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História Veloz Atração - Capítulo 19


Escrita por: Lua_Alves69

Notas do Autor


Oi amores!! Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem.

Nem preciso dizer quem é a princesa da foto né?

Boa leitura! 😘

Capítulo 21 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction Veloz Atração - Capítulo 19

Poin't Of View Luna - 26 de março de 2017, Los Angeles.



Os últimos anos foram maravilhosos, mas também foram bastante conturbados. Quando fui embora, grávida, eu não tinha muitas opções. Mas fiz o que pude. 


Para conseguir um emprego foi super difícil, mas da mesma forma não pedi ajuda à ninguém, passei por todas as dificuldades sozinha. 


Consegui um emprego como estagiária em uma empresa de advocacia. O que foi muito importante para a meu currículo. 


Assim que eu me formei, fui contratada oficialmente e pude fazer parte de um corpo de advogados muito importante no país. 


Transferi minha matrícula para Nova York e por lá fiquei um bom tempo até descobrir que ele vinha constantemente para reuniões. 


Isso não seria ruim se a gravadora dele não fosse praticamente de frente para o meu trabalho. 


Até que pedi para ser transferida para outra filial da empresa, dessa vez em Portugal, bem longe do território americano, não por muito tempo. 


Com o passar dos meses eu fui crescendo no mundo da advocacia e hoje tenho o meu próprio escritório em Los Angeles. 


Não tive nenhum outro relacionamento, me fechei para esse assunto, me Fechei para o sexo oposto. 


Do meu relacionamento com Louis a única coisa que me restou de bom foi Estella, minha princesa linda, que tem muito de mim na aparência e muito do pai na personalidade. 


As vezes eu já pensei em voltar e contar pra ele que é pai, que nosso bebê não morreu naquele acidente. Mas não consigo, agora ele tem a família dele, o filho dele. Nem deve se lembrar mais de mim. 


— Vamos acordar, princesa – acaricio seus cabelos. 


— Não! – resmunga. 


— Você decidiu que não vai levantar, é isso? – ela confirma com a cabeça sem abrir os olhos – E posso saber o por quê, mocinha?


— Dodói mamãe, dodói – ela finalmente abre seus olhos e eles se encontram marejados.


— Onde dói, pequena?


— Aqui – coloca a mão em cima da barriga. Coloco uma de minhas mãos em sua testa e contasto que a mesma está quente. 


Vou até o banheiro e abro o armário pegando a maleta de primeiros socorros, pego o termômetro e volto para o quarto.


— Você consegue se sentar, meu amor? – ajeito o travesseiro para que ela possa se sentar melhor.


Retiro sua camisola e ligo o termômetro e o coloco debaixo de sua axila direita.


— Dói em outro lugar?


— Não mamãe, só a baliguinha – sua voz melancólica me deixa triste.


Uma mãe nunca se sente bem quando seu filho/filha está doente. Nos sentimos impotentes por não poder ajudar, mais o que eu puder fazer eu farei.


O termômetro apita e eu retiro de seu braço, estava marcando quase 40° graus.


Ligo para a pediatra, e ela me aconselha a levá-la até lá para uma consulta.


Ligo também para o trabalho e para a escola avisando que eu a levaria para o hospital pois ela estava indisposta.


Ajudo-a com um banho morno e ela chora, pois pensa que a água está fria devido a temperatura do seu corpo.


Depois de vestir uma roupa fresca nela, arrumo minha bolsa com nossos documentos e uma bolsa pra ela, com um lanche e uma muda de roupa caso precise. E assim saímos em direção ao hospital. 


°°°°


Ao chegar no hospital, vou até a recepção e a atendente diz que a pediatra logo irá me atender. 


Deus abençoe a pessoa que teve a ideia de criar um hospital particular, pois não precisamos enfrentar nenhuma fila e somos atendidas rapidamente. É uma pena esse "privilégio" não se estender à todos, seria ótimo se fosse. 


Depois de examiná-la, a pediatra Carmen, diz que é apenas uma gripe, nada que possa preocupar, respiro aliviada. 


Acho estranho pois Estella não é de ficar doente por causa de uma gripe qualquer. 


— Vou esperar os exames ficarem prontos, mais posso afirmar que é apenas uma coisa passageira. 


— Ela vai precisar ficar muito tempo aqui? 


— Não, vou esperar o resultados do exames e darei uma resposta mais concreta. 


— Tudo bem, obrigada doutora. 


— Não precisa agradecer, é o meu trabalho e não podemos deixar essa coisa fofa dodói, não é? 


— Não, não podemos – sorrio. 


— Agora deixa eu ir ver se os resultados já saíram, engraçado que temos um paciente que está com os mesmos sintomas que Estella. 


— É mesmo? É uma criança? 


— Sim, tadinho ele está tão abatido. Mas o motivo pra ele ter ficado assim foi a ausência do pai que precisou viajar à trabalho. 


— Entendo, ele deve ser muito apegado ao pai. 


— Com certeza, para passar mal assim.


— E onde é o leito dele? 


— Aqui do outro lado da cortina – sorri e abre um pouco da cortina onde um garotinho loiro estava deitado – Bom agora deixa eu ir. Voltarei em breve – diz e se retira. 


Olho para Estella e vejo que ela dorme serenamente, ando até o garotinho que me olha curioso.


— Como você se chama? 


— Feddie – responde baixo.


— Olá Freddie, eu sou a Luna. 


— Oi – abre um pequeno sorriso e eu retribuo.


— Olha quem voltou! 


Não pode ser! Depois de tanto tempo, o meu corpo ainda se arrepia com o som da sua voz...



Notas Finais


Capítulo pequenininho, mas eu irei postar outro mais tarde.

Comente o que acharam.

Beijos e até qualquer hora!💋❤


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