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História Various L.s - Thanks internet (Part 2, end) bonus (lbottom).


Escrita por: MillaWand

Capítulo 30 - Thanks internet (Part 2, end) bonus (lbottom).


Harry.

''Eu estou falando, Nick, dezenove anos e é todinho lindo, delicado, um bebê. Aqui uma foto dele.'' Mostrei uma que tinha salvado do chat. Nick o observou e sorriu, logo me dando um tapa nas costas. 

''Você está saindo há três meses com alguém e não me contou? Como assim, Harry Styles? Rolou alguma coisa entre vocês?''

''Mas é claro! Sabe, ele foi o quê eu procurei por muitos meses. Não vou conseguir me desfazer tão cedo.'' Ri. ''Você precisa vir comigo hoje à noite, farei um jantar romântico e depois... Precisa ouvir ele gemendo 'Daddy', acho que você seria um bom papai pra ele.'' 

''Tá me convidando para foder seu garoto? Maluco...'' Sussurrou, logo rindo. 

''Não seria má ideia, nós já dividimos a mesma pessoa muitas vezes, vai ser divertido.'' 

''Não, Harry, eu rejeito. Sabe, você demorou pra achar uma pessoa na qual se desse bem, não vou cortar seu barato, boa sorte...''

Depois do trabalho, passei no mercado e comprei algumas coisinhas para o jantar maravilhoso; comprei também velas, se fosse para ser romântico, que seja direito. Estava ancioso com aquilo, três meses que nos encontrávamos e estávamos indo muito bem. 

Fui para casa preparar o jantar. Louis chegaria às oito, eu teria tempo suficiente para preparar algo. Primeiro havia pensado em um purê francês com espinafre, mas depois mudei a ideia para uma macarronada estilo italiana e peixe com batatas. 

Enquanto o peixe assava, tomei um banho quente e depois arrumei a mesa, colocando sobre elas um vinho caro que havia trazido. Era para ser uma noite especial, torci para que algo não nos atrapalhasse. 

A campainha foi tocada mais cedo, por volta das sete e meia. Sorte que já estava tudo pronto, corri para a sala e abri a porta, logo vendo Louis ali, parecia nervoso como sempre. Estava incrivelmente lindo, os olhos azuis brilharam quando me viram. 

''Oi, entra.'' Dei espaço para ele, que entrou na sala. Fechei a porta e deixei um rápido beijo em seus lábios, logo vendo um sorriso surgir. 

''Tá tudo bem com você?'' Perguntou-me, o rosto afundado na vergonha. 

''Sim, mas parece não estar?''

''Claro! N-não, quero dizer... Você está meio... Diferente, sabe?'' 

''Eu? Jura?'' O encarei confuso, que riu. 

''Desculpa, eu só... Estou um pouco nervoso, a gente não se vê há uma semana, eu meio que senti saudades...'' 

''Sim! Eu também senti... Mas é que o trabalho estava me sufocando, e mal tive tempo para nós. Foi por isso que preparei um jantar pra gente, bem especial, de coração.'' Pisquei para ele, que soltou um 'awn' sem querer. 

''I-isso é lindo... Você está tão carinhoso...''

''Aceita vinho?'' 

''Só se for tinto!''

''Sorte a sua ter um gosto tão bom.'' O puxei para a cozinha e Louis encarou a mesa com uma expressão surpresa. ''Não gostou?'' 

''Você é muito caprichoso, se eu fosse fazer isso, ia colocar fogo na casa acendendo as velas.'' Me fez rir, e nos sentamos frente a frente na mesa. ''O cheiro está maravilhoso, na verdade tudo que você faz é perfeito.'' 

''Não me faça ficar envergonhado!'' Servi o vinho em duas taças e Louis pegou uma, logo o provando. 

''Nossa... É meio forte, não?''

''O vendedor me disse que essa garrafa tem quinze anos. É um dos melhores vinhos que há naquela loja.'' Tomou logo a taça toda e servi mais, sorrindo. ''Mas há algo melhor para provar... Quero que experimente uma de minhas especialidades.''

''Louco para isso!'' Disse animado enquanto o servi. Tomlinson analisou o prato em sua frente e sorriu desconfiado. ''Não há veneno, né?''

''Por quê eu colocaria veneno em uma comida que eu também provarei?''

''É uma suposição!'' Ele provou os aspargos do prato e riu, me encarando. ''Nunca vi alguém cozinhar tão bem desta maneira... Tás de parabéns, Harry.''

''Obrigado, eu não sabia que iria gostar.'' Provei também, e estava bom. Nós dois ríamos enquanto provávamos a comida, e logo os pratos estavam vazios, assim como a garrafa de vinho tinto. Louis levantou-se da mesa na intenção de retirar o prato, mas o proibi, fazendo isso por ele. ''Ainda há a sobremesa, querido.''

''Você não para de me surpreender, Harry!'' Servi a ele uma taça de manjar de maracujá e pinga. Assim que provou, me encarou, lambendo os lábios. ''Você coloca álcool em tudo que faz! Inacreditável!'' Ri daquilo, logo provando minha própria sobremesa. 

''Está bom mesmo... Parece que hoje fiquei inspirado, foi a saudade...'' Terminamos de comer e recolhi tudo, deixando a mesa limpa. Peguei uma garrafa de uísque e fomos para a sala, sentando sobre o sofá. 

Eu não queria que Louis fizesse sexo comigo, na verdade eu nem pensei nisso no momento, só quis sentar com ele e conversar, fazer carinho, colocar o assunto em dia, e se ele quisesse, eu faria, mas só ao seu favor. 

E nós conversamos durante a noite toda. Foi incrível, deitei-me entre seus braços e ganhei carinhos que me faziam rir, a distância havia feito mal, mas por outro lado me fez pensar que nem tudo é só sexo, as pessoas não podem ser tratadas como objeto. Eu estava disposto a mudar minha vida dali para frente, percebi depois de muito tempo que estava sendo idiota o tratando como um 'brinquedo'. 

Louis foi para sua casa, precisava ir trabalhar amanhã, e eu também. Mas ele voltaria, e eu estava disposto a fazer algo ainda mais romântico para ele, demonstrar que alguém gosta dele como realmente é, acima de tudo, Tomlinson era inseguro consigo mesmo. 

''E aí, o jantar rendeu muito ontem?''

''Rendeu, muita conversa e sinceridade.'' Falei a Nick, que cruzou os braços, confuso. 

''Como assim? E o sexo? E os fetiches?''

''Deixa isso de lado! Eu nem ligo mais para isso, meu foco não é mais fazer as coisas com desejo de conseguir isso.'' 

''É sério?'' Ele riu. ''Você, Harry, falando isso?''

''As pessoas podem deixar de ser idiotas, Nick! Eu abri os olhos, imagina o quão deve ser ruim para uma pessoa saber que está sendo tratada como objeto! Louis não se sente assim, mas imagina se ele bota isso na cabeça? Eu não quero perdê-lo.'' 

''E o quê vai fazer, então?''

''Isso é coisa minha, mais tarde quem sabe eu te conto.'' 

Na saída do trabalho passei em uma floricultura e pedi rosas vermelhas. As preferidas de Louis, as únicas flores que os agradava. Depois, comprei uma caixa de chocolates delicados e escrevi uma mensagem, colocando junto dela. Eram presentes simples, mas Louis não era uma pessoa ambiciosa, era conquistado com simples gestos. 

Ele não precisou ir em minha casa, subi todinhas as escadas de seu prédio e bati na porta de seu apartamento. 

''Já vai!'' Aquela voz fez meu coração acelerar. Agora quem estava nervoso era eu. Quando a porta abriu, coloquei o buquê em frente do rosto, de uma maneira que ele não pudesse me ver. Ouvi sua voz surpresa, Louis deu alguns pulinhos antes de pegar o buquê em mãos. ''Que lindo!'' O puxei pela cintura e deixei um beijo em seus lábios, o vendo sorrir. ''Que surpresa maravilhosa! Eu já estava me arrumando para ir na sua casa, mas...''

''Não vai precisar, estou aqui hoje.'' Entreguei a caixinha em suas mãos e Tomlinson suspirou, me encarando. 

''Você é muito precioso, é algo que... Eu nunca recebi isso de ninguém, estou me sentindo muito especial...''

''E você é mesmo!'' O abracei forte, descansando a cabeça em seu ombro. ''Gosto tanto de você, leãozinho.''

''Idiota.'' Louis riu, logo me soltando. ''Você quer um copo de água, café, chá?''

''Tem vodka?''

''Tem suco, Harry, suco!'' Ele odiava quando eu bebia e perdia o controle. 

''Aceito chá, Louis, chá.'' O fiz rir, e fomos para a cozinha. 

Enquanto o chá era preparado, pensei seriamente se faria mesmo o que tinha em mente. Repensei quantas vezes precisei, pegamos uma xícara cada um e voltamos para a sala. 

''Hmm, isso está muito bom!'' Falei assim que tomei um gole, e logo coloquei a xícara sobre a mesa de centro. ''Mas... Nós precisamos ter uma conversa muito séria hoje.'' Ele me encarou confuso. 

''Claro... Eu fiz algo de errado?''

''Não! Muito pelo contrário, sabe, ultimamente as coisas entre nós tomaram um rumo diferente, nós passamos a dar mais valor um ao outro.''

''Concordo.'' 

''Sim, e eu venho pensando nisso há um tempo, nós amadurecemos um pouco com essa relação, acho que pelo menos eu, não acho que estamos juntos apenas por...'' Pigarreei, envergonhado. ''Por sexo.'' Louis assentiu, mais constrangido que eu. ''E... eu não quero que seja assim, realmente gosto de você, quero que nos entendamos aqui.'' 

''Sim, sei...''

''Você acha que está em condições de aprofundar as coisas comigo, Lou?''

''Como, de que maneira?'' 

''Namorar comigo, Louis, por quê sempre tão lerdo?'' Pude ver que a xícara de chá em suas mãos tremeu, e ele gaguejou muitas vezes, não conseguindo falar. 

''N-n-namorar? V-você quer namorar comigo? M-ma-ma...'' 

''Calma, Lou, isso é normal, só vamos passar a viver mais juntos ainda, demonstrar carinho, se declarar... Você não quer?''

''Quero! É, mas eu não sei nem como fazer isso...''

''Eu vou perguntar novamente, então, você aceita ser meu namorado?''

''Sim, eu aceito!'' Colocou a xícara sobre a mesa de centro e sorriu, meio nervoso. ''Ok, então... Será que posso te beijar agora?'' 

''Claro, quando quiser.'' As mãozinhas apertaram minhas bochechas e seus lábios beijaram os meus, foi muito lindo, ri entre o beijo, o atrapalhando. ''Desculpe.'' Sussurrei, aprofundando o beijo. Louis ficou de joelhos sobre o sofá e passou as pernas por meu corpo, sentando em meu colo. Segurei a larga cintura que possuía, era uma das partes que mais amava em seu corpo. 

Ele riu quando o empurrei deitado no sofá. Comecei a rir também, era contagioso, estávamos felizes com isso. Massageei sua barriga gordinha, deitei a cabeça sobre ela e suspirei, ganhando um carinho nos cabelos. 

''Lou, acho que eu te amo, sabia?''

''É m-mesmo?'' 

''Você me ama também?'' O encarei, procurando uma resposta. 

''Acho que sim, Harry... Eu amo.''

''É muito reconfortante ouvir isso, sabia? Eu me sinto muito bem com isso, é um amor que a gente desenvolveu juntos...'' 

''Shhh, você pode dormir aqui hoje se quiser.''

''Eu vou amar, mas quero dormir em cima dessa barriguinha confortável, hm?'' O fiz rir, e logo voltou a fazer carinho em mim. 

~*~

Louis vestiu apenas uma cueca depois de tomar um banho quente. Eu estava roendo as unhas, tentando não olhar muito, mas ele roubava toda a atenção. Apagou a luz e acendeu o abajur, logo veio até a cama e se deitou ali. O abracei por baixo das cobertas, um abraço de conchinha, pude sentir o cheiro do sabonete em sua macia pele. 

Tomlinson acariciava meu braço que estava sobre sua cintura, não estávamos cansados e nem com sono, o silencio nos torturava. Os suspiros eram pesados, escondi o rosto nos cabelos úmidos e ri, apertando ainda mais meu corpo contra o dele. 

''Dá para acreditar que estamos namorando?'' Sussurrou lentamente, chamando minha atenção. ''Estou amando essa mudança, mas sinto falta de algumas coisas que fazíamos antes...''

"O quê?''

''Hmm, era só... Eu tenho uma dúvida, sabe... Tipo, se antes de namorar a gente fazia sexo, não tinha muito significado né, era só por prazer mesmo... não é?''

''Que tipo de pergunta é essa? Da minha parte... Eu não sei como responder essa pergunta, me desculpe.'' 

''Não tem problema, eu que peço desculpas por pensar assim, foi meio babaca da minha parte.''

''Faz bem pensar em relacionamentos, sabia? Você nunca teve um, é comum ter muitas dúvidas, posso te ajudar no que precisar, certo?''

''Obrigado por isso, acho que precisarei daqui para a frente.'' Mas eu também nunca tive um relacionamento fixo, não sabia como era um, porém com Louis é diferente, eu realmente havia me apaixonado pela pessoa maravilhosa que era. 

Os raios de sol entravam pela cortina que balançava por conta do vento. Virei-me na cama e abracei Tomlinson, que ainda dormia. Eu não sei que horas eram, mas não me importei muito, hoje é sábado. O homem em meus braços se espreguiçou, encarando a janela aberta. 

''Bom dia.'' Sussurrei, Louis riu, me desejando o mesmo. ''NÃO VALE!'' Gritei ao que ele se levantou e correu para o banheiro.

''Quem ficar por último faz o café da manhã!'' Cheguei a atropeçar nas cobertas, e corri até o banheiro, mas quando cheguei lá, Tomlinson já escovava os dentes correndo. Era um jogo que havíamos inventado, quem acumulasse mais pontos no final do mês ganhava algum presente. 

Coloquei a pasta correndo na escova e comecei a escovar os dentes rápido, ele terminou e arrumou os cabelos correndo. Logo depois, foi para o quarto, e me apressei, apenas prendendo os cabelos, mas não deu tempo. 

Cheguei na cozinha e Louis já estava riscando um pontinho na lousa onde estavam marcados os pontos. 

''Quantos eu fiz esse mês?''

''Dois pontos, e eu fiz quinze. Dá tempo de empatar ainda, Harry. Quem sabe você não vira o jogo?'' 

~*~ 

Chegou o final do mês e nossa tabela estava empatada, peguei o giz e ouvi Louis gritar irritado, ele sempre odiava perder. 

''De qualquer maneira, empatou!'' Eu havia me esforçado bastante para conseguir essa conquista. 

''Nem! Hoje é dia trinta e um! Ponto para mim, dezesseis contra quinze.'' Louis bufou, logo revirando os olhos. ''Ah, nem vem! Você ganhou mês passado e eu te dei um anel.'' 

''Eu sei, só estou pensando no que te darei...''

''Não precisa, não quero nada, só te ter aqui já é um prêmio pra vida toda.'' 

''Hmm...'' Fui até ele e beijei sua bochecha. Louis virou-se em minha direção e brincou com os dedos em meus lábios, mordendo os próprios. 

Eu sabia que ele queria me beijar, mas não fiz, deixei que tomasse a iniciativa. Mas Tomlinson não fez nada. 

''Eu já sei o quê vou te dar, okay? Então... eu tenho um prazo para te entregar, não?''

''Sim, prazo de um dia.''

''É suficiente.'' Sorriu e beijou o canto de minha boca. ''Eu lhe amo, leãozinho.''

~*~ 

Nove horas da noite e alguém tocava loucamente a campainha de minha casa. Eu já havia deitado para dormir, me levantei mau-humorado e fui até a porta, logo a abrindo. 

''Que surpresa maravilhosa! Você veio dormir comigo?'' Meu humor mudou de um segundo para o outro. Louis pulou em meu colo e passou as pernas por minha cintura, um abraço completo. 

''Eu só vim dar seu presente, lembra? Eu tinha um prazo.''

''Oh, é mesmo.'' Ele tinha uma sacola em suas mãos, era meio grande. 

''Não olhe!'' A abraçou, como se não quisesse me deixar ver. ''Venha.'' Me puxou até meu quarto, mas manteve a luz apagada, apenas ligou o abajur e o rádio. Colocou a cadeira da escrivaninha bem no meio do tapete. ''Sente-se aí.'' Obedeci, me sentando. Tirou de dentro da sua sacola uma venda, e a colocou em meus olhos. 

''Ah, meu Deus, como eu amo não poder ver nada!'' Comentei, tudo estava escuro. 

''Não se levante dessa cadeira.'' Ouvi a janela ser aberta e senti o vento frio me atingir. ''Eu já volto.'' A porta do banheiro rangeu e depois não ouvi mais nada, a não ser a música. 

Logo, senti mãos tocarem os botões de minha camisa. 

''Louis?'' 

''Shh...'' Ele foi abrindo botão por botão, logo retirou a camisa de meu corpo. ''Hmm, bote as mãos para trás.'' Fiz, e logo uma corda prendeu minhas mãos firmemente. 

''Oh, porr-... Meu namorado tem fetiches...'' 

''Mais do que você pode imaginar.'' Sussurrou bem perto de meu ouvido, as mãos tocaram minha barriga, e pude sentir que se ajoelhou no tapete. Cordas prenderam meus tornozelos nos pés da cadeira, eu estava todo impossibilitado de me mexer. Um pano foi amarrado em minha boca, agora sim estava me dando medo. 

''Hmm...'' Tentei falar, mas não consegui, o pano estava muito bem amarrado entre meus dentes. 

''Não vai ter graça se você não ver, mas... Ah, que se dane.'' A música ficou mais alta, e as mãos tocaram o cós de minha calça, logo a abaixando até os tornozelos, junto da cueca. 

Agora eu estava nu, a sacola foi remexida e segundos depois algo pingou sobre minha pele. 

''Hmm-hm...''

''Não se preocupe, meu amor, é só lubrificante.'' Envolveu meu pênis com uma mão e o masturbou. Gemi abafado, forcei os punhos querendo me soltar, mas Louis havia planejado tudo direitinho. Eu só podia ouvir seu baixo riso, beijos foram depositados em meu peito, aquela boquinha sugava meus mamilos e os mordia, aquilo estava tirando minha sanidade.  ''Hoje quem está no comando sou eu, seu presentinho só está começando...'' Riu. ''Eu vou te fazer morrer de tanto prazer...'' O pano foi retirado de minha boca. 

''Louis, por favor, me solta...'' Gemi, meu corpo todo pedia misericórdia. ''Por favor...'' 

''Nem, Harry! Você não vai estragar a surpresa.'' Seu polegar brincava em minha glande melada, os movimentos circulares me estimulavam fácil. 

''O-oh... L-loueh...'' Mordi os lábios, só queria poder tirar a venda de meus olhos. ''Me deixe ver... Apenas ver...'' Ele retirou a venda de meus olhos e agradeci. Louis estava apenas de cueca, ajoelhado em minha frente, enquanto brincava comigo. A sacola estava em seu lado, haviam muitas outras coisas dentro que eu não havia visto antes. 

''Shh, Harry, fique quietinho.'' Disse ao que me remexi, tentando se soltar. ''Se você se comportar, posso pensar em te soltar, mas obedeça.''

''Ok, o-ok...'' O observei procurar algo dentro da sacola. Tirou de lá um consolo, era consideravelmente grande, o lambuzou de lubrificante. ''O quê vai fazer com isso?'' 

Ele se levantou sorrindo e foi até a cama, deitando-se de bruço. Abaixou a cueca até a altura dos joelhos e se empinou, dando-me toda a vista de seu traseiro. Levou o objeto até sua entrada e o roçou ali, gemeu baixo, me encarando com um olhar inocente.

''Não faz isso comigo, p-por favor...'' O objeto entrou dentro de si e um gemido rasgou sua garganta. Fechei os olhos e mordi os lábios, era uma cena dolorosa demais pra mim. 

''O-oh, Harry...'' Louis gemeu manhoso, o observei por alguns segundos, o brinquedinho indo fundo em si. ''Isso é tão bom, queria tanto que fosse você aqui... Me fodendo com força...'' 

''Me solta... E-eu imploro...'' Não me deu ouvidos, continuou movimentando a mão com força, se masturbando cada vez mais rápido. 

''H-harr-...'' A voz falhou, Louis se virou de barriga para cima e voltou a brincar, penetrou os dedos juntos do consolo, numa maneira de querer mais prazer. ''OH, yeeah...'' 

''Para, me solta! Eu não a-aguento mais!'' Comecei a choramingar, estava doendo um pouco em mim, eu precisava tê-lo, nós não nos tocávamos assim há mais de duas semanas. ''Loueh...'' Abaixei a cabeça e suspirei, encarando minha ereção. Forcei os pulsos querendo soltar as cordas, não consegui. 

''Olha para mim, Harry.'' Pediu, e levantei o olhar, com raiva. ''Isso, veja como me sinto quando estamos longe...'' 

Apenas fiquei observando em como Louis estava, todo entregue ao prazer. Tirou o consolo de si e passou a usar apenas os dedos, gemendo baixinho, enquanto derramava o esperma por cima da barriga. Se levantou da cama e veio até mim, beijou meus lábios devagar, aquilo só serviu para me deixar ainda mais excitado. 

''Me ajuda...'' Sussurrei contra seu pescoço, enquanto o beijava e chupava. 

''Você tem que gozar sem eu te tocar, amor... Vamos, você consegue.''

''Eu não consigo, p-por favor...''

''Consegue, meu anjo, hm?'' Beijou meus lábios, escorregando as mãos até minha barriga. 

''A-AH! Hmmm...'' Ejaculei em sua mão, que agora estava ao redor de meu pênis. ''Você me paga!''  Gemi, rangendo os dentes, eu iria matá-lo. 

''É, eu vou pagar...'' Riu, se levantando e soltando meus braços. Massageei meus próprios pulsos, o observando ir para o banheiro. 

~*~ 

Louis sentou ao meu lado com um copo de água. Eu estava todo encolhido no sofá, com raiva. 

''Melhora essa carinha! Vai me dizer que não gostou?'' O encarei, sem nenhuma expressão. Suspirei, não queria conversar agora. ''Harry, eu achei que ia ser divertido...''

''Pra você foi, Louis, aquilo doeu bastante.'' 

''Me desculpe, prometo não fazer mais nada desse tipo.'' Colocou o copo sobre a mesa de centro e me deu um abraço, deitando a cabeça em meu ombro. Suspirei, retribuindo o carinho. 

''Eu gostei, só fiz drama porque fiquei impossibilitado de te tocar.''

''Você se comportou bem, quem sabe nós não podemos tentar algo mais relaxante depois? Hm?'' Sorri, o beijando calmamente.

No final de tudo, valeu um pouco a pena. 

Quem sabe no próximo mês ele não vence?

Estou disposto a deixar...

Oh não, ganhei!



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