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História Vendida. - Capítulo 9


Escrita por: JhennyPaty

Capítulo 10 - Capítulo 9



Estou destruída não só fisicamente e psicologicamente mas também emocionalmente. Eu fui abusada por três malditos sadomasoquistas que acabaram comigo de todas as formas possíveis, meu corpo está totalmente marcado pelas inúmeras chicotadas, tapas e beliscões.
Foi horrível a pior coisa que já me aconteceu, agora estou sendo levada pro quarto praticamente arrastada pois estou impossibilitada de andar, minhas pernas estão doendo como nunca. 
-Vá tomar um banho.- Grant diz antes de me jogar no quartinho onde estou. Ele fecha a porta e eu fico ali deitada no chão onde caí. 
Abraço minhas pernas e penso em todas as maneiras possíveis de acabar com todos daqui e principalmente com o maldito que um dia chamei de pai. 
Só o pensamento da mão daqueles bichos em cima de mim, me faz vomitar, viro pro lado e vomito todo o ódio e repulsa que estou sentindo agora. 
E com o pensamento de explodir o mundo eu acabo adormecendo em cima do meu próprio vômito, pois estou muito fraca para me mexer ou sair daquela posição.
Max narrando.
-Max como vai?- Lincoln diz assim que entro em seu escritório. -Estou muito satisfeito com o seu trabalho, Savannah está um doce de menina. Nem cospe mais no rosto dos meus homens.- Ele diz sarcástico.
Não tinha percebido como Savannah estava, aliás ela foi a primeira garota a me machucar. Meu lábio já se recuperou mas nunca vou me esquecer de sua mordida. Pra mim ela continuava a mesma desequilibrada de sempre.
-Fico feliz por isso também Lincoln.
-Você está se saindo muito bem, te darei o privilégio de escolher uma das meninas. Para você se divertir um pouco.- Ele diz e olha pro Carter que está ao meu lado.
-Quero vê se a Savannah está na linha mesmo, já tive muita dor de cabeça com aquela vadia.- Carter diz entre dentes, ele era um cafetão cheio da grana que sentia prazer em comer garotas em desespero, um famoso estuprador da classe alta do México. 
Vivia uma vida de fachada com a família e comia meninas aqui. Quanto mais assustada a menina fosse mais prazer o doente sentia.
-Não quero nenhuma dessas meninas, não misturo trabalho com prazer.- Lincoln me olhar e abre um sorriso.
-Por isso lhe considero meu melhor homem.- Aceno com a cabeça, minha vontade mesmo era esganar esse canalha.
Ficamos conversa sobre várias coisas diferentes, negócios, dinheiro, novas meninas, dinheiro, o comportamento de algumas garotas e dinheiro.
Tudo nesse mundo era dinheiro, nós só nos importavámos com isso, por mais que eu odeie o Lincoln nós temos algo em comum o amor pela riqueza e pelos cifrões. Carter queria fazer um grande investimento em uma das meninas mas antes queria um "teste drive" com algumas delas. 
Falei que a Savannah estava fora do negócio, queria adestrar ela melhor, aquela menina tinha que aprender bons modos. 
Depois da nossa "reunião" eu me retirei e fui vê meu bichinho, estava louco para vê como estava o humor dela hoje. 
-Ela está aí, ou no jardim?- Pergunto ao Paul.
-Está aí.
-Espero que tenham acatado o que eu disse.- Digo antes de destrancar a porta. 
Assim que entro no quarto, me deparo com ela jogada no chão, seu corpo está totalmente vermelho e com várias marcas. E para piorar ela está sobre seu vômito, corro até onde ela está e vejo sua pulsação que está normal.
Mexo seu corpo pequeno e frágil, ela está muito mais magra do que antes.
Quando ela acordar seus olhos azuis se encontram com os meus e ela vai se arrastando para longe de mim.
-Não me machuca por favor, eu prometo que faço o que você quiser só não me bata e nem deixe eles me baterem...- Ela diz em desespero e pela primeira vez eu a vejo chorar.
Tento me aproximar mas ela se encolhe.
-Eu não vou te machucar Savannah.- Digo e só assim ela permite que eu me aproxime... -O que fizeram com você?- Me agacho para olhar em seus olhos.
-Eu...- Ela não consegue continuar e começa a chorar novamente, o mais impressionante é que ela se joga em meus braços e me abraça fortemente. Eu me sento no chão e passo minhas mãos pelo seu cabelo.
-Fique calma... Não vou deixar eles te machucarem novamente.- E como se eu fosse feito de chamas ela se afasta.
-Você está mentindo. Todos nesse lugar mentem, você é o primeiro a acabar comigo. Vocês são nojentos.- Grita as palavras e me empurra, deixo ela jogar pra fora toda a sua raiva. 
Depois de várias ofensas e palavrões ela se acalma e vai tomar um banho. Quando sai está vestindo um pijama com calça e casaco branco. 
Já passam das sete horas da noite, hoje Lincoln estava de bom humor então abriu uma exceção para que as meninas ficassem vinte minutos no jardim.
-Vamos Savannah.- Ela me segue sem dizer nada. 
Depois que deixo ela no jardim vou até o escritório de Lincoln, pois eu mandei para não tirarem Savannah do quarto.
Savannah narrando.
Estou indo pela primeira vez ficar no jardim a noite, isso era novidade para mim,  e adivinhem só? Estou com uma tesoura no cós da calça, hoje eu vou tentar sair desse lugar de uma vez por todas. Ou eu saio, ou me mato.
Quando chego ao jardim sento em um banco de madeira.
-Savannah oi.- Allison diz e me abraça fortemente.
-Estava com saudades Allison, e a Ray?- Pergunto e ela da de ombros.
-Eu não há vi.- Faço uma careta e olho pra frente.
-Tem sido difícil ficar naquele quarto sozinha novamente, eles bem que podiam te por lá né?- Aceno com a cabeça, Allison era bem faladeira se não tivesse assunto ela resolvia falar até da pedra a nossa frente. 
-Ah meu Deus.- Ouço alguém gritar e olhamos para trás. Várias meninas estão olhando pro alto e eu sigo com os olhos, Allison corre para onde estão todos.
-Ray desça daí, por favor.- Allison grita. 
Ray está em cima do telhado, sua camisola branca e seu cabelo voam com o vento, ela parece um anjo que veio nos salvar. Eu fico onde estou totalmente petrificada, os guardas estão desesperados assim como as meninas..
-Tirem essa garota de lá.- Grita um deles. Ray da um passo para frente e se joga do telhado sem pensar duas vezes, seu corpo se choca com brutalidade.
Todo estão gritando desesperados, e sem saber o que fazer. Já eu? Estou tranquila, ela está melhor lá do que aqui. Eu consigo entender seu desespero, ela tinha só dezoito anos era uma menina tinha muito o que viver mas esses monstros tiraram isso dela...
Mas logo uma luz acende em minha cabeça e eu olho pras torres onde costumam ficar alguns guardas, duas delas estão vazias. A outra tem um guarda que olha pra cena horrorizado. 
Aproveito esse momento de desespero e corro até o carro a minha frente, o carro de Max que sempre está aberto independente da situação..
Entro sem problema nenhum e me escondo atrás do banco, seguro a tesoura com as mãos e oro para que eu não seja pega.
Com o tumulto que está tenho certeza que ninguém vá sentir minha falta. Eles devem está mais preocupados em esconder o corpo. Ray se salvou e se esse meu plano dê certo ela também irá me salvar.


Notas Finais


Desculpa a demora meus amores.


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