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História Vendetta - Penitentiary State Force


Escrita por: gusbyart

Notas do Autor


Olá leitores! Me desculpem por não ter postado final de semana passado, é que eu tenho seríssimo problema de organização, aí com estudos e essas coisas só faz complicar não é mexmu?
Então eu acharia melhor não ter data certa pra lançamento, por que não daria certo e eu atrasaria.
Queria muito ter um dia específico pra lançar os caps, mas olha... Ta difícil.
Bom, é isso, espero que gostem do cap e que estejam gostando da fic. Não esqueçam de falar pros amigos, favoritar se ainda não favoritou e deixa seu comentário por favor! Agradeço muito! Bjss!
:3

Capítulo 4 - Penitentiary State Force


Fanfic / Fanfiction Vendetta - Penitentiary State Force

  O segundo dia de Thomas na penitenciária State Force mal havia começado e ele já tinha sido convocado para a sala do diretor do presídio, Josh State Murch, mais conhecido pelos penitenciários como “Devil”.

            Thomas foi chamado logo cedo, assim que acordou. A sala do diretor Murch era na segunda torre do presídio, no último andar. Os guardas do presídio levaram Thomas até a outra torre, saindo da de onde estava, a das celas.

            Passaram por quase toda a área do presídio até chegarem à porta de entrada da segunda torre. Os guardas abriram a mesma e se dirigiram até o elevador. O elevador era aberto, sem ser uma “caixa metálica” como os outros elevadores são. Esse era de madeira reforçada, como se o lugar tivesse parado no tempo e ainda estivesse no século XX ou XIX.

            O elevador foi subindo até chegar ao último andar da torre. Enquanto a estrutura de madeira subia, era possível ver as outras salas da torre. Dormitórios para os guardas, banheiros, armários e etc (estes eram muito mais bonitos e organizados em relação ao dos presidiários).

            Quando o elevador parou no último andar. Um dos guardas abriu a portinha de madeira para saírem do elevador, entrando diretamente na sala do diretor Josh, ou Devil. O homem estava em pé, de costas para Thomas e os dois guardas, que já estavam saindo da sala, deixando o garoto sozinho na sala. Devil estava em frente a uma grande janela que ia do teto ao chão e que iluminava bastante o escritório.

            -Sente-se, por favor. –Pede para Thomas, ainda de costas para o mesmo.

            Thomas não diz nada e senta-se na cadeira em frente à mesa do diretor.

            Josh finalmente se vira para o garoto. Mantendo uma postura que fina e que transmitia autoridade, Murch se senta na sua cadeira, ficando de frente para Thomas.

            O rosto do diretor tinha uma cicatriz na testa, que passava pela sobrancelha esquerda, deixando-a falhada no meio. Essa cicatriz era um mistério entre os presidiários, tentando descobrir o que teria acontecido a Josh para ganhar tal marca.

            Continuava um silêncio sufocante na sala de Devil, o que deixava Thomas muito agonizado. Apenas o barulho do relógio de pêndulo balançado pra lá e pra cá podia ser ouvindo na sala, “tic-tac tic-tac”, era o que causava mais angustia para Thomas naquele momento, aquele barulho irritante se misturava com o silêncio insuportável daquela sala, o garoto poderia surtar a qualquer momento, até que Josh pega um maço de cigarro e o acende em sua boca, logo decidindo falar enquanto assoprava a fumaça.

            -Está com medo, Thomas? –Ele pergunta.

            -Do quê? –Responde com outra pergunta meio confuso.

            -Do presídio, das pessoas... –dá uma pausa. –De mim?

            -Eu não sei dizer.

            -Chamei você aqui por que converso com todos os novos presidiários deste lugar. Aqui tem regras, Thomas, e você deverá cumpri-las.

            Thomas fica em silêncio.

            -Primeira regra: Não brigue. O individuo que procurar briga neste presídio, os guardas irão interferir e levar as duas, ou mais pessoas, para a solitária, e passarão dois dias lá, com direito a apenas duas refeições ao dia, de manhã e de noite. Segunda regra: Obedeça aos horários e os guardas. Um exemplo, caso você suma do refeitório no horário de estar nele durante mais de quinze minutos, sem autorização e fiscalização de um guarda, você será caçado e ao ser encontrado, será trazido para a minha sala e eu verei por quanto tempo você ficará na solitária. Regra número três: O alarme do presídio toca às cinco da manhã durante cinco minutos. Após parar, os guardas irão fazer a confirmação de todos os presos em suas celas, se você não estiver acordado e devidamente em pé esperando os guardas, será levantado na base da porrada pelos guardas. Essas são as únicas regras que você não pode quebrar.

            -Entendi... Era só isso?

            -Não, tem mais uma coisa. Não é uma regra é só um aviso. Não se envolva, não tenha amizade e nem confie em ninguém que está preso neste presídio, eles não são seus aliados. Aqui é cada um por si, garoto. E lembre-se também, eu estou te ajudando, lhe dando dicas para sobreviver aqui, mas nós não somos amigos, eu sou mais seu inimigo do que seu amigo, você entendeu?

            -Entendi sim, senhor.

            -Você está lidando com pessoas perigosas, com mentes psicóticas, assassinos. Eles irão fazer com que você pense o que eles quiserem, vão mentir pra que você acredite neles. Fique na sua, não converse com ninguém, assim você se safa de brigas e morte. Eu sou a única pessoa que conhece mais esse presídio do que qualquer outro aqui dentro. Sei os becos onde eles matam os outros. Alguns tentarão te ajudar no que for preciso, mas no final, te traem.

            -Eu compreendo, diretor Murch. Aprendi com a vida que ninguém é meu amigo. Pode ficar tranquilo com isso.

            -Eu sempre estou tranquilo. Pra mim tanto faz se você morrer ou não. Eu só estou te dando dicas.

            -Eu sei, obrigado.

            -Agora saia e volte para a sua cela, se prepare para a hora do banho. Terá uma cesta com uma toalha em cima da sua cama quando voltar. Um guarda levará você até a ala dos chuveiros.

            -Okay. Obrigado de novo.

            Thomas se dirige até o elevador e abre a portinha de madeira, entrando no mesmo.

            -E garoto. –Devil chama a atenção de Thomas. –Fique longe da gangue Badass. Eles afligem muitas regras e causam o terror neste presídio, cuidado. Não tenha nenhum tipo de contato com nenhum dos membros deles.

            -Tudo bem, terei cuidado.

            Thomas fecha a porta do elevador e aperta o botão de térreo, para descer e voltar para a torre 1, indo para a sua cela.

            Os dois guardas estavam lá para levar Thomas de volta para cela para que ele se preparasse para a hora do banho.

 

                                                                   {...}

 

            Ao voltar para a sua cela, Thomas se depara com Ryan sem camisa, usando apenas um short de banho cinza e uma toalha pendurada no ombro.

            -Ah, você voltou. –Ryan nota a presença de Thomas e fala com um sorriso no rosto. –E então, como foi lá com o Devil?

            -Bem. Eu acho. –Thomas responde meio sem jeito diante a cena de Ryan a sua frente.

            O garoto ainda estava confuso sobre a sua sexualidade. Thomas já namorou com garotas e sente atração pelo sexo feminino, mas a cada dia, um sentimento novo cresce dentro dele, o deixando cada vez mais “preocupado” com sigo mesmo. Não sabia o que estava acontecendo e nem por que estava acontecendo, era uma coisa que vinha lá de dentro. Não era culpa sua, não era querer seu, era um sentimento. E não, Thomas não era mais virgem.

            -Bem? Só isso? –Ryan rebate, dando um sorriso de lado.

            -Eu sei lá. Foi... Intimidador.

            -Ah, sei como é. Já passei por esse dia. Todos passam.

            -Vocês aí! –Um guarda fala do lado de fora da cela, batendo nas grades com o cassetete. –Se arrumem para a hora do banho, agora! –Diz impondo ordem.

            Ryan pega uma toalha branca de cima da cama junto com um short de banho cinza, igual ao dele, e entrega para Thomas.

            -Toma. Eles deixaram esse pra você. Agora vai se vestir antes que algum outro guarda venha e faça alguma coisa pior.

            Thomas pega o short e a toalha e vai para um canto da cela para se trocar enquanto Ryan vai para a ala dos chuveiros, deixando Thomas com mais privacidade.

 

                                                                {...}

 

            O garoto de olhos azuis vai para a ala dos chuveiros. Ele já estava com o seu short de banho cinza e a sua toalha em mãos. Os seus lindos olhos claros rondavam cada canto daquele lugar molhado a procura de Ryan enquanto andava para frente, às vezes sem ver para onde ia.

            Deixou Ryan um pouco de lado e viu um chuveiro livre, no qual ele poderia usar. Aproximou-se da ducha, que já estava ligada, e ao chegar bem perto, quase entrando debaixo da água, sentiu um impulso em suas costas, uma mão o empurrando, fazendo-o cambalear para fora da água que caia.

            -Sai fora, novato. –Um homem musculoso com o dobro da altura de Thomas se dirige ao garoto de forma agressiva. –Agora é a minha vez de tomar banho. Vai procurar outro chuveiro.

            -Fica longe dele, Bulldog. –Ryan aparece para defender Thomas. –Ele é novato. Não sabe das regras ainda.

            -Então é bom que as ensine. Senão ele pode completar o resto de sua pena dentro de um caixão. –Bulldog vai para debaixo da água do chuveiro. –Agora saiam da minha frente.

            Ryan obedece à ordem do grandalhão e vai junto com Thomas procurar um chuveiro para o garoto.

            -Por que você obedeceu àquele cara? –Thomas pergunta indignado. –Você deveria ter socado a cara daquele imbecil. Quem ele tá achando que é?

            -Primeiro: Ele é o cara que comanda os detentos aqui. Ele é o chefe da gangue Badass e controla cada área desse presídio, o “poderoso chefão”. Segundo: Ele é uma muralha. Uma luta corpo-a-corpo com ele me desmontaria inteiro. E terceiro: Cale a boca.

            Thomas resmunga.

            -E os guardas? Não sabem de nada? Por que não fazem alguma coisa contra ele?

            -Os próprios guardas tem medo dele. Ele tem todo o presídio em suas mãos. Os penitenciários são o exército dele. O número de presos é o dobro do número de guardas. O Bulldog só não toma o controle do presídio por que não quer.

            -Puta que pariu. Além de seguir as regras do Devil, ainda tenho que respeitar o Bulldog.

            -É a vida, parceiro.

            Os colegas acham um chuveiro livre e Thomas vai para debaixo da água, enquanto ainda conversava com Ryan, que se sentou em um banco próximo o chuveiro que Thomas estava.

            -Mas o que o Bulldog fez para ser preso? Você sabe?

            -Ele foi condenado a vinte e cinco anos na cadeia por planejar um atentado contra uma escola em Nova Jersey e outro massacre em uma faculdade daqui de Nova York. A polícia descobriu isso e ele foi preso em flagrante, ficando um ano preso em uma penitenciária de Nova Jersey e depois disse, sendo transferido pra cá, por ter mais segurança.

            -Caralho. Cada história louca tem aqui em.

            -Pode crer. Ah, depois tenho que te ensinar a lutar. Tenho uns amigos aqui que tem especialidade em luta, eles podem te ajudar a se defender contra qualquer coisa. Você precisa.

            -Okay.

            Após um breve silêncio entre os dois, Thomas retorna a falar.

            -Ei, enquanto ao Bulldog? E se ele morrer? O que acontece com os presidiários que tinham a proteção dele?

            -Eu não sei ao certo o que poderia acontecer, mas dando um palpite aqui, eu acho que a gangue não seria mais a mesma. Sem o Bulldog nada anda entre os presos e a gangue Badass. Esse presídio é corrupto. E eu acho que o Bulldog tem o próprio Devil na palma da mão. Todavia: Se o Bull morrer, o Murch toma o controle do presídio novamente e o caos acaba.

            Thomas não responde mais nada e olha para o além, pensando em tudo o que poderia a acontecer. O que ele poderia está tramando?

 

                                                               {...}

 

            Após o banho, os detentos foram liberados para ficarem no pátio da penitenciária durante três horas, esse era o tempo necessário para Thomas praticar habilidades de combate corpo-a-corpo.

            Ryan levou o garoto até uma sala próxima ao pátio. O espaço de “lazer” dos detentos estava cheio deles. Muito barulho de conversas paralelas e alguns falatórios altos como se fosse uma discussão.

            A sala onde Ryan e Thomas entraram estava bem diferente. O ambiente estava calmo com algumas míseras sete pessoas conversando entre si. Trouble se aproximou de um dos homens que estava sentado em um banco, ele tinha cabelos brancos e a sua aparência era mais velha do que o resto dos detentos do recinto.

            O lugar era um espaço grande. Um saco de pancada estava pendurado no meio da sala. Pelo chão havia algumas manchas de sangue, algumas delas estavam misturadas com água, já que o chão estava um pouco molhado nas bordas.

            Thomas se aproximou mais do pessoal que ali estava, junto com Ryan, enquanto o mesmo conversava com o homem de cabelos brancos.

            -Esse é o novato, Vitor. –Diz Ryan com o homem, apontando para Thomas.

            O homem já de idade avançada olha para Thomas com incerteza, fitando-o de cima a baixo. O “senhor” não era tão velho assim, ainda tinha estatura um pouco jovem, só a sua pele e o seu cabelo branco que denunciava a sua idade já um tanto avançada.

            Vitor levanta-se do banco onde estava e se aproxima mais de Thomas. Os outros homens que já estavam no local fitam a cena entre o garoto e o mais velho, deixando Thomas um pouco intimidado.

            Vitor para em frente a Thomas e, sem tirar os olhos do garoto, pergunta a Ryan:

            -Então, Trouble. O que quer que eu faça?

            -Ele precisa de umas aulinhas.

            Um silêncio ronda a sala. Vitor olha Thomas de cima a baixo e volta a fitar seus olhos claros. De repente, Thomas sente um impulso forte em sua barriga e uma dor que subiu até a sua garganta, como se fosse vomitar tudo o que comeu no dia. Vitor tinha acertado fortemente o abdômen de Thomas com um soco, fazendo o garoto urrar baixo, logo pondo suas mãos na barriga e caindo de joelhos no chão, seus olhos lacrimejaram.

            -Bom, nem forças pra aguentar um soco desses na barriga ele tem. –Vitor vira-se para Ryan. –Temos muito que fazer aqui. –Vitor olha para Thomas, que estava no chão. –Vamos, garoto, levante-se. Você tem muito que aprender.

 

                                                               {...}

 

            Mais tarde naquele dia, Nathan havia voltado para casa. Já estava anoitecendo e Soraia estava fazendo a janta, enquanto não deixava de lembrar-se de seu filho mais novo. Nathan entra em casa e coloca sua pistola em cima da bancada do espelho da sala, após descarrega-la. Ele tinha acabado de sair de mais um caso de investigação criminal, este era um dos mais impressionantes que Nathan já havia trabalhado até então. Um atentado contra um colégio. Um homem suicida entrou na instituição com bombas presas ao corpo e se explodiu, abalando uma grande parte da área oeste da escola, matando mais de cinquenta pessoas.

            Soraia deixa a comida esquentando no fogo e foi falar com Nathan, indo direto ao assunto.

            -Nathan, preciso que venha comigo, descobri uma coisa.

            A mulher puxa o rapaz pelo seu pulso, o levando para o quintal de sua casa.

            -Oi pra senhora também.

            -Olhe as imagens da câmera do dia 23 de Abril. –Soraia ignora o comentário do filho.

            Nathan checa as imagens do dia 23 de Abril na câmera de sua casa.

            -Olhe às três e quarenta da tarde. –Soraia diz.

            Nathan obedece e adianta o vídeo, chegando ao horário desejado. Ao ver a gravação, vê uma pessoa correndo para dentro de sua casa, ele se assusta e volta um pouco a filmagem.

            -Que porra é essa? –Fala para si mesmo.

            Ele volta o vídeo e para a gravação no momento em que a pessoa aparece. Ele aproxima a imagem no rosto do individuo e consegue enxergar Trevor nele. Nathan arregala os olhos e fica sem reação.

            -O que ele estava fazendo aqui?

            -O que você acha, Nathan? Aproxime a imagem na mão dele.

            Nathan faz o que sua mãe pede e vê nitidamente um saco de drogas em suas mãos.

            -Não é possível.

            -É possível. O Trevor é o culpado, sempre foi. Você que não queria abrir os olhos para a realidade e acreditar que seu irmão não é um traficante. –Breve silêncio. –Adiante mais o vídeo.

            O rapaz, ainda perplexo, avança a filmagem e vê o momento em que Trevor saia de sua casa pelo mesmo lugar que entrou, só que dessa vez, sem o saco de drogas que estava em suas mãos.

            Nathan pausa o vídeo e olha fixamente para a gravação, ainda desacreditado.

            -Salve a filmagem e coloque em uma mídia. Faça isso agora! Vamos entregar isso para a polícia. Temos que tirar o Thomas da cadeia.

            Nathan começa a fazer o que sua mãe pediu.

            Ao lado da casa dos Townley, Trevor olhava toda a ação de Nathan e Soraia pela janela de seu quarto, permitindo saber o que eles estavam planando, Trevor fecha a persiana de sua janela, impedindo que sua silhueta através dela seja vista outra vez.

 

 

 

           

     Continua...


Notas Finais


Foi isso! Até o próximo! Favoritem e comentem! Bjss
:3

Lista de Personagens:
Fase 1:
• Logan Lerman as Trevor Anderson
• Dylan Sprayberry as Thomas Townley
• Anne Hathaway as Soraia Townley
• Sarah Paulson as Sandra Anderson
* Nathan Townley é um personagem Original, assim como os outros que não são associados com celebridades, portanto são livres para serem inteiramente imaginados!

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Link: Confira gusbyart (@gusbyfanfics): https://twitter.com/gusbyfanfics?s=09


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