanhã. – eu disse, enquanto me inclinava e olhava nos seus olhos. – O que aconteceu?

- O Nash disse que queria fazer alguma coisa na sexta, e eu meio que me precipitei e chamei ele pra ir lá em casa. – ela disse, mordendo o lábio inferior. – E agora que eu estou pensando, eu não sei se foi uma boa ideia.

- Mel, não se preocupe com isso. É sério. – eu disse, com um sorriso amigável. – Eu acabei de conversar com o Nash e eu tenho certeza de que ele não vai fazer nada.

- É, pode ser... – ela olhou para os seus sapatos. – Mas depois do que aconteceu da última vez, você sabe que eu não sou muito segura com isso. Eu também achei que o Pierre não ia f... Ah, Lydia...

- Melanie, me escuta. O que aconteceu lá na França com aquele filho da puta não vai se repetir aqui, tudo bem? É só você prestar atenção no que eu tô te dizendo. Você não poderia ter escolhido um garoto melhor pra ficar longe de tudo isso. Eu sei que o Nash pode parecer exatamente igual ao Pierre, mas essa é só a imagem dele. Ele é o meu melhor amigo e eu o conheço o suficiente pra saber que ele nunca faria o que aquele filho da puta fez contigo. Você pode ter certeza. Confia em mim, a história não vai se repetir.

- É só que eu fiquei pensando... E se eu me precipitei demais confiando no Nash? – ela resmungou. – Não era a minha intenção vir para outro país pra ser enganada do mesmo jeito.

Eu podia ver os seus olhos começando a ficar marejados, então apenas puxei-a para um abraço e fiz questão de segurá-la por bastante tempo.

- Mel, se você não quiser fazer isso ou se você ainda não estiver se sentindo segura com alguém, não tem problema algum em esperar. – eu disse. – Mas eu não vou mudar a minha opinião. O Nash não tem nada a ver com o Pierre.

Ela assentiu com a cabeça, abrindo um sorriso por trás da lágrima que caiu na sua bochecha. Melanie limpou-a e olhou para cima, antes de olhar para mim e mudar totalmente de assunto, fazendo com que a tensão do momento se dissipasse quase que imediatamente.

 

Carmen’s POV

Na quarta-feira, eu tinha decidido que já estava cansada de ser ignorada por Cameron. Saí procurando-o pelos corredores como o usual, quando finalmente encontrei-o saindo do banheiro masculino. Apertei o passo e alcancei-o no final do corredor, quando ele estava prestes a entrar na sala de aula.

- Ei, Cam! – eu disse, abrindo um sorriso e encostando no seu braço.

- Oi. – ele disse num tom de voz seco, enquanto me encarava sem expressão nenhuma.

- Eu queria conversar com você. – eu sorri. – Quer dizer, você não me mandou nenhuma mensagem desde sábado, e eu fiquei te procurando a semana toda, mas...

- O que você quer? – ele perguntou.

- Eu ia perguntar se você não quer passar lá em casa esse final de semana, os meus pais vão viajar pra Nova York e...

- Não. – Cameron disse, suspirando.

- Você tem outros planos? – eu perguntei.

- Carmen, eu vou deixar uma coisa clara. – ele disse, abrindo um sorrisinho e olhando nos meus olhos. – Não existe nada entre eu e você. Você acha que nós temos história, mas, na verdade, isso não passa de uma ilusão na sua cabeça. O que aconteceu sábado foi de longe o maior erro da minha vida e eu realmente não quero falar com você. E o fato de que eu terminei com a Dakota não significa nada, do mesmo jeito que você é apenas uma garota insignificante pra mim. Eu não queria dizer isso na sua cara, mas você tava precisando ouvir algumas verdades. E, pela última vez, fica longe da Dakota. Ela não merece ouvir as suas merdas, e eu nunca mais olho na sua cara se você chegar perto dela mais uma vez.

Eu abri a boca numa expressão de surpresa, me sentindo como se eu tivesse acabado de levar um soco na cara. Os meus olhos ficaram marejados e eu nem sabia porquê. Tudo o que eu queria fazer era dar um tapa na cara de Cameron, mas assim que eu levantei a minha mão para acertar o seu rosto, ele segurou o meu braço e abaixou-o com a maior facilidade do mundo.

- Nem pense nisso, vadia. – ele disse, antes de se virar e entrar na sala de aula.

Sem pensar duas vezes, eu saí correndo até o banheiro feminino. Peguei a minha bolsa e fui retocar a minha maquiagem imediatamente, querendo me matar por ter estragado tudo aquilo com algumas lágrimas estúpidas. Tudo o que eu conseguia pensar era em como eu queria acabar com a vida de Dakota, já que tudo aquilo era culpa dela. Antes dela se intrometer na vida de Cameron, tudo estava perfeito. O que ela tinha que ele não encontrava em mim, afinal?

Eu respirei fundo e tomei um susto quando percebi que não estava sozinha no banheiro. Quando me virei, notei a presença de Lottie. Ela estava com os olhos inchados e sorriu ao ver que eu tinha um estojo de maquiagem em cima da pia.

- Ainda bem que nós duas temos a mesma cor de pele, porque eu simplesmente não posso aparecer desse jeito pela escola. – ela disse, enquanto pegava a minha base e começava a aplicar no rosto.

- O que aconteceu? – eu perguntei. – Você nem me contou o que o Gilinsky te disse.

- Ele terminou comigo, é isso! – ela elevou o tom de voz. – Veio com aquele papo ridículo de que as coisas não estavam dando certo e de que ele precisava de uma menina mais madura na vida dele. Me poupe, como se eu não fosse madura o suficiente!

- Eu odeio garotos. – eu disse, enquanto passava o rímel. – Você acredita que o Cameron acabou de dizer que nós nunca tivemos nada e ainda por cima me mandou ficar longe daquela samambaia da ex dele?

- Eu acho que a gente tinha que fazer alguma coisa. – Lottie disse, com um sorriso maléfico. – Eles tem que aprender que não se faz isso com as garotas mais bonitas dessa droga de escola. Eles tem que ver o que eles perderam...

- Às vezes eu acho que você lê a minha mente. – eu sorri. – Eu já sei exatamente o que fazer...

Lottie abriu um sorriso e nós terminamos de nos maquiar, enquanto decidíamos os últimos detalhes do nosso plano. Aqueles garotos iam desejar nunca terem nos abandonado, e nós iríamos acabar com a sanidade deles de uma vez por todas. 

 


Notas Finais


TRAILER 1: https://www.youtube.com/watch?v=BkZrepQk2LQ&feature=youtu.be

TRAILER 2: https://www.youtube.com/watch?v=OtOWDW1x0X4

MINHA OUTRA FIC: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-magcon-best-shots-2645722

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AMORES DA MINHA VIDA MUITO OBRIGADA MESMOOOOOOOOO PELOS 900 COMENTARIOS EU VOU CHORAR AQUI, EU NUNCA ACHEI QUE A FIC IA CHEGAR NISSO!!! VCS ME DEIXAM MUITO FELIZES E MESMO QUE EU DEMORE PRA RESPONDER OS COMENTARIOS EU QUERIA DIZER QUE EU LEIO ABSOLUTAMENTE T-O-D-O-S ELES E ELES TODOS SAO MUITO IMPORTANTES PRA MIM, ENTAO SE VC TÁ PENSANDO EM PARAR DE COMENTAR PQ ACHA QUE NAO FAZ DIFERENÇA, É SERIO, VC FAZ E MUITA!! EU AMO TODOS VCS DE VERDADE E A OPINIAO DE VCS NO CAPITULO É DE EXTREMA IMPORTANCIA <3 <3 <3

qualquer coisa eu to no twitter @MATTURNTAF (seriao falem cmg em portugues ingles jamaicano japones olha qualquer coisa, eu juro que sou uma pessoa muito legal bjoka) e no ask tbm ask.fm/mattesquisito

BJO AMO VCS


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