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História Vegeta e Bulma - Como tudo aconteceu - A despedida de Trunks do Futuro


Escrita por: lemos888

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 34 - A despedida de Trunks do Futuro


Fanfic / Fanfiction Vegeta e Bulma - Como tudo aconteceu - A despedida de Trunks do Futuro

Eu estava na casa do Kame acompanhando pela TV a luta contra Cell. O mestre Kame entendia o que acontecia e poderia me explicar. Depois quando a TV parou de transmitir ele só pode confiar nos seus sentidos.

-Ai! Mestre Kame, fala. O que tá acontecendo?? Como está o meu filho Trunks????

-Hum.

-Fala!!!

-Eu não sinto o ki de Goku nem o de Cell.

-O que?? Não me diga que o Goku se sacrificou?!?

Depois o Mestre Kame me disse que sentia novamente o Ki de Cell, mas não o de Goku.

-Oh Não! – disse o Mestre Kame.

-E agora o que foi??

-Hum.

Mesmo comigo insistindo o mestre Kame não dizia o que estava acontecendo. Droga!!! E a TV não mostrava mais nada. Passou um bom tempo até o mestre Kame dizer que o ki de Cell tinha desaparecido e que o Gohan tinha derrotado ele.

-Que bom!!! O Gohan é muito forte!! Eu não esperava por isso!!! Mas me diga Mestre, como está meu filho Trunks e o Vegeta??

-Hum...é... Vegeta está bem...mas...eu não consigo sentir mais o ki de Trunks. Pode ser que ele tenha sido morto na luta contra Cell.

-O QUÊ??? MEU FILHO TRUNKS FOI MORTO!??!?!?!

-Mas não se preocupe. Ele pode ser revivido pelas esferas do dragão. Kuririn e os outros já estão indo para o Templo de Kami-Sama revivê-lo. Eu posso sentir seus kis se movendo naquela direção.

-Ah!!! Ufa!! Que bom!! Mas não me assuste assim de novo!!!

De repente o céu ficou escuro. Sheinlong tinha sido chamado.

-É agora. Agora vão reviver Trunks e Goku.

-AI! Que bom Mestre Kame!! Você tinha razão!!!

-Hum.

-O que foi mestre?

-EU posso sentir o ki de Trunks. Ele foi revivido.

-Isso é ótimo!! Mas porque você está assim?

-Eu não posso sentir o ki de Goku. Porque ele não foi revivido?

-Hum. Isso é estranho...Bom, deve ser coisa do Goku. Olha mestre. Obrigada por tudo, mas agora eu vou voltar pra minha casa para esperar o meu filho. Eu quero ter certeza de que ele está bem. Até mais.

-Tchau Bulma.

Eu entrei na minha nave e pilotei a toda velocidade para a Corporação Capsula. Espero que Vegeta e Trunks estejam bem.

***********

Eu só me lembro de sentir uma forte dor no meu peito. Tudo tinha ficado escuro e depois veio o torpor. De repente acordei num lugar estranho. Era um caminho longo....parecia um cobra gigante...um caminho de serpente. Que lugar esquisito. E eu estava sendo levado por aquele lugar mesmo contra a minha vontade. Para onde eu estava indo??? Eu estava morto?? Tempos depois minha existência naquele lugar começou a desaparecer e eu estava acordando. Eu me levantei e percebi que estava de volta a Terra. Eu estava no Templo de Kami-Sama. Gohan, Kuririn e todos os nossos amigos estavam lá. Eu tinha morrido pelas mãos de Cell e fui revivido.

-Obrigado, amigos.

-Nada Trunks. Nós que temos que agradecer a você. Você não precisava estar lá e ainda assim foi nos ajudar.

-Ah! E Gohan, me diga, onde está meu pai?? Ele foi morto também???

-Ah! Não! Seu pai já foi embora. Deve ter voltado pra casa.

-Ah! Tá.

Eles tentaram reviver Goku, mas ele rechaçou a ideia. Goku acreditava que sua presença causava muitos problemas a Terra. Então ele decidiu ficar no outro Mundo. Agora caberia a Gohan, o mais forte de todos, proteger a Terra.

Tenshinhan e Chaos se despediram.

-Aliás, Trunks, você volta pro futuro quando?? – perguntou Gohan.

-Esta noite eu vou ver se consigo dormir bastante e amanhã eu vou.

Eu esperava ir embora amanhã pela tarde.

-Então amanhã a gente se despede Trunks. – disse Kuririn.

-Agora vamos nos preparar para viver uma nova era! – disse Gohan e todos saímos voando.

Eu não podia concordar mais com suas palavras. Tudo tinha dado certo no fim das contas. Infelizmente Goku morreu, mas este Mundo foi salvo e eu poderia derrotar os androides no futuro!!!

-Nos vemos amanhã na Corporação Capsula pra gente se despedir, Trunks. – disse Gohan.

-Certo! Tchau!!

-Espere Trunks. Eu vou pro mesmo lado que você. – disse Yamcha e ele voou me seguindo.

No caminho o Yamcha me contou que depois que eu morri o meu pai atacou o Cell de uma forma impressionante.

-Ahn?? Meu pai?!?!

-É. Quando ele viu que te mataram ficou furioso como você nem imagina. Precisava ter visto!! Não ligou pra mais nada. Partiu pra cima do Cell para atacar.

-Puxa! Meu pai fez isso!!!

Aquela revelação do Yamcha me deixou muito surpreso!! Depois de tudo eu não imaginava o meu pai tendo essa reação. Seu orgulho era tão grande que o impedia de demonstrar seus sentimentos.

Então eu me lembrei do que o Sr. Popo me disse. Meu pai acredita que a raça dos Saiyajins é má por natureza. Ele deve pensar que se fizer o contrário estaria se contradizendo e desrespeitando a origem de sua raça. É por isso!!! Entendi! Então ele tem sentimentos por mim e minha mãe!! E todo esse tempo.... Ele se controla para não demonstrar!!! Eu sorri de alegria e também por finalmente compreender o meu pai. Mal podia esperar pra contar isso pra mamãe.

-Tchau, Trunks!!

-Ah!! Tchau Yamcha!

Eu aumentei minha energia e voei até a Corporação Capsula!  Nem minha mãe nem o meu pai estavam em casa.

- Olá Trunks!

-Ah! Olá Sr. e Srª Briefs.

-Não precisa ser tão formal. Já sei que você é o nosso neto que veio do futuro. Meu marido me contou tudo. Isso não é incrível?!?!?! – disse a minha avó.

Finalmente tinham explicado a ela.

-Mas me conte, Trunks. Como eu e seu avô estamos no futuro?? Eu ainda estou jovem e bonita?? E nossas mascotes??? Sabe, eu estou fazendo umas aulas de dança que são fantásticas, mas estou tendo tantas dificuldades. Você saberia dizer se no futuro eu consegui bons resultados??

-Ah!!! Me desculpem, mas... ahn...eu tenho que ir até o laboratório ver a máquina do tempo.

-Ah! Já vi. Está muito ocupado. Quer comer alguma coisa antes?? Tem uns biscoitinhos divinos que eu encontrei na nova doceria...

Então minha mãe Bulma chegou.

-AH! TRUNKS!!!!!!

 -Ah Oi mãe!!!

-Como você está. Está ferido? Eu estava tão preocupada com você. O Mestre Kame disse que o Cell tinha te matado.

-Eu estou bem, mãe. Não se preocupe. É verdade que eu morri, mas fui revivido pelas esferas do dragão.

-Sim. Estou vendo. E o seu pai?? Ele está bem??

-Sim. Ele está bem, mas ainda não voltou. Posso sentir o seu ki. Ele não está muito distante daqui.

-E o Goku. Porque ele não foi revivido??

Eu expliquei a minha mãe a opção de Goku e ela ficou bem triste.

-Pobre da Chichi. Ela e o Gohan vão ficar muito sozinhos.

Minha mãe trazia em seu colo eu quando ainda era um bebê. Então ela se sentou por um instante.

-Quando você está pensando em voltar para o futuro, Trunks??

-Bom. Eu vou descansar essa noite. Tenho que preparar a máquina do tempo. Creio que amanhã pela tarde poderei partir.

-Mas tão cedo filho?

-Eu não quero que minha mãe do futuro fique preocupada e também tenho que lutar contra os androides no futuro.

-Ah! Sim, é verdade! Tenha muito cuidado!!

-Certo.

O Trunks pequeno começou a chorar.

-Oh! Calma, filho. A mamãe já vai te dar de mamar.

E minha mãe sentada no sofá começa a dar de mamar. Eu sorri de felicidade a ver essa cena.

Era uma cena tão simples e ao mesmo tempo tão importante. Era um alívio ver que as coisas estavam voltando ao normal.

O Sol estava se pondo e o meu pai Vegeta ainda não tinha voltado. O que ele estava fazendo agora??

***********

Eu estava num lugar não muito distante da Corporação Capsula. Era o local que eu costumava sair para treinar. Havia montanhas, rio e pasto. Um bom lugar não apenas para treinar como também para ficar sozinho e pensar. Estava chovendo muito agora e vários raios caíam do céu sobre o chão.

Eu olhava par o céu. A chuva caindo sobre o meu rosto.

-MALDIÇÃO!!!!!!!!!!

Que humilhação!!! Eu fui completamente derrotado por Kakarotto e seu filho. Eu nunca tive a chance de derrotá-lo. Nunca tive o poder necessário para isso. E todo o tempo ele sabia disso. Miserável!!!

Primeiro eu tinha sido humilhado pela aquela androide maldita, depois Cell em sua forma perfeita e finalmente Kakarotto e seu filho!! Desgraçados!!!! E ainda por cima, pra minha total degradação o maldito do Kakarotto se sacrifica para salvar a Terra.

-Kakarotto! Você me humilhou!!!

Eu....eu nunca mais vou poder me vingar de Kakarotto. Meu único objetivo na vida era derrotá-lo...e agora... agora eu...eu não tenha mais vontade de fazer nada.

Eu estava resignado. Toda aquela vontade, aquela obstinação...a determinação em ser o mais forte do universo...em derrotar Kakarotto...em dominar o Mundo... tudo aquilo parecia pequeno demais. Eu me sentia deprimido.

Tudo o que o meu pai me disse sobre a raça dos Saiyajins...que eu seria o mais forte. Nada...nada tinha se concretizado. Tudo o que eu acreditava ruiu após aquela batalha contra Cell. Eu não queria mais lutar. Não tinha mais o por quê. Não tenho mais motivos para seguir lutando. Eu realmente não tinha mais um motivo pelo qual lutar e ficar mais forte. A ideia de dominar o universo, algo que eu tanto busquei, de repente não me atrai mais.

No meio de toda aquela chuva e tormenta, na beira de um alto precipício, eu tirei a armadura de Saiyajin do meu tronco e a segurei em minhas mãos.  Eu olhei bem pra ela e pensei comigo mesmo que nunca mais ia vestir essa armadura novamente

-Nunca mais vou lutar. – eu disse e então a atirei precipício abaixo.

Depois saí voando em direção à corporação capsula. Já era noite e eu precisava descansar. Eu ainda estava sentido dores por causa do golpe de Cell.

Me aproximando do local eu pude sentir o ki de Trunks lá. Ele tinha sido revivido, afinal.

Quando cheguei na entrada da casa mãe de Bulma estava lá.

-Oh! Vegeta! Você está todo molhado! Assim vai se resfriar. Venha! Entre!! Eu vou pegar uma tolha.

-Humpf! – e eu fui entrando pela sala.

-Toma! Aqui tem uma toalha e umas roupas para dormir. E tome. Aqui tem um chá quentinho que eu acabei de fazer.

Onde estavam Bulma e Trunks?? Humpf. Tomei um banho no banheiro de baixo e vesti a roupa que a mãe de Bulma me deu. Quando saí encontrei com o Sr. Briefs.

-Ah! Olá Vegeta. Que bom que está aqui são e salvo. Infelizmente soube o que aconteceu com Goku. É muito triste! Mas pelo menos Cell foi derrotado.

-Tsc!

-Não sei se você ainda vai seguir treinando com tanto entusiasmo depois que tudo finalmente acabou bem, mas Bulma fez esse projeto muito avançado para você ter a sua própria sala de treinamento aqui em casa. Veja os desenhos! São muito interessantes.

-!!!

-Acho que ficará pronta em uns 15 dias. Tenho certeza que você vai gostar. – ele disse.

Hum! Então Bulma tinha feito mesmo os desenhos do projeto de minha sala de treinamento em gravidade aumentada! Era mesmo possível e era fantástica!!! Eu não estava pensando em treinar ou voltar a lutar agora, mas não podia deixar de pensar que era uma coisa muito interessante.

-Onde está meu filho Trunks que veio do futuro??

-Ele está dormindo. Estava precisava descansar, porque vai voltar para o futuro amanhã.

-Hum!

-E Bulma onde está?

-Acho que também foi dormir. Ela estava exausta. Depois de ver esse projeto ela foi cuidar do pequeno Trunks. Ele não queria dormir.

Subi as escadas para o andar de cima e vi pela porta aberta que Trunks dormia no berço em seu quarto.

-Hum!

Segui andando até o quarto no fim do corredor. Empurrei a porta que estava encostada e vi que Bulma dormia na cama. Sentei na cama devagar para não acordá-la, tirei os sapatos e me deitei. Ela estava de costas para mim e eu virado para ela.

Não parecia má ideia, afinal. Não tinha nada demais ficar aqui nessa casa. A vida na Terra era muito confortável. Eu olhava para Bulma. Depois de tudo era bom ter um lugar para voltar. Eu me aproximei dela encostando os nossos corpos.

-Ahn?!? - ela exasperou.

Ela se mexeu um pouco e depois se virou de frente para mim. 

-Ah! Vegeta! Você voltou! Que bom! – ela disse com uma voz sonolenta.

Então ela foi se aproximando ainda mais do meu corpo e colocou sua mão em meu rosto.

- Fico feliz que você está aqui. – ela disse me olhando com aqueles olhos azuis fascinantes.

-!!!!

Uma vez Bulma me perguntou se eu tinha um lugar favorito no mundo. Naquele momento eu não sabia dizer. Eu achava que eu não tinha um lugar para chamar de lar. Eu olhava pra ela e não podia resistir.

  Era difícil para mim me segurar, mas eu tentei ser o mais gentil que pude. E então nos beijamos. Eu não podia deixar de me sentir satisfeito. Eu tinha aquela mulher só para mim. Quando ela me tocava eu me sentia de alguma forma...renovado. Para dizer a verdade era indescritível. Ela era a minha própria redenção. Eu comecei beijando seu pescoço e ela me abraçava com força. Eu tirei minha camisa e a ajudei a tirar sua roupa. Agora eu estava beijando todo seu corpo e ela suspirava. Olhei em seus olhos e vi que ela estava agitada. Eu me aproximei e nos beijamos apaixonadamente. Comecei a acariciar seus seios delicadamente enquanto beijava seu pescoço e ela não podia esconder o prazer que sentia. Beijei e acariciei todo seu corpo e ela estava completamente entregue sobre mim. Seu corpo quente tremia sob meus toques e seus batimentos estavam acelerados. Ela estava exigindo que eu finalmente a penetrasse e finalmente assim o fiz. Comecei devagar até que juntos encontramos o nosso ritmo tão único. Ela gemia de prazer e eu olhava em seus olhos. Não queria perder um segundo sequer de poder vê-la. O prazer que esses momentos nos traziam era indescritível. A sensação era muito boa. Não existia nada melhor na vida. Algo assim não deveria acabar nunca. Ela me abraçava com força.

-Ah! Ve...Vegeta!!! - ela disse apertando os meus braços quando encontrou o seu clímax e depois finalmente relaxando.

Eu senti que explodia em mil pedaços e que aquela sensação não terminaria nunca. Eu estava cansado e então enterrei o meu rosto em seu pescoço. Ficamos ali com a respiração ofegante até que eu saí de cima dela e me deitei na cama. Ela estremeceu.

-Ah!!

Eu vesti meu short e voltei a deitar na cama. A abracei com meu braço esquerdo trazendo ela de costas para mais perto de mim. Ela se aninhou em meus braços e assim íamos dormir aquela noite.

A partir de agora seria como ela disse pra mim naquela vez. Seus braços... seus braços seriam meu lugar favorito em todo o universo.

E nós dormimos ali juntos e abraçados.

***********

Eu acordei bem cedo. Precisava preparar tudo para a viagem de volta parabo futuro. Eu me levantei e me arrumei. Eu ia precisar da ajuda da mamãe. Será que ela já estava acordada?? Resolvi passar no seu quarto para ver se ela estava ali. A porta estava aberta e da entrada eu pude ver.

Minha mãe e meu pai estavam dormindo abraçados. Eu sorri ao ver aquela cena e saí encostando a porta para não incomodá-los.

Desci e tomei meu café da manhã. Depois fui até o laboratório e  joguei a cápsula onde estava a máquina do tempo. Eu chequei todas as regulagens e conferi o tanque de combustível. Estava tudo ok. Então regulei os controles para a data e hora do tempo no futuro que eu pretendia ir. Tudo isso me levou um tempo, mas finalmente eu tinha acabado. Pronto! Ela estava no ponto. Agora, quando chegar a hora de viajar, eu só vou precisar ligar a máquina e apertar o botão de partida. Guardei novamente ela na capsula.

Eu subi até o meu quarto para guardar a caixinha onde eu guardava as capsulas e então minha mãe entrou pela porta.

-Bom dia, Trunks?

-Ah! Oi mãe. Bom dia. Você já está acordada?

-Sim. E eu queria te pedir um favor.

-Pode falar.

-Você tem duas máquinas do tempo, não é mesmo?

-Ahn?! Ah! Sim! É verdade! Eu estou com a máquina velha que o Cell usou para voltar no tempo.

-Quero que você a deixe comigo. Ela precisa de conserto e eu quero estudar a fundo a máquina do tempo...aprender tudo sobre ela.

-Hum. Tudo bem. – eu disse entregando pra ela a cápsula com a máquina do tempo que estava velha.

Desci as escadas com minha mãe.

-Sabe Trunks. O Gohan me ligou e disse que ele, o Yamcha e o Kuririn viriam se despedir de você hoje à tarde. Agora pela manha eu vou ao velório do Goku.

-O quê? Eles vão fazer um velório?!

-Bem. O Gohan me explicou que seria feita uma pequena homenagem em memória do Goku na montanha Paozu. Você gostaria de ir comigo?

-Sim, claro.

Esperei minha mãe tomar café e fomos até o local. Todos estavam lá. No verde e entre as árvores que existiam por aquelas montanhas todos podiam sentir a presença de Goku. Todos usavam em seus braços uma faixa preta que simbolizava o luto que sentiam pela morte dele. Eu resolvi colocar uma em meu braço também. A Chichi estava inconsolável e Gohan abraçava sua mãe. Belas palavras foram ditas por todos e eu pude ver o quão importante Goku tinha sido na vida de cada uma daquelas pessoas.

Voltamos para a Corporação Capsula. Kuririn, Gohan, Mestre Kame, Yamcha, Oolong e Pual vieram conosco. Almoçamos juntos e depois passamos um tempo jogando conversa fora.

-Onde está Vegeta? – perguntou Kuririn.

-Ele saiu de manhã logo depois de Bulma e Trunks e ainda não voltou.. – disse meu avô.

-Hum. Vegeta. Ele não vem se despedir de você?? – disse mamãe.

-Não se preocupe, mamãe. Ainda temos tempo. – eu disse.

Passamos as duas horas seguintes jogando cartas, rindo e conversando.

-Bom. Chegou a hora de eu ir embora. – eu disse.

-Mas já filho??

-Sim. Você está me esperando no futuro e se eu não voltar logo você vai reclamar comigo.

Todos riram.

Saímos para o lado de fora da casa e me despedi de cada um deles. Eu joguei a capsula da Máquina do Tempo no gramado.

-Se cuida filho. – disse minha mãe.

-Tá.

Enquanto eu caminhava até a máquina do tempo finalmente revi meu pai. Desde a luta com Cell eu não falava com ele. Ele estava encostado numa árvore, como sempre sozinho e distante. Eu parei e olhei pra ele. Ele fez um sinal pra mim de modo que só eu poderia ver. Eu sorri fazendo o mesmo sinal de volta para ele. Estava aí mais uma prova de que ele se importava. Do seu modo é verdade. Mas ele apareceu para se despedir. Eu sorri ao finalmente entender o jeito do meu pai. Meu pai não é uma pessoa tão fria como todo mundo pensa. Ele só não sabe agir como os humanos esperam, nem demonstrar o que sente como a gente gostaria. Minha mãe do futuro ficaria contente em saber disso.

Entrei na máquina e dei a partida.

-Adeus!!!! Tudo de bom!!!! – gritou minha mãe.

De alguma forma no final tudo tinha dado certo. Agora eu teria uma nova batalha pela frente. Teria que destruir os dois androides nº17 e nº18 do futuro. E não poderia me esquecer do mais importante. Cell! No meu mundo também deve haver paz. E tudo isso só seria possível graças a nossos amigos...e especialmente a você...Goku.

**************

Tudo tinha acabado. Passaram-se dois meses desde que o Cell foi derrotado e finalmente a paz reinava na Terra. Eu estava segurando meu filho Trunks,  tentando acalmá-lo. Ele não parava de chorar.

-Ai! Mamãe! Me ajuda um pouquinho. O Trunks está chorando de novo.

-Calma, Bulma. Eu já sei o que ele quer.

Minha mãe tomou o Trunks dos meus braços, caminhou até a frente da casa levando consigo uma sacola. O dia estava muito bonito. Depois no gramado ela abriu uma esteira que estava na sacola e colocou o Trunks sentado sobre ela com vários brinquedos que o meu pai fazia para ele. Ele se distraiu um pouco.

Então o Vegeta chegou voando e pousou na frente de casa. Ele ultimamente vinha passando um tempo fora e só voltava para comer ou dormir. Não eram todos os dias, mas me incomodava.

-Pa...pa...Pa...pa – dizia o Trunks levantando os seus bracinhos chamando pelo pai.

-Humpf!

-Ei Vegeta. Eu não sei o que você tanto faz fora, mas será que você não podia me ajudar com o Trunks só um pouquinho??

-Ahn?!?

-Você já carregou o seu filho alguma vez??

-O quê?!?!

Eu sabia que o Vegeta não tinha carregado o Trunks ainda, muito menos abraçado o próprio filho. Eu não podia perder essa oportunidade.

-Tenha um pouco de delicadeza e carregue seu filho. Olha como ele chama pelo pai!! – os bracinhos do Trunks levantados na direção do pai.

-Humpf! – e o Vegeta se virou de costas.

Eu carreguei o Trunks tirando-o da esteira, o levei até o pai e o coloquei sobre suas costas.

-O quê você pensa....

-Tenha cuidado para não derrubar nosso filho!! – eu disse exigente.

O Vegeta estava completamente sem jeito. Ele jogou os braços para trás para o Trunks não cair. Estava claro que não fazia ideia de como carregar um bebê. A cena era muito engraçada.

Então o Trunks começou a chorar e eu o tomei de volta em meus braços.

-Calma, filho. Calma! Eu já estou com você. É que o papai é muito desajeitado. – eu disse rindo.

-Tsc!!

-Venha Vegeta. O almoço está na mesa. Vamos comer. - eu o chamei piscando para ele.

E assim seguiam nossos dias agora que a Terra estava em paz.


Notas Finais


Eu pretendo escrever apenas mais um capítulo falando sobre o período de 7 anos de paz até a saga Boo. Até o próximo e último capítulo. Beijos


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