1. Spirit Fanfics >
  2. Vencendo Preconceitos >
  3. Don't Cry

História Vencendo Preconceitos - Don't Cry


Escrita por: LadyAzulDark

Notas do Autor


Olá Padawans!!!

Se tiver demorado, foi mal.

Eu sugiro que nesse capítulo vocês estejam bem preparados.
Para quem não gosta de violência, sugiro que pule partes.

Escutem as músicas citadas no capítulo. São ambas de Guns n' Roses. Link no final.

Boa leitura

Capítulo 13 - Don't Cry


Fanfic / Fanfiction Vencendo Preconceitos - Don't Cry

Pov. Nico 

Tinha se passado duas semanas desde a festa da Piper, a escola estava uma correria por conta das provas finais se aproximando, formatura e os jogos do final do campeonato chegando.

- Ate hoje não sei porque você não entrou na equipe de atletismo.- Jason falou enquanto estávamos treinando .- Você é rápido.

- Não gosto de atletismo.- resmunguei desviando de um golpe.

- Mas é bom para entrar em uma faculdade.- Jason falou me dando uma rasteira.

- Eu sei.- acerei um soco no seu rosto fazendo-o cambalear.

- E aquele assunto com Tomás?- Jason perguntou sem folego fazendo um sinal de tempo.- Ele falou com Solace?

- Não sei.- peguei uma garrafa com agua.- Ele esta viajando para a casa da avó, então não sei se falou com ele.

-HUMM...- Jason resmungou.- Vamos voltar ao treino.

◇◇◇

POV. Will 


Estava sozinho no vestuário depois de um treino puxado. O treinador tinha ficado com o rsto do time pra falar sei lá o que. Sai do box usando uma cueca e a toalha na cintura.

-E então ?- me assustei com Théo ali, com meu celular na mão.- Quando pretendia contar?

- O que? Por que esta com meu celular?- perguntando tentando manter a calma. Como só tinha nós dois ali me deixava mais nervoso.

- Somos amigos, Will.- ele sorriu. Senti um frio na espinha espinha.- Então por que não disse nada sobre mandar mensagens para um garoto para depois humilha-lo?

Engoli em seco. Ele leu minhas historias.
- Não deveria mexer no meu celular.- peguei o aparelho das mãos dele.

- Você ainda não me disse quando iria contar.- ele se sentou no banco, os braços cruzados sobre o peito e um sorriso de lado.

“ NUNCA” gritei em pensamento.

- Quando ele resolvesse aceitar se encontrar comigo.- menti. Meu coração pareceu afundar como pedra.

- Não precisa mais ter esse trabalho , descobri quem ele é.- meu coração bateu forte. Como Théo descobriu?

- Quem é ele?- minha voz saiu baixo. Senti minhas mãos tremerem e o suor se misturando com as gotas de agua do meu cabelo.

-Nico di Ângelo. – tudo pareceu estar em câmera lenta, meus olhos arregalados e a garganta seca.- Me pergunto como não sabia que era ele.

- Na festa da escola, um garoto mascarado me beijou.- menti novamente. Uma sensação rui se apossou do meu peito.- Resolvi desmascara-lo, o e-mail foi ele quem me deu.

- Entendi.- Théo se levantou.- Vamos dar uma lição nesse cara.

- Como descobriu?- perguntei baixo.

- Ouvi Nico falando com Tomás.- ele falou.- Ele parecia saber seu plano. Tinha ate pedido a Tomás ajuda.

- entendi.- falei tentando não demonstrar nervosismo.

- Bem, vamos dar uma lição nele.- ele sorriu de forma sinistra e saiu.

“ Nico” meu subconsciente gritou.

Peguei as minhas roupas e me vesti rápido, corri pelos corredores. Eu tinha que fazer isso, precisava. Uma pessoa inocente, Nico, estava em perigo. Corri mais rápido, ouvi os barulhos de batidas nos armários.
Alunos faziam uma roda, adentrei entre eles, minha visão capturou a imagem, mas não queria acreditar. Os alunos da roda gritavam eufóricas.

◇◇◇

Pov . Nico. 


O intervalo naquela escola era muito irritante sem seus amigos por perto. Hazel, Piper e Calipso estavam organizando uma peça, Percy estava no treino ou então no vestuário, Jason deveria estar na biblioteca, Leo na aula de mecânica e Anne, Reyna e Frank no concelho estudantil.
Estava na frente do meu armário pegando um livro para ler para o trabalho de literatura, quando a porta do armário é fechada bruscamente na minha frente.
- O que você quer?- perguntei guardando o livro.

- apenas conversar.- Théo sorriu largamente.

- não temos nada para conversar.- falei batendo o cadeado do armário e virando as costas para ir embora. Alguns alunos estavam falando entre si, alguns com expressões divertidas no rosto, outros com medo e nervosismo estampado em seus rostos.

- Não, não.- ele puxou meu braço apertando com força.- O assunto é importante.

Ele socou meu estomago me fazendo arfar e curvar para frente. Senti outro soco nas minha costa. Théo é covarde, ele precisa dos seus comparsas para ajuda-lo.

- Você é idiota. Um chute na minha costela.- Acha mesmo que ele gostava de você? Ele fez isso apenas ´para mostrar pra você, que pessoas não serão felizes, são um pecado.

Senti um soco no rosto. Minhas costas bateram no armário. Senti o sangue escorrer do meu nariz e meu coração bater forte no peito.

- Will apenas mentiu pra você, enganou para destruí-lo por dentro.- outro soco no rosto me fazendo, dessa vez, cair no chão. – Ele nunca que iria se aproximar ou gostar de alguém como você.

Outro chute na costela. As vozes dos alunos pedindo para parar se misturavam com as risadas e gritos de animação de outros e as palavras de Théo que ecoavam em minha mente.

- Vai chorar seu viadinho de merda?- Theo provocou. Meu sangue ferveu e cerrei os punhos.

As risadas diminuíram quando acertei um soco no rosto de meu agressor, fazendo-o cambalear. Seu nariz escorria sangue em certa abundancia, sujando o chão e a blusa que estava vestindo.
- Acabem com ele!- gritou me olhando com ódio.

Os três que estavam com ele partiram pra cima de mim. Desviei e chutei um no meio das pernas, fazendo-o cair no chão gemendo de dor. O outro dei uma rasteira e chutei seu rosto. Já o outro, dei um soco no estomago e um chute no mesmo lugar fazendo ele cair no chão.

Eu estava ofegante e suado, as palavras ainda ecoavam pela minha cabeça fazendo meu coração apertar.

- Você é um idiota!- gritei em plenos pulmões.- Assim como todos que tem pensamentos iguais aos seus.
Soquei seu rosto repetidas vezes, ate que senti alguém puxar meus cabelos e me jogar no chão. Gemi de dor ao sentir chutes seguidos no meu estomago.

- Onde esta seus amigos para defende-lo agora?- Théo debochou. Nem com o nariz quebrado ele parava.

- Não preciso deles para acabar com você .- falei levantando com dificuldade. O cara que me jogou no chão tentou me certar mas desviei e ele acertou a mão no armário.

- As vezes não sei se você tem muita coragem ou é um grande idiota.- ele perguntou segurando a gola da minha camisa.

- Você deve ser o rei deles então.- falei dando um sorriso de lado.

Senti um soco mais forte no meu rosto. O gosto de sangue era abundante na minha boca. Cuspi no chão o excesso e limpei o canto da boca com a costa da mão. Olhei para o liquido e depois ri.

- Sabe, você se acha melhor que todos.- falei com um sorriso de lado. Avancei e soquei seu rosto fazendo ele cair no chão. Subi em cima dele e segurei a gola da camisa.- Você acha que todos vão se curvar a você .- soquuei seu rosto novamente e mais vezes.- Mas saiba que eu não sou esse tipo de pessoa, eu não vivo com medo de pessoas como você , sabe por quê?- outro soco. Minhas mãos estavam ficando doloridas.- Porque tenho orgulho de quem sou, tenho pessoas que me apoiam e não tenho vergonha das minhas escolhas, diferente de você.

Sai de cima dele. Os outros alunos olhavam assustados e o silêncio predominava. Se tinham ou não chamado o diretor não importava, porque não iria mudar.
As palavras voltaram como uma avalanche assim que meus olhos se chocaram com os da ultima pessoas que desejava ver. Will Solace estava no meio do povo com os olhos arregalados. Ele me olhou, sua boca abria e fechava mas nada saia.
Senti meu coração bater forte e meu olhos quererem se encher de lagrimas. Eu apenas peguei a minha mochila e sai correndo pelas ruas de São Francisco naquele dia frio e nublado.

Andava pelas ruas cheias da cidade onde ninguém se importava com um rapaz machucado e as vezes se chocando com uma ou outra pessoa.

A música ecoava alta pelos fones, mantinha minhas mãos nos bolsos e o capuz sobre a cabeça. Olhei para uma loja 24 horas, os vidros sujos e o letreiro em neon piscava.

O local por dentro tinha cheiro de mofo e cigarro. Andei até a seção de bebidas e peguei uma garrafa Vodka.

O homem do balcão me olhava com os olhos estreitos. Peguei o dinheiro e pus a sua frente.

- Precisa de curativos pra isso.- Ele falou. A voz rouca ecoava pelo local quase vazio. Só tinha nos dois e mais uma mulher no fundo da loja falando no celular.

- Apenas a bebida.- Falei.

- Seja lá o que estiver acontecendo com você, isso não vai resolver garoto.- Ele pôs a garrafa em uma sacola e me entregou.

- Fica com o troco.

O vento frio bateu novamente em meu rosto. Caminhei longos minutos até chegar ao parque florestal. Pulei a cerca do local adentrando e andando entre as árvores.

◇◇◇

Pov. Will.


Estava sentando em um banco no fundo da escola refletindo sobre tudo o que tinha acontecido.

Théo tinha ido longe demais com aquilo.

Senti um bolo se formar na minha garganta ao relembrar do que aconteceu. Segurei com força o cordão que levava comigo. Agora eu sabia de quem era.

- Aqui está você.- me assustei com a pessoa.- Você perdeu o show.

Nada respondi. Me levantei e guardei o cordão no bolso da calça.

- Onde está indo?- Théo perguntou.

- Ficar longe de você.- Falei entre dentes. Ele me olhou com os olhos arregalados e expressão confusa.

- O que?

- Não vou mais ficar perto de você ou dos outros.- Falei.- Vocês agrediram Nico de uma forma horrível. Vocês são idiotas ao bater nele por causa disso.- Théo estava com o rosto vermelho de raiva.

- Você é...- Théo não continuou. Ele segurou a gola da minha camisa.

- Sim.- Falei sério. Segurei seu pulso e torci fazendo-o gemer de dor.- Se tentar fazer algo contra mim eu quebro seu braço. Se tocar em Tomás, eu quebro seu braço. Se tocar em um fio de cabelo de Nico, você será um homem morto.- Soltei seu braço. - Não se meta comigo ou tente alguma gracinha.

Sai dali deixando ele só. Não suportava mais aquilo. Agora só faltava meus pais e falar com Nico, paga pedir desculpas e devolver seu colar.

◇◇◇

Pov. Nico


Cambaleava por entre as árvores, com a mochila nas costas, garrafa de bebida na mão. Patience ecoava pelos fones.

Tinha perdido a noção de tempo, não sabia que horas eram e não me importava muito. Meu celular tinha tocado várias vezes mas não atendia. Me perguntava se era Hazel ou alguns dos meus amigos, se estavam preocupados ou não. Me sentia mal por não atender, mas não queria ver ninguém, escutar ninguém.

Bebi mais uns goles da bebida quente que descia queimando pela minha garganta. Senti minha cabeça girar e me apoiei em uma árvore. Senti a chuva grossa cair e o frio me fez estremecer.

As imagens da escola vieram aos montes na minha mente. As palavras de Théo ecoavam de forma que machucava. Lembrei do baile da escola e do beijo, da festa da Piper e de como Will parecia tão bem ali. As imagens de anos atrás se misturavam também, onde estava com Hazel e meus amigos rindo, onde meu pai ainda estava com a gente, minha mãe e Bianca vivas e brincando no quintal de casa.

Eram tantos sentimentos. Raiva, medo, tristeza. Todos acumulados por tanto tempo que parecia que só agora queriam sair. As lágrimas rolavam pelo meu rosto, meu peito doía. Minhas pernas ficaram bambas e cai de joelhos. A garrafa se espatifou no chão, sem querer acabei apoiando a mão nos cacos e não me importei com aquela dor, porque a dor que sentia por dentro era muito pior. Tanta mágoa guardada me fez gritar alto. O grito se misturava com o choro e as lágrimas se misturavam as gotas da chuva.

"Fale comigo suavemente, Há algo em seus olhos Não abaixe sua cabeça na tristeza E por favor, não chore Eu sei como você se sente por dentro, Pois eu tambem já me senti assim Algo está mudando dentro de você E você não sabe" 


Uma nova música tocava agora. Dessa vez tocava Don't Cry do Guns n' Roses. Isso parecia resumir minha vida. Sim, algo mudava. A música continuou tocando. As lágrimas contiuavam caindo. Meu corpo estava doendo por causa da briga.

" E não chore esta noite E não chore esta noite E não chore esta noite Há um paraíso acima de você E não chore, Nunca chore Não chore esta noite Baby, talvez, algum dia Não chore, Nunca chore Não chore Esta noite"


Eu não queria chorar mais. Não queria ser fraco. Queria estar com Hazel e esquecer as palavras de Théo.

- Hay garoto.- Uma luz forte quase me cegou de tão perto que estáva do meu rosto. O homem era um guarda florestal uniforme beje e verde.- O que está fazendo aqui? Sabe que horas são?

Ele falava e tudo parecia distante. Senti minha cabeça girar e a visão ficar turva. Fui amparado antes de cair de cara no chão.

◇◇◇

Pov. Hazel 


Estava andando de um lado para o outro na sala de casa muito preocupada com Nico. Meus olhos estavam com certeza vermelho e inchados. Nico não tinha voltado para casa e ninguém sabia dele desde a escola depois da briga entre ele e Théo e seus amigos.

Jason, Percy, Frank, Thalia e Reyna foram procurar por ele. Leo estava tentando rastrear o celular dele.

Quase dei um pulo ao ouvir o toque do meu celular. Senti felicidade e raiva ao ver o nome na tela.

- NICO, ONDE VOCÊ ESTÁ? SABE COMO ESTOU PREOCUPADA? COMO TODOS ESTÃO PREOCUPADOS?- Gritei com a voz embargada.- Nico?

- Você é a senhorita Hazel?- uma voz mais firme falou.

- Sim...- Falei com receio.- Quem fala?

- Guarda Luke, encontramos seu... irmão?

- Sim, Nico.- Falei desesperada.- Onde ele está? Ele está bem?

- Ele está no Parque florestal.- O guarda falou.- Ele está inconsciente por conta da bebida e com cortes na mão.

Meu coração se apertou ao ouvir aquilo, Mas pelo menos ele estáva bem. Quando eu ver Nico ele vai ver só.

- Ok,vou pedir para dois amigos buscá-lo.

- Certo. Tenha uma boa noite.

O telefone foi desligado e liguei para Jason.

[...]

Corri para a porta assim que ouvi a campainha. Meus olhos se encheram de lágrimas. Jason e Percy estavam apoiando um Nico todo molhando, com um olhos roxo, inconsciente, com cheiro forte de álcool e a mão direita enfachada.

- NICO!- Gritei.- Como ele está?

- bêbado.- Jason fez uma careta.

Jason e Percy carregaram ele até o quarto e o sentaram na cama. Meu irmão estava quase caindo.

- Ai Nico.- toquei sua testa e me afastei derrepente.

- Hazel?- Percy me chamou.- Não deveria colocar ele debaixo da água?

- Ele está com febre.- Falei nervosa.- Ela está muito alta. Vou ligar para o senhor Apolo, vão tirando essa roupa molhado por favor.

Sai correndo do quarto em direção a sala onde estava meu celular. Demorou um pouco para ele atender.

- Senhor Apolo.- Falei ofegando. - Poderia vir aqui em casa por favor? Nico está ardendo em febre e está com cortes na mão.

- Claro Hazel. Apenas espere eu chegar aí, apenas limpe os cortes.- Apolo falou.

- Tudo bem.- Falei mais relaxada.- muito obrigada.

Desliguei e fui pegar a caixa de primeiros socorros para depois ir ao quarto.

- E então?- Percy perguntou se afastando da janela.

- Ele já está vindo.- olhei para Nico que estáva com um cobertor por cima. Ele estava bem suado e frio. Peguei sua mão machucada e começei a limpar.

- O que deu nele pra fazer isso.- Jason resmungou franzindo a testa.

- Vai saber.- Percy olhou para o teto e bufou.- Vamos saber quando ele acordar.

Ouvimos a campainha tocar e pedi para um dos meninos ir abrir a porta.

Apolo olhou seriamente para meu irmão.

- E então?- Ele perguntou se sentando na beira da cama e avaliando meu irmão.- Ele bebeu?

Seu rosto parecia não muito feliz com tal coisa.

- Parece que sim.- Jason falou. Ele era muito cuidadoso com Nico e tinha certeza de que quando ele acordar Jason vai dar um belo sermão.

- Ele está com a febre alta por isso de esse remédio para ele.- disse me entregando um frasco.- Os cortes da mão são leves por isso só o curativo deve bastar.- franziu a testa e depois suspirou.- Briga de escola?

- É.- Falei com a cabeça baixa.

- Ele está bem Hazel.- Apolo falou.- Mas acho que ele ficará de cama alguns dias.

- Tudo bem.- Falei e me levantei levando o médico até a porta.- Obrigada de novo.

- Não há de que.- Ele sorriu largamente, mesmo visivelmente preocupado.- Boa noite Hazel, qualquer coisa só me chamar. E de um banho nele,ok?

- ok. Boa noite.- Ele acenou e depois foi embora em seu carro. Fechei a porta e suspirei.

Meu irmão dava trabalho. Mas estáva feliz por ele estar bem.  


Notas Finais


E então?

Eu sei quem muitos devem estar chorando, mas não se preocupem. Vai ficar tudo bem.
Nosso bebê, Nico,está bem. Só está doente e meio bêbado.
Ele desmaiou por causa da febre ok.

Hazel tadinha, muito preocupada com nosso bebê.
O que acharam das atitudes do Will?

E aqui termina a 1 parte da fic.

Espero que todos tenham gostado.
Até o próximo
&
Bjs de Nutella


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...