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História Venom - Damn, You Leave Me Defenseless


Escrita por: LzzyHale e PamelaDalme

Notas do Autor


Boa tarde!
Chegando com mais um capítulo de Venom para vocês!
Estamos felizes com todos os favoritos e os comentários até agora, espero que continuem gostando.
Boa leitura :3

Capítulo 3 - Damn, You Leave Me Defenseless


Fanfic / Fanfiction Venom - Damn, You Leave Me Defenseless

Zacky analisava o ambiente em que se encontrava, admirando a decoração e a organização do lugar. Foram poucas as vezes em que ele esteve no apartamento de Brian, mas em todas elas, ele se surpreendia, pois era um local espaçoso, limpo e arrumado, diferente do que se esperaria da casa de um homem solteiro.

Ele, Matt e Brian estavam reunidos para debater algumas coisas sobre a academia. Ainda que fosse uma reunião de trabalho, nenhum deles dispensou uma cerveja gelada, e Zacky encarava sua garrafa enquanto Sanders falava:

— É uma boa ideia, não é? Foi como aconteceu com a gente. Tivemos o primeiro contato com o esporte na escola, é normalmente onde tudo se inicio.

— O que exatamente você acha que deveríamos fazer? – Brian perguntou.

— Bom, não sei ao certo como funcionaria... Pensei em criar algum projeto de incentivo, divulgação e aulas gratuitas em escolas, como uma forma de apresentar não apenas sobre esporte, mas também a própria academia.

— O que você acha? – Brian consultou Zacky.

— Concordo com Matt. Só estamos aqui hoje porque alguém fez isso por nós, quando éramos jovens. Tivemos algumas aulas na escola, e ao perceber que queríamos aquilo em nossas vidas, começamos a correr atrás.

— Tudo bem, então quem sou eu para discordar dessa experiência de vida?

— Sinto falta disso às vezes – disse Matt. — De quando o esporte era apenas uma paixão.

— Eu também – disse Zacky. — Mas não trocaria pelo que temos hoje. Trabalhar com o que gostamos, sendo bons nisso, e agora tendo a chance de levar isso para a garotada.

— Não sei se concordo com a parte do “sendo bons nisso” – Brian falou brincando, e Zacky lhe mostrou o dedo.

— Se somos ruins, a culpa é do nosso instrutor.

— Infelizmente não opero milagres.

As provocações seguiram até que ambos estivessem ocupados demais rindo para dizer qualquer coisa além disso.

— Então, vamos fazer? – Questionou Matt, bebendo um gole de sua cerveja.

— Se realmente querem investir nisso, têm meu total apoio – Brian afirmou. — Posso fazer um levantamento das escolas, assim analisamos onde seria melhor instalar o projeto.

— Eu vou me informar sobre como conseguimos autorização para isso – Zacky completou. — Acho que é um bom passo para a Deathbat.

— Com certeza é, está na hora de termos alguma novidade.

— Já que estamos resolvidos – disse Zacky. —, eu vou nessa.

— Ainda está cedo – Brian protestou. — As cervejas não vão se beber sozinhas.

— Divirtam-se vocês, eu tenho outro lugar para ir.

Matt balançou a cabeça.

— Mulheres são mesmo uma desgraça.

— Você só diz isso porque não tem uma – Zacky riu e acenou para os dois amigos, dando as costas e deixando o apartamento.

As coisas estavam indo muito bem na academia, e isso o deixava com um ótimo humor. A Deathbat era muito importante para ele, e isso normalmente fazia com que colocasse o trabalho em primeiro lugar. Mas agora, com tudo andando nos trilhos, talvez pudesse tirar um tempo para si e, quem sabe, para Laura. Foi com isso em mente que ele entrou em seu carro, dando partida e rumando para onde imaginava que ela devia estar àquela hora.

 

***

 

A noite tinha chegado e com ela a movimentação no restaurante. Muitas mesas permaneciam vazias, mas Laura parecia não se importar com as gorjetas mais do que com sua vontade de ir embora. A semana ainda estava pela metade e até sua próxima folga os dias se arrastariam.

O relógio na parede acima do caixa marcava nove horas quando ela viu Zacky passar pela porta. Não pôde conter um sorriso fechado, afinal, era raro ele aparecer. Seus olhos voltaram para o bloco de notas, escrevendo o pedido da mesa que atendia enquanto ele se aproximava do balcão.

— Dando um tempo na dieta? – Ela chegou com bom humor, se debruçando ao seu lado da bancada. — Temos uma excelente macarronada.

— Sem piadinhas – ele disse sério. – Quero falar com você.

— Estou ouvindo.

— Não aqui. Lá em casa, depois daqui. Posso te esperar?

Laura virou os olhos, fazendo um bico com os lábios vermelhos, pensativa. E depois de alguns segundos aceitou o convite, observando enquanto ele deixava o restaurante sem muita expressão no rosto.

 

Já passavam das dez e meia quando Laura entrou, cautelosa, tirando as botas barulhentas, ela ainda vestia o uniforme amarelo do trabalho. As luzes estavam apagadas, com exceção da cozinha, onde Zacky se encontrava.

— O que aconteceu? – Ela notou que ele a esperava com uma taça de vinho na mão, mas tentou ignorar a cena. — Aparecer no meu trabalho em plena quarta-feira não é muito do seu feitio.

— Mas você vem quando eu chamo, é o que importa.

Ele se aproximou devagar, trazendo consigo a bebida levemente alcoólica. Estava lindo como sempre, não havia trocado de roupa desde o restaurante. O perfume masculino veio mais forte a cada passo em sua direção e as íris felinas a encaravam diretamente seus olhos.

— Eu sempre venho, sabe disso. – Laura pegou o copo de cristal da mão dele e tomou tudo que continha ali em um gole, e então olhando para o namorado. E continuou, depois de levar a taça até a pia. — Agora me diz porque estou aqui e não no meu loft descansando. Tenho muito clientes para paquerar amanhã, caso não saiba...

De repente dedos fortes agarraram Laura pela nuca. Ela gemeu. Ele não gostou do que ela disse.

— Você sempre arruma um jeito de me provocar, não é garota? – Uma ruga se formou entre as sobrancelhas dela, confusa, enquanto ele mantinha o tom firme. — Mas hoje não, Laura. Porque se é a minha atenção que você quer, é exatamente isso que vai ter.

E depois daquelas palavras Zacky já estava perto demais para qualquer resposta. Sua boca habilidosa logo tinha tomado a de Laura e as línguas dançavam em mesmo ritmo num beijo caloroso, quase sem fim. Ela pulou no colo dele, afobada. Os lábios de Zacky atacaram seu pescoço numa mordida prazerosa e seguiram se beijando, enquanto ela o abraçava com as pernas, extasiada com o que acaba de ouvir e sentir.

Era como um pequeno sonho se tornando realidade. Eles tinham seus momentos bons, inesperados. Mas aquele era muito diferente. Ao contrário do que acontecia, Zacky tinha ido até ela, pedido por ela. Pela primeira vez.

Em um impulso, ela levou as mãos até o cabelo dele, sempre tão bem cuidado e penteado para trás, mantido por muito gel, como ele gostava. Era uma das coisas que ela admirava nele, a vaidade, e também adorava a sensação dos fios sedosos passando por entre seus dedos. Entretanto, antes que ela pudesse enterrar as mãos nas mechas castanhas, teve os pulsos segurados por ele, que afastou o rosto para encará-la.

— Não – ele mandou com a voz baixa e grave, e ela sorriu travessamente antes de ter os lábios novamente capturados em um beijo sedento.

Laura podia sentir o volume alto e rígido da calça dele e se apertava cada vez mais contra sua cintura, aumentando seu desejo e o provocando ardentemente. E quando menos percebeu, estava na suíte sendo deitada na cama por ele. As mãos de Vengeance arrancaram seu vestido amarelo e não demorou para que ele se debruçasse sobre ela, nu e completamente excitado.

E entre os gemidos que soltava, Laura ofegava e deixava a sensação deliciosa tomar conta de si. Zacky investia lentamente, mantendo contato visual a todo instante, e ela ainda mais apaixonada pelos olhos verdes que a encantaram desde a primeira vez que ela os viu.

— Você é minha.

— Não se cansa de repetir isso, não é? – Ela sorriu embaixo dele.

— Eu deveria?

Zacky começou a entrar e sair dela com mais força quando não ouviu resposta.

— Deveria, Laura? – Ele estocou mais uma vez e depois outra, arrancando um lamurio risonho da boca avermelhada dela.

— ... Não!  – Ela soltou todo o ar, sentindo o orgasmo chegando.

 Eles se deliciaram com o sexo, chegando ao auge juntos após outra série de investidas rápidas. E então se esparramaram na cama, com o silêncio pairando no ambiente até que o fôlego voltasse.

— Podíamos fazer isso todo dia. – Laura suspirou.

— Era sobre o que eu queria falar com você. – A mão de Zacky tocou a dela com delicadeza. — Nossa relação não é das mais perfeitas, mas pode melhorar, não pode?

Ela ficou quieta, esperando que ele continuasse. Afinal Zacky sabia a resposta, quando ele estava calmo e relaxado ele pensava melhor em tudo, inclusive nela.

— Podemos sair mais. – Ele propôs. — Para qualquer lugar, desde que seja apenas eu e você.

— É uma ótima ideia. – Laura se virou entre os lençóis, ficando de lado e apoiando o queixo sobre o peito dele. — O que acha de uma noite só nossa, com cerveja e sinuca?

— Como no dia que nos conhecemos?

— Isso aí. Se vamos começar por algum jeito, que seja por este.

Zacky esticou os lábios, satisfeito, acariciando a lateral do rosto bonito da namorada.

— Próximo domingo? – ele pediu.

— Próximo domingo. – Ela se ajeitou com o ouvido no coração dele afim de adormecer ali mesmo.

 Era preciso acreditar que tudo iria ficar bem por um bom tempo. Talvez essa fosse a oportunidade que ela tanto ansiava, de poder mostrar a Zacky a importância dele em sua vida. E com o passar dos dias, mantê-lo perto o bastante para não se tornar invisível de novo.


Notas Finais


E aí?
Não é só de tretas que vive o nosso casal hahaha
Sem muita coisa para dizer hoje, então quero agradecer novamente a todos que estão acompanhando, afinal uma história não é nada sem leitores <3
Beijos e até semana que vem!


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