1. Spirit Fanfics >
  2. Vazio >
  3. O que pode dar errado?

História Vazio - O que pode dar errado?


Escrita por: ChisanaRumiko

Notas do Autor


Mais um capítulo fresquinhoo~
Gostaria de agradecer pelos comentários no primeiro capítulo, eles realmente me deram mais confiança ^^
Bem, sem mais delongas, boa leitura! O/

Capítulo 2 - O que pode dar errado?


Eren tomou um pequeno susto quando o sinal de fim de aula tocou. Ele passou o dia quase inteiro imerso em sua bolha existencial e sequer notou o tempo passar.

— Eren! — disse Armin, batendo as duas mãos na mesa do amigo.

Eren apenas encostou suas costas na cadeira e o olhou surpreso. Armin o conhecia a tempo o suficiente — quase 10 anos — para saber que ele ficava assim depois de um término, e apenas suspirou.

— Então, você realmente terminou com Annie, não foi?

Eren desviou os olhos ao ouvir o nome de Annie. De todos os seus amigos, os únicos que sabiam do seu “problema” com relacionamentos eram Armin e Jean. Mas é claro que Armin sabia com mais detalhes, já que era seu melhor amigo.

— Claro que terminei, não podia deixar as coisas como estavam — disse por fim.

— E por que você me parece arrependido? — interrogou Armin.

Eren o olhou com misto de surpresa e confusão.

— Eu não estou arrependido — afirmou, mais para ele mesmo do que para Armin.

— Mas está completamente aéreo, o que não é muito o seu estilo. — Armin estava certo e Eren sabia disso.

— Talvez seja por que é a primeira vez que termino com uma garota que também faz parte do meu grupo de amigos... — concluiu. — É meio estranho ter que andar com ela mesmo depois de termos terminado, não sei se me entende.

— Claro que não entendo, eu nunca tive uma namorada — resmungou Armin, cruzando os braços.

Eren o encarou naquela pose que era tão única do Armin. Às vezes, ele parecia um garotinho do primário — não sabia ao certo se era pela sua altura, pelo rosto delicado ou pela sua personalidade passiva demais. E talvez seja por isso que Armin era uma presença tão relaxante para Eren.

Armin está certo, pensou Eren. Foi só um término, não é como se ela fosse me odiar pelo resto da vida... certo?

Decidido, Eren levantou da cadeira quase que num pulo e partiu marchando em direção à porta da sala. Jean, Marco, Connie e Mikasa, que ainda estavam na sala esperando Eren, ficaram surpresos com a sua mudança de humor, mas foi Mikasa quem primeiro agiu e o parou no meio do caminho segurando seu antebraço.

— Eren, o que está pensando em fazer?

Mikasa também era uma amiga de infância de Eren, e uma bem próxima; os pais de Mikasa sempre viajaram muito devido ao trabalho, e como eles eram amigos dos pais de Eren, Mikasa era uma visita muito frequente. Ela sabia — depois de anos de convivência — que, depois de um tempo para baixo, a primeira coisa que Eren fazia era alguma burrada.

— Não precisa se preocupar comigo, Mikasa — disse enquanto soltava a mão dela do seu braço.

— Como não me preocupar com você, Eren? — ela respondeu, meio tensa.

— Você não é minha mãe ou minha irmã mais velha. — Eren sabia que estava sendo um pouco duro demais, mas precisava ser; desde pequeno, ele cresceu tendo que ouvir que Mikasa era mais “forte” que ele de várias formas diferentes, e isso feria seu orgulho. Ele precisava provar que também sabia se virar sozinho. — Não é como se eu fosse entrar numa briga ou colocar minha vida em perigo.

— Há controvérsias — cochichou Jean para Connie, fazendo-o rir.

Eren estava prestes a devolver a ofensa, mas se conteve. Se eu quero provar que não preciso da proteção de ninguém, preciso mostrar mais maturidade.

— Diferente de algumas pessoas, eu já entendi que tenho 16 anos — respondeu Eren calmamente, pegando Jean de surpresa. — Além do mais, eu só quero ir ao fliperama com os garotos, nada de mais.

Mikasa hesitou, mas não tinha como censurá-lo por isso.

— Opa, eu ouvi fliperama? — disse Connie animado.

— Armin, Marco, Connie, Cara de Cavalo...

Me chamou de quê?! — retrucou Jean.

—... vocês estão dentro? — Perguntou Eren.

Connie foi o primeiro a concordar, já procurando pela sua carteira para ver quanto podia gastar. Jean, ainda relutante, concordou porque sabia que eles tinham acabado de estrear um jogo novo de tiro que era muito bom, e Marco o seguiu. Vendo que todos tinham concordado em ir, Armin suspirou e seguiu os amigos.

Eren apenas olhou Mikasa como se dissesse “Viu? Nada de mais” e seguiu para a porta da classe junto com os outros garotos. De canto de olho, ele percebeu que Mikasa os seguia, e então a parou no mesmo momento.

— Ei, aonde pensa que vai? — ele perguntou.

— Ao fliperama — ela respondeu com casualidade.

— Claro que não! — Eren protestou. — Esse é um programa só para nós, garotos, ok? — Fala sério, Mikasa, você não pode seguir cada passo meu!

— Mas... Eu pensei que ela fazia parte do grupo dos garotos... — Connie pensou alto, fazendo Armin dar uma risada abafada.

Bastou um único olhar de Mikasa para que Armin congelasse.

— Eu só quero relaxar depois do término, e não ter mulheres por perto ajudaria muito — disse Eren enquanto virava Mikasa na direção oposta do corredor e a deu um empurrão de levinho.

— Mas, Eren... — ela começou a protestar, mas foi interrompida pelo amigo.

— Diga à minha mãe que eu prometo não chegar tarde! — disse Eren e, com um aceno, arrastou os amigos em direção à saída do colégio.

Ah, Eren... o que eu faço com você?, ela pensou enquanto via a silhueta de Eren se afastar.

 

 

— Sabe, eu acho que você não devia ser tão duro com Mikasa, Eren — resmungou Jean, com as bochechas levemente coradas, assim que atravessou o portão principal do colégio.

— Do que você está falando, Jean? — perguntou. De todos os meninos, talvez o único que não soubesse que Jean tinha um “crush” por Mikasa fosse Eren.

— Quero dizer, ela só está preocupada com você... — Mesmo que você não mereça metade da atenção que ela te dá, pensou. — E você deveria ser grato.

— Jean, você não entende... — murmurou Eren, passando a mão na nuca.

— Verdade, crescer na sombra de uma garota deve ser muito difícil! — zoou Connie, caindo na risada seguido de Marco.

Eren não se segurou e, no mesmo segundo, agarrou o pescoço de Connie com o braço e, com a outra mão, girou o punho no topo da cabeça do amigo. Connie fez alguns protestos de dor, mas foi inútil; como Eren era mais alto que ele, a sua posição era mais privilegiada.

— Quem é que cresceu na sombra de uma garota?! — perguntou Eren, ainda “torturando” Connie.

— Ninguém! Ninguém! — gritou Connie.

Eren sorriu e soltou o amigo. Depois, fez uma pose de vitorioso e coçou o nariz. Todos os outros meninos riram da situação.

— Fala sério, Eren... — resmungou Connie, esfregando o lugar onde Eren tinha esfregado o punho. — Você não sabe brincar.

Depois disso, o grupo seguiu numa conversa animada rua afora em direção ao Hannes’ Fliperama. Depois de mais alguns minutos, os garotos puderam ver um movimento intenso de pessoas na curva da próxima rua encruzilhada, justamente a rua do fliperama.

— Não me diga que isso é por causa do Hannes’... — sussurrou Marco, quase que num lamento.

— Eu avisei que esse novo jogo de tiro era muito bom — disse Jean.

— E não é que a opinião de Jean presta às vezes? — comentou Connie.

Olha quem fala, Connie! — retrucou Jean.

— Quem diria que justo você não fosse lidar bem com honestidade! — Eren riu alto.

Tá querendo briga, Jäeger?! — indignou-se Jean, armando os punhos.

— Calma aí, vocês. — Armin, como sempre, tentou manter a paz no grupo. — Se Jean estiver certo pela primeira vez — pôde-se ouvir um “Até você, Armin?!” vindo de Jean, mas ninguém ligou — e o jogo for tão bom a ponto de juntar toda essa gente, então quer dizer que vale a pena ficar na fila para jogá-lo.

Todos analisaram a situação e concordaram com Armin. Sendo assim, os garotos foram em direção ao balcão de fichas — exceto pelo Jean, que ficou mais alguns minutos em pé se perguntando se alguém naquele grupo além de Marco o levava a sério.

— Hannes-san! — gritou Eren assim que chegou ao balcão.

— Eren! — Hannes devolveu o cumprimento. — Depois que começou a namorar, nunca mais te vi aqui. Como vai Annie? — perguntou, curioso como sempre.

Todos no grupo assumiram uma postura envergonhada, falando coisas como “Bom...”, “Veja bem...”, “Assim...”, “Como posso dizer...”. Exceto por Eren, que permaneceu inabalado.

— Ah, nós terminamos ontem — respondeu com naturalidade.

Todos — inclusive Hannes — ficaram surpresos com a reação tão natural de Eren. Hannes ficou bastante sem graça, e suas bochechas ficaram mais coradas do que o normal.

— Nossa, desculpa aí... — começou Hannes, mas Eren o interrompeu.

— Não precisa se desculpar, a gente sabe que você é um velho enxerido — disse Eren sorrindo.

Hannes piscou algumas vezes, tentando interpretar a resposta de Eren, e então entendeu que o garoto simplesmente decidiu não deixar isso o afetar. Hannes sorriu e passou a mão pelo cabelo de Eren, bagunçando-o.

Eren era um freguês mais do que frequente para Hannes; desde pequeno, Eren vinha com Armin e Mikasa para se divertirem, já que os três sempre moraram por aquela área.

Todos então compraram suas fichas, sendo Eren o último. Na hora de contar, viu que tinha uma ficha a mais. Ele estava prestes a avisar sobre o “erro”, mas assim que olhou para Hannes, ele ganhou uma piscadela.

— Isso é por que você ainda é um pirralho, e eu não posso te pagar uma bebida — disse Hannes enquanto dava um gole na sua latinha de cerveja. — Então vê se cresce logo!

Eren deu um sorriso bem animado e assentiu.

— Hannes-san, o que é essa placa? — perguntou Armin, apontando para uma placa redonda com um círculo vermelho com uma listra atravessando passando em cima de um punho.

— Ah, isso... — Hannes deu um suspiro pesado. — É uma placa de “Proibido Brigas”. Ultimamente, os pirralhos estão me dando mais trabalho do que o normal, então criei essa regra: quem arrumar briga, fica banido por um mês.

— Fala sério, um mês?! — disse Connie, abismado. Talvez por que sabia que ele poderia se encaixar perfeitamente nessa situação.

— Nossa, quem são os otários que ficarm arrumando briga num fliperama? — criticou Eren.

— Não adianta fazer essa pose toda, Jäeger — Hannes o censurou. — Você também é um dos responsáveis para que essa regra fosse criada.

— Mas eu não fiz nada! — reclamou Eren.

— Sim, só nessas últimas semanas, porque estava namorando. Mas quando está solteiro... é um inferno — praguejou Hannes.

Os garotos caíram na risada, enquanto Eren apenas passava a mão na nuca.

— Não pense que só porque eu te conheço que eu vou aliviar para você — ameaçou Hannes. — Muito pelo contrário; eu vou é dobrar a dose.

Eren engoliu em seco e assentiu.

Finalmente, os garotos foram para a fila do novo jogo — se era para jogar, que começassem pelo melhor. Não seria um exagero dizer que eles passaram mais de 10 minutos na fila, mas para eles não foi nada; eles estavam ocupados demais decidindo qual seria a primeira dupla a jogar. Quando se está conversando em grupo, tempo não é um problema. O problema é quando alguém age como um otário.

— Vão dar uma volta, a gente vai jogar até as nossas fichas acabarem — disse um dos garotos que acabaram de perder o jogo, bem quando tinha chegado a vez de Jean e Marco.

Primeiramente, o grupo ficou sem reação. Realmente, ninguém espera ouvir um absurdo daqueles sabendo do tamanho que a fila estava.

— Mas a vez de vocês acabou. — Marco foi o primeiro a se pronunciar.

Não ouviu a gente acabar de mandar vocês darem uma volta?! — retrucou o outro garoto.

Armin, percebendo que o sangue de Connie, Jean e Eren estava começando a ferver, decidiu que era melhor ele fazer alguma coisa e resolver na pacificidade.

— Olha, a gente não quer chamar o Hannes-san, então...

Com isso, o primeiro garoto se virou para o grupo e agarrou a gola da camisa da primeira pessoa que visse — que, por sinal, era Armin. De frente, os garotos podiam ver claramente a diferença de tamanho e de idade; até mesmo Connie pôde perceber que eles não eram mais colegiais.

— Se não quer arranjar problema, então se manda — disse o “garoto”, que tinha o cabelo curto como o de Reiner e músculos sobressalientes.

No mesmo segundo, os garotos se arrependeram de ter dito qualquer coisa. Quer dizer, todos exceto Eren: ele tinha um senso de justiça fortíssimo, e simplesmente não conseguia ficar calado quando ficava diante de situações como essa.

Em um único movimento, Eren tirou a mão do sujeito da gola da camisa de Armin e empurrou de leve o seu peito, forçando-o a recuar.

— Pensei ter escutado Marco dizer que a vez de vocês acabou — disse Eren, encarando-o como se fosse parti-lo ao meio só com os olhos.

Um frio na coluna desceu na coluna de Armin. Ele sabia como isso ia acabar, e tentava desesperadamente pensar em um plano para tirar todo mundo daquela situação, mas a atitude de Eren não estava ajudando nem um pouco.

O cara apenas sorriu para Eren, como se dissesse “Eu aceito o seu desafio”. Eren deu ou sorriso ameaçador de volta, pronto para a briga. O outro cara percebeu que algo estava para começar e se virou, ficando ao lado de seu parceiro, ambos com quase a mesma altura e porte físico.

Se a situação fosse apenas isso, eles conseguiriam lidar mesmo que com alguma dificuldade, pensou Jean. Mas não; no momento que a dupla estalou os dedos da mão, provavelmente aquecendo para dar alguns socos, mais quatro brutamontes saíram de diferentes lugares do fliperama. “Fodeu”, era o que se passava na cabeça dos meninos.

— Eren... — murmurou Armin, tentando convencer o amigo a sair daquela situação.

— O que foi? A mocinha ficou assustada, foi? — um dos caras zoou, provavelmente falando do Armin.

— Não se preocupe, florzinha, em você a gente só vai bater na bunda!­ — Os dois começaram a rir, e aos poucos a gangue de seis homens com, no mínimo, 20 anos se juntou.

Os garotos estavam prestes a se retirar — eles sabiam que não ganhavam essa briga — quando Eren avançou alguns passos e deu um soco bem no plexo do cara que chamou Armin de florzinha.

Quem você está chamando de florzinha? — disse Eren, bêbado de raiva.

Jean pensou em trinta formas diferentes de escrachar Eren por ter terminado de foder com a situação, mas ele estava sem ação.

Seu merda...! — grunhiu o cara que foi acertado, já se preparando para devolver o murro, quando a voz do Hannes o interrompeu.

Posso saber que palhaçada é essa aí?! — gritou ele por cima da multidão balançando um taco de baseball.

Foi então que os garotos perceberam que tinha se formado uma roda em volta deles, provavelmente uma multidão esperando por uma boa briga. Jean não pensou duas vezes: aproveitou o fato de Hannes não ter visto eles ainda, puxou Connie e Marco e saiu correndo. Armin deu graças a Deus pelo movimento de Jean e os seguiu. Eren não estava nem um pouco disposto a abrir mão daquela briga, mas sabia que as coisas só ficariam piores se Hannes os alcançassem, então correu junto com os amigos.

Claro que os seis caras do fliperama não deixariam aquilo barato e foram atrás deles. Foi aí que Jean, que liderava a corrida, apertou mais ainda o passo, escolhendo o caminho com uma sequência de ruas bifurcadas para, em algum momento, despistar os brutamontes.

Não demorou muito para que Eren percebesse que a gangue estava mais focada nele do que nos outros meninos. Tudo bem que ele nunca fora bom de briga — não, essa era Mikasa —, mas ninguém podia dizer que Eren Jäeger em algum momento fugiu de uma. Principalmente quando seus amigos estavam envolvidos.

Sabendo que a gangue estavam atrás dele, Eren — que era o último — apenas tomou um caminho diferente que os amigos em uma bifurcação. Para a sua felicidade, ele estava certo: os seis caras o seguiram. Primeiro, veio o alívio de ter salvo a pele dos seus amigos. Depois, veio aquele choque de adrenalina por saber que ia entrar em uma briga. Por último, veio um embrulho no estômago quando se lembrou da cara de gangster que os seis tinham.

Agora, eu não posso mais fugir, falava para si mesmo.

Te pegamos, seu merda! — gritou um dos perseguidores.

Não posso mais fugir, Eren repetia.

Você tá fodido!

Não posso...

Foi então que Eren se esbarrou com tudo em alguma coisa, fazendo-o cair e rolar no chão. Uma dor latejante se espalhou por seu cotovelo esquerdo e seus joelhos.

— Mas que porra... — Eren pôde ouvir alguém murmurar.

Ao seu lado, estava um homem vestindo roupa social sentado no asfalto. Foi então que Eren percebeu que tinha se esbarrado com ele, e estava prestes a pedir desculpas quando a gangue o alcançou. Caralho, e agora?

— Agora você já er-

O próprio cara se interrompeu, parecendo aterrorizado.

O que há de errado com vocês?, pensava Eren. Cadê o bando de otários dizendo que ia me matar?

— Esse é Levi, da Yakuza! — um deles gritou.

Os seis homens começaram um alvoroço e então fugiram, sem dizer mais nada. Eren ficou parado, apenas assistindo os seis homens se afastarem tão rápido quanto chegaram, enquanto na sua cabeça a palavra “Yakuza” ecoava.

— Olha só a merda que você fez, seu pirralho estúpido... — o homem murmurou, com uma voz grave, firme e ameaçadora. Parecia que só aquela voz já valia por dez murros.

Eren virou o rosto lentamente, com medo do suposto membro da Yakuza que estava sentado ao seu lado. Mas aquele homem estava longe de parecer um delinquente: seu cabelo tinha um corte reto e bem feito; ele não parecia ser alto; seu porte físico era normal, embora ele parecesse ser um pouco forte... a única coisa realmente aterrorizante era aquele olhar evocado, tão ameaçador quanto a sua voz.

— Eu... Eu sin... — Eren seria capaz de simpatizar com aquela pequena criatura ranzinza... se não fosse por aquela aura assassina que ele emanava.

Talvez ele não pareça um delinquente porque é um dos “cabeças”, concluiu Eren, lembrando-se de todos os filmes policiais que já tinha visto. Faz até mais sentido, já que aqueles seis caras marombados fugiram de um nanico como ele...

O homem se levantou calmamente, andou em direção a Eren e parou a menos de um braço de distância. Eren o olhou de cima a baixo, esperando para ver como ele reagiria. Mais rápido do que qualquer um que ele já tenha visto, o homem deu um chute certeiro em sua barriga. Ok, retiro o que disse sobre ele não ser tão forte...

Isso foi por me atirar no chão e sequer se desculpar... —  a sua voz transbordava desprezo. — E isso... — Mais uma vez com movimentos rápidos, ele pisou na lateral esquerda do rosto de Eren e o levou até o chão. Uma dor latejante se espalhou de novo pelo seu corpo, só que dessa vez no lado direito de sua testa, a qual atingiu o asfalto. — Isso foi por ter me derrubado na porra de uma poça de água suja e lamacenta.

Naquele momento, Eren desejava ter simplesmente apanhado dos seis brutamontes.


Notas Finais


Bem, é isso aí xD
Espero que tenham gostado do capítulo (eu ainda estou rindo sozinha do Jean <3)
E para aqueles que esperavam ver o Levi, tb espero ter agradado -v-
Bjoos, e até o próximo capítulo! ;3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...