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História Very Little Psycho - Gosto de Sangue


Escrita por: Lecolisa

Notas do Autor


Espero que todos gostem do meu primeiro capitulo.
Dedicado a: Jasmim

Capítulo 1 - Gosto de Sangue


Não espere muitas histórias felizes nestas paginas. Não espere que eu vá pra uma linda escola de magia, eu que eu aprenda a fazer magia ou falar em Telugo. Não espere que eu seja mordido por algum inseto radioativo e ganhe super poderes. Eu mesmo nem sei se você irá achar alguma coisa que goste aqui. Tudo é uma questão de perspectiva, enquanto uns morrem outros estão em suas casas debaixo de suas cobertas sonhando com unicórnios e fadas.

Um senso de humor inútil foi tudo o que me sobrou...

Cinco dias atrás, foi o funeral do meu pai. Meu pai era um alcoólatra e fumava quase 30 cigarros por dia. Mas ao contrario do esteriótipo, ele nunca bateu na minha mãe, nunca me deu uma surra por qualquer motivo e não era um vagabundo ou desempregado. Ele era uma boa pessoa na verdade, porém tinha um senso de humor muito peculiar. Meses atrás ele queria apostar comigo que morreria de cirrose e eu apostei que ele morreria de câncer, se eu vencesse a aposta todo o dinheiro da conta dele no banco viria para mim ao invés de ir para as filhas da namorada dele. O maldito teve um infarto. acho até que antes de morrer ele sorriu sabendo q eu continuaria pobre...

Mas voltando ao assunto. Meu nome é Enoch. Eu sei. Provavelmente é o pior nome que você já viu. Minha mãe escolheu esse nome por ser o nome do protagonista do livros preferido dela, ela era bibliotecária na época, então realmente deve ter sido um livro muito bom pra me obrigar a passar vergonha o resto da vida.

Eu sempre fui um personagem secundário na vida. Nunca fui o cara mais forte, mais bonito ou mais inteligente da escola. Sempre fui alguém que só passava pelas dificuldades que todos passam. Nunca namorei, nunca beijei uma garota, nem nada extraordinário assim.

Virgindade?

Completamente desnecessário comentar sobre.

Faltam 10 dias para meu aniversário de 19 anos e eu não estou nem um pouco animado pra ver a droga da cara dos meus parentes tão entediados quanto eu.

Eu estava quase começando a apodrecer no sofá da minha casa quando me levantei para pegar uma garrafa de cerveja sem álcool da geladeira quando me lembrei que meu irmão já tinha bebido a ultima garrafa. Respirei fundo e sem sucesso tentei me lembrar do lugar onde deixei minha carteira. Peguei minhas chaves e três notas de 10 dólares no pode em forma de coração que ficava em cima da geladeira.

Saí de casa naquele frio de 9° Celsius procurando um bar que estivesse aberto as 2 horas da madrugada. Avistei um à uns 50 metros de mim e fui andando em direção há ele quando dois idiotas me abordaram na rua. Um deles armado com um canivete tipo Hunter 100, que reconheci de um vídeo que vi na internet. E o outro com um soco inglês dourado Que era impressionantemente mais ameaçador nas mão daquele gigante do que o canivete que estava com seu parceiro. O mais alto e mais irritado, com uma cara de bravo como a de quem tinha acabado de sair de um daqueles mercados que sempre fazem comerciais na TV dizendo que seus produtos são mais baratos que os dos concorrentes mas no final das contas tem alguns "zeros" a mais no preço do que o comercial mostra.

Ele olhou pra mim e disse:

-Passa todo o dinheiro, Vagabundo!

Por um momento eu quase soltei uma gargalhada imensa enquanto pensava -Você é o ladrão e eu sou vagabundo?- Mas consegui me segurar. Eu olhei para os dois e pensei nas várias possibilidades de cena que poderiam acontecer. Nisso eu me lembrei das aulas de defesa pessoal que eu fizera tempos atrás e me lembrei que fui ensinado a desarmar um oponente. Sorri confiante para os dois e disse lentamente:

-Não!

Os dois pareceram ainda mais irritados. E então sem pensar, eles tentaram me agredir.

O mais baixo tentou me dar uma facada e eu me esquivei para a esquerda e levei seu braço junto comigo enquanto eu piava sobre seu pé fazendo sua postura vacilar e o derrubando no chão. Abri um sorriso ainda maior. Até que me virei e me deparei com um punho vindo em direção ao meu rosto e se chocando com a parte esquerda do meu maxilar e me lanando à calada.

Era óbvio que eu não conseguiria vence-los pois minhas aulas de defesa pessoal foram na época em que eu tinha apenas 8 anos.

Antes que eu pensasse em me levantar m chute atingiu minhas costelas. E a faca que meu agressor carregava finalmente foi usada contra mim, perfurando minha barriga.

Eu estava sendo espancado pelos dois quando a policia chegou. Mesmo sendo espancado por aqueles dois estranhos, eu sorri ao ver q apenas uma viatura tinha vindo para me socorrer e achei que eles não seriam parados por nada menos que 5 policiais. Então fiquei surpreso quando os dois correram na direção oposta ao policial de aparência quase inofensiva com seus prováveis 20 anos de idade, que havia saído da viatura.

Não sou nem nunca fui masoquista mas naquele momento eu me senti extremamente bem. Como se dez mil dólares tivessem chegado há minha conta bancária. Talvez tenha sido culpa da adrenalina ou da felicidade de não ter morrido que superava de longe a dor que eu sentia. Foi aí então que eu apaguei.

Acordei ao lado do meu irmão mais novo Allam que nem parecia estar preocupado comigo, pois jogava seus jogos no celular e não me deu a atenção que imaginava merecer por ter por estar deitado em um quarto de hospital do qual eu nem mesmo sabia o nome.

O médico voltou para meu quarto no hospital com meus exames, fiquei chocado e ao mesmo tempo senti uma nostalgia ao ver aquelas 4 placas de ferro implantadas em meu corpo. Como quem já havia quebrado a perna tantas vezes que os raios X já pareciam todos idênticos. Nem me senti preocupado com isso, afinal, eu me senti como o Wolverine naquele momento.

Duas placas cobriam minhas costelas e mais duas estavam em minhas costas, e parece que eu estive desmaiado por um bom tempo, porque me livrei dos gessos em meus braços e em minha perna esquerda menos de um mês após eu ter acordado.

Dois dias após os gessos terem sido removidos, eu comecei minha fisioterapia. Eu não via a hora de sair de casa e fazer os exercícios, pois todos os dias quando eu chegava em casa, repetia 10 vezes tudo o que eu tinha feito algumas horas antes.  Na esperança de que minha próxima luta terminasse com um resultado diferente. Não importava o que eu fazia, flexões, abdominais, agachamentos, etc. Eu só me sentia melhor quando meus músculos doíam ao ponto de não conseguir move-los enquanto eu sorria desnecessariamente. 

Eu não queria me tornar uma pessoa violenta, ou alguém q fere pessoas na rua sem motivo. Mas aquela vontade de lutar era vo que me movia, e eu não poderia evitá-la.

Mesmo com minha mãe obrigando Allam a não permitir que eu saísse de casa, pelo menos pelas próximas semanas. Allam era um preguiçoso e não dava a mínima atenção para minhas ações, a menos que elas interferissem em seus interesses, que incluíam somente vídeo-games e internet.

Eu não conseguia me controlar.

Aquela sensação era ótima. E eu precisava senti-lá novamente!

 


Notas Finais


Obrigado a todos que leram meu livro até aqui. Tentarei trazer o próximo capítulo o mais rápido possível...

Abraços: Ian


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