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História Vermelho Rubi - Regra número um: Não questione


Escrita por: EllaSecrets

Notas do Autor


Veja só quem voltou para o spirit, hehe

Quero agradecer muito a Camila por essa capa lindíssima e a Helo por ter betado. Muito obrigada meninas, amo vocês <3

Boa leitura!!!

Capítulo 1 - Regra número um: Não questione


Baekhyun podia sentir as mãos suarem frio, nunca esteve tão nervoso em toda sua vida. Não era para menos. Há menos de uma semana, havia recebido uma ligação da WR Technology, a maior empresa de aparelhos eletrônicos do mundo, para ir ao prédio realizar a entrevista de emprego. Não esperava pela ligação, pois havia enviado seu currículo apenas pela insistência do melhor amigo, em sua cabeça não existia a mínima chance de ser chamado para uma entrevista, mas lá estava ele, dentro do elevador, que subia rapidamente para o último andar do imponente prédio envidraçado com uma fachada elegante, marcando o nome da empresa em letras garrafais.

As portas se abriram, dando passagem a um espaçoso saguão com grandes janelas que iam do teto ao piso. O lugar era sofisticado e passava sensação de luxo. Havia uma grande mesa escura com a provável atendente ruiva atrás dela, vestindo um conjunto social branco. Ela levantou o rosto, encarando o jovem rapaz, analisando cada detalhe dele de cima a baixo, antes de dar um sorriso cortês.

— Olá, tem horário marcado? — perguntou, o tom levemente arrogante. Provavelmente estava debochando de como Baekhyun parecia inferior demais para o lugar.

O jovem sabia que não se encaixava naquele lugar nem um pouco, havia dito aquilo para o amigo milhares de vezes, antes de enviar o currículo e até após receber a ligação. A empresa exalava elegância e magnificência. Nunca deveria ter tentado, não era lugar para gente como ele. Queria sair correndo. Desde que colocado os pés na empresa, sentia suas costas queimarem, todos estavam  julgando-o e certamente questionavam-se o que alguém como Baekhyun fazia ali. Não deveria ter ido. Não deveria. Porém, agora era tarde demais. Se seu amigo soubesse que havia desistido, acabariam brigando e não era o que queria.

— Sim— respondeu, aproximando-se da mesa. — Eu me chamo Byun Baekhyun.  Tenho uma entrevista de emprego marcada.

— Ah, você é o Sr. Byun! Me avisaram que estava subindo, mas não imaginei que... — Ela voltou a encarar Baekhyun, descendo com seus olhos analíticos por cada centímetro do corpo magro, deixando-o desconfortável. Fez uma careta desdenhosa, quase imperceptível, não completou a frase e só então prosseguiu: — Enfim, você pode esperar sentado em um dos sofás, quem fará sua entrevista é o próprio vice-presidente, Park Chanyeol.

Um tanto acuado, Baekhyun passou pela mulher de postura sofisticada e sorriso agora presunçoso. Haviam dois sofás confortáveis de frente um para o outro com uma pequena mesa de centro entre eles, decorada por uma estrutura abstrata e sem graça aos olhos simples do Byun, mas que tinha completa noção de que deveria custar um alto valor.

Foi impossível não perder o olhar na vista da cidade pelas imensas janelas, observando os altos prédios que partiam o céu. O cenário era lindo, poderia passar um bom tempo de seu dia observando o céu perder a cor clara e os prédios se iluminarem, mas sabia que seria a primeira e última vez que  iria encarar a paisagem, não seria selecionado para a vaga e seria muito sonhador caso acreditasse em algo contrário a isso.

Antes de sair de casa, tinha pesquisado melhor acerca da marca, porém não pensava que um dos membros, mais especificamente o futuro herdeiro de tudo, o poderoso Park Chanyeol, iria entrevistá-lo. Sinceramente, se soubesse nem teria saído do aconchego de seu lar, suas chances a cada instante pareciam esvaecer mais. Era ridículo ainda estar na recepção esperando ser atendido, deveria poupar o tempo do magnata e o seu próprio, poderia estar enviando currículos para lugares mais próximos de sua realidade, como uma pequena loja do seu bairro.

A porta imponente de madeira foi aberta, saindo de lá uma mulher loura e alta, vestida em um conjunto elegante social, parecido com a da recepcionista, porém de cor preta. Ela sorriu gentil em sua direção e fechou a porta, não deixando revelar nada do escritório.

— Boa tarde. Você é o Senhor Byun, certo? — perguntou, chamando a atenção do rapaz.

— Sim — a resposta soou firme, não deixando o nervosismo transpassar.

— O Sr. Park está entrevistando outra pessoa, mas já vai atender você. — Ela anunciou, recebendo um acenar em afirmação de Baekhyun, e se direcionou para a mesa da recepção, sentando ao lado da mulher ruiva. — Senhor Park pareceu interessado na garota. Ela têm um currículo perfeito.

— Tenho certeza que será selecionada, porque entre ela e o... garoto — baixou o tom de voz na última parte, entretanto, Baekhyun ainda conseguiu a ouvir. Abaixou a cabeça, se sentindo ainda mais inferior. — Mil vezes ela.

— Não sabemos. Chanyeol recebeu muitos entrevistados essa manhã, você não estava, mas eram fortes. — Olhou de relance para Baekhyun atrás dela, amuado como um peixe fora do aquário e de cabeça baixa. Riu. — Mas claro, há pessoas que seguem o padrão da WR e outras que nunca deveriam nem ter deixado o currículo aqui.

A ruiva acompanhou a risada maldosa da amiga e quando Baekhyun estava pronto para escutar mais da conversa, a porta do escritório se abriu novamente e mais uma linda mulher loura de fios cacheados e olhos verdes, usando um vestido preto tubinho e salto alto, saiu de dentro.

Ela não notou sua presença, ou talvez tenha notado, mas como grande maioria das pessoas naquele lugar, apenas ignorou, passando reto por Baekhyun e indo em direção às outras mulheres.

— Vocês podem me esperar, porque em breve seremos colegas de trabalho — disse de forma empolgada.

— Você foi contratada?

— Ainda não, porém ele deixou claro que gostou muito do meu currículo e disse com todas as letras que pretende ligar — Comentou, sorrindo aberto enquanto recebia elogios das outras duas recepcionistas. Elas pareciam ser íntimas, provavelmente amigas.

Baekhyun queria cavar um buraco e se esconder. Encolheu-se dentro do casaco, aquele não era o seu lugar e deveria estar bem longe. Aquela garota obviamente seria escolhida ou então outra pessoa, mas nunca um garoto de vinte e dois anos, usando um jeans e um all star surrado.

Irei embora!

Decidido, Baekhyun se levantou do sofá. No entanto, antes que desse um passo sequer, a loura da recepção chamou seu nome.

— O Sr. Park está esperando por você. — Anunciou, sorrindo como quem estava se divertindo com o que assistia.

Baekhyun alternou o olhar entre a porta do elevador e a do escritório, sentindo-se  tentado. Assim como todas as outras pessoas havia sido chamado para entrevista e deveria ter algo em seu currículo que era útil para eles. Porém, inevitavelmente, só conseguia pensar em como não se encaixava no padrão da empresa, e com toda certeza outros candidatos a vaga deveriam ter muito mais a apresentar.

Como um sinal do destino, sentiu seu celular vibrar no bolso de trás do jeans e reconheceu instantaneamente quem mandava, devido à opção que havia colocado. Ligeiro, pegou o aparelho e apertou para ver a mensagem.

Kyungsoo: Boa sorte, Baek!!

Tenho certeza que a vaga já é sua, arrasa.

Não tenha medo e nem desista, hein?

Estou torcendo por você!

Baekhyun suspirou, apreensivo. Parecia que seu melhor amigo sabia a hora certa para agir, talvez ele o conhecesse suficientemente bem para saber que naquela altura do campeonato, estava preste a largar tudo e ir embora. Sem responder a mensagem, apagou a tela e guardou o celular no bolso da frente. Pensativo, encarou outra vez a porta do escritório do herdeiro. Precisava trabalhar, suas contas necessitavam de serem pagas, tinha materiais para comprar, o dinheiro era necessário e marcava falta, devido à seu desemprego. A chance estava em suas mãos, tinha o conhecimento que a empresa remunerava generosamente seus funcionários. Kyungsoo falava repetidamente que tinha capacidade para conseguir tudo o que desejasse, ainda que Baekhyun não apostasse em si, decidiu pensar nas palavras encorajadoras do amigo.

 Iria tentar, pelo menos dessa vez.

Respirou fundo, buscando coragem dentro do seu corpo. Aproximou-se da porta e bateu a mão contra a madeira maciça, abrindo-a em seguida. Educadamente pediu licença, em um tom baixo, duvidando muito que o homem tivesse escutado. Sinceramente, deveria mudar isso, pensou, fechando a porta. Quando seus olhos bateram na mesa no fim da sala, avistando o homem sentado atrás dela, jurou sentir infinitas borboletas em seu estômago criando asas e voando. Park Chanyeol era muito atraente! Ele sustentava uma aparência madura, no entanto, ainda era  jovem. Seu cabelo platinado era penteado com gel e jogado para trás, ele vestia um terno escuro, provavelmente feito sob medida, já que caia perfeitamente em seu tronco. O olhar profundo do vice-presidente parecia conseguir ler todos os segredos e desvendar cada mínimo pedacinho de Baekhyun. A íris possuía uma imensidão dentro da escuridão castanha, não conseguiria descrever, porém havia uma sensação diferente transmitida através das orbes.

Em passos incertos, Baekhyun se aproximou da mesa do Park. Estava tímido e queria muito saber se tinha como não ficar, porque aquele homem carregava uma aura selvagem, capaz de deixar qualquer um desconcertado.

— Olá, Byun Baekhyun. Eu sou Park Chanyeol. — O timbre rouco fez com que o coração do Byun alavancasse dentro do peito e seu corpo se arrepiasse por completo. Caramba, aquele homem não era normal. Gentilmente, ele manteve a mão estendida para Baekhyun, esperando ser notado, mas os olhos castanhos demoraram a perceber, já que estava focado demais em admirar a aparência do homem mais velho. Sem graça pelo erro cometido, apressadamente segurou a mão firme, sentindo uma onda eletrizante atravessar todo seu corpo e que se intensificou quando um sorriso ladino apareceu nos lábios cheinhos.

As mãos afastaram-se, mas a sensação quente ainda perdurava na palma do jovem Byun.

— É um prazer, Sr. Park — Baekhyun respondeu, notando não poder ficar em total silêncio e agradeceu muito por não ter gaguejado.

Baekhyun podia sentir suas pernas tremerem em nervosismo e agradeceu a todos os deuses quando o homem gesticulou para que se sentasse. E o mais jovem não conseguiu não reparar nas mãos encobertas por veias saltadas de maneira atraente, os dedos compridos carregavam poucos anéis de aparência cara, mas nenhum ocupava os anelares.

Quando levantou o olhar, Chanyeol fitava-o com uma sobrancelha arqueada, no mesmo instante em que analisava todo rosto jovem, fazendo-o corar.

— Eu analisei seu currículo, Baekhyun. — Começou a falar, quebrando o silêncio. — Você me parece bem interessante. 

 A voz soou baixa e rouquenha, como se estivesse querendo provocar, tornando a frase ambígua, resultando na intensificação da vermelhidão das bochechas do Byun. — Aqui está escrito que sabe falar mais de cinco idiomas, além do coreano. Confesso estar impressionado.

— Obrigado. Eu sempre gostei muito de aprender idiomas, acabei me empolgando muito em fazer cursos. — Relatou, tentando deixar de lado os pensamentos absurdos de sua mente traiçoeira.

— Vejo que sim, e é admirável. — As mãos grandes e masculinas seguraram a folha com os dados de Baekhyun, analisando as escrituras, enquanto o jovem rapaz brincava com os dedos, tentando conter o nervosismo. Nunca tinha se sentido daquela forma em uma simples entrevista de emprego e não sabia expressar se a culpa era do lugar requintado ou do empresário malditamente atraente.  — Vejo que trabalhou para Joohyun, minha grande amiga, por que saiu de lá? Não gostava da empresa?

— Eu gostava e muito, Joohyun é uma pessoa muito agradável e simpática. Porém, como entrei na faculdade ano passado, acabou ficando incompatível com o horário. — Justificou.

— Está se formando em que área?

— Ciências contábeis.

— Interessante, é um bom curso — proferiu em um tom pensativo, colocando novamente a folha sobre a mesa e unindo as mãos, toda sua atenção sendo prestada ao entrevistado. — Quais são seus planos para depois da formatura?

— Eu não pensei a respeito ainda, mas pretendo continuar em Seul e almejo trabalhar na área de contábeis.

— Temos um setor apenas para contabilidade, ao acabar a faculdade podemos empregá-lo — disse, alimentando a empolgação de Baekhyun. Seria um sonho conseguir trabalhar para uma empresa daquele porte. — Porém, confesso que precisaria conhecer melhor você para confiar um cargo desses.

— Eu entendo. — Não sabia exatamente o que responder para ele, só havia uma forma dele o conhecer e essa seria o contratando, mas não seria ousado a falar isso para ele e muito menos sonhador em pensar na possibilidade de conseguir a vaga.

A WR seria sempre um sonho impossível, não era para o bico de Baekhyun e reconhecia seu lugar, estava em frente ao Park prosseguindo a entrevista apenas por seu amigo, Kyungsoo.

— E eu não posso negar que me chamou muita atenção, Baekhyun. — Chanyeol alegou, soando um tanto dúbio, mais uma vez, como se estivesse dando em cima de si, porém conjuntamente em um tom profissional. Baekhyun tentou dispersar os pensamentos, estaria sonhando alto demais, caso acreditasse nisso. Park Chanyeol era um homem elegante e sério, nunca nem olharia para sua pessoa. — Desejo saber mais sobre você e suas habilidades.

— Bom... Você pode me perguntar.

— Eu sei, eu posso muitas coisas. — Molhou os lábios com língua, chamando a atenção do mais novo para a área específica. — Me conte, por que quer trabalhar, Sr. Byun?

— Preciso exercer alguma profissão, Sr. Park, apesar da minha faculdade ser pública, os materiais necessários não são gratuitos e nem a passagem do ônibus — explicou, vendo o outro acenar em compreensão.

— Por que mandou seu currículo e pensou ser bom suficiente para ocupar essa vaga? — A pergunta veio em um tom sério, mas ainda parecia querer provocar.

Baekhyun não se sentia capaz para a vaga, essa era a mais pura verdade. Ainda assim, ninguém fala isso em uma entrevista de emprego. Chanyeol nem iria acreditar na verdade, pois se estava sentado em sua frente significava estar sentindo-se capacitado para ocupar a vaga.

— Eu mandei porque preciso trabalhar, como disse, e reconheço minhas qualidades capazes de serem úteis em auxiliar o senhor nas mais diversas atividades.

— Cite suas qualidades, Sr. Byun. — Ordenou.

— Sei falar exatos seis idiomas, a comunicação sempre estará ao seu alcance e não terá problemas com tradução ou quaisquer problema no exterior, caso solicite que eu cuide de algo fora do país. Sou ótimo com organizações, principalmente de horários, cronogramas e planejamentos são meu ponto forte. Tenho conhecimento amplo do mercado empresarial, sei falar sua língua e não precisará perder seu tempo em me explicar normas, nomenclaturas ou coisas do gênero. — Manifestou sem pensar muito sobre a pergunta ligeira do empresário, sabia suas qualidades e não era a primeira vez que escutava um empresário direcionando essa pergunta para si.

— Se vier trabalhar para mim deve saber que perderá alguns finais de semana, eu serei sua prioridade, seu namorado e amigos poderão ficar em segundo plano?

— Não tenho namorado e meus amigos entenderão, Sr. Park— respondeu, sem tardar. Logo depois se questionou como podia estar tão desesperado por aquele emprego, deixar sua vida particular em segundo plano seria loucura total.

— Excelente, Sr. Byun. — Os dedos compridos passaram a tocar o lábio, enquanto seu olhar perdurava na figura contraída de Baekhyun, que tentava ao máximo fugir da tensão. — Dentro daqui uns dias, essa empresa toda será minha, preciso de alguém disposto a estar ao meu lado e me ver como prioridade, tem certeza que está disposto?

— Sim, eu tenho plena certeza, Sr. Park. — Era mentira, não possuía certeza, todavia, como havia dito antes, precisava trabalhar.

— Ótimo Sr. Byun. Espere um minuto. — Pediu, pegando o telefone fixo e discando poucos números.

Baekhyun não prestou atenção no vice-presidente, avaliando superficialmente a sala meticulosamente organizada. Honestamente, tudo era muito frio e sem graça, no entanto, não deveria presumir diferente do que via. Chanyeol parecia um homem de poucos tons, sendo meramente proveniente de uma paleta escura de cores.

A porta foi aberta e a mulher ruiva da recepção entrou, batendo o salto contra o piso de mármore branco, causando um barulho irritante, entretanto, Chanyeol não parecia ligar. Alinhada, ela parou ao lado do chefe estendendo uma pasta com a logo da empresa.

— Soonbook, a outra candidata, está do lado de fora aguardando ser chamada, Sr. Park. — Anunciou, recebendo um olhar cortante do chefe. Imediatamente abaixou a cabeça, como se sentisse o poder do homem.

— A dispense e ligue para todas as outras candidatas avisando que a vaga já está preenchida, por Byun Baekhyun. — declarou, pegando Baekhyun de surpresa.

Não podia ser verdade. Como assim havia sido contratado? Não conseguia compreender os motivos do homem e aparentemente nem a própria secretária parecia conseguir entender, olhando-o de forma impressionada.

— Como assim, Sr. Park? — Inquiriu.

— Está tentando questionar minhas decisões, Mihi? — Chanyeol rebateu, impaciente. — Saia da minha sala antes que eu decida deixar sua vaga em aberto. — Boquiaberta, sem conseguir se expressar, a mulher se virou, saindo em passos rápidos da sala, deixando os dois homens a sós novamente. — Enfim, Sr. Byun, nessa pasta tem todas as informações do que precisa trazer amanhã e entregar ao RH, eles passarão o contrato para você assinar e outras informações. — Informou, estendendo a pasta preta com detalhes dourados na direção de Baekhyun, que ainda embasbacado, pegou a pasta.

— Sr. Park, você tem certeza disso?

— Baekhyun, regra número um dessa empresa: nunca me questione — falou em um tom arrogante, levantando da sua cadeira e sentando-se na ponta de mesa, próximo de Baekhyun. — Eu sempre tenho certeza das minhas decisões, se escolhi você é porque sei que pode me oferecer exatamente o que ninguém dessa empresa ou que entrevistei pode.

— E isso seria o que, exatamente?

— Já se esqueceu da primeira regra? — Ele curvou uma das sobrancelhas. Seu olhar frio e escuro não pareceu contente com a desobediência do jovem Byun.

— Me perdoe. — Pediu, ruborizando novamente. Merda! Estava desconcertado mais uma vez.

— Contenha sua curiosidade, Sr. Byun, seja obediente e me sirva com devoção, se seguir essas regras garanto que nos daremos muito bem. — Um sorriso parecia dançar nos lábios dele. Um repuxar na boca do estômago do Byun surgiu ao escutar a voz grave proferir tais palavras, Chanyeol parecia ser um homem dominador.

— Eu espero que sim. — A voz saiu mais fraca do que o esperado, transparecendo seu nervosismo.

— Vejo você na semana que vem, Sr. Byun.

Baekhyun se levantou, segurando firme a pasta entre as mãos,  fez uma breve reverência para o superior.

— Muito obrigado pela oportunidade, prometo dar meu melhor, Sr. Park. — Assegurou, sorrindo sucinto.

— Tenho certeza que vai se sair bem, Byun.

— Até, Sr. Park. — Despediu-se, dando as costas e saindo da grande sala.



Notas Finais


e esse Chanyeol já cheio de segundas e até terceiras intenções pra cima do nosso cordeirinho hein? haha

me sigam no twiiter: @ellasecrets_

Até o próximo capítulo, bye!


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